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    Diagnóstico e manejo do hiperparatireoidismo primário: uma posição científica do Departamento de Metabolismo Ósseo, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo

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    OBJECTIVE: To conduct a literature review on the diagnosis and management of primary hyperparathyroidism including the classical hipercalcemic form as well as the normocalcemic variant. MATERIALS AND METHODS: This scientific statement was generated by a request from the Brazilian Medical Association (AMB) to the Brazilian Society for Endocrinology as part of its Clinical Practice Guidelines program. Articles were identified by searching in PubMed and Cochrane databases as well as abstracts presented at the Endocrine Society, Brazilian Society for Endocrinology Annual Meetings and the American Society for Bone and Mineral Research Annual Meeting during the last 5 years. Grading quality of evidence and strength of recommendation were adapted from the first report of the Oxford Centre for Evidence-based Medicine. All grades of recommendation, including D, are based on scientific evidence. The differences between A, B, C and D, are due exclusively to the methods employed in generating evidence. CONCLUSION: We present a scientific statement on primary hyperparathyroidism providing the level of evidence and the degree of recommendation regarding causes, clinical presentation as well as surgical and medical treatment.OBJETIVO: Conduzir uma atualização das últimas evidências científicas a respeito da apresentação, do diagnóstico e do manejo clínico e cirúrgico do hiperparatireoidismo primário clássico e normocalcêmico. MATERIAIS E MÉTODOS: Este documento foi concebido pelo Departamento de Metabolismo Ósseo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a partir daquele oriundo do Programa de Diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB) da SBEM. Realizamos uma revisão dos artigos mais relevantes obtidos nos bancos de dados PubMed e Cochrane, além de abstracts apresentados nos encontros anuais da Endocrine Society, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e da American Society for Bone and Mineral Research dos últimos cinco anos, e classificamos as evidências em níveis de recomendações de acordo com a força científica por tipo de estudo, adaptando o primeiro relato do Oxford Centre for Evidence-based Medicine. Todos os graus de recomendação, incluindo-se o D, foram basea-dos em evidência científica, sendo as diferenças entre o A, B, C e D devidas exclusivamente ao desenho empregado na geração da evidência. CONCLUSÃO: Apresentamos uma atualização científica a respeito do hiperparatireoidismo primário, classificando e graduando em níveis de recomendações as principais evidências científicas sobre as suas causas, as variadas formas de apresentação, seu diagnóstico e tratamento.University of Pernambuco Medical School Ministry of HealthFederal University of São Paulo Medical SchoolFederal University of Parana Medical SchoolUniversity of Brasilia Medical SchoolCatholic University of BrasiliaColumbia University College of Physicians & SurgeonsUNIFESP, Medical SchoolSciEL

    Manejo da síndrome de realimentação/Management of the refeeding syndrome

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    A síndrome de realimentação (SR) possui alta prevalência, em especial em pacientes desnutridos, no entanto, esta condição é negligenciada na maioria dos casos, apesar da sua potencial fatalidade. Pode ser definida como um grupo de complicações relacionadas a uma mudança grave de líquidos e eletrólitos associada a anormalidades metabólicas, em pacientes em jejum prolongado ou desnutridos, que são realimentados com uma quantidade de nutrientes superior à sua capacidade metabólica, podendo ser desencadeada ao reiniciar ou aumentar substancialmente o fornecimento de energia por via oral, enteral ou parenteral nesses pacientes. A identificação precoce de pacientes em risco e o reconhecimento da SR são cruciais. As principais recomendações que trazem o tema foram publicadas em 2010, pelo National Institute for Health and Clinical Excelence (NICE) e recentemente, em 2020, a American Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) publicou um consenso, o qual incluiu adições aos critérios anteriores do NICE, como a adição de resultados de exames físicos, incluindo perda de gordura subcutânea e massa muscular. Para a prevenção da SR, é preconizada que a reintrodução da dieta seja feita de forma lenta e gradual, com a monitoração diária dos eletrólitos, além de prescrição de vitaminas, com destaque para a tiamina. A SR requer tratamento imediato com reposição de eletrólitos, diminuição da terapia nutricional e controle imediato de sintomas. Diante disso, faz-se necessário que a equipe multiprofissional tenha conhecimento amplo a respeito dessa síndrome, a fim de que medidas efetivas de prevenção e tratamento possam ser tomadas

    Manejo da síndrome de realimentação / Management of the refeeding syndrome

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    A síndrome de realimentação (SR) possui alta prevalência, em especial em pacientes desnutridos, no entanto, esta condição é negligenciada na maioria dos casos, apesar da sua potencial fatalidade. Pode ser definida como um grupo de complicações relacionadas a uma mudança grave de líquidos e eletrólitos associada a anormalidades metabólicas, em pacientes em jejum prolongado ou desnutridos, que são realimentados com uma quantidade de nutrientes superior à sua capacidade metabólica, podendo ser desencadeada ao reiniciar ou aumentar substancialmente o fornecimento de energia por via oral, enteral ou parenteral nesses pacientes. A identificação precoce de pacientes em risco e o reconhecimento da SR são cruciais. As principais recomendações que trazem o tema foram publicadas em 2010, pelo National Institute for Health and Clinical Excelence (NICE) e recentemente, em 2020, a American Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) publicou um consenso, o qual incluiu adições aos critérios anteriores do NICE, como a adição de resultados de exames físicos, incluindo perda de gordura subcutânea e massa muscular. Para a prevenção da SR, é preconizada que a reintrodução da dieta seja feita de forma lenta e gradual, com a monitoração diária dos eletrólitos, além de prescrição de vitaminas, com destaque para a tiamina. A SR requer tratamento imediato com reposição de eletrólitos, diminuição da terapia nutricional e controle imediato de sintomas. Diante disso, faz-se necessário que a equipe multiprofissional tenha conhecimento amplo a respeito dessa síndrome, a fim de que medidas efetivas de prevenção e tratamento possam ser tomadas

    Índices de massa muscular e suas relações com função muscular, perfil metabólico e densidade mineral óssea em mulheres obesas

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    This study aimed to evaluated the frequency of sarcopenia in obese women with recommendation for bariatric surgery (BS) through three muscle mass indexes (MMIs). In addition, it was compared sarcopenic obese (SO) women with non-sarcopenic obese (NSO) women regarding their age, anthropometric measurements, blood pressure, body composition, handgrip strength (HS), six-minute walk test (6MWT), metabolic profile and bone mineral density (BMD). Finally, it was investigated any correlation between the MMIs and the studied variables and the correlation between them. This was a cross-sectional study with 62 obese women (18-60 years old), belonging to the outpatient clinic of Lauro Wanderley University Hospital and private clinics, João Pessoa, Brazil, conducted between March and September 2018. They were allocated in two groups; SO and NSO for each MMI evaluated. Sarcopenia was defined by three different MMIs: a) Appendicular skeletal muscle mass (ASM) adjusted for weight (wt): ASM/wt x 100,%, b) ASM adjusted for body mass index (BMI): ASM/BMI, m2 and c) ASM adjusted for squared height (ht2): ASM/ht2, kg/m2. We considered SO women those who were in the lowest quintile for each MMI and those who were in the other quintiles, as NSO. Body composition was evaluated by bioimpedance (inbody-370), BMD by dual-energy X ray absorpptiometry (Lunar Model 8743, Medical Systems Lunar, Madison, USA), HS by Jamar dynamometer and physical function by 6MWT. In addition, we assessed fasting glycemia, glycated hemoglobin, homeostatic model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), plasma insulin, total cholesterol, low density lipoprotein (LDL), high density lipoprotein (HDL), triglycerides and high sensitivity quantitative C-reactive protein. Participants presented mean age: 39.53 ± 8.99 years, wt: 108.6 ± 13.86 kg and BMI: 42.6 ± 4.64 kg/m2. Sarcopenic obesity was found in 30.5% by ASM/wt x 100, 20.33% by ASM/BMI and 20.33% by ASM/ht2. SO women by ASM/wt x 100 showed higher body fat percentage (BFP), lower FPM and lower BMD in L1-L4, in the femoral neck (FN) and in total femur (TF) than NSO group (p<0.05). For ASM/BMI, OS group had a higher BMI, higher BFP, lower HS and 6MWT distance than NSO (p<0.05). SO women identified by ASM/ht2 had lower weight, BMI, diastolic blood pressure and BMD in FN and TF (p<0.05). Regarding the association of the MMIs with the variables analyzed; ASM/wt x 100 was negatively associated with BMI, BFP and fat mass of upper limbs, and positively correlated with HS and BMD of all sites (p<0.05). ASM/BMI was negatively associated with BMI and BFP and was positively correlated with BMD in L1-L4 and FN (p<0.05). ASM/ht2 was positively associated with wt, BMI, appendicular fat mass, HS, HOMA-IR and BMD in TF (p<0.05). ASM/wt x 100 had an excellent positive correlation with ASM/BMI (p <0.05). It was concluded that the frequency of sarcopenic obesity in women with recommendation for CB was higher when using ASM/wt x 100 than the other indices. SO women by ASM/wt x 100 and ASM/BMI had higher adiposity and lower FPM. The ASM/BMI was the only one to identify a low 6MWT, whereas only the ASM/wt x 100 identified a low BMD at all evaluated sites.NenhumaEste trabalho teve como objetivo avaliar a frequência de sarcopenia em mulheres obesas com indicação para cirurgia bariátrica (CB) por meio de três índices de massa muscular (IMMs). Adicionalmente, idade, medidas antropométricas, pressão arterial, composição corporal, força de preensão manual (FPM), distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DP-TC6), perfil metabólico e densidade mineral óssea (DMO) foram comparados entre as mulheres com ou sem obesidade sarcopênica para cada IMM. Também foi avaliada a correlação dos três IMMs com as variáveis estudadas e a correlação entre eles. Tratou-se de um estudo transversal com 62 mulheres obesas (18-60 anos de idade), pertencentes ao ambulatório de CB do Hospital Universitário Lauro Wanderley e de clínicas particulares, João Pessoa-Brasil, realizado entre março e setembro de 2018. As mulheres foram divididas em dois grupos, obesas sarcopênicas (OS) e obesas não sarcopênicas (ONS). Sarcopenia foi definida por três IMMs: a) IMM-peso [massa muscular apendicular (MMEA) ajustada para peso]: MMEA/peso x 100, %); b) IMM-IMC (MMEA ajustada para IMC: MMEA/IMC, m2); e c) IMM-altura (MMEA ajustada para altura ao quadrado: MMEA /altura2, Kg/m2). Considerouse mulheres OS as que estavam no quintil mais baixo para cada IMM e as que estavam em quintis superiores foram consideradas como ONS. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância (inbody-370), DMO por absorciometria com raios-x de dupla energia (modelo Lunar), FPM por dinamômetro Jamar e o desempenho físico pela DP-TC6. Além disso, avaliamos: glicemia de jejum, hemoglobina glicada, homeostatic model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), insulina plasmática, colesterol total, low density lipoprotein (LDL), high density lipoprotein (HDL), triglicerídeos e proteína C-reativa ultra-sensível. As participantes apresentaram idade média: 39.53 ± 8.99 anos, peso: 108.6 ± 13,86 kg e IMC: 42.6 ± 4.64 kg/m2. Obesidade sarcopênica foi vista em 30.5% pelo IMM-peso, 20.33% pelo IMMIMC e 20.33% pelo IMM-altura. Mulheres OS pelo IMM-peso apresentaram: maior porcentagem de gordura corporal (PGC), menores FPM e DMO em L1-L4, em colo do fêmur (CF) e em fêmur total (FT) em comparação com o grupo de ONS (p <0.05). Para o IMM-IMC, as mulheres OS tiveram IMC e PGC maiores, adicionado de DP-TC6 e FPM menores quando comparado com ONS (p<0.05). OS pelo IMM-altura apresentaram menores peso, IMC, pressão arterial diastólica e DMO em CF e FT quando comparadas com ONS (p<0.05). Quanto à correlação dos IMMs com as variáveis analisadas; o IMM-peso teve correlação negativa com o IMC, PGC e massa gorda de membros superiores, e positiva com a FPM e DMO de todos os sítios (p<0.05). O IMM-IMC obteve correlação negativa com o IMC e PGC, e positiva com a DMO de L1-L4 e CF (p<0.05). O IMM-altura teve correlação positiva com o peso, IMC, massa gorda apendicular, FPM, HOMA-IR e DMO em FT (p<0.05). O IMM-peso teve excelente correlação positiva com IMM-IMC (p<0.05). Diante do exposto, concluiu-se que a frequência de obesidade sarcopênica em mulheres com indicação para CB foi maior ao se utilizar o IMMpeso que os demais índices. OS pelo IMM-peso e IMM-IMC tiveram maior adiposidade e menor FPM. O IMM-IMC foi o único a identificar uma baixa DP-TC6, enquanto só o IMMpeso identificou uma baixa DMO em todos os sítios avaliados

    Effects of preoperative sarcopenia-related parameters on the musculoskeletal and metabolic outcomes after bariatric surgery: a one-year longitudinal study in females

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    Abstract Reduced muscle mass and/or strength are risk factors for metabolic and musculoskeletal impairment. The present study evaluated anthropometric, metabolic, and musculoskeletal outcomes in females with and without sarcopenic-obesity parameters who underwent bariatric surgery during a 1-year follow-up. A prospective, single-center cohort study was conducted in females with obesity undergoing preoperative evaluation for surgery. In the preoperative period, females were allocated into obesity with sarcopenic-obesity parameters (SOP group, n = 15) and without sarcopenic-obesity parameters (obesity group, n = 21). Sarcopenic obesity parameters were defined as lower appendicular skeletal mass adjusted for weight (ASM/wt) and/or low handgrip strength (HGS). Anthropometric, metabolic, and musculoskeletal parameters were assessed before surgery and at 3 months, 6 months, and a 1-year after bariatric surgery. Weight loss was similar between groups (p > 0.05). Weight, body mass index, fat mass, body fat percentage, skeletal muscle mass, fat-free mass, fat-free mass index, HGS were reduced in both groups during the 1-year follow-up (p < 0.05). However, when muscle mass and strength were analyzed relative to body size, an improvement after bariatric surgery was found in both groups (p < 0.05). Total cholesterol, LDL-c, triglycerides, fasting glucose, glycated hemoglobin, insulin, and insulin resistance were reduced in both groups during the 1-year follow-up (p < 0.05). In addition, HDL-c serum concentration increased in females with and without sarcopenic-obesity parameters over the 1-year follow-up (p < 0.05). Both groups had decreased bone mineral density (BMD) at all sites (lumbar spine, femoral neck, and total femur) over the 1-year follow-up (p < 0.05). The highest quartile of ASM/wt was positively associated with BMD variables in a longitudinal analysis, suggesting that preserved ASM/wt in pre-surgery may be beneficial for BMD after 1 year of bariatric surgery. The results showed that bariatric surgery promotes similar musculoskeletal and metabolic changes in females with preserved muscle mass and strength or in females with sarcopenia-related parameters

    Effects of Preoperative Sarcopenia-Related Parameters on Cardiac Autonomic Function in Women with Obesity Following Bariatric Surgery: A One-Year Prospective Study

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    Objectives: Investigate changes in blood pressure (BP) and heart rate variability (HRV) in women with and without sarcopenia-related parameters who underwent bariatric surgery (BS) during a one-year follow-up. Subjects and Methods: Women were separated into obesity (OB, n = 20) and women with obesity displaying sarcopenia-related parameters (SOP, n = 14) and evaluated before BS and 3, 6, and 12 months after BS. SOP was defined as low handgrip strength (HS) and/or low appendicular skeletal mass adjusted for weight (ASM/wt × 100, %) in the lowest quartile of the sample. ASM/wt × 100, % and HS were significantly lower in SOP than OB over a one-year follow-up of BS (p p p p p = 0.00) and positively associated with the HF band (r = 0.22, p = 0.01). Conversely, HS had no association with LF (r = −0.14, p = 0.09) and HF (r = 0.11, p = 0.19). ASM/wt × 100, % and HS were negatively associated with the LF/HF ratio (p < 0.05). Conclusions: Women who underwent BS had an improved HRV over a one-year follow-up. However, the improvement in HRV variables was less pronounced in women with low muscle mass and/or HS during the follow-up period

    Diagnosis and management of primary hyperparathyroidism: a scientific statement from the Department of Bone Metabolism, the Brazilian Society for Endocrinology and Metabolism

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