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    Internação em unidade de terapia intensiva: percepção de pacientes

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    Estudo com abordagem qualitativa que objetivou compreender, a partir da perspectiva do paciente adulto, a experiênciade se vivenciar uma internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de modo a contribuir para melhoriana qualidade da assistência e facilitar a adaptação em um ambiente tão estigmatizado. Os dados foram coletadosna UTI de um hospital do sudoeste de São Paulo, Brasil. Foram entrevistados dez pacientes, e identificadastemáticas relacionadas à percepção prévia da UTI; diferenciação com a assistência nos setores de internamento;tecnologia e assistência especializada; alterações ambientais e de hábitos em UTI. Inicialmente, os informantesrelacionavam a UTI com a terminalidade e passaram a retratar o setor como local para o tratamento erecuperação, passando a ter uma visão positiva do ambiente de terapia intensiva.

    Cotidiano e trabalho: concepções de indivíduos portadores de insuficiência renal crônica e seus familiares Cotidiano y trabajo: concepciones de individuos portadores de insuficiencia renal crónica y sus familiares Daily life and work: conceptions of chronic renal insufficiency patients and their relatives

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    Este é um estudo descritivo-exploratório, que objetivou conhecer as concepções, atitudes e comportamentos relacionados ao trabalho, de 16 indivíduos portadores de insuficiência renal crônica (IRC) e seus familiares. Os dados foram coletados no período de abril a agosto de 2000, por meio de entrevista semi-estruturada. Os resultados revelaram que o trabalho é valorizado por todas as famílias como fonte de saúde e de provimento financeiro, além de ser importante na formação do caráter do indivíduo; e que a maioria dos indivíduos com IRC não desenvolvem atividade remunerada, e, quando o fazem, contam com a ajuda e compreensão do patrão e familiares. Conclui-se que IRC e seu tratamento não constituem impedimento direto e absoluto à realização desse tipo de atividade, mas trazem limitações importantes. Considera-se necessário os profissionais de saúde se aliarem na busca de apoio por parte de familiares e sociedade, para que esses indivíduos possam ser inseridos no mercado de trabalho quando o desejarem e tiverem condições para tal.<br>Estudio descriptivo y exploratorio que se propuso conocer las concepciones, actitudes, creencias y comportamientos de 16 individuos portadores de insuficiencia renal crónica (IRC) y sus familiares, en relación con el trabajo. Los datos fueron recogidos entre abril y agosto del 2000, a través de una entrevista semi-estructurada. Los resultados revelaron que el trabajo es valorizado por todas las familias como fuente de salud y de provisión financiera, además de ser importante en la formación del carácter del individuo. Igualmente, la investigación mostró que la mayoría de los individuos con IRC no desarrollan una actividad remunerada y cuando lo hacen, cuentan con la ayuda y la comprensión del patrón y de los familiares. Concluimos, por tanto, que la IRC y su tratamiento no constituyen un impedimento directo para la realización de este tipo de actividad, pero que trae limitaciones importantes. Consideramos que los profesionales de la salud se deben unir para buscar apoyo en familiares y en la sociedad en general para que estos individuos puedan ser inseridos en el mercado de trabajo cuando lo deseen y tengan condiciones para ello.<br>This descriptive and exploratory research aimed to know the conceptions, attitudes and behaviors about work as reported by 16 chronic renal insufficiency patients and their relatives. Data were collected from April to August 2000 through semi-structured interviews. The results revealed that work is valued by all families as a source of health and financial resources, besides being important for individuals' character formation; that most CRI patients do not carry out any remunerated activities and, when they do, they count on the help and understanding of the boss and relatives. We conclude that CRI and its treatment do not directly or absolutely impede the realization of this kind of activity, but entail important limitations. We consider it is necessary for health professionals to join in the search for support by relatives and society, so that these people can be inserted in the labor market when they want to and are in the right conditions

    Avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida em pacientes renais crônicos submetidos a tratamento hemodialítico

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    Este estudo visou avaliar a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com incapacidade renal crônica (IRC) submetidos a tratamento hemodialítico e verificar possíveis correlações entre essas variáveis clínicas e idade, índice de massa corpórea (IMC) e tempo de hemodiálise. Dezesseis pacientes com IRC foram submetidos à avaliação da capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6'), mensuração das pressões inspiratória e expiratória máxima, e pela aplicação da escala de severidade da fadiga. Também responderam ao questionário SF-36, sobre qualidade de vida relacionada à saúde (QV). A capacidade funcional mostrou-se abaixo dos valores preditos no TC6' e na força dos músculos respiratórios (principalmente expiratórios); e todos apresentaram em média fadiga leve. Pacientes com mais de 60 anos e aqueles com menor tempo de hemodiálise apresentaram baixa capacidade funcional apenas quanto à distância caminhada, sem prejuízo das demais funções. O IMC não interferiu na capacidade funcional. O escore médio no SF-36 foi 72,3; dor e prejuízo na vitalidade foram indicados como os itens que mais interferem em sua QV, tendo os fatores idade, índice de massa corporal e tempo de hemodiálise não se mostrado relevantes na maioria dos domínios avaliados pelo SF-36. Os resultados sugerem que, com pouca interferência da idade e do tempo de hemodiálise, pacientes com IRC submetidos a tratamento hemodialítico apresentam prejuízos na capacidade funcional e na QV.This study aimed at evaluating the functional capacity and health-related quality of life in chronic renal insufficiency (CRI) patients undergoing hemodialysis treatment, also checking possible correlations between these clinical variables and age, body mass index (BMI), and hemodialysis time. Sixteen patients were submitted to functional capacity assessment by means of the six-minute walk test (6WT), measures of maximal inspiratory and expiratory pressures, and by the fatigue severity scale (FSS). Patients also answered the SF-36 questionnaire. Functional capacity proved to be below predicted values at the 6WT and at respiratory, mainly expiratory muscles; mean FSS scores pointed to moderate fatigue. Patients over 60 years old and those with lesser hemodialysis time showed lower functional capacity only as to the distance walked at the 6WT. BMI did not interfere with functional capacity. Mean overall SF-36 scores were low; pain and lesser vitality were pointed as the SF-36 domains that most interfere in quality of life; age, BMI, and hemodialysis time have not shown to be relevant to most SF-36 domains. Results suggest that, with slight interference of age and hemodialysis time, patients with CRI undergoing hemodialysis treatment have poor functional capacity and health-related quality of life

    Necessidades de orientação de enfermagem para o autocuidado de clientes em terapia de hemodiálise

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    Objetivo: identificar necessidades de orientação de enfermagem para o autocuidado de clientes em hemodiálise. Método: Pesquisa descritiva-exploratória cujos dados foram coletados por meio de entrevista individual com clientes em terapia de hemodiálise, utilizando as concepções de Orem. Resultados: 43 clientes foram incluídos no sistema de autocuidado totalmente compensatório para as necessidades de orientação: terapia nutricional, ingestão de líquidos, complicações da hemodiálise, anticoagulação, prática de atividade física; problemas emocionais, associação a grupos e atividades de lazer. Conclusão: A enfermeira, ao administrar as sessões de hemodiálise, é fundamental na orientação dos clientes e familiares. Seu apoio ao cliente no enfrentamento e tratamento da doença renal crônica contribui para que este adquira competência e habilidades nas ações de autocuidado e consequentemente favoreça sua qualidade de vida
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