31 research outputs found

    Prática de ensino supervisionada em educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do ensino básico: o desenvolvimento do raciocínio matemático

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    Este relatório de estágio traduz a investigação realizada no âmbito das unidades curriculares de Prática de Ensino Supervisionada no Pré-Escolar e no 1.º Ciclo, do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Universidade de Évora, realizadas, respetivamente, no Centro Infantil Irene Lisboa e na Escola Básica do Bairro do Frei Aleixo, com uma turma de 3.º ano. Esta investigação tem como objetivos compreender, analisar e refletir como se desenvolve o raciocínio matemático das crianças, procurando para tal responder às seguintes questões: Que aspetos do raciocínio matemático revelam os alunos? Que dificuldades evidenciam os alunos no que se refere ao raciocínio matemático? Que estratégias e tipos de representações utilizam os alunos para explicitar o seu raciocínio matemático? A investigação decorreu no segundo semestre do ano letivo 2012/2013 e no primeiro semestre do ano letivo 2013/2014 e teve como intuito recolher e analisar dados relativos ao trabalho realizado ao nível do desenvolvimento do raciocínio matemático das crianças e dos alunos nos dois contextos. A análise dos dados teve como base os objetivos, as questões da investigação e os referenciais teóricos que sustentaram a referida investigação. Esta investigação permite confirmar que o desenvolvimento do raciocínio matemático dos alunos se deve constituir como fundamental e transversal na aprendizagem da matemática no Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. A realização de tarefas diversificadas e que permitam explorar uma multiplicidade de estratégias de resolução, de representações e a comunicação de ideias matemáticas são importantes ferramentas no âmbito do desenvolvimento do raciocínio matemático, ao mesmo tempo que possibilitam a compreensão de conceitos, conteúdos e conexões matemáticas; Supervised Teaching Practice in Preschool Education and Teaching of the Primary School: The development of mathematical reasoning Abstract: This report is focused on the research undertaken with in the context of the Supervised Teaching Practice in preschool and in the primary school, of the Master in Preschool Education and Teaching Primary School at the University of Évora, held, respectively, in the “Centro Infantil Irene Lisboa” and in the primary school “Bairro do Frei Aleixo”, with a third grade class. This research aims to understand, analyze and reflect about how is the development of students’ mathematical reasoning. This study was oriented by the following questions: What aspects of mathematical reasoning do students reveal? What difficulties do students show regarding mathematical reasoning? What strategies and types of representations do students use to explain their mathematical reasoning? The investigation took place on the second semester of the school year 2012/2013 and on the first semester of the school year 2013/2014. During that time, I planned, conducted and reflected about a teaching experience that allowed data collection and analysis regarding the development of mathematical reasoning of children and students in both contexts. Data analysis was oriented by the research questions and based on the theoretical framework that supported this research. This investigation reinforces the idea that the development of mathematical reasoning of students should be considered as fundamental and transversal in the learning of mathematics, not only in preschool but also in primary school. The realization of diversity of tasks that allow and explore a multitude of strategies for solution, representations and the communication of mathematical ideas, are important tools in the context of the development of mathematical reasoning, and promote also the understanding of concepts, content and mathematical connections

    Promoção de competências pessoais e sociais : desenvolvimento de um modelo adaptado a crianças e jovens com deficiência : manual prático

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Adolescentes com limitações : estudo dos fatores associados às expectativas futuras

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    The transition from adolescent to life after high school is a particularly critical phase for the adolescent with limitations. The study of the factors that contribute to a successful transition is very important. Participants in this study were 76 students from the HBSC study, with several types of limitations. They had a mean age of 15.4 years (SD = 1.7) and 60% were female. They answered a set of questions related to the expectations and attitudes towards the future, perception of parent support, life satisfaction, future plans, objectives setting and perception of academic capacity. Family support factors, perceived academic ability, and attitudes toward the future predict 33% of variation in future expectations. The planning and definition of future goals are positively related to the sense of self-efficacy to deal with the professional future and the support of the family, regardless school achievement or general expectation of the future. Parental support seems to play a central role through the significant connections that this factor presents with future expectations, perception of academic ability and satisfaction with life. In order to develop a positive and proactive attitude towards the future, it is important that adolescents with disabilities experience their own experiences in the community - professional, social, recreational or voluntary work - that develop a sense of personal mastery. It is suggested that in the school, some of the interventions designed to promote the students’ capacitation for the transition after high school, be directed to the class. Technicians and teachers should be aware of the importance and potential of working in partnership with parents.A transição do adolescente para a vida após a escolaridade obrigatória é uma fase especialmente crítica para o adolescente com limitações, sendo da maior pertinência o estudo dos fatores que contribuem para o sucesso desta passagem. Participaram neste trabalho 76 alunos, do estudo HBSC, com vários tipos de limitações. Tinham uma média de 15,4 anos de idade (DP=1.7) e 60% eram do género feminino. Responderam a um conjunto de questões relacionadas com as expectativas e atitudes face ao futuro, perceção de apoio parental, satisfação com a vida, planos e objetivos futuros e perceção de capacidade académica. Os fatores apoio familiar, perceção de capacidade académica e atitudes em relação ao futuro preveem 33% da variação nas expetativas futuras. O planeamento e a definição de objetivos futuros estão positivamente relacionadas com a noção de autoeficácia para lidar com o futuro profissional e com o apoio da família, independentemente da realização escolar ou de expetativas generalistas face ao futuro. O suporte parental parece ter um papel central através das ligações significativas que apresenta quer com as expectativas futuras, quer com a perceção de capacidade académica e satisfação com a vida. Para o desenvolvimento de uma atitude positiva e proactiva em relação ao futuro, é importante que os adolescentes com limitações passem por experiências na comunidade devidamente apoiadas - de âmbito profissional, social, recreativo ou de voluntariado - que desenvolvam o sentido de mestria pessoal. Sugere-se que na escola, algumas das intervenções destinadas a promover a capacitação dos alunos para a transição para a vida pós ensino obrigatório, sejam dirigidas ao grupo turma. Técnicos e professores devem estar conscientes da importância e do potencial do trabalho em parceria com os pais.Lúcia Canha é apoiada pela Bolsa FCT (SFRH/BPD/117639/ 2016).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Resiliência na adolescência : género e a idade fazem a diferença?

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    The goal of this study was to analyze the relationship between a group resilience associated resources in a group of Portuguese adolescents as well as with gender and age. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 10th and 12th grades enrolled in the HBSC 2018 study, with a mean age of 15,46 years old (SD = 1,80), 53,9% female, who responded to a resilience scale of internal resources. The various features associated with resilience have moderate to strong correlations with each other. For all resources, the values obtained are at medium-high levels. Girls have significantly higher values in empathy, problem solving, and goals and aspirations, while boys have higher self-efficacy values. Older adolescents, compared to younger ones, have higher values of empathy and goals and aspirations. The results obtained highlight the cumulative effect of protection and the importance of factors such as gender and age in understanding adolescence resilience. Portuguese adolescents have, in general, good levels of internal resources associated with resilience. It is, however, important to develop resilience-promoting programs, bearing in mind that resources associated with resilience are acquired and aggregated over a lifetime, and that more vulnerable groups exposed to more adversity will find it more difficult to trigger this process.O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre um conjunto de recursos associados à resiliência num grupo de adolescentes portugueses, bem como entre estes recursos e o género e a idade. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15,46 anos (DP=1,80), 53,9% do género feminino, que responderam a uma escala de recursos internos de resiliência. Os vários recursos associados à resiliência apresentam correlações moderadas a fortes entre si. Para todos os recursos, os valores obtidos encontram-se em níveis médios-altos. As meninas apresentam valores significativamente mais elevados na empatia, resolução de problemas e objetivos e aspirações, enquanto que os rapazes apresentam valores mais elevados na autoeficácia. Os adolescentes mais velhos, comparativamente com os mais novos, apresentam valores mais elevados de empatia e objetivos e aspirações. Os resultados obtidos salientam o efeito cumulativo da proteção e a importância de fatores como o género e a idade na compreensão da resiliência na adolescência. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de recursos internos associados à resiliência. É, no entanto, importante desenvolver programas promotores de resiliência tendo em atenção que os recursos associados à resiliência se adquirem e agregam ao longo da vida e que grupos mais vulneráveis e expostos a mais adversidades terão mais dificuldade em acionar este mesmo processo.Anabela Santos é apoiada pela Bolsa FCT (SFRH/ BD/126304/2016). Lúcia Canha é apoiada pela Bolsa FCT (SFRH/BPD/117639/2016).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Adolescentes com limitações : estudo dos fatores associados às expectativas futuras

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 107-118.A transição do adolescente para a vida após a escolaridade obrigatória é uma fase especialmente crítica para o adolescente com limitações, sendo da maior pertinência o estudo dos fatores que contribuem para o sucesso desta passagem. Participaram neste trabalho 76 alunos, do estudo HBSC, com vários tipos de limitações. Tinham uma média de 15,4 anos de idade (DP=1.7) e 60% eram do género feminino. Responderam a um conjunto de questões relacionadas com as expectativas e atitudes face ao futuro, perceção de apoio parental, satisfação com a vida, planos e objetivos futuros e perceção de capacidade académica. Os fatores apoio familiar, perceção de capacidade académica e atitudes em relação ao futuro preveem 33% da variação nas expetativas futuras. O planeamento e a definição de objetivos futuros estão positivamente relacionadas com a noção de autoeficácia para lidar com o futuro profissional e com o apoio da família, independentemente da realização escolar ou de expetativas generalistas face ao futuro. O suporte parental parece ter um papel central através das ligações significativas que apresenta quer com as expectativas futuras, quer com a perceção de capacidade académica e satisfação com a vida. Para o desenvolvimento de uma atitude positiva e proactiva em relação ao futuro, é importante que os adolescentes com limitações passem por experiências na comunidade devidamente apoiadas - de âmbito profissional, social, recreativo ou de voluntariado - que desenvolvam o sentido de mestria pessoal. Sugere-se que na escola, algumas das intervenções destinadas a promover a capacitação dos alunos para a transição para a vida pós ensino obrigatório, sejam dirigidas ao grupo turma. Técnicos e professores devem estar conscientes da importância e do potencial do trabalho em parceria com os paisThe transition from adolescent to life after high school is a particularly critical phase for the adolescent with limitations. The study of the factors that contribute to a successful transition is very important. Participants in this study were 76 students from the HBSC study, with several types of limitations. They had a mean age of 15.4 years (SD = 1.7) and 60% were female. They answered a set of questions related to the expectations and attitudes towards the future, perception of parent support, life satisfaction, future plans, objectives setting and perception of academic capacity. Family support factors, perceived academic ability, and attitudes toward the future predict 33% of variation in future expectations. The planning and definition of future goals are positively related to the sense of self-efficacy to deal with the professional future and the support of the family, regardless school achievement or general expectation of the future. Parental support seems to play a central role through the significant connections that this factor presents with future expectations, perception of academic ability and satisfaction with life. In order to develop a positive and proactive attitude towards the future, it is important that adolescents with disabilities experience their own experiences in the community - professional, social, recreational or voluntary work - that develop a sense of personal mastery. It is suggested that in the school, some of the interventions designed to promote the students’ capacitation for the transition after high school, be directed to the class. Technicians and teachers should be aware of the importance and potential of working in partnership with parents

    Autodeterminação e qualidade de vida : qual o papel das características individuais?

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 105-129.Os alunos com necessidades educativas especiais encontram maiores dificuldades na sua transição para a vida adulta do que os seus pares. Promover a autodeterminação de estudantes com necessidades especiais é uma das melhores práticas durante o período de transição para a vida adulta, que tem mostrado evidências de impacto positivo a longo termo. Este estudo analisa a relação entre o autorrelato de 168 jovens com deficiência acerca do seu nível de autodeterminação e os fatores de ordem individual (isto é, género, idade e tipo de deficiência), assim como com as perceções da qualidade de vida. A qualidade de vida relacionou-se positiva e significativamente com a autodeterminação. Foram encontradas diferenças significativas em função do género em relação á à qualidade de vida mas não em relação à autodeterminação. Os jovens com deficiência intelectual apresentaram valores de autodeterminação significativamente mais baixos que os jovens com deficiência física. O tipo de deficiência, a qualidade de vida e o ter ou não ter planos futuros surgiram como preditores da autodeterminação. De entre as componentes da autodeterminação, a capacidade de resolução de problemas e assumir comportamentos de escolha surgiram como pertinentes no estabelecimento de metas futuras. Os resultados são discutidos e são apresentadas implicações dos resultados para futuras pesquisas e práticas sobre o desenvolvimento de competências relacionadas com a transição.Pupils with special educational needs have greater difficulties in their transition to adulthood than their peers. Promote self-determination of students with special needs is one of the best practices during the transition to adulthood that has shown evidence of positive long-term impact. This study examines the relationship between self-reports of 168 young people with disabilities about their level of self-determination and individual factors (i.e., gender, age and type of disability), as well as the perceptions of quality of life. The quality of life was positively and significantly related with self-determination. Significant differences by gender were found in relation to the quality of life but not in relation to self-determination. Youth with intellectual disabilities showed significantly lower values of self- determination than youth with physical disabilities. The type of disability, quality of life and having or not having future plans emerged as predictors of self-determination. Among the components of self-determination, the ability to solve problems and take choice behaviors emerged as relevant in establishing future goals. The results are discussed and implications for future research and practice on transition related skills development are presented

    Resiliência na adolescência : género e a idade fazem a diferença?

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 29-40.O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre um conjunto de recursos associados à resiliência num grupo de adolescentes portugueses, bem como entre estes recursos e o género e a idade. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15,46 anos (DP=1,80), 53,9% do género feminino, que responderam a uma escala de recursos internos de resiliência. Os vários recursos associados à resiliência apresentam correlações moderadas a fortes entre si. Para todos os recursos, os valores obtidos encontram-se em níveis médios-altos. As meninas apresentam valores significativamente mais elevados na empatia, resolução de problemas e objetivos e aspirações, enquanto que os rapazes apresentam valores mais elevados na autoeficácia. Os adolescentes mais velhos, comparativamente com os mais novos, apresentam valores mais elevados de empatia e objetivos e aspirações. Os resultados obtidos salientam o efeito cumulativo da proteção e a importância de fatores como o género e a idade na compreensão da resiliência na adolescência. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de recursos internos associados à resiliência. É, no entanto, importante desenvolver programas promotores de resiliência tendo em atenção que os recursos associados à resiliência se adquirem e agregam ao longo da vida e que grupos mais vulneráveis e expostos a mais adversidades terão mais dificuldade em acionar este mesmo processo.The goal of this study was to analyze the relationship between a group resilience associated resources in a group of Portuguese adolescents as well as with gender and age. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 10th and 12th grades enrolled in the HBSC 2018 study, with a mean age of 15,46 years old (SD = 1,80), 53,9% female, who responded to a resilience scale of internal resources. The various features associated with resilience have moderate to strong correlations with each other. For all resources, the values obtained are at medium-high levels. Girls have significantly higher values in empathy, problem solving, and goals and aspirations, while boys have higher self-efficacy values. Older adolescents, compared to younger ones, have higher values of empathy and goals and aspirations. The results obtained highlight the cumulative effect of protection and the importance of factors such as gender and age in understanding adolescence resilience. Portuguese adolescents have, in general, good levels of internal resources associated with resilience. It is, however, important to develop resilience-promoting programs, bearing in mind that resources associated with resilience are acquired and aggregated over a lifetime, and that more vulnerable groups exposed to more adversity will find it more difficult to trigger this process

    A escola e a transição para a universidade : idades transacionais e o seu impacto na saúde : notas a partir do estudo HBSC/OMS

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 77-92.A entrada na Universidade é uma época de transição, onde os jovens enfrentam novos desafios (pessoais, sociais e académicos) com impacto no seu estilo de vida. Utilizando o questionário HBSC da OMS na sua versão online, inquiriram-se 3345 estudantes do 10º ano, 12º ano e universitários, com uma média de idades de 15,9 anos (DP=0,68), 18,1 anos (DP=0,71) e 22,1 anos (DP=3,94), respetivamente. Os resultados obtidos sugerem diferentes perfis no que diz respeito ao risco e à proteção na transição da escola para o ensino superior. Apesar de existirem alguns comportamentos que têm uma evolução positiva com o aumento da idade e que podem ser protetores para a saúde; destacam-se os comportamentos com uma evolução negativa, como são os relacionados com os hábitos de sono, o consumo de substâncias psicoativas, e o não uso de preservativo, sobretudo no ano anterior à entrada no ensino superior; comprometendo consequentemente a saúde e o bemestar dos jovens. Esta investigação vem reforçar a necessidade de dar maior atenção aos comportamentos de saúde dos adolescentes na sua transição para a universidade, enfatiza a importância do papel das escolas secundárias e das universidades enquanto instituições promotoras de saúde, e demonstra a urgência do reforço das políticas públicas neste sentido.Admission to university is considered a time of transition, in which young people face new challenges (personal, social and academic) which may cause impact in their lifestyle. An online version of the questionnaire HBSC/WHO was administered to 3 345 students enrolled in 10th grade, 12th grade, and university, with an average age of 15.9 years (SD = 0.68), 18.1 years (SD = 0.71) and 22.1 years (SD = 3.94), respectively. Results suggest different profiles with regard to risk and protection in the transition from high school to university. Although there are some behaviors that follow a positive trend with the increase in age and that can be protective for health; the majority of behaviors follow a negative trend, such as those related to sleeping habits, consumption of psychoactive substances, and the lack of condom use, especially in the year before admission to university, thus compromising the health and well-being of young people. This research reinforces the need for greater attention to health behaviors of adolescents that are enrolling in university, emphasizes the importance of both high schools and universities as institutions that can promote health, and demonstrates the urgency of reinforcing public policies in this matter

    Transição para a vida adulta no contexto da deficiência : estudo das variáveis pessoais e sociais associadas a um processo de sucesso e desenvolvimento de um modelo de intervenção inclusivo

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    A transição da adolescência para a idade adulta é uma fase crucial do desenvolvimento de qualquer jovem, na qual são colocados vários desafios em relação ao seu futuro. Os adolescentes com deficiência enfrentam desafios adicionais: quando comparados com os seus pares, têm mais dificuldades em encontrar um percurso de vida adulta, por exemplo no emprego ou no prosseguimento de estudos. Por outro lado, a baixa participação social é um dos fatores que mais afeta a qualidade de vida. Percebendo-se que o processo de transição é multifacetado, as seis investigações apresentadas neste trabalho colocam o enfoque no próprio indivíduo, mas também em contextos importantes para a transição como a família, através da seguinte sequência de estudos: (1) dois estudos preliminares que caracterizam adolescentes e jovens com deficiência no que se refere a comportamentos ligados à saúde, estilos de vida e respetivas interacções com a satisfação com a vida; (2) dois estudos qualitativos que confirmam a problemática da transição e aferem os fatores críticos envolvidos, através das percepções de pais e jovens; e (3) dois estudos que fazem a análise do comportamento destes factores numa amostra de adolescentes e jovens com deficiência. Os resultados revelam um padrão de saúde e sintomático mais negativo nos jovens com deficiência quando comparados com os seus pares, e salientam a importância da relação com os outros significativos, em especial os pais. Os vários estudos mostram ainda que os contextos de vida devem proporcionar suportes adequados e atempados à transição e apelam para a importância do desenvolvimento de aptidões críticas, tais como a promoção de competências de autodeterminação, autoeficácia, e promoção da resiliência. Os resultados dos estudos são discutidos de forma integrada. São também feitas recomendações futuras desde a perspectiva individual até à das políticas e planeamento. Finalmente, é proposto um modelo do planeamento e desenvolvimento da transição que pretende ser orientador para todos os atores envolvidos no processo
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