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    Fatores maternos e neonatais associados às anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul, Brasil

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    Introdução: as anomalias congênitas (AC) têm origem multifatorial através de infecções virais, alterações genéticas e fatores ambientais ou teratogênicos. Atualmente são consideradas um fator importante para o aumento da taxa de mortalidade infantil, sendo a segunda maior causa de morte de infantil nas Américas. Objetivo: analisar os fatores associados às anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul. Método: estudo transversal observacional, com utilização de dados secundários disponíveis na Declaração de Nascido Vivo (DNV), solicitados ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). A amostra foi composta por 5.830 mil mães e nascidos vivos no período de 2012 a 2015. As variáveis maternas foram escolaridade, ocupação, idade, raça/cor, número de consultas de pré-natal, tipo de gravidez, idade gestacional, tipo de parto, número de gestações anteriores, número de filhos e número de filhos mortos/abortos. As variáveis neonatais foram sexo, tipo de anomalia congênita e Apgar no 1° e 5° minuto de vida. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: a ocorrência de anomalias congênitas esteve presente em 0,8% dos nascidos vivos. Houve associação estatística significativa entre mães com histórico de natimortalidade prévia com a ocorrência de anomalias congênitas. Também foi encontrada associação entre prematuridade e índice de Apgar no 5o minuto com a ocorrência de AC. As mais frequentes foram relacionadas ao sistema osteomuscular, cardíaco e genitourinário. Conclusão: A natimortalidade prévia pode ser considerada um fator de risco para AC, o que evidencia a necessidade do acesso ao pré-natal adequado que considere as condições de vida, trabalho e ambiente da gestante.Introduction: congenital abnormalities (CA) have multifactorial origin through viral infections, genetic modification, ambiental factors and teratogens. Currently CA are considered an important factor to increasing infant mortality rate, being the second leading cause of infant death in the Americas. Objective: to analyze the associated factors with congenital abnormalities at Rio Grande do Sul state. Method: observational cross-sectional study, using secondary data available in Live Birth Declaration, requested to the Live Birth Information System. The sample was composed of 5.830 mothers and live births from 2012 to 2015. Mother variables were schooling years, occupation, age, race/color, number of prenatal consults, type of pregnancy, gestational age, type of birth, number of previous gestation, number of children and number of previous stillbirths. Neonatal variables were sex, type of congenital abnormality and Apgar score in 1o and 5o minute. Data were analyzed through the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software. Results: the occurrence of congenital abnormalities in live birth were 0,8%. CA were associated with history of stillbirth, prematurity and Apgar Score in the 5o minute. The most frequent CAs were related to musculoskeletal, cardiac and genitourinary systems. Conclusion: previous stillbirth may be considered a risk factor to CA, which evidences the need for adequate prenatal care that takes into consideration conditions life, work and environment of the woman

    Prática segura para partos em hospital universitário

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    Objective: to identify the application of the essential practices of the World Health Organization Checklist for Safe Births (CLSB) performed in a University Hospital. Method: a descriptive cross-sectional study, carried out from January to October 2018, with 51 professionals who assist in labor, delivery and puerperium. To identify the applied practices, a semi-structured questionnaire and statistical analysis were used. Results: practices related to the use of drugs, availability of material resources, identification of abnormal bleeding, skin-to-skin contact, breastfeeding and reproductive planning are as recommended. However, there was no standardization regarding the evaluations in the partogram and the orientations to women and companions about the signs of worsening. Conclusions: the CLSB presents itself as an innovative tool in obstetric care. It offers opportunities for improvement and qualification of care, standardizing essential conducts, such as guidelines on clinical signs and registration in the partogram, favoring the safety of the mother-baby binomial.Objetivo: identificar a aplicação das práticas essenciais da Lista de Verificação para Partos Seguros (LVPS) da Organização Mundial da Saúde realizadas em Hospital Universitário. Método: estudo transversal descritivo, realizado no período de janeiro a outubro de 2018, com 51 profissionais que assistem o trabalho de parto, parto e puerpério. Para identificar as práticas aplicadas, utilizou-se um questionário semiestruturado e análise estatística. Resultados: práticas relacionadas ao uso de fármacos, disponibilidade de recursos materiais, identificação de sangramento anormal, contato pele à pele, amamentação e planejamento reprodutivo estão conforme o preconizado. Contudo, não houve padronização quanto às avaliações no partograma e às orientações às mulheres e acompanhantes sobre os sinais de agravamento. Conclusões: a LVPS apresenta-se como uma ferramenta inovadora na assistência obstétrica. Oferece oportunidade de melhorias e qualificação dos cuidados, padronizando condutas essenciais, como as orientações sobre os sinais clínicos e registro no partograma, favorecendo a segurança do binômio mãe-bebê

    Contato pele a pele precoce em um hospital amigo da criança: percepções das enfermeiras obstétricas

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    Objetivo: Conhecer percepções de enfermeiras sobre o contato pele a pele precoce.  Método: Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, realizado no Centro Obstétrico de um hospital universitário do sul do Brasil. As participantes foram oito enfermeiras, as quais responderam a uma entrevista qualitativa em abril de 2019. As entrevistas seguiram um roteiro norteador e foram analisadas conforme Análise de Conteúdo do tipo temática: ordenação e classificação dos dados e análise final.  Resultados: As enfermeiras conhecem a prática do contato pele a pele e a importância de realizá-la de maneira adequada. Percebem que, em sua rotina de trabalho, este contato não é realizado adequadamente e compreendem a importância de registrar sua realização.  Conclusão: As enfermeiras almejam que o contato pele a pele seja realizado da maneira precoce e ininterrupta; contudo, destacam-se as limitações relacionadas aos processos de trabalho da equipe de saúde. O estudo reforça a importância da redução de intervenções desnecessárias no nascimento. Palavras-chave: Enfermeiras obstétricas. Aleitamento materno. Salas de parto. Relações mãe-filho. Recém-nascid

    Cultura de seguridad del paciente en el área materno-infantil de un hospital universitario

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    Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do paciente na perspectiva de enfermeiros e médicos atuantes na área materno-infantil. Método: Estudo transversal, realizado de janeiro a setembro de 2018, com 41 profissionais do Centro Obstétrico e internação obstétrica de hospital universitário do sul do país, utilizando o Hospital Survey on Patient Safety Culture, com 12 dimensões da cultura de segurança, mensuradas por meio de um escore geral (0 a 10) e percentuais de respostas positivas para aferir fortalezas e fragilidades. Resultados: A ação de supervisores/chefes foi considerada uma fortaleza, tendo 78,2% de respostas positivas; já no que diz respeito à comunicação, considerou-se uma fragilidade, pontuando 13,2%. A nota geral de segurança do paciente foi de muito boa, nota 4, num intervalo de confiança de 95%. Conclusão: Com a identificação das fortalezas e fragilidades da segurança do paciente é possível planejar ações de melhoria. Destacamos que a abordagem não punitiva é essencial.Objective: To describe the safety culture of the patient from the perspective of nurses and physicians working in the maternal-child area. Method: A cross-sectional study conducted from January to September 2018 with 41 professionals of the Obstetrics Center and obstetric hospitalization of a university hospital in the south of the country. The Hospital Survey on Patient Safety Culture was used, with 12 dimensions of the safety culture, measured by means of a general score (0 to 10) and of positive answer percentages to assess strengths and weaknesses. Results: The action of supervisors/bosses can be considered a strength of patient safety, with 78.2% of positive answers; already regarding communication, it was considered a fragility, punctuating 13.24%. The general safety grade of the patient assigned to the work’s unit was very good, in a confidence interval of 95%. Conclusion: With the identification of the strengths and weaknesses of patient safety, it is possible to plan improvement actions. We emphasize that the non-punitive approach is essential.Objetivo: Describir la cultura de seguridad del paciente en la perspectiva de enfermeros y médicos actuantes en el área materno- infantil. Método: Estudio transversal realizado de enero a septiembre de 2018 con 41 profesionales del Centro de Obstetricia y del área de internación obstétrica de un hospital universitario del sur del país. Se utilizó la Hospital Survey on Patient Safety Culture (Encuesta hospitalaria sobre la cultura de la seguridad), con 12 dimensiones de la cultura de seguridad, medidas por medio de un puntaje general (0 a 10) y de porcentajes de respuestas positivas para evaluar fortalezas y debilidades. Resultados: La acción de supervisores/jefes puede ser considerada una fortaleza de la seguridad del paciente, con el 78,2% de respuestas positivas; en lo referente a la comunicación, se la consideró una debilidad, con el 13,24%. La nota general de seguridad del paciente asignada a la unidad de trabajo fue muy buena, en un intervalo de confianza del 95%. Conclusión: Al identificar las fortalezas y debilidades en la seguridad del paciente es posible planificar acciones de mejora. Destacamos que el enfoque no punitivo es esencial

    Cultura de segurança do paciente na área materno-infantil de hospital universitário

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    Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do paciente na perspectiva de enfermeiros e médicos atuantes na área materno-infantil. Método: Estudo transversal, realizado de janeiro a setembro de 2018, com 41 profissionais do Centro Obstétrico e internação obstétrica de hospital universitário do sul do país, utilizando o Hospital Survey on Patient Safety Culture, com 12 dimensões da cultura de segurança, mensuradas por meio de um escore geral (0 a 10) e percentuais de respostas positivas para aferir fortalezas e fragilidades. Resultados: A ação de supervisores/chefes foi considerada uma fortaleza, tendo 78,2% de respostas positivas; já no que diz respeito à comunicação, considerou-se uma fragilidade, pontuando 13,2%. A nota geral de segurança do paciente foi de muito boa, nota 4, num intervalo de confiança de 95%.Conclusão: Com a identificação das fortalezas e fragilidades da segurança do paciente é possível planejar ações de melhoria. Destacamos que a abordagem não punitiva é essencial. Palavras-chave: Segurança do paciente. Cultura organizacional. Qualidade da assistência à saúde. Saúde materno-infantil
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