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    O artista de hoje: entre o desencantamento pós-moderno e as retomadas do engajamento. A propósito de uma exposição tunisiana

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    HĂĄ ao menos dois eixos da transgressĂŁo artĂ­stica. O primeiro, concerne ao privilĂ©gio da arte em desrespeitar as convençÔes, as ideias estabelecidas, o decoro, os tabus. O segundo, refere-se a possibilidade de transgredir as fronteiras das artes ou das linguagens artĂ­sticas ao confrontar suas diversidades no seio de uma mesma obra e submetĂȘ-las a toda sorte de sincretismos e miscigenaçÔes. Esses dois eixos, que se apresentam respectivamente em sentido Ă©tico e estĂ©tico, e sua expansĂŁo mĂșltipla, parecem ser a origem das proposiçÔes artĂ­sticas mais inovadoras da pĂłs-modernidade. Isso revela que a arte, em geral, Ă© uma atividade humana propĂ­cia Ă  transgressĂŁo. Observa-se, simultaneamente, com o perĂ­odo dito “pĂłs-moderno” uma verdadeira aceleração do processo de transgressĂŁo Ă©tica e estĂ©tica. Trata-se de considerar as proposiçÔes artĂ­sticas atuais que realizam a transgressĂŁo em seu duplo registro, por vezes intensificando um dos aspectos, como ocorre frequentemente na combinação entre o desrespeito Ă©tico e as misturas e correlaçÔes entre as artes. AtravĂ©s dessas proposiçÔes, nossa intenção Ă© colocar em evidĂȘncia a importĂąncia da decisĂŁo individual do artista em romper com as normas, bem como o impacto ideolĂłgico/polĂ­tico das rupturas que se inscrevem no contexto que as incita. Nesse sentido, a transgressĂŁo seria um sinal de pura liberdade ou uma maneira de ser socialmente determinado 

    Modalités du sport et médiation télévisuelle

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    Spectacle télévisuel et spectacle réel du sport aux Etats-Unis : le cas du football américai

    L’artiste aujourd’hui : entre le dĂ©senchantement postmoderne et les rebonds de l’engagement. À propos d’une exposition tunisienne

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    Il existe deux modes de transgression artistique. Le premier relĂšve du privilĂšge, propre Ă  l’art, de pouvoir ignorer les conventions, les idĂ©es reçues, la biensĂ©ance, les tabous. Le second implique la possibilitĂ© de transgresser les frontiĂšres des arts ou des expressions artistiques, de confronter leurs diversitĂ©s au sein d’une mĂȘme Ɠuvre, de les soumettre Ă  toutes sortes de mĂ©tissages. Ces deux axes, Ă©thique et esthĂ©tique, ainsi que leurs croisements multiples, semblent ĂȘtre Ă  l’origine des propositions artistiques les plus novatrices de notre pĂ©riode postmoderne ; attestant que l’art, en gĂ©nĂ©ral, est une activitĂ© humaine propice Ă  la transgression. SimultanĂ©ment, avec la pĂ©riode dite « postmoderne », on observe une vĂ©ritable accĂ©lĂ©ration du processus de la transgression Ă  la fois Ă©thique et esthĂ©tique. Il s’agit de considĂ©rer les propositions artistiques actuelles qui accomplissent la transgression en son double registre, parfois en accentuant l’un des aspects, le plus souvent en combinant l’irrĂ©vĂ©rence Ă©thique avec le mĂ©tissage des arts. La transgression est-elle une manifestation de pure libertĂ© ou une façon de se dĂ©terminer socialement 

    Transgression dans les arts / transgression des arts. Introduction

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    Diverses formes de tensions (entre la norme et l’exception, la moralitĂ© et son contraire, le classique et le populaire, l’officiel et l’officieux) sont Ă  l’Ɠuvre dans l’histoire de l’art latino-amĂ©ricain, et la transgression y Ă©merge comme une sorte de saturation des situations limites. La transgression met en scĂšne l’opposition entre ces tensions, soit par un nouvel Ă©lan d’imagination et de crĂ©ativitĂ©, soit par la disparition des Ă©vĂ©nements. C’est ainsi que l’idĂ©e de transgression peut ĂȘtre considĂ©rĂ©e comme un moteur de transformation dans des situations diverses, compte tenu du fait que l’esprit critique renaĂźt en un « principe de contestation » (Maurice Blanchot, 2010), se dĂ©finissant comme un effort de penser et d’agir d’une maniĂšre diffĂ©rente

    Transgression dans les arts / transgression des arts. Introduction

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    Diverses formes de tensions (entre la norme et l’exception, la moralitĂ© et son contraire, le classique et le populaire, l’officiel et l’officieux) sont Ă  l’Ɠuvre dans l’histoire de l’art latino-amĂ©ricain, et la transgression y Ă©merge comme une sorte de saturation des situations limites. La transgression met en scĂšne l’opposition entre ces tensions, soit par un nouvel Ă©lan d’imagination et de crĂ©ativitĂ©, soit par la disparition des Ă©vĂ©nements. C’est ainsi que l’idĂ©e de transgression peut ĂȘtre considĂ©rĂ©e comme un moteur de transformation dans des situations diverses, compte tenu du fait que l’esprit critique renaĂźt en un « principe de contestation » (Maurice Blanchot, 2010), se dĂ©finissant comme un effort de penser et d’agir d’une maniĂšre diffĂ©rente

    TransgressĂŁo das artes/TransgressĂŁo nas artes

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    São representativas na história da arte latino-americana as tensÔes entre a norma e a contravenção, a moralidade e a imoralidade, o clåssico e o popular, o oficial e o extraoficial, o Novo e o Velho Mundo. Neste jogo de forças, observamos que a transgressão emerge de uma espécie de saturação diante de situaçÔes-limite, visto que a ação de transgredir pÔe em cena o extravasamento das relaçÔes, seja mediante um ímpeto novo de imaginação e criatividade, seja pela suspensão dos acontecimentos. Assim, a ideia de transgressão pode ser considerada como impulso de transformação em situaçÔes variadas, jå que reacende o espírito crítico através daquilo que Blanchot chamou de princípio de contestaçãoi e que se define como um esforço de pensar e agir de um modo outro

    TransgressĂŁo das artes/TransgressĂŁo nas artes

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    São representativas na história da arte latino-americana as tensÔes entre a norma e a contravenção, a moralidade e a imoralidade, o clåssico e o popular, o oficial e o extraoficial, o Novo e o Velho Mundo. Neste jogo de forças, observamos que a transgressão emerge de uma espécie de saturação diante de situaçÔes-limite, visto que a ação de transgredir pÔe em cena o extravasamento das relaçÔes, seja mediante um ímpeto novo de imaginação e criatividade, seja pela suspensão dos acontecimentos. Assim, a ideia de transgressão pode ser considerada como impulso de transformação em situaçÔes variadas, jå que reacende o espírito crítico através daquilo que Blanchot chamou de princípio de contestaçãoi e que se define como um esforço de pensar e agir de um modo outro

    Thinking through Errance: Journeying and Waiting among African Travelers in Quito and Dakar

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    RESUMEN: A partir del cambio de milenio, Ecuador se ha convertido en un lugar de paso, pero tambiĂ©n de residencia para migrantes de diferentes paĂ­ses del mundo. Mientras que la fuerza de atracciĂłn de este paĂ­s proviene de requisitos migratorios flexibles como resultado de una polĂ­tica de ciudadanĂ­a universal, las condiciones econĂłmicas no estimulan la posibilidad de quedarse. Este artĂ­culo tiene como punto de partida una reflexiĂłn previa sobre el concepto errancia que surgiĂł de un acercamiento a las historias de africanos que esperaban en Dakar (Senegal) para continuar el viaje fuera de su continente. Contrastamos esta experiencia con la de otros africanos que han atravesado el AtlĂĄntico y han llegado a Quito. Dos opciones se presentan a estos Ășltimos: continuar el viaje hacia Estados Unidos o quedarse. En ambos casos, las polĂ­ticas migratorias, el valor de los papeles (pasaportes y visas) y las formas de socialidad influyen en su experiencia como viajeros. En el caso de quienes continĂșan el viaje hacia Estados Unidos,los riesgos de la travesĂ­a se convierten en pruebas de aptitud para recibir asilo.ABSTRACT: Since the beginning of the 21st century, Ecuador has been a point of transit but also of residence for migrants from around the world. While the attraction of this country resides in the flexible regulations of migration which stem from its policy of universal citizenship, the economic conditions there do not encourage migrants to stay. The starting point of this article is a previous study of the concept of errance which emerged from listening to the stories of Africans who were waiting in Dakar, Senegal, as they sought a way to leave from the continent from Africa. The article contrasts their experiences with those of other Africans who manage to cross the Atlantic and land in Quito. There are two options available for them: to either continue the journey toward the United States or remain in Ecuador. In both cases, migration policies, immigration papers and socialities are factors which shape their experience as travelers. For those who continue on their journey to the United States, the risks they run become a proof of their worthiness to be granted asylum
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