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    Descobrindo o endofenótipo da esquizofrenia : estudos das variáveis neuropsicológicas e da cognição social em amostras açorianas de diferentes graus de risco genético

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    V Roteiro de Saúde Mental “Dignidade em Saúde Mental”, 10 a 14 de Outubro de 2016, Ponta Delgada, Açores (Poster).Enquadramento: A esquizofrenia é uma perturbação cerebral complexa e hereditária, que engloba custos significativos em termos de cuidados de saúde e implica consequências psicossociais severas ao doente e seus cuidadores (tensão familiar, diminuição do bem-estar, da autonomia e da expectativa de vida). As coortes das ilhas portuguesas tem sido um alvo de particular interesse no estudo da esquizofrenia, em parte devido a existência de uma grande prevalência de casos dentro da mesma família (aproximadamente 69%), uma taxa supe-rior ao verificado noutras populações mundiais. Considerando a heterogeneidade desta doença, a atual compreensão da esquizofrenia indica a integração dos estudos genéticos e da neurobio-logia como vias preferenciais para investigação, como forma de descrever os seus aspetos endofenotípicos e estudar sistemática e empiricamente a sua patofisiologia. As recentes aplicações de medidas neurocomportamentais focam-se particularmente na relação entre diversas variáveis da cognição e da cognição social, bem como do seu impacto funcional nestes doentes. Objetivos: Este projeto tem por objetivo caracterizar os aspetos neurocognitivos e da cognição social em 3 grupos de participantes com diferentes graus de risco genético pa-ra a esquizofrenia. Pretende-se investigar eventuais diferenças funcionais nestas 3 amostras e se o funcionamento social e neurocognitivo apresenta áreas deficitárias que possam constitui um fator de vulnerabilidade à doença e de agravamento da capacidade funcional dos indivíduos afetados. Metodologia: Três amostras serão constituídas no presente estudo: doentes diagnosticados com esquizofrenia (n= 50), familiares em primeiro grau de doentes (n=60) e controlos saudáveis (n = 200). Nos Açores, diversas famílias atualmente seguidas por um consórcio internacional de genómica (Genomic Psychiatric Cohort) serão convidadas a participar neste estudo, juntamente de participantes da população geral. O método passa pela a administração de questionários e/ou entrevistas e diversos testes baseados no desempenho, nomeadamente uma bateria neurocognitiva computadorizada e uma avaliação funcional baseada na simulação de tarefas quotidianas. Conclusões: O presente projeto visa proporcionar um contributo empírico ao caracterizar a população afetada e com risco genético elevado, visando a um estudo aprofundado dos fatores neurocognitivos e da cognição social que podem estar afetados pela esquizofrenia, propondo alvos de intervenção terapêutica potencialmente eficazes e novas abordagens psicossociais e preventivas dirigidas aos doentes e seus familiares. Do ponto de vista metodológico, pretende-se, ainda, disponibilizar aos profissionais de saúde e investigadores portugueses diversos instrumentos baseados no desempenho e introduzir inovações no que toca a investigação multidisciplinar nesta doença complexa.Fundação para a Ciência e TecnologiaN/

    The complement system and the inflammatory response in experimental chagas' disease

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    Pós-graduação e planejamento da pesquisa lingüística

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    Fundamentos teóricos da Gramática do português culto falado no Brasil: sobre o segundo volume, classes de palavras e as construções gramaticais

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    Relaciono neste artigo os principais fundamentos teóricos que embasaram os capítulos do volume II da Gramática do português culto falado no Brasil, dedicado às classes de palavras e às construções gramaticais

    Comparing emotion inferences from dogs (Canis familiaris), panins (Pan troglodytes/Pan paniscus), and humans (Homo sapiens) facial displays

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    Human beings are highly familiar over-learnt social targets, with similar physical facial morphology between perceiver and target. But does experience with or similarity to a social target determine whether we can accurately infer emotions from their facial displays? Here, we test this question across two studies by having human participants infer emotions from facial displays of: dogs, a highly experienced social target but with relatively dissimilar facial morphology; panins (chimpanzees/bonobos), inexperienced social targets, but close genetic relatives with a more similar facial morphology; and humans. We find that people are more accurate inferring emotions from facial displays of dogs compared to panins, though they are most accurate for human faces. However, we also find an effect of emotion, such that people vary in their ability to infer different emotional states from different species' facial displays, with anger more accurately inferred than happiness across species, perhaps hinting at an evolutionary bias towards detecting threat. These results not only compare emotion inferences from human and animal faces but provide initial evidence that experience with a non-human animal affects inferring emotion from facial displays
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