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    Resveratrol: papel nas doenças cardiovasculares

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    As Doenças Cardiovasculares (DCV), atualmente, causam mais de 300.000 mortes por ano no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), emitido por meio do Cardiômetro, indicador do número de mortes por DCV no país. O resveratrol tem capacidade de beneficiar a função endotelial, dessa forma, prevenir aterosclerose. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre os benefícios do resveratrol na promoção da saúde cardiovascular e no tratamento de DCV. Trata-se de um estudo de revisão da literatura científica de artigos originais e revisão dos últimos 18 anos, sobre as vantagens do uso de resveratrol na prevenção e tratamento das DCV. O trans-3,5,4’-trihydroxystilbene, conhecido como resveratrol, é um composto fenólico, do tipo estilbenos, da classe dos polifenóis não-flavonoides encontrados em maior frequência Vitis vinífera (uvas). Foi demonstrado que a substância possui propriedades de promoção da saúde e características antioxidantes, anti-inflamatórias, cardioprotetoras, antidiabéticas, anticâncer, quimiopreventivas e neuroprotetoras. A introdução de resveratrol na dieta pode ser feita por meio de suplementação (cápsulas ou tabletes) e pelo consumo diário de alimentos fonte do composto. A formulação fitoterápica mais utilizada em estudos foi cápsulas de extrato seco de Vitis vinífera, com doses variáveis entre 2 a 25 mg/kg/dia. Todavia, os estudos realizados com alimentos fonte de resveratrol, como o suco de uva integral e vinho tinto, resultaram em maiores respostas benéficas ao organismo. Em vista disso, o consumo de alimentos naturalmente fontes de antioxidantes, aliados à dietas equilibradas e saudáveis, desempenham diversas funções benéficas

    LEGISLAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS NOS PAÍSES DO MERCOSU

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    O objetivo desse trabalho foi levantar dados sobre medicamentos fitoterápicos nos países do Mercosul, tais como principais plantas comercializadas e sistemas biológicos com maior prevalência, controle sanitário, dados de mercado e principais aspectos relacionados às legislações. A pesquisa foi realizada por meio de análise documental, sendo uma revisão de literatura em todos os tipos de produção em português, inglês e espanhol (livros, dissertações, teses, documentos, legislações, artigos). O Brasil, maior país do Mercosul. apresentou a maior quantidade de regulamentações sobre o controle sanitário e de qualidade de medicamentos fitoterápicose Os medicamentos fitoterápicos mais comercializados no país têm ação no sistema nervoso central (n=6) e sistema respiratório (n=6), com 32%, e no sistema gastrointestinal, com 26% (n=5), e a maioria, 63% (n=12), é formulada com extrato seco. Na Argentina e no Paraguai, a maior parte tem ação no sistema gastrointestinal, com 38% (n=16) e 50% (n=7), respectivamente. É destacada a escassez de estudos e legislações principalmente no Paraguai, Uruguai e Venezuela. E foi possível concluir que o controle da qualidade é regido por órgãos regulamentadores, porém, no Uruguai, medicamentos fitoterápicos são enquadrados como medicamentos em geral, e na Venezuela, como produtos naturais. A falta de resoluções específicas, com exceção do Brasil e Argentina, para nortear as etapas de produção e controle de medicamentos fitoterápicos, dificulta o processo de descobertas de novos agentes bioativos que venham a se tornar medicamentos fitoterápicos

    Estudos pré-clínicos e clínicos de espécies vegetais selecionadas de países pertencentes ao Mercosul e aspectos toxicológicos

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    As plantas medicinais são utilizadas para a prevenção e tratamento de doenças, sendo usada por cerca de 80% da população para o cuidado primário à saúde. A rica biodiversidade do Brasil e países vizinhos oferece um potencial único e incomparável para a descoberta e desenvolvimento de agentes bioativos. O objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão sobre estudos pré-clínicos e clínicos de espécies vegetais selecionadas dos países do Mercosul e aspectos toxicológicos. Com base em trabalho publicado anteriormente pelo autor, foram selecionadas as espécies com maior número de registro na Anvisa no Brasil (Aesculus hippocastanum - Castanha da Índia e Mikania glomerata- Guaco); as mais utilizadas como medicamentos fitoterápicos simples na Argentina (Cynara scolymus L. - Alcachofra e Solanum dulcamara - Dulcamara); as plantas medicinais mais vendidas no Paraguai (Peumus boldus Mol. - Boldo e Borago officinalis - Borragem); as mais consumidas no norte do Uruguai (Aloe vera – Aloe e Passiflora edulis - Maracujá) e da Venezuela a Hedera helix (Hera) por ser muito popular no país seu consumo. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e Science Direct no mês de abril de 2016, sobre ensaios pré-clínicos e clínicos dessas espécies vegetais, em português e inglês, sendo selecionados os artigos mais relevantes, com uso de animais (ratos, coelhos ou camundongos), linhagens celulares ou bacterianas, ou estudos clínicos. Em relação aos estudos pré-clínicos e clínicos, Aloe e Alcachofra, foram as que apresentaram maior número de publicações
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