5,377 research outputs found

    A ocupação agrária do Concelho de Oeiras na época romana

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    No Período Romano, o espaço actualmente ocupado pelo concelho de Oeiras, foi precocemente romanizado; os elementos disponíveis indicam a presença de uma população autóctone aculturada, que adoptou completamente os hábitos romanos - até na morte - logo no século I d.e.; a facilidade e rapidez deste fenómeno não é de admirar, dada a já longa convivência anterior dos habitantes da região com povos e culturas mediterrâneas, ao longo de toda a Idade do Ferro, materiais que se encontram sempre presentes nas vil/ae mais importantes.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O povoado do Bronze Final do Alto das Cabeças (Leião, Oeiras)

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    O povoado da Idade do Bronze do Alto das Cabeças foi por nós identificado em 9 de Dezembro de 1973, tendo, desde então, e até o seu completo desaparecimento, em Dezembro de 1993, sido objecto de sucessivas prospecções, que proporcionaram a recolha de numerosos materiais líticos e cerâmicos. A sua implantação é idêntica à de outros povoados do Bronze Final da região de Lisboa: trata-se de encosta suave, voltada a nascente, nas imediações de linha de água, constituída por solos muito férteis, resultantes da alteração de tufos e rochas do Complexo Basáltico de Lisboa. As suas coordenadas eram as seguintes: Q 985 974 (Carta Militar de Portugal na escala de 1/25000, Folha 430 - Oeiras, Lisboa, 1970). Encontra-se inventariado com o número 15 na carta arqueológica do concelho de Oeiras (CARDOSO & CARDOSO, 1993); terá sido também referido por MARQUES & ANDRADE (1974, p. 133), a tratar-se do local agora em apreço

    Novas jazidas paleolíticas dos arredores de Alcochete

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    Separata de "Setúbal Arqueológica". Vol. II - III, 1976-77Pela análise das 661 peças que estudámos, verificámos a existência de 4 séries gerais sucessivas: SÉRIE I - Constituída por apenas 6 exemplares rolados, que representam as indústrias mais antigas encontradas na região (Acheulense Antigo) . A discriminação tipológica está feita no quadro anexo. Em face do escasso número de exemplares recolhidos, a sua presença pode ser considerada acidental no local. SÉRIE II - Série de 12 exemplares fortemente eolizados, apresentando três deles vestígios de rolamento. (7) Representam na região o Acheulense Médio, com passagem ao Acheulense Superior. A tipologia é variada, como se pode constatar pelo quadro anexo. Tal como a anterior, a sua presença pode ser considerada acidental no local. SÉRIE III - Série mais numerosa, constituída por 59 exemplares caracterizados por fraca patine eólica; é nesta série que surgem os núcleos mustierenses. No conjunto, as indústrias indicam um Acheulense Superior, associado insensivelmente ao Mustierense. SÉRIE IV - Finalmente, segue-se a série mais numerosa e mais moderna, constituída por peças com arestas vivas onde, a par do instrumental herdado das séries anteriores, como os calhaus truncados, os calhaus raspadores, etc., abundam os núcleos mustierenses e as lascas residuais, ficando deste modo perfeitamente definido um complexo Mustiero-Languedocense.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Casa do Alambique, estrutura rara e monumental

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    Uma intervenção arqueológica realizada em 2009 na Casa do Alambique, localizada na Quinta do Marquês de Pombal, em Oeiras, evidenciou a importância da produção de aguardente a partir da destilação do bagaço ou do vinho naquela quinta setecentista. O seu estudo, através da escavação e do registo, revelou assinaláveis cuidados técnicos, viabilizados por um já desenvolvido conhecimento científico, alicerçado no empirismo, conforme era usual na época. Trata-se de uma rara e monumental estrutura no seu género, que permitirá recuperação completa, agora que se conhecem as características do seu funcionamento, conforme é desejo da Câmara Municipal de Oeiras, viabilizando, de novo, a produção de aguardentes em Oeiras. O espólio recuperado encontra-se depositado no Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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