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    Características das mães que amamentam

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    Identificar as características das mães que amamentam. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal realizado em 2010 com amostra representativa de mães de crianças com menos de 5 anos de idade (n=197) residentes no Concelho de Bragança. Obteve-se informação sobre o aleitamento materno exclusivo até aos primeiros quatro meses de vida do bebé. Avaliou-se a história obstétrica da mulher e algumas variáveis relativas à caracterização social e demográfica, através do preenchimento de um questionário. As informações recolhidas foram analisadas com a metodologia estatística usual, no programa SPSS. Das mulheres que participaram nesta investigação (197), 99,5% iniciaram a amamentação aos seus recém-nascidos, mas apenas 22,8% (45) os amamentaram exclusivamente até aos 3 meses de idade. Nesta investigação verificou-se que 48,9% das mulheres eram primíparas e cerca de 51% já tinham sido mães anteriormente. Os resultados mostram que as mulheres que amamentam mais tempo os seus filhos possuem menos anos de escolaridade (Tempo médio de amamentação=6,3 meses), são profissionalmente activas (Tempo médio de amamentação=3,4 meses), usufruíram da licença de parto (Tempo médio de amamentação=3,9 meses) e após, os 4 meses até aos 3 anos de idade do seu filho, optaram por trabalhar menos horas (Tempo médio de amamentação=3,25 meses). Foram também as mulheres que fizeram as consultas pré-natais no sector público (Tempo médio de amamentação=3,3 meses) onde lhes foi fornecida informação sobre os benefícios da amamentação (Tempo médio de amamentação=3,3 meses) as que mais tempo amamentaram os seus filhos. A necessidade de incentivo ao aleitamento materno continua a ser uma evidência.Future health cord blood car

    Palynological study of the endemic woody sonchus from de Flora of Madeira.A morphological and molecular approach

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Aleitamento materno e obesidade em crianças pré-escolares

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    O aleitamento materno é um processo, aparentemente fisiológico inerente à espécie humana mas que é condicionado por aspectos sociais, culturais e históricos. A prática da amamentação não é instintiva, implica aprendizagem por parte da mulher e protecção da sociedade. O aleitamento materno é um dos factores preponderantes na alimentação das crianças que permeiam a relação mãe-filho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) na tentativa de uniformizar conceitos relativos à prática da amamentação, definiu diferentes categorias de aleitamento materno, das quais salientamos: Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno (directo da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos; Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, directo da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com excepção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e o aleitamento materno até aos dois anos ou mais. Objectivos: Investigar a relação do aleitamento materno na obesidade infantil. Metodologia: Estudo epidemiológico de corte transversal com 240 crianças entre os 2 e os 6 anos de idade residentes no Concelho de Bragança. A variável de exposição foi o aleitamento materno, sendo consideradas expostas as crianças que receberam aleitamento materno exclusivo durante um período de tempo inferior a 4 meses. Foi definido sobrepeso/obesidade como o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade igual ou superior ao percentil 85. Foram usadas como referência as curvas e as tabelas de percentis do IMC da Direcção Geral de Saúde para crianças de dois a vinte anos de idade, de acordo com o sexo e a idade. O processo de recolha de dados foi realizado por dois dos investigadores em colaboração com as Escolas durante os meses de Março e Maio de 2010. As informações recolhidas para a amostra da população geral foram analisadas com a metodologia estatística descritiva usual, após a sua informatização, recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 18.0. Conclusões: Dentre as 240 crianças que participaram no estudo, 47,5% eram do sexo masculino. A média de idades correspondeu a 4,4 anos (dp ±0,882). As mães destas crianças tinham uma idade média de 34,87 anos (dp±5,14) Cerca de 43% das mães eram primíparas, com uma média de 1,8 filhos. A gravidez foi vigiada em 95,7% dos casos. A maioria destas mães teve parto eutócico (55%) com uma taxa de cesarianas de 41%. A percentagem de crianças que receberam aleitamento materno geral foi de 84,4% e destas cerca de 35% receberam-no em exclusivo. As crianças que foram alimentadas exclusivamente com leite materno apresentam uma prevalência de excesso de peso inferior à das crianças que não foram amamentadas exclusivamente (29,5% vs.39%). (OR=1,53). Os resultados deste estudo sugerem que o aleitamento materno tem um efeito protector contra a obesidade em crianças pré-escolares. Contudo, os dados da literatura ainda são controversos em relação a esta hipótese. O aleitamento materno poderá ser mais uma vantagem na prevenção da obesidade infantil, sendo um recurso prático e simples. No entanto a realização de mais estudos parece necessária para se confirmar a associação entre a amamentação e obesidade infantil que se for confirmado será uma mais-valia.FC

    Interaction of Genetic Variations in NFE2L2 and SELENOS Modulates the Risk of Hashimoto's Thyroiditis.

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    Background: Several single-nucleotide polymorphisms (SNPs) are known to increase the risk of Hashimoto's thyroiditis (HT); such SNPs reside in thyroid-specific genes or in genes related to autoimmunity, inflammation, and/or cellular defense to stress. The transcription factor Nrf2, encoded by NFE2L2, is a master regulator of the cellular antioxidant response. This study aimed to evaluate the impact of genetic variation in NFE2L2 on the risk of developing HT. Methods: In a case-control candidate gene association study, functional SNPs in the NFE2L2 promoter (rs35652124, rs6706649, and rs6721961) were examined either as independent risk factors or in combination with a previously characterized HT risk allele (rs28665122) in the gene SELENOS, encoding selenoprotein S (SelS). A total of 997 individuals from the north of Portugal (Porto) were enrolled, comprising 481 HT patients and 516 unrelated healthy controls. SELENOS and NFE2L2 SNPs were genotyped using TaqMan <sup>®</sup> assays and Sanger sequencing, respectively. Odds ratios (ORs) were calculated using logistic regression, with adjustment for sex and age. Expression of SelS was analyzed by immunohistochemistry in thyroid tissue from HT patients and control subjects. Molecular interactions between the Nrf2 and SelS pathways were investigated in thyroid tissues from mice and in rat PCCL3 thyroid follicular cells. Results: When all three NFE2L2 SNPs were considered together, the presence of one or more minor alleles was associated with a near-significant increased risk (OR = 1.43, p = 0.072). Among subjects harboring only major NFE2L2 alleles, there was no increased HT risk associated with heterozygosity or homozygosity for the SELENOS minor allele. Conversely, in subjects heterozygous or homozygous for the SELENOS risk allele, the presence of an NFE2L2 minor allele significantly increased HT risk by 2.8-fold (p = 0.003). Immunohistochemistry showed reduced expression of SelS in thyroid follicular cells of HT patients. In Nrf2 knockout mice, there was reduced expression of SelS in thyroid follicular cells; conversely, in PCCL3 cells, reducing SelS expression caused reduced activity of Nrf2 signaling. Conclusions: The NFE2L2 promoter genotype interacts with the SELENOS promoter genotype to modulate the risk of HT in a Portuguese population. This interaction may be due to a bidirectional positive feedback between the Nrf2 and SelS pathways
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