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    FATORES ASSOCIADOS À AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS DA CIDADE DE PICOS - PIAUÍ

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    INTRODUÇÃO: A autoavaliação vem sendo utilizada para diagnosticar risco de saúde do idoso, pois considera diversos fatores e não somente a presença de doenças. OBJETIVO: Determinar os fatores associados à autoavaliação da saúde considerando três dimensões: sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde. METODOLOGIA: Estudo transversal com 94 idosos atendidos em Unidade Básica de Saúde em Picos/PI. A coleta de dados, com formulário específico, foi obtida por meio de entrevistas. Utilizou-se análise estatística descritiva e Teste Exato de Fisher para associação entre variáveis qualitativas (p< 0,05). RESULTADOS: A autoavaliação em saúde foi relatada como “razoável a muito boa” e “ruim a muito ruim”, em 79,8% e 20,2% dos participantes, respectivamente. As variáveis com melhor percepção da saúde foram: sexo feminino; faixa etária de 60-69 anos; renda de 2 salários; casados ou viúvos e escolaridade variando 1 ”“ 3 anos. Os idosos que se consultaram de 2 ”“ 3 vezes/ano e os que não foram internados relataram melhor saúde. CONCLUSÃO: ressalta-se que o profissional deve estar atento ao diagnóstico de saúde dos idosos e capacitar-se para atender suas necessidades de forma integral, prevenindo doenças e promovendo saúde para que a independência e autonomia sejam características expressivas nesse estágio de vida

    Melanoma: compreensão das causas, tratamentos e estratégias de prevenção

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    O melanoma é um câncer de pele que afeta as células produtoras de pigmentos da pele. Apesar de essa doença representar cerca de 1% dos cânceres de pele, ela é a maior causadora de óbitos por câncer de pele. Inicialmente, se apresenta assintomático contribuindo para o diagnóstico tardio e prognóstico a depender do estágio do tumor e da lesão primária. Há diversas formas de tratamento, dependendo do estágio do tumor e da lesão primária. O objetivo deste artigo é compreender o que é o melanoma, as causas, consequências e tratamentos do mesmo. Com o intuito de fornecer conhecimento sobre os riscos e formas de prevenção

    Avaliação Diagnóstica de Convulsões Febris: Desafios e Novas Perspectivas

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    Introduction: Febrile seizures (FS) are common events in childhood, characterized by convulsive episodes during fevers in children aged 6 to 60 months. The lack of understanding of the pathogenesis, the variety of clinical presentations, and the implications for neurological development make understanding and accurate diagnosis essential. Methodology: Integrative review in the PubMed database (February 2024) with 139 selected articles. Criteria included publications between 2018 and 2023, free access, and direct approach to the themes. Six remaining articles were carefully read, presenting descriptive results in categories such as definition, epidemiology, the importance of accurate diagnosis, differential diagnoses, and complementary exams. Results: FS occur in children with fever, without electrolyte imbalance, metabolic disorder, intoxication, trauma, history of previous afebrile seizure, or central nervous system infection. The pathogenesis is unknown, associated with viral infections, genetic susceptibility, and vaccines. Classified as simple and complex, with CFCs associated with a higher risk of epilepsy. Epidemiologically, they affect 2-5% of children between 6 months and 5 years, with a peak at 18 months and a higher incidence in boys. Zinc deficiency increases the risk, suggesting supplementation as a preventive strategy. Accurate diagnosis is crucial for proper treatment and avoidance of unnecessary tests. Recurrence is common in the first two years, with risk factors such as younger age at first seizure, short duration of fever, and family history. EEG is vital to differentiate CFCs from other neurological conditions. Conclusion: The review emphasizes the need to understand FS, addressing the definition of febrile seizure, epidemiology, the importance of accurate diagnosis, differential diagnoses, and complementary exams. It highlights the importance of clear definition, varied epidemiology, and the influence of genetic and perinatal factors. Zinc deficiency opens up perspectives for preventive strategies. Accurate diagnosis is crucial for proper treatment and avoidance of unnecessary tests, with EEG playing an essential role. The conclusion highlights the importance of regular monitoring and continuous research to improve preventive and therapeutic strategies, contributing to pediatric health.  Introdução: Convulsões febris (CF) são eventos comuns na infância, caracterizados por episódios convulsivos durante febres em crianças de 6 a 60 meses. A falta de compreensão da patogênese, a variedade de apresentações clínicas e as implicações no desenvolvimento neurológico tornam essenciais a compreensão e o diagnóstico preciso. Metodologia: Revisão integrativa na base de dados PubMed (Fevereiro 2024) com 139 artigos selecionados. Critérios incluíram publicações entre 2018 e 2023, acesso gratuito e abordagem direta às temáticas. Seis artigos restantes passaram por leitura minuciosa, apresentando resultados descritivos em categorias como definição, epidemiologia, a importância do diagnóstico preciso, diagnósticos diferenciais e exames complementares. Resultados: As CF ocorrem em crianças com febre, sem desequilíbrio eletrolítico, distúrbio metabólico, intoxicação, trauma, história de convulsão afebril prévia ou infecção no sistema nervoso central. A patogênese é desconhecida, associada a infecções virais, suscetibilidade genética e vacinas. Classificadas em simples e complexas, sendo as CFC associadas a maior risco de epilepsia.  Epidemiologicamente, afetam 2-5% das crianças entre 6 meses e 5 anos, com pico aos 18 meses e maior incidência em meninos. Deficiência de zinco aumenta o risco, sugerindo a suplementação como estratégia preventiva. O diagnóstico preciso é crucial para tratamento adequado e evitação de exames desnecessários. A recorrência é comum nos primeiros dois anos, com fatores de risco como idade mais jovem na primeira crise, febre de curta duração e história familiar. O EEG é vital para diferenciar CFC de outras condições neurológicas. Conclusão: A revisão enfatiza a necessidade de compreender as CF, abordando definição de convulsão febril, epidemiologia, a importância do diagnóstico preciso, diagnósticos diferenciais e exames complementares. Destaca a importância da definição clara, epidemiologia variada e a influência de fatores genéticos e perinatais. A deficiência de zinco abre perspectivas para estratégias preventivas. O diagnóstico preciso é crucial para tratamento adequado e evitação de exames desnecessários, com o EEG desempenhando papel essencial. A conclusão ressalta a importância do acompanhamento regular e pesquisa contínua para aprimorar estratégias preventivas e terapêuticas, contribuindo para a saúde pediátrica

    Novas evidências na abordagem terapêutica da Nefrolitíase em pacientes pediátricos: uma revisão integrativa: New evidence on the therapeutic approach to Nephrolithiasis in pediatric patients: an integrative review

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    A nefrolitíase possui prevalência mundial situada entre 5% e 15%, além de recorrência em adultos de até 75% em 20 anos entre os pacientes que sofrem recidivas. Já em crianças, a nefrolitíase é relativamente infrequente, com prevalência que varia entre 2 a 2,7%, sendo o tratamento dividido entre medidas farmacológicas e medidas não farmacológicas. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica da nefrolitíase em pacientes pediátricos, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos quatro anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da nefrolitíase na população pediátrica. Ficou constatado que no âmbito do tratamento farmacológico, o lumasiran se mostrou útil na diminuição da taxa de eventos provocados por cálculos em crianças com hiperoxalúria tipo 1. No que se refere à terapêutica não invasiva, estudos apontaram as frequências intermediárias como as melhores a serem utilizadas durante a LECO em crianças, além do aumento da eficácia deste procedimento quando feito após hidronefrose artificial. Quanto à terapêutica invasiva, foi atestado o aumento da eficácia da NLPC quando feito sob a técnica de dilatação de passo único em crianças com nefrolitíase. Ainda sobre a NLPC, foi observado não haver diferença significativa de complicações ou dor pós-operatória da cirurgia em relação à posição da criança

    Contracepção hormonal e lesões cervicais pelo Papilomavírus Humano: uma revisão de literatura / Hormonal contraception and cervical injuries by Human Papillomavirus: a literature review

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    Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum, afetando 50% da população mundial. Estima-se que entre 75 e 80% da de indivíduos sexualmente ativos adquirirão algum subtipo de HPV ao longo da vida. No Brasil, a taxa de prevalência de HPV varia de 13,7 a 54,3%, de acordo com a população e as regiões estudadas. Assim, este artigo tem como objetivo analisar a associação entre os hormônios contracepção e o aparecimento de lesões induzidas por HPV em o colo uterino. Metodologia: O presente estudo foi elaborado por meio de uma pesquisa bibliográfica, realizada eletronicamente, procurando registros sobre o desenvolvimento de lesões induzidas por HPV em colo uterino e hormônios de contracepção. Objetivando com isso identificar através da literatura a associação entre os hormônios de contracepção e o aparecimento de lesões induzidas por HPV em colo uterino. Para a realização do mesmo foram analisados artigos publicados em revistas científicas, utilizando as bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), como: Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Electronic Library Online). Resultados: Após a seleção, restaram nove artigos para a discussão. Podemos observar os artigos escolhidos no quadro, composto pelos autores, título, metodologia, resultados e conclusão que cada um encontrou. Em seguida foi realizada uma discussão acerca destes artigos. Conclusão: Muitos estudos relataram que os mecanismos envolvidos na persistência e incidência de lesões de HPV estão longe de ser esclarecidas, e que novas estudos são necessários para elucidar melhores abordagens em relação ao tipo de contracepção, via de administração e doses hormonal que não estão associadas a lesões induzidas por HPV

    Manejo clínico de grande queimado em Unidade de Terapia Intensiva: uma revisão sistemática com metanálise

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    Atualmente trabalha-se com a estimativa de que ocorrem no mundo todo 265mil mortes por ano em decorrência de acidentes envolvendo eletricidade, calor e produtos químicos, resultando em queimaduras que podem ser graves. No que se refere ao Brasil, ocorrem em média 1 milhão de acidentes por queimadura todos os anos, sendo que deste total apenas 100mil buscam atendimento hospitalar e 2.500 vítimas vem a óbito. O grande queimado caracteriza a vítima que segundo a Regra dos nove ou de Wallace, possui mais de 55 anos e apresenta 10% de sua superfície corporal queimada ou então pessoas de 10 a 55 anos que apresentam 20% ou mais da superficie corporal lesionada. Um cenário desafiador no qual o profissional de enfermagem possui papel fundamental para o tratamento, sendo responsável por intervir e se manter atento a todas as possíveis complicações decorrentes das queimaduras. O tema do manejo de grande queimado em UTI será explorado a partir de uma revisão sistemática com meta análise com o emprego das palavras chave “unidade de terapia intensiva”, “grande queimado” e “assistência de enfermagem” nos bancos de dados PubMed, BVS, Lilacs, Medline e Scielo objetivando acessar artigos publicados entre 2015 e 2022. É de fundamental importância o atendimento primário a vítima de grande queimadura, ao contribuir para uma melhor evolução do quadro do paciente e sua sobrevida. O quadro precisa ser tratado como se fosse um trauma, sendo importante avaliar os agravos para as vias aéreas, sistema circulatório, promover uma avaliação neurológica e extensão da queimadura, levando em consideração que a abordagem ideal depende do agente causador e tempo de exposição

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Diretriz Brasileira sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa – 2024

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    Women, who represent approximately half of the global population according to estimates as of January 2024, may experience signs and symptoms of menopause for at least one-third of their lives, during which they have a higher risk of cardiovascular morbidity and mortality. The effects of menopausal hormone therapy (MHT) on the progression of atherosclerosis and cardiovascular disease (CVD) events vary depending on the age at which MHT is initiated and the time since menopause until its initiation. Beneficial effects on CVD outcomes and all-cause mortality have been observed when MHT was initiated before the age of 60 or within 10 years after menopause. The decision regarding the initiation, dose, regimen, and duration of MHT should be made individually after discussing the benefits and risks with each patient. For primary prevention of postmenopausal chronic conditions, the combined use of estrogen and progestogen is not recommended in asymptomatic women, nor is the use of estrogen alone in hysterectomized women. Hormone-dependent neoplasms contraindicate MHT. For the treatment of genitourinary syndrome of menopause, vaginal estrogen therapy may be used in patients with known cardiovascular risk factors or established CVD. For women with contraindications to MHT or who refuse it, non-hormonal therapies with proven efficacy (antidepressants, gabapentin, and fezolinetant) may improve vasomotor symptoms. Compounded hormonal implants, or "bioidentical" and "compounded" hormones, and "hormone modulation" are not recommended due to lack of scientific evidence of their effectiveness and safety.Mujeres, que representan aproximadamente la mitad de la población mundial según estimaciones de enero de 2024, pueden experimentar signos y síntomas de la menopausia durante al menos un tercio de sus vidas, durante los cuales tienen un mayor riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular. Los efectos de la terapia hormonal de la menopausia (THM) en la progresión de la aterosclerosis y los eventos de enfermedad cardiovascular (ECV) varían según la edad en que se inicia la THM y el tiempo transcurrido desde la menopausia hasta su inicio. Se han observado efectos beneficiosos en los resultados de ECV y la mortalidad por todas las causas cuando la THM se inició antes de los 60 años o dentro de los 10 años posteriores a la menopausia. La decisión sobre la iniciación, dosis, régimen y duración de la THM debe tomarse individualmente después de discutir los beneficios y riesgos con cada paciente. Para la prevención primaria de condiciones crónicas en la posmenopausia, no se recomienda el uso combinado de estrógeno y progestágeno en mujeres asintomáticas, ni el uso de estrógeno solo en mujeres histerectomizadas. Las neoplasias dependientes de hormonas contraindican la THM. Para el tratamiento del síndrome genitourinario de la menopausia, se puede usar terapia estrogénica vaginal en pacientes con factores de riesgo cardiovascular conocidos o ECV establecida. Para mujeres con contraindicaciones a la THM o que la rechazan, las terapias no hormonales con eficacia demostrada (antidepresivos, gabapentina y fezolinetant) pueden mejorar los síntomas vasomotores. Los implantes hormonales compuestos, o hormonas "bioidénticas" y "compuestas", y la "modulación hormonal" no se recomiendan debido a la falta de evidencia científica sobre su efectividad y seguridad.As mulheres, que representam cerca de metade da população mundial segundo estimativas de janeiro de 2024, podem sofrer com sinais e sintomas da menopausa durante pelo menos um terço de suas vidas, quando apresentam maiores risco e morbimortalidade cardiovasculares. Os efeitos da terapia hormonal da menopausa (THM) na progressão de eventos de aterosclerose e doença cardiovascular (DCV) variam de acordo com a idade em que a THM é iniciada e o tempo desde a menopausa até esse início. Efeitos benéficos nos resultados de DCV e na mortalidade por todas as causas ocorreram quando a THM foi iniciada antes dos 60 anos de idade ou nos 10 anos que se seguiram à menopausa. A decisão sobre o início, a dose, o regime e a duração da THM deve ser tomada individualmente após discussão sobre benefícios e riscos com cada paciente. Para a prevenção primária de condições crônicas na pós-menopausa, não se recomendam o uso combinado de estrogênio e progestagênio em mulheres assintomáticas nem o uso de estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas. Neoplasias hormônio-dependentes contraindicam a THM. Para tratamento da síndrome geniturinária da menopausa, pode-se utilizar terapia estrogênica por via vaginal em pacientes com fatores de risco cardiovascular conhecidos ou DCV estabelecida. Para mulheres com contraindicação à THM ou que a recusam, terapias não hormonais com eficácia comprovada (antidepressivos, gabapentina e fezolinetante) podem melhorar os sintomas vasomotores. Os implantes hormonais manipulados, ou hormônios “bioidênticos” “manipulados”, e a ‘modulação hormonal’ não são recomendados pela falta de evidência científica de sua eficácia e segurança
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