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    Controle postural em indivíduos portadores da síndrome de Down: revisão de literatura

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    Este trabalho consistiu numa revisão da literatura sobre controle postural em indivíduos portadores da síndrome de Down, por meio de consulta às bases de dados Medline, Lilacs e Web of Science. Dentre os artigos publicados nos últimos 16 anos, selecionaram-se 30, dos quais 7 focalizam a natureza dos défices no sistema de controle postural, como alterações neurobiológicas e biomecânicas, e 23 enfocam o controle postural no período de desenvolvimento (11 artigos) e em adolescentes e adultos (12 artigos) portadores da síndrome. Discutem-se os marcos teóricos que conformam a compreensão do desenvolvimento postural e seus défices, bem como as implicações dessa compreensão para a prática da fisioterapia.This is a review of literature on postural control in individuals with the Down syndrome, by searching in Medline, Lilacs and Web of Science data bases. Among articles published in the last 16 years, 30 were selected, of which 7 focus on postural control system deficits, such as neurobiological and biomechanical alterations, and 23 focus postural control development (11 articles) and in adolescents and adults (12 articles) with the Down syndrome. The theoretic bases for understanding posture control development and deficits are discussed, in view of their implications for physical therapy practice

    Dor cervical e distúrbio do sistema visual: qual a relação?

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    Continuous use of digital devices without rest periods makes individuals more vulnerable to oculomotor disorders. These dysfunctions can lead to adaptive cervical postural changes. It was proposed here to evaluate the correlation between convergence insufficiency, visual attention and neck pain. Fourteen college students with neck pain and 14 without neck pain were evaluated in terms of convergence insufficiency, visual attention and neck mobility. There was difference between the groups in the Royal Air Force (p=0.03), in the Convergence Insufficiency Symptom Survey (p=0.01) and in the flexion (p=0.016) and right and left neck tilt movements (p= 0 .14) and (p=0.28). There was no difference in time and performance of the bell cancellation test (p=0.17). The group with neck pain showed signs of convergence insufficiency with a point close to convergence above the normal value of 10 centimeters and a high score in the Convergence Insufficiency Symptom Survey. The group without neck pain performed within normal limits. Although the sample was of convenience and the individuals only performed clinical evaluations, the results are promising in demonstrating the presence of convergence insufficiency in the group with neck pain.O uso contínuo de dispositivos digitais sem períodos de descanso torna os indivíduos mais vulneráveis às disfunções oculomotoras. Estas disfunções podem levar a alterações posturais cervicais adaptativas. Propôs se aqui avaliar a correlação entre insuficiência de convergência, atenção visual e cervicalgia. Foram avaliados 14 universitários com cervicalgia e 14 sem dor cervical em relação a insuficiência de convergência, atenção visual e mobilidade cervical. Houve diferença entre os grupos no Royal Air Force (p=0,03), no Convergence Insufficiency Symptom Survey (p=0,01) e nos movimentos de flexão (p=0,016) e de inclinação cervical direita e esquerda (p= 0,14) e (p=0,28). Não houve diferença no tempo e desempenho do teste de cancelamento dos sinos (p=0,17). O grupo com cervicalgia demonstrou sinais de insuficiência de convergência com ponto próximo de convergência acima do valor de normalidade de 10 centímetros e escore alto no Convergence Insufficiency Symptom Survey. O grupo sem cervicalgia apresentou desempenho dentro dos padrões de normalidade. Embora a amostra seja de conveniência e os indivíduos tenham realizado apenas avaliações clínicas, os resultados são promissores ao demonstrarem a presença de insuficiência de convergência no grupo com dor cervical

    CONTROLE POSTURAL EM IDOSOS: ASPECTOS SENSORIAIS E MOTORES

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    Com o envelhecimento ocorrem várias mudanças no indivíduo, tornando-o frágil e susceptível a quedas. Entre as principais alterações, podemos observar mudanças na função cognitiva, na sensibilidade, na visão, no sistema vestibular, no sistema somatossensorial, nos ossos e na força muscular dos membros inferiores que podem acabar interferindo no equilíbrio dos idosos. O objetivo deste trabalho foi avaliar e correlacionar as variáveis força e sensibilidade com o desequilíbrio em idosos institucionalizados e residentes na comunidade. Para tais avaliações foram aplicados testes para avaliar força muscular (teste de força muscular, teste de impulsão vertical e teste de levantar da cadeira em 30 segundos), função cognitiva (MEEM), equilíbrio (DGI, FES-I) e sensibilidade (teste de sensibilidade cutânea – estesiomêtro) em idosos acima de 65 anos de idade, de ambos os sexos, institucionalizados e residentes na comunidade. Mediante a avaliação da função cognitiva, os indivíduos residentes na comunidade não apresentaram alterações, já os indivíduos institucionalizados, apresentaram demência moderada. Com relação a força muscular e  sensibilidades cutânea, os indivíduos institucionalizados apresentaram menor sensibilidade nos pés e menor força dos membros inferiores que os indivíduos da comunidade. Sugere-se que o maior risco de quedas apresentado pelos indivíduos institucionalizados possa estar relacionado principalmente às alterações de sensibilidade cutânea e menor força muscular.Palavras-chave: Envelhecimento. Força. Sensibilidade. Equilíbrio. Quedas.

    Dupla tarefa ecológica e seu impacto na mobilidade funcional de idosos

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    O celular tem feito parte das atividades diárias e oferece várias facilidades para os idosos. Como outras conveniências da vida moderna seu uso pode apresentar alguns efeitos que devem ser explorados. Objetivo: Investigar o efeito do celular na mobilidade funcional de adultos (GA) e idosos (GI). Método: Participaram deste estudo 30 idosos, 70,96 ± 5,17 anos e 30 adultos 23±2,26 anos. Foram avaliados pelo MEEM, FES-I e TUG que foi coletado durante a execução de 5 tarefas (TUG 1 simples, TUG 2 dupla tarefa (DT) digitando ao celular, TUG 3 DT respondendo perguntas ao celular, TUG 4 DT nomeando os dias da semana ao contrário, TUG 5 DT segurando um copo com água). Resultados: Houve diferença entre os grupos na FES-I (p=0,001) e no TUG em todas as tarefas analisadas (p=0,00001). A DT de digitar ao celular foi a que mais afetou o desempenho dos idosos no TUG (p=0,00008) seguida pela DT 4 (cognitiva convencional) p= 0,005 e DT 3 (p=0,004). Não houve efeito da DT 5 (motora) (p=0,03). Para o GA só houve efeito da DT 2 (p=0,027). Conclusão: O uso do celular impactou de forma negativa a performance de idosos e pode ser considerado uma DT mais realista. A distração gerada por esta tarefa pode aumentar o risco de queda e deve ser considerada em campanhas preventivas assim como programas de reabilitação.The mobile phone has been part of daily activities and offers various facilities for the elderly. Like other conveniences of modern life their use may have some effects that should be explored. Objective: To investigate the effect of cell phones on the functional mobility of adults (GA) and the elderly (GI). Method: 30 elderly, 70.96 ± 5.17 years old and 30 adults 23 ± 2.26 years old participated in this study. They were evaluated by MMSE, FES-I and TUG which was collected during the execution of 5 tasks (1 simple TUG, 2 TUG typing on the cell phone, 3 TUG answering questions on the cell phone, 4 TUG naming the days of the week in reverse, 5-TUG holding a glass with water). Results: There was a difference between the groups in FES-I (p = 0.001) and TUG in all analyzed tasks (p = 0.00001). The dual task (DT) of typing on the cell phone was the one that most affected the performance of the elderly in TUG (p = 0.00008) followed by DT 4 (conventional cognitive) p = 0.005 and DT 3 (p = 0.004). There was no effect of DT 5 (motor) (p = 0.03). For GA there was only effect of DT 2 (p = 0.027). Conclusion: Cellular use negatively impacted the performance of the elderly and can be considered a more realistic DT. The distraction generated by this task can increase the risk of falling and should be considered in preventive campaigns as well as rehabilitation programs

    O efeito da veste PediaSuit na marcha de crianças com Paralisia Cerebral: Estudo de Casos / The effect of the PediaSuit vest in the gait of children with Cerebral Palsy: Case study

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    Introdução: A encefalopatia crônica não progressiva da infância (PC) é caracterizada pela presença de distúrbios motores com frequentes déficits de mobilidade. Objetivo: Avaliar o efeito da veste do método PediaSuit, que funciona como um exoesqueleto, no padrão de marcha de 3 crianças com PC. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, transversal de amostra de conveniência aprovado pelo comitê de ética protocolo CAAE 40506720.2.0000.5382. Foram avaliadas pelo Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), medida de função motora grossa (GMFM) e inventário de desabilidades (PEDI) 3 crianças com diagnóstico de paralisia cerebral. O efeito da veste PediaSuit foi observado pela Edinburgh Visual Gait Scale (EVGS) por 2 avaliadores experientes. A adaptação ao uso da órtese foi realizada em duas sessões prévias a coleta de dados. Resultados: Participaram 3 crianças com 2 anos e 8 meses, 2 anos e 5 meses e 6 anos, GMFCS III, II e I, GMFM 35,1%, 36,3% e 95,6% e PEDI 124, 40 e 264, sendo a maior pontuação possível 297. Houve efeito da veste do PediaSuit nas variáveis referentes ao quadril (p=0,01) e tronco (p=0,03), sendo que todas as crianças melhoraram o alinhamento de tronco, reduziram a inclinação pélvica e normalizaram a angulação do quadril com a roupa.  Não houve diferença significativa no joelho e tornozelo embora 2 das 3 crianças tenham melhorado a dorsiflexão e flexão do joelho na fase de balanço. Conclusão: A veste do PediaSuit se mostrou eficaz como unidade de suporte para alinhar o corpo e restabelecer o correto alinhamento do tronco e quadril das crianças deste estudo.

    A extensão universitária no processo formativo de professores em Letras-Inglês e os reflexos na aprendizagem dos alunos: relato de experiência em uma universidade brasileira / The university extension in the formation process of teachers in English Graduate course and the reflexes on students' learning: report of an experience in a brazilian university

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    Busca-se nesta investigação, refletir acerca das aprendizagens da língua inglesa entre jovens em situação de vulnerabilidade social atendidos por um projeto de extensão de uma universidade pública no nordeste brasileiro, bem como, sobre as experiências formativas de graduandas de um curso em Letras/Inglês. O ponto de partida foi o processo de construção do material didático e a seleção de ferramentas didático-pedagógicas para uma intervenção didática proposta como ação de extensão. A metodologia apoiou-se na pesquisa-ação, com abordagem quantitativa e qualitativa, bem como, pela pesquisa documental dos relatórios do projeto de extensão. Os dados foram coletados, transcritos em seu próprio contexto e/ou organizados em tabelas. A ação extensionista envolveu professoras em formação inicial em Letras/Inglês, vinculados a um projeto de extensão cadastrado institucionalmente. Uma apostila didática foi elaborada e utilizou-se como recursos didáticos para o ensino de língua inglesa, ferramentas como músicas, aplicativos filmes, revistas e jornais eletrônicos. Majoritariamente, os participantes são oriundos de municípios circunvizinhos à sede da universidade proponente, pardos, solteiros, dependentes economicamente dos pais e oriundos de escola pública. O instrumental utilizado revelou que a experiência anterior dos participantes com a língua inglesa provém do ensino fundamental ou médio e entendem que as experiências anteriores não foram suficientes para a consolidação da aprendizagem. A maioria acredita que aprender inglês contribui para a conseguir um emprego/trabalho e as habilidades primordiais para a aprendizagem em língua inglesa são: “ouvir, escrever e falar”. Quando questionados sobre o uso da língua inglesa no cotidiano, informam utilizá-la para ouvir músicas em inglês, sendo este um dos recursos didáticos mais citados pelos participantes como contribuinte para a aprendizagem de língua inglesa. Após a intervenção didática, os participantes foram unânimes ao identificar como “boa” a aprendizagem adquirida, julgaram que a metodologia empregada contribuiu para aprendizagem e manifestaram o interesse em dar continuidade a um curso de língua inglesa, numa perspectiva futura. A extensão universitária trouxe às professoras em formação, a possibilidade de refletir acerca de práticas pedagógicas empregadas no ensino de inglês, enquanto aos participantes da intervenção didática, o desenvolvimento/aprimoramento das quatro habilidades linguísticas, além do aumento da motivação em estudar a língua inglesa

    Ajustes posturais em individuos neurologicamente normais e em portadores da Sindrome de Down na gangorra : efeito do treino

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    Orientador: Gil Lucio AlmeidaDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: O objetivo deste estudo foi investigar as estratégias de ajustes posturais utilizadas durante o balanço em gangorra, assim como o efeito do. treino. Sujeitos. Seis indivíduos neUI'OIogicamente normais (NN) e seis portadores da síndrome de Down (SD) participaram deste estudo. Métodos. Os indivíduos foram treinados a ba_iÇar em uma gangorra e foram testados antes e após o treino em gangorras com nove índices de dificuldade diferentes. Os _ou1os das articulações do quadril, joelho e tornozelo, a atividade eletromiográfica de alguns músculos da perna e do tronco, e o deslocamento do centro de pressão foram registrados. Resultados. Os indivíduos NN mantiveram o equilíbrio na gangorra devido principalmente a movimentos da articulação do tornozelo, sendo estes movimentos correlacionados com o deslocamento do centro de pressão. Eles utilizaram um padrão alternado de atividade dos músculos gastrocnêmico medial e tibial anterior e foram capazes de modular a quantidade de oscilação postural baseado na demanda mecânica da tarefa. A ordem desta alternância muscular foi em direção oposta ao estiramento. Por exemplo, quando o tornozelo moveu em flexão dorsal, o músculo gastrocnêmico foi estirado, mas o tibial anterior foi o músculo ativado. O treino não afetou o balanço na gangorra. Os Indivíduos portadores da síndrome de Down demostraram uma dificuldade em correlacionar os movimentos das três articulações estudadas. com o deslocamento do centro de pressão. Ao contrário dos NN, os indivíduos SD não alternaram a atividade dos músculos agonistas e antagonistas responsáveis pelo movimento do tornozelo. Eles apresentaram um padrão de co-ativação generalizada mesmo para as condições mais estáveis, e foram incapazes de modular as respostas de acordo com a demanda mecânica da tarefa. O 1reino aumentou as possibilidades destes indivíduos balançarem na gangorra, mas não alterou a estratégia de manutenção do equníbrio. Conclusão e Discussão. Este estudo confirma a idéia de que o balanço na gangorra é possível principalmente devido a movimentos do tornozelo (Ivanenko et aL, 1997) e mostra o uso de uma estratégia semelhante a do pêndulo invertido. Primeiro, observamos que os indivíduos NN inibiram o músculo estirado devido talvez a uma projeção supra-segmentar. Segundo, o treino não afetou a estratégia de manutenção do equilíbrio. Terceiro, os indivíduos portadores da síndrome de Do-wn utilizaram um estratégia diferente da utilizada pelos NN, mas esta estratégia foi suficiente para garantir o balanço. Ao contrário do que tem sido mostrado na literatura (Almeida, et aI., 1994), eles não alcançaram um nível de performance motora semelhante ao nível dos indivíduos NN após o treino. Esta estratégia adotada pelos indivíduos portadores da síndrome de Down parece ser uma resposta adaptativa a possíveis déficits no sistema de controle postural. Sendo esta resposta uma adaptação deveria o fisioterapeuta intervir na tentativa de mudar esta estratégia? Nossos dados suportam a idéia de que a reabilitação deve enfatizar a função e não o modelo de movimento. No entanto, antes de embarcarmos em um novo tratamento, novos estudos são necessários para mostrar se estas respostas adaptativas podem ou não ser mudadas sem detrimento da funçãoAbstract: The purpose of this study was to investigate the postural adjustments and the effects of practice during balance on seesaw. Subjects. Six individuals with Down syndrome and six neurological normal individuals (NN) took part of this study. Methods. The individuals were trained to balance on one seesaw and were tested before and after practice on nine different seesaws. We recorded the LED marks that were placed on the center or hip, knee and ankle joints and the EMG activities of the some leg and trunk muscles. Results. Neurological Normal individuals maintained balance mainly using ankle movements, and these movements were correlated with the displacement of the center of pressure. They demonstrated an alternated pattern of ankle agonist and antagonist muscles activities and were able to moduIate the amount of balance based on the mechanical dernand of each io, tenns or degree of stability. The order of this alternation was io the opposite direction of the stretched muscle. For cxample, when the. ankle was moved into dorsal fIexion the gastrocnemium was stretched but the anterior tibialis was activated. Training did not affect t.he balance on seesaw. Individuals with Down syndrome demonstrated a difficulty to corre1ate the joints movements with center of pressure displacement. Contrary to NN, the Down syndrome individuals did not alternated the EMG activities. They co-activated the agonist and antagonist ankle muscles even for easy conditions and were unable to modulated the answer with mechanical demand of the task. Training increased the ,possibilities of these individuals balance on seesaw, but clid not change their postural strategy. Conclusion and Discussion. This study confirm the idea that the balance on seesaw i8 achieved mainly by changing the ankle joint (Ivanenko et aL, 1997) and show that the NN individuals use a strategy similar to the inverted pendulum. First,. we observed that these individuals inhibited the stretching muscle using perhaps a suprao ó segmental projection. Second, the training did not affect the balance strategy for both groups. Third, too Down syndrome used a different strategy compared with normal individuals and their strategy was enough to assure balance. Contrary to the others studies (A1meida, et al., 1994) they- did not change their muscle and cinematic strategy of balance after training. it¿s seems that the strategy that they use is an adaptive response to deficits on postural control If this is an adaptive response the Physical Therapist should try changing these strategy? Our study supports the idea that the rehabilitation should emphasize the motor function and not the movement patter However, before embarking in a new therapeutic tractate; new studies are need to show if the adaptive response used by the individuals with Down syndrome balance on seesaw can be changed 'without any detriment of their ability to balance on seesawMestradoFisiologiaMestre em Biologia Funcional e Molecula
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