138 research outputs found

    Penser en langues

    Get PDF
    L’un des problèmes les plus urgents que pose l’Europe est celui des langues. On peut envisager deux types de solution : choisir une langue dominante, dans laquelle se feront désormais les échanges – un anglo-américain mondialisé ; ou bien jouer le maintien de la pluralité, en rendant manifeste à chaque fois le sens et l’intérêt des différences, seule manière de faciliter réellement la communication entre les langues et les cultures. Le Vocabulaire européen des philosophies, Dictionnaire des i..

    Les intraduisibles

    Get PDF
    Barbara Cassin revient sur les fondements et les enjeux philosophiques du Dictionnaire des intraduisibles ainsi que sur les grandes problématiques de la traduction. Rejetant l’idée d’un métalangage qui servirait de passerelle entre les différentes langues, elle définit un relativisme non subjectiviste, ou « comparatif dédié ». Elle évoque également dans cet entretien les projets de traduction du Vocabulaire européen des philosophies et la mise en place d’un Observatoire européen de la traduction.In this interview, Barbara Cassin considers the philosophical presuppositions and stakes of the Dictionary of Untranslatable Words, and adresses some of the main questions raised by the experience of translation. She rejects the idea of a metalanguage, which would allow the passage from one natural language to another, and puts forward a non subjectivist relativism instead. She also mentions the current projects for translating the European Vocabulary of philosophies and the creation of an European Observatory of Translation

    Homère en philosophe: De quelques scènes philosophiques primitives chez Homère

    Get PDF
    RESUMO: Homero como filosofo: o texto homérico corre sob um certo número de textos filosóficos e contribui para fabricar ou efetivar conceitos. Tomamos aqui três exemplos: Ulisses amarrado a seu mastro sob o ente de Parmênides, o pharmakonde Helena sob a onipotência do logos, Ulisses dirigindo-se a Nausicaa como invenção do performativo. Afinal de contas, é por ser pai dos sofistas que Homero entrelaça poesia e filosofia.PALAVRAS-CHAVE: Homero Parmênides, Górgias, Austin, Ulisses, Helena, Nausicaa, pharmakon, to eon, performativo, palimpsesto, poesia, filosofia, sofística.RÉSUMÉ:certain nombre de textes philosophiques et contribue à fabriquer ou à mettre en Å“uvre des concepts. On prend ici trois exemples : Ulysse lié à son mât sous l'étant de Parménide, le pharmakon d'Hélène sous la toute-puissance du logos, l'adresse d'Ulysse à Nausicaa comme invention du performatif. C'est finalement parce qu'il est le père des sophistes qu'Homère noue ainsi poésie et philosophie.Homère en philosophe : le texte homérique court sous un certain nombre de textes philosophiques et contribue à fabriquer ou à mettre en Å“uvre des concepts. On prend ici trois exemples : Ulysse lié à son mât sous l'étant de Parménide, le pharmakon  d'Hélène sous la toute-puissance du logos, l'adresse d'Ulysse à Nausicaa comme invention du performatif. C'est finalement parce qu'il est le père des sophistes qu'Homère noue ainsi poésie et philosophie

    6. Humboldt, la traduction et le Dictionnaire des intraduisibles

    Get PDF
    J’ai […] une réticence de la volonté intellectuelleà scinder strictement le subjectif etl’objectif, l’individuel et le général.Humboldt, « Fragment d’une autobiographie » « J’atteins beaucoup trop rarement l’authentique certitude de la vérité et j’oscille très facilement entre deux séries d’idées, en sorte que je trouve toujours l’autre meilleure quand je suis sur le point d’adopter la première », écrit Humboldt dans son « Fragment d’une autobiographie ». On tient là ce que Jürgen Trabant app..

    In Sprachen denken

    Get PDF
    Eines der dringendsten Probleme, die sich für Europa stellen, ist die Sprachenfrage. Zwei Lösungsmöglichkeiten kann man dabei ins Auge fassen: zum einen die Entscheidung für eine einzige dominierende Sprache, in der man sich künftig verständigt, also ein globalisiertes Angloamerikanisch; zum anderen den Erhalt der Pluralität, die immer wieder neu die Bedeutung und Wichtigkeit von Unterschieden deutlich macht – nur dies kann die Kommunikation zwischen Sprachen und Kulturen tatsächlich erleicht..

    Acidente / Acidente de trânsito de Aristóteles à TAC

    Get PDF
    De Aristóteles às tecnologias assistidas por computador (TAC) trata-se ainda e sempre de uma caça à homonímia alimentada pela ânsia de univocidade, pela crença na universalidade dos conceitos. Explorando a pluralidade nas línguas e entre línguas, Barbara Cassin postula, na esteira do projeto de tradução do Dictionnaire des intraduisibles, uma reavaliação da homonímia e a possibilidade de passar não de palavra(s) para palavra(s), mas de uma nuvem de palavras para outras. O trabalho sofisticado da filósofa revela-se nesse fazer com palavras, com as quais é preciso lidar, caso a caso, escrupulosamente

    Lacan e a sofĂ­stica: Mais, ainda ainda Helena

    Get PDF
    “Lacan et la sophistique: Encore encore Héléne” é uma seção de seu aclamado livro L’effet sofistique, publicado na França em 1995. Nela, Cassin estabelece uma relação estreita entre Lacan e a sofística, traçando um paralelo entre o Seminário Encore (1972-1973) e a conferência do segundo Congresso de Roma (1-11-1974), de Lacan, e a obra dos ditos sofistas, em particular o Tratado do não-ser ou sobre a natureza e o Elogio de Helena, de Górgias de Leontinos, os quatro considerados por ela como sendo um outro do discurso filosófico. Sua tese central é que “da sofística à psicanálise, a semelhança exterior não é senão muito impressionante. Lacan, assim como a sofística, articula a atividade da linguagem em dois tempos: um tempo crítico, em relação à filosofia, e um tempo positivo, onde se esclarecem algumas fórmulas-chave (...)

    A Performance antes do Performativo, ou A terceira dimensĂŁo da linguagem

    Get PDF
    Barbara Cassin é uma estudiosa helenista reconhecida pelo seu trabalho com a corrente filosófica sofística (séc. V-IV a.C.), que conta com pensadores como Górgias, Protágoras, Pródicos, Hípias, entre outros. Essa escola por muito tempo viveu à margem tanto da filosofia quanto da reflexão sobre a linguagem porque era reduzida a uma classe de professores de retórica exploradores. Guardadas as devidas particularidades de cada pensador, o pensamento sofista se baseia na autonomia do discurso (o logos) em relação à realidade: o discurso não é per se verdadeiro nem falso, pois a realidade não está decalcada no discurso mas é ele quem molda a realidade à medida que comunica a percepção que o seu usuário tem da realidade. O artigo que apresentamos aqui traduzido para o português, La performance avant le performatif ou la troisième dimension du langage, fará parte de uma coletânea organizada pela própria autora e pelo Prof. Carlos Lévy: Genèse de l’acte de parole, a ser publicada pela casa editorial Brepol Publishers no início de 2011. Assim como outros também de autoria de Barbara Cassin (cf. Sophistique, Performance, Performatif (CASSIN, 2007)), o presente artigo tem o mérito de colocar em discussão os conceitos modernos da teoria austiniana dos atos de fala e a percepção grega da linguagem, em especial do ponto de vista sofístico. Esse diálogo permite compreender melhor os dois lados da moeda: a abordagem antiga e a abordagem contemporânea. Esta tradução para o português traz para a comunidade científica brasileira de ambas as áreas, a filosofia clássica e a pragmática da linguagem cotidiana, um texto a ser discutido interdisciplinarmente
    • …
    corecore