46 research outputs found

    HÁBITOS ALIMENTARIOS DEL LECHUZÓN OREJUDO ASIO CLAMATOR EN UNA ZONA URBANA DEL SUR DE BRASIL

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    El lechuzón orejudo Asio clamator es una especie ampliamente distribuida en la región neotropical. Su rango geográfico abarca desde el norte de México hasta el centro de Argentina. En este trabajo presentamos datos sobre la dieta del A. clamator en la ciudad de Pelotas en Rio Grande do Sul, Brasil, registrados en la primavera austral durante el periodo post-reproductivo de la especie. Se recolectaron 39 egagrópilas, a partir de las cuales fueron identificadas un total de 46 presas, pertenecientes a ocho taxa. Los grupos más importantes en la dieta fueron los mamíferos, que representaron 73,9 % de los ítems de la dieta, y las aves, que representaron 10,85 % de los ítems consumidos. En nuestro estudio una especie exótica, Rattus norvegicus, fue la principal presa consumida

    Modeling of gap gene regulatory networks in Drosophila with the account of the gene modular structure (in Russian)

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    Genes are frequently regulated in complex manners, necessitating modelling approaches which go beyond simple (linear) gene-to-gene interactions and address the modularity of cis-regulatory regions and alternate transcription initiation sites. In particular, sharp expression patterns (peaks or stripes) indicate that gene regulation involves nonlinear transcription factor kinetics (beyond first-order). We propose a methodology for approaching this problem, using the example of the multiple cis-regulatory modules (CRMs) and two transcripts (P1 and P2) found in the Drosophila hunchback (hb) and (CD1 and CD2)in Kruppel (Kr) genes, the genes expressed along the anteroposterior axis of the embryo. The positional characteristics of the mRNA expression patterns are studied for their sensitivity to the variation of the input factors and initial conditions.Comment: in Russia

    Terrestrial behavior in titi monkeys (Callicebus, Cheracebus, and Plecturocebus) : potential correlates, patterns, and differences between genera

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    For arboreal primates, ground use may increase dispersal opportunities, tolerance to habitat change, access to ground-based resources, and resilience to human disturbances, and so has conservation implications. We collated published and unpublished data from 86 studies across 65 localities to assess titi monkey (Callicebinae) terrestriality. We examined whether the frequency of terrestrial activity correlated with study duration (a proxy for sampling effort), rainfall level (a proxy for food availability seasonality), and forest height (a proxy for vertical niche dimension). Terrestrial activity was recorded frequently for Callicebus and Plecturocebus spp., but rarely for Cheracebus spp. Terrestrial resting, anti-predator behavior, geophagy, and playing frequencies in Callicebus and Plecturocebus spp., but feeding and moving differed. Callicebus spp. often ate or searched for new leaves terrestrially. Plecturocebus spp. descended primarily to ingest terrestrial invertebrates and soil. Study duration correlated positively and rainfall level negatively with terrestrial activity. Though differences in sampling effort and methods limited comparisons and interpretation, overall, titi monkeys commonly engaged in a variety of terrestrial activities. Terrestrial behavior in Callicebus and Plecturocebus capacities may bolster resistance to habitat fragmentation. However, it is uncertain if the low frequency of terrestriality recorded for Cheracebus spp. is a genus-specific trait associated with a more basal phylogenetic position, or because studies of this genus occurred in pristine habitats. Observations of terrestrial behavior increased with increasing sampling effort and decreasing food availability. Overall, we found a high frequency of terrestrial behavior in titi monkeys, unlike that observed in other pitheciids

    Ecologia e história natural do zorrilho (Conepatus chinga) no sul do Brasil

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    Entre agosto de 2007 e dezembro de 2010 foram realizados estudos sobre a ecologia do zorrilho, Conepatus chinga (Molina, 1782) (Carnivora: Mephitidae) no sul do Brasil. Estes estudos tiveram como focos principais a investigação de aspectos da ecologia espacial, abundância e dos hábitos alimentares da espécie. Toda a coleta de dados foi realizada nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, extremo sul do Brasil. Estudos sobre a área de vida, padrões de deslocamento e uso de abrigo foram realizados com o uso de radio-telemetria. Como resultado, estimou-se a necessidade de áreas de vida de 1,65 km² + 1,17 km² para a espécie, sendo que machos apresentaram áreas de vida 2,5 vezes maiores do que à das fêmeas, além de padrões de deslocamentos significativamente maiores. Identificaram-se seis conformações básicas de abrigos, dos quais buracos no solo foram as mais comumente utilizadas (56% dos locais identificados). O padrão de reutilização dos abrigos foi alto (32%), especialmente entre fêmeas, que apresentaram um padrão significativamente maior do que os machos. Verificou-se a existência de grande sobreposição nas áreas de vida, inclusive nas áreas de uso intenso, embora mantenham grande distância uns dos outros e raramente compartilhem seus abrigos. Os zorrilhos apresentaram neste estudo, hábitos quase exclusivamente noturnos, uma característica comum à família. A abundância de zorrilhos foi analisada em quatro áreas com características distintas, sendo duas na região do Pampa e duas nos Campos de Cima da Serra. Para este estudo, foram realizadas transecções, com aplicação do método “distance sampling”, o que permitiu não apenas o registro de zorrilhos, que sempre foi à espécie-focal, mas também de outros mamíferos de médio e grande porte. Obteve-se o registro de 20 espécies em um total de 620 visualizações, das quais o zorrilho foi à segunda mais registrada, com densidades estimadas em 1,4 to 3,8 indivíduos por km². Esta é a primeira estimativa de densidade baseada em “transect lines” para o gênero na região Neotropical, e apresenta valores duas vezes maiores do que os conhecidos previamente por outros métodos. Obteve-se adicionalmente estimativas preliminares da densidade de Cerdocyon thous e Lycalopex gymnocercus (Carnivora: Canidae), variando entre 0,2 e 1,1 indivíduos por km², e uma estimativa robusta da densidade da lebre-européia (Lepus europaeus), com valores de 31,9 indivíduos por km², o que representa a maior estimativa da espécie já obtida na região Neotropical. A dieta da espécie foi avaliada a partir da análise de estômagos de animais atropelados em estradas. Além de zorrilhos, coletaram-se estômagos de todos os outros carnívoros encontrados mortos, o que permitiu uma análise comparativa dos hábitos alimentares de um total de dez espécies. A amplitude de nicho apresentada por estes carnívoros foi comparada à “abundância geral” dos mesmos, baseada na sumarização de observações de campo de 22 localidades. A dieta da maioria das espécies apresentou-se baseada em roedores, à exceção das dietas de Procyon cancrivorus (Procyonidae) e C. chinga. Por este motivo a sobreposição de nicho alimentar foi muito grande, novamente à exceção das duas espécies citadas. Enquanto P. cancrivorus pode ser considerado um verdadeiro omnívoro, C. chinga apresenta uma dieta à base de insetos adultos e, sobretudo, larvas de inseto, embora inclua oportunisticamente outros recursos alimentares. Juntamente com C. thous, estas três espécies apresentam as maiores amplitudes de nicho e são as espécies mais comumente encontradas na maioria das assembléias de carnívoros. Pelo contrário, pequenos felinos e G. cuja, que apresentam amplitudes de nicho reduzidas e são pouco abundantes em praticamente todas as localidades estudadas, o que está de acordo com o alto grau de correlação encontrado (r = 0,9565) entre abundância relativa e os hábitos alimentares

    Composição e abundância relativa dos mamíferos de médio e grande porte no Parque Estadual do Turvo, com ênfase em felinos

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    Entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006 foram realizados estudos sobre a abundância relativa de mamíferos de médio e grande porte no Parque Estadual do Turvo (PET), Rio Grande do Sul, Brasil. O PET localiza-se no extremo noroeste do Estado, junto às divisas da Argentina e do Estado de Santa Catarina. O Parque possui 17.491 ha e é o último remanescente representativo da Mata Pluvial do Alto Uruguai. Sua localização, contígua a região de Misiones pode ser considerada como um dos extremos do Corredor Verde, uma ampla região florestal que estende-se pela Argentina até o Parque Nacional do Iguaçu. Esta região abriga uma grande diversidade de fauna e as populações mais austrais de diversas espécies, tendo portanto grande importância conservacionista. No total foram registradas 29 espécies de mamíferos de médio e grande porte no PET. As espécies de mamíferos cujos registros mostraram-se mais abundantes foram Dasyprocta azarae e Sylvilagus braslienisis.Entre os Carnivora, Nasua nasua e Leopardus pardalis foram as espécies mais comumente registradas. Os indivíduos de Leopardus pardalis, foram individualizados por foto-identificação. No total, obteve-se o registro de ao menos 26 indivíduos em toda área do Parque. Através de análises de capturara e recaptura estimou-se a densidade local de L. pardalis em 0,20 indivíduos por km². Entre os ungulados a espécie com maior número de registros foi Pecari tajacu, embora Tapirus terrestris seja uma espécie facilmente registrada na área. Constatou-se a extinção local de Tayassu pecari, não registrada na área mesmo após dois anos de estudos. Os resultados obtidos fornecem uma base de dados para o aprofundamento dos estudos populacionais, o monitoramento da população de mamíferos do PET, além de servirem como alerta da fragilidade deste ecossistema

    Ecologia e história natural do zorrilho (Conepatus chinga) no sul do Brasil

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    Entre agosto de 2007 e dezembro de 2010 foram realizados estudos sobre a ecologia do zorrilho, Conepatus chinga (Molina, 1782) (Carnivora: Mephitidae) no sul do Brasil. Estes estudos tiveram como focos principais a investigação de aspectos da ecologia espacial, abundância e dos hábitos alimentares da espécie. Toda a coleta de dados foi realizada nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, extremo sul do Brasil. Estudos sobre a área de vida, padrões de deslocamento e uso de abrigo foram realizados com o uso de radio-telemetria. Como resultado, estimou-se a necessidade de áreas de vida de 1,65 km² + 1,17 km² para a espécie, sendo que machos apresentaram áreas de vida 2,5 vezes maiores do que à das fêmeas, além de padrões de deslocamentos significativamente maiores. Identificaram-se seis conformações básicas de abrigos, dos quais buracos no solo foram as mais comumente utilizadas (56% dos locais identificados). O padrão de reutilização dos abrigos foi alto (32%), especialmente entre fêmeas, que apresentaram um padrão significativamente maior do que os machos. Verificou-se a existência de grande sobreposição nas áreas de vida, inclusive nas áreas de uso intenso, embora mantenham grande distância uns dos outros e raramente compartilhem seus abrigos. Os zorrilhos apresentaram neste estudo, hábitos quase exclusivamente noturnos, uma característica comum à família. A abundância de zorrilhos foi analisada em quatro áreas com características distintas, sendo duas na região do Pampa e duas nos Campos de Cima da Serra. Para este estudo, foram realizadas transecções, com aplicação do método “distance sampling”, o que permitiu não apenas o registro de zorrilhos, que sempre foi à espécie-focal, mas também de outros mamíferos de médio e grande porte. Obteve-se o registro de 20 espécies em um total de 620 visualizações, das quais o zorrilho foi à segunda mais registrada, com densidades estimadas em 1,4 to 3,8 indivíduos por km². Esta é a primeira estimativa de densidade baseada em “transect lines” para o gênero na região Neotropical, e apresenta valores duas vezes maiores do que os conhecidos previamente por outros métodos. Obteve-se adicionalmente estimativas preliminares da densidade de Cerdocyon thous e Lycalopex gymnocercus (Carnivora: Canidae), variando entre 0,2 e 1,1 indivíduos por km², e uma estimativa robusta da densidade da lebre-européia (Lepus europaeus), com valores de 31,9 indivíduos por km², o que representa a maior estimativa da espécie já obtida na região Neotropical. A dieta da espécie foi avaliada a partir da análise de estômagos de animais atropelados em estradas. Além de zorrilhos, coletaram-se estômagos de todos os outros carnívoros encontrados mortos, o que permitiu uma análise comparativa dos hábitos alimentares de um total de dez espécies. A amplitude de nicho apresentada por estes carnívoros foi comparada à “abundância geral” dos mesmos, baseada na sumarização de observações de campo de 22 localidades. A dieta da maioria das espécies apresentou-se baseada em roedores, à exceção das dietas de Procyon cancrivorus (Procyonidae) e C. chinga. Por este motivo a sobreposição de nicho alimentar foi muito grande, novamente à exceção das duas espécies citadas. Enquanto P. cancrivorus pode ser considerado um verdadeiro omnívoro, C. chinga apresenta uma dieta à base de insetos adultos e, sobretudo, larvas de inseto, embora inclua oportunisticamente outros recursos alimentares. Juntamente com C. thous, estas três espécies apresentam as maiores amplitudes de nicho e são as espécies mais comumente encontradas na maioria das assembléias de carnívoros. Pelo contrário, pequenos felinos e G. cuja, que apresentam amplitudes de nicho reduzidas e são pouco abundantes em praticamente todas as localidades estudadas, o que está de acordo com o alto grau de correlação encontrado (r = 0,9565) entre abundância relativa e os hábitos alimentares
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