50 research outputs found
TentaçÔes do Bovarismo Nacional
Ă muito facil crer na eternidade das riquezas, em suas formas
sociais pretensamente indestrutĂveis, apesar das liçÔes da HistĂłria e
da advertĂȘncia de Thomas Mann nos Buddenbrooks
Passado e futuro da historiografia brasileira
(1Âș parĂĄgrafo do artigo)
A Historiografia, sobre o Brasil, jĂĄ dispĂ”e de um Passado merecedor de atenção. Sua anĂĄlise significa a auto-crĂtica dos analistas deste PretĂ©rito. JosĂ© HonĂłrio Rodrigues iniciou-a e necessita de continuadores. Carlos Guilherme Mota prosseguiu, recentemente, o exercĂcio, pelo que merece atenção especia
Os projectos de Dom JoĂŁo VI e Carlota Joaquina e a polĂtica britĂąnica
"(...) As experiĂȘncias do perĂodo de Dom JoĂŁo VI, Carlota Joaquina e sua Corte no Rio de Janeiro, foram a fase mais decisiva do perĂodo colonial portuguĂȘs no Brasil, ao aceitar a IndependĂȘncia â popular, porĂ©m numa cuidadosa e competente engenharia de polĂtica interna e externa (...)
ESCRITOS POLĂTICOS DO ROMANTISMO ALEMĂO
BEISER, Frederick C. (ed.). The Early Political Writings of the German Romantics. Cambridge, Cambridge University Press, 1996 (ISBN 0 521 44951 0; U$18,95 paperback
Jorge LuĂs Borges
Pouco antes de falecer, Jorge LuĂs Borges determinou que sua esposa, Maria Kodama, nĂŁo puÂblicasse seus livros regionalistas de juventude em suas obras completas, que assim ficariam incompletas, uma decisĂŁo tipicamente borgiana. A viĂșva preferiu nĂŁo cumprir a determinação e as obras editadas se tornaram completas, na medida em que possam ser descobertos manuscritos ainda inĂ©ditos. Elas revelam um amplo arco, correspondendo Ă sua longa vida, da juventude muito argentina e profundamente bonaerense, do seu paĂs e cidade natal Buenos Aires, ao munÂdo. Os seus artigos, publicados mais em revistas literĂĄrias que jornais, desde cedo revelam esta vocação universal. Jorge LuĂs Borges escreveu com freqĂŒĂȘncia sobre autores estrangeiros. Depois, os prĂłprios temas dos livros vĂŁo mudando dos regionalismos e atĂ© localismos, rumo Ă s dĂșvidas e ambigĂŒidades intrinsecamente humanas de todas as partes do mundo, onde ele as imaginariamente situa. Ao fim e ao cabo, Jorge LuĂs Borges â traduzido e homenageado em muitos paĂses â preferiu morrer em Genebra e lĂĄ ser sepultado, onde estudara na adolescĂȘncia, quando fora muito feliz na descoberta inicial de outras culturas. Elas demoraram a nele predoÂminarem, mas terminaram acontecendo. Mesmo assim, ele no Ăntimo nunca deixou de todo a argentinidade. Crescentemente cosmopolita, o nacionalismo jamais abandonou por completo o espĂrito de Jorge LuĂs Borges. Sua atitude prĂł-britĂąnica, durante a prĂłpria Guerra das Malvinas, pode ser interpretada como protesto e advertĂȘncia diante de uma derrota prĂłxima.Just before dying Jorge LuĂs Borges asked his wife Maria Kodama not to publish his regionalÂist books from his youth in his complete works; these were to remain incomplete, a typically borgian decision. The widow chose not to follow his last wishes and the published works became complete works, while some unpublished manuscripts can still be found. The range is proliferous, mirroring his long life, from his profoundly bonarense youth in Argentina, his counÂtry and hometown of Buenos Aires, to the world. His articles mainly published in literary magaÂzines rather than newspapers, from the early stages reveal this universal vein. Jorge LuĂs Borges often wrote about foreign authors. Later, the themes of his books change from localisms and even regionalisms towards the intrinsically human doubts and ambiguities of all places in the world, where he places them in his imaginary. At the end of his life Jorge LuĂs Borges â transÂlated and honoured in many countries â chose to die and be buried in Geneva where he had studied as a teenager and had been very happy when at his initial discovery of other cultures. These took time to take hold of him but they finally did. Nevertheless, in his deeper self he never gave up being a true Argentine. Increasingly cosmopolitan, Jorge LuĂs Borges never stopped being a nationalist. His pro-British position during the Maldives War can be interpreted as a protest and a warning against the defeat that was soon to come
TentaçÔes do Bovarismo Nacional
Ă muito facil crer na eternidade das riquezas, em suas formassociais pretensamente indestrutĂveis, apesar das liçÔes da HistĂłria eda advertĂȘncia de Thomas Mann nos Buddenbrooks
0 golpe republicano contra o Abolicionismo
RESUMO
Apresentando as reformas bĂĄsicas que preocuparam e ocuparam a elite da monarquia brasileira e as campanhas pela abolição da escravatura, o Artigo destaca o que seriam as vĂĄÂŹrias etapas dessa abolição. Ă dado relĂȘvo Ă s preocupaçÔes de Joaquim Nabuco e de AndrĂ© Rebouças quanto Ă s questĂ”es sobre o abolicionismo como uma âreforma socialâ e âeconĂŽmicaâ, atravĂ©s da âliberdade pessoalâ e do âtrabalho livreâ, mediante a âpequena propriedadeâ, âĂ© assim uma reforma agrĂĄriaâ. Do mesmo modo, traz o pensamento de Rui Barbosa sobre a herança da escravidĂŁo na marginalidade e no crime e os depoimentos de Tobias Barreto, assim como, em nossos dias, os de Gilberto Freyre.
ABSTRACT
The republican stroke against the Abolicionism. v. 17, n. 2, p. 171-178, jul./dez. 1989.
This article detaches the different phases of the movement, presenting the basical reforms which have concerned and occupied the eliteâs thought of the Brazilian monarchy and the campaigns for the abolition of slavery. It is emphasized Joaquim Nabucoâs and AndrĂ© Rebouçasâs worries about abolicionism as a âsocialâ and âeconomicâ reform, through the âpersonal freedomâ and âfree workâ, throughout the âsmall proprietyâ, âis thus an agrarian reformâ. It also brings Rui Barbosaâs thought about the slavery inheritance in marginality and in crime and Tobias Barretoâs statements, as well as Gilberto Freyreâs, in nowadays.
RĂSUMĂ
Le coup rĂ©publicain contre lâAbolition de lâEsclavage. v. 17, n. 2, p. 171-178, jul./dez. 1989.
Mettant en relief les rĂ©formes qui ont prĂ©occupĂ© et occupĂ© lâĂ©lite de la monarchie brĂ©silienne et les manifestations pour lâabolition de lâesclavage, cet article montre les diffĂ©rentes Ă©tapes de ce mouvement. On Ă©voque les prĂ©occupations de Joaquim Nabuco et celles dâAndrĂ© Rebouças en ce qui concerne les questions de lâabolition de lâesclavage, vues comme une ârĂ©forme socialeâ et âĂ©conomiqueâ, Ă travers la âlibertĂ© personnelleâ et le âtravail libreâ. De la mĂȘme maniĂšre, cet article expose la pensĂ©e de Rui Barbosa sur lâhĂ©ritage de lâesclavage sur la marginalitĂ© et sur le crime, ainsi que les dĂ©clarations de Tobias Barreto et celles, plus rĂ©centes, de Gilberto Freyre