33 research outputs found

    A VACINOLOGIA EM CÃES E GATOS

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    A vacinação é uma das ferramentas mais utilizadas para defesa das doenças infecciosas e desde a década de 60 os protocolos vacinais e a atenção veterinária se tornaram mais técnicas. Como a maioria dos procedimentos médicos, a vacinação envolve riscos e a ocorrência de reações pós-vacinais aliada ao aprimoramento das vacinas tem estimulado a discussão dos protocolos vacinais para cães e gatos. Para definir um protocolo que atenda da melhor maneira o paciente é necessário conhecer todas as variáveis envolvidas, os fatores relacionados ao hospedeiro, à enfermidade e à vacina. O estilo de vida dos animais de companhia e a disponibilidade de informação de qualidade possibilita o desenvolvimento de protocolos cada vez mais seguros e individualizados, cabendo ao médico veterinário a constante atualização de seus conhecimentos e práticas clínicas

    DESENVOLVIMENTO DE IMUNÓGENO CONJUGADO DE LIPOPOLISSACARÍDEO DE Pseudomonas Aeruginosa E TOXÓIDE TETÂNICO

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    O lipopolissacarídeo (LPS) de Pseudomonas aeruginosa foi conjugado ao toxóide tetânico (TT, toxina inativada do Clostridium tetani) utilizando a técnica de aminação redutiva direta, para o desenvolvimento de uma vacina conjugada (LPS-TT). Avaliou-se a resposta imune in vivo após aplicações intraperitoneais do imunógeno LPS-TT em camundongos Swiss, administrando-se 4 aplicações de LPS-TT com intervalos entre as doses de 14 dias. Avaliou-se o título de anticorpos anti-Pseudomonas produzidos pela técnica de soroaglutinação microscópica. Os grupos que foram imunizados com LPS-TT e com LPS+TT (não conjugado quimicamente) apresentaram resposta de anticorpos aglutinantes superior ao controle imunizado apenas com LPS, e a resposta após o reforço vacinal dos animais imunizados com o conjugado LPS-TT foi 567% superior ao dos animais imunizados com LPS

    Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil: setting the baseline knowledge on the animal diversity in Brazil

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    The limited temporal completeness and taxonomic accuracy of species lists, made available in a traditional manner in scientific publications, has always represented a problem. These lists are invariably limited to a few taxonomic groups and do not represent up-to-date knowledge of all species and classifications. In this context, the Brazilian megadiverse fauna is no exception, and the Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil (CTFB) (http://fauna.jbrj.gov.br/), made public in 2015, represents a database on biodiversity anchored on a list of valid and expertly recognized scientific names of animals in Brazil. The CTFB is updated in near real time by a team of more than 800 specialists. By January 1, 2024, the CTFB compiled 133,691 nominal species, with 125,138 that were considered valid. Most of the valid species were arthropods (82.3%, with more than 102,000 species) and chordates (7.69%, with over 11,000 species). These taxa were followed by a cluster composed of Mollusca (3,567 species), Platyhelminthes (2,292 species), Annelida (1,833 species), and Nematoda (1,447 species). All remaining groups had less than 1,000 species reported in Brazil, with Cnidaria (831 species), Porifera (628 species), Rotifera (606 species), and Bryozoa (520 species) representing those with more than 500 species. Analysis of the CTFB database can facilitate and direct efforts towards the discovery of new species in Brazil, but it is also fundamental in providing the best available list of valid nominal species to users, including those in science, health, conservation efforts, and any initiative involving animals. The importance of the CTFB is evidenced by the elevated number of citations in the scientific literature in diverse areas of biology, law, anthropology, education, forensic science, and veterinary science, among others

    Intercorrência entre diarréia viral bovina (BVDV), rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR/IPV) e leptospirose dos bovinos em vacas leiteiras descartadas

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    Foram avaliadas 431 amostras de soro bovino, coletadas em abatedouro, entre os meses de março e setembro de 2000, provenientes de vacas leiteiras descartadas oriundas das bacias leiteiras de Castro, Arapoti, Carambeí e Lapa -PR. Objetivou-se estabelecer as prevalências de três doenças associadas a transtornos reprodutivos em bovinos, que seriam a Diarréia Viral Bovina (BVDV), Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) e Leptospirose. Tais doenças são relatadas com freqüência em vários estudos tanto no Brasil como no resto do mundo, no entanto carecem de dados consistentes que indiquem estratégias eficazes de controle. As amostras foram testadas para BVDV através da técnica de anticorpos monoclonais, para IBR pela soroneutralização e para leptospirose pela técnica de soroaglutinação microscópica. Analisando-se os resultados verificou-se que as prevalências para BVDV, IBR e leptospirose foram respectivamente de 67.5%, 51% e 32.5%. O número de animais que apresentaram reações positivas para apenas uma doença foi de 80 para BVDV, 28 para JBR e 18 para leptospirose. Encontrou-se 24, 1% dos animais positivos para BVDV e IBR simultaneamente, 7,6% foram positivos para BVDV e leptospirose e 4% dos animais apresentaram-se positivos para IBR e leptospirose. A maior prevalência de outras doenças associadas a BVDV, denota o potencial imunossupressor desta doença, justificando um dos fatores que gera a múltipla etiologia de doenças envolvidas nas síndromes reprodutivas. Para a leptospirose encontrou-se com uma alta freqüência (19%) a presença de sorovares que não são utilizados na formulação de vacinas, indicando a necessidade de novas formulações. 18,8% dos animais testados apresentaram-se negativos para as três doenças em questão e 16,2% dos animais positivos para as três doença

    Vírus da gripe suína no estado da Paraná

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    Resumo: A influenza é a enfermidade re-emergente mais estudada e aguardada em todo o mundo na atualidade, principalmente pela relevância histórica de suas ocorrências. O vírus causador desta enfermidade pertence à família Orthomyxoviridae e infecta várias espécies animais. O vírus está presente em aves aquáticas em todo o mundo e encontra, no suíno, a possibilidade de sofrer mutações intensas, o que gera a preocupação deste como fonte para potenciais surgimentos de vírus pandêmicos. A monitoria da circulação viral é uma estratégia necessária para a identificação precoce de possíveis vírus responsáveis por surtos epidêmicos ou pandêmicos e para a orientação de medidas de controle eficientes que garantam, não apenas a segurança do homem, minimizando riscos de contágio, mas também a excelência do Brasil como grande produtor e exportador de aves e suínos. Visando contribuir para o conhecimento da taxa de prevalência e os subtipos do vírus presentes em suínos, no Estado do Paraná, sul do Brasil, foi desenvolvido o presente trabalho. Para responder esta questão foram analisadas amostras de 675 soros de suínos de 5327 coletadas em várias cidades do Estado do Paraná e realizada a pesquisa de anticorpos e a determinação da soroprevalência contra o vírus da influenza subtipo H3N2 por meio da técnica de inibição da hemaglutinação. Os animais foram divididos em dois sistemas de criação: granjas e criatórios. Numa segunda etapa do estudo procurou-se identificar a presença do vírus em amostras de tecidos do aparelho respiratório oriundo de suínos no abatedouro, com lesões nestes tecidos. Para a pesquisa viral primeiramente foi realizada a inoculação do material triturado em ovos embrionados de galinha, seguido da identificação molecular por meio da técnica de RT-PCR, para o gene 7, que codifica a proteína M, muito conservada nos vírus do tipo A. Na avaliação sorológica verificou-se que a maior prevalência de anticorpos contra o vírus ocorre em populações de suínos quando há alta densidade populacional (24% para animais de granjas e 3% para animais de criatórios), dados que indicam que a maior densidade populacional facilitaria a manutenção e propagação do vírus na população. Da mesma forma nas regiões do Estado com clima mais frio os animais apresentaram maiores prevalências de anticorpos (variando de 2,5% a 45%) o que demonstra predispor mais a infecção nos suínos. Das setenta amostras que foram submetidas ao isolamento viral seguido da técnica de RT-PCR observou-se que cinco foram positivas para vírus do tipo A. A presença do vírus em 7,15% dos rebanhos suínos analisados reforça a necessidade da monitoria ativa por meio de testes sensíveis, que permitam gerenciar o risco da da enfermidade no Brasil

    Vírus da gripe suína no estado da Paraná

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    Resumo: A influenza é a enfermidade re-emergente mais estudada e aguardada em todo o mundo na atualidade, principalmente pela relevância histórica de suas ocorrências. O vírus causador desta enfermidade pertence à família Orthomyxoviridae e infecta várias espécies animais. O vírus está presente em aves aquáticas em todo o mundo e encontra, no suíno, a possibilidade de sofrer mutações intensas, o que gera a preocupação deste como fonte para potenciais surgimentos de vírus pandêmicos. A monitoria da circulação viral é uma estratégia necessária para a identificação precoce de possíveis vírus responsáveis por surtos epidêmicos ou pandêmicos e para a orientação de medidas de controle eficientes que garantam, não apenas a segurança do homem, minimizando riscos de contágio, mas também a excelência do Brasil como grande produtor e exportador de aves e suínos. Visando contribuir para o conhecimento da taxa de prevalência e os subtipos do vírus presentes em suínos, no Estado do Paraná, sul do Brasil, foi desenvolvido o presente trabalho. Para responder esta questão foram analisadas amostras de 675 soros de suínos de 5327 coletadas em várias cidades do Estado do Paraná e realizada a pesquisa de anticorpos e a determinação da soroprevalência contra o vírus da influenza subtipo H3N2 por meio da técnica de inibição da hemaglutinação. Os animais foram divididos em dois sistemas de criação: granjas e criatórios. Numa segunda etapa do estudo procurou-se identificar a presença do vírus em amostras de tecidos do aparelho respiratório oriundo de suínos no abatedouro, com lesões nestes tecidos. Para a pesquisa viral primeiramente foi realizada a inoculação do material triturado em ovos embrionados de galinha, seguido da identificação molecular por meio da técnica de RT-PCR, para o gene 7, que codifica a proteína M, muito conservada nos vírus do tipo A. Na avaliação sorológica verificou-se que a maior prevalência de anticorpos contra o vírus ocorre em populações de suínos quando há alta densidade populacional (24% para animais de granjas e 3% para animais de criatórios), dados que indicam que a maior densidade populacional facilitaria a manutenção e propagação do vírus na população. Da mesma forma nas regiões do Estado com clima mais frio os animais apresentaram maiores prevalências de anticorpos (variando de 2,5% a 45%) o que demonstra predispor mais a infecção nos suínos. Das setenta amostras que foram submetidas ao isolamento viral seguido da técnica de RT-PCR observou-se que cinco foram positivas para vírus do tipo A. A presença do vírus em 7,15% dos rebanhos suínos analisados reforça a necessidade da monitoria ativa por meio de testes sensíveis, que permitam gerenciar o risco da da enfermidade no Brasil

    A VACINOLOGIA EM CÃES E GATOS

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    A vacinação é uma das ferramentas mais utilizadas para defesa das doenças infecciosas e desde a década de 60 os protocolos vacinais e a atenção veterinária se tornaram mais técnicas. Como a maioria dos procedimentos médicos, a vacinação envolve riscos e a ocorrência de reações pós-vacinais aliada ao aprimoramento das vacinas tem estimulado a discussão dos protocolos vacinais para cães e gatos. Para definir um protocolo que atenda da melhor maneira o paciente é necessário conhecer todas as variáveis envolvidas, os fatores relacionados ao hospedeiro, à enfermidade e à vacina. O estilo de vida dos animais de companhia e a disponibilidade de informação de qualidade possibilita o desenvolvimento de protocolos cada vez mais seguros e individualizados, cabendo ao médico veterinário a constante atualização de seus conhecimentos e práticas clínicas

    DESENVOLVIMENTO DE IMUNÓGENO CONJUGADO DE LIPOPOLISSACARÍDEO DE Pseudomonas Aeruginosa E TOXÓIDE TETÂNICO

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    O lipopolissacarídeo (LPS) de Pseudomonas aeruginosa foi conjugado ao toxóide tetânico (TT, toxina inativada do Clostridium tetani) utilizando a técnica de aminação redutiva direta, para o desenvolvimento de uma vacina conjugada (LPS-TT). Avaliou-se a resposta imune in vivo após aplicações intraperitoneais do imunógeno LPS-TT em camundongos Swiss, administrando-se 4 aplicações de LPS-TT com intervalos entre as doses de 14 dias. Avaliou-se o título de anticorpos anti-Pseudomonas produzidos pela técnica de soroaglutinação microscópica. Os grupos que foram imunizados com LPS-TT e com LPS+TT (não conjugado quimicamente) apresentaram resposta de anticorpos aglutinantes superior ao controle imunizado apenas com LPS, e a resposta após o reforço vacinal dos animais imunizados com o conjugado LPS-TT foi 567% superior ao dos animais imunizados com LPS
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