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    SUS Brasil: a região de saúde como caminho

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    The present article addresses the need to have regionalization of decentralization, in order to cluster together what this could supposedly have broken apart. On revisiting the constitutional guidelines on decentralization, the authors propose measures to provide assurance thereof, in addition to administrative tools that allow the formation of health regions to supply at least 95% of the health needs of the regional territory, to ensure sanitary independence. The authors suggest solutions that include the establishment of regional and associative corporate institutions resulting from the clustering of the federative institutes operating in the health area. The authors also state what has not worked out in the Brazilian National Health System (Sistema Único de Saúde - SUS), due to mistakes that have originated in the best of intentions, as also the opportunism that these mistakes have generated. The authors defend the need to bring judicial and administrative answers to a SUS that is interfederative in character, both in management, which requires some sharing, as also in financing which also remains interdependent. The conclusion reached is that the only way in which the SUS can be national is to regionalize it, and to give the health region all the instruments that are necessary for shared, interfederative and responsible management.O presente artigo desenvolve o tema da necessidade de se regionalizar a descentralização no sentido de aglutinar o que esta supostamente poderia ter fracionado. Ao revisitar a diretriz constitucional da descentralização os autores propõem medidas que visem sua garantia ao lado de ferramentas administrativas que permitam a formação de regiões de saúde resolutivas em pelo menos 95% das necessidades de saúde do território regional, para garantir autonomia sanitária. Os autores propõem soluções que passam pela criação de pessoas jurídicas associativas regionais, resultantes da aglutinação dos entes federativos em região de saúde. Apontam ainda o que não deu certo no Sistema Único de Saúde - SUS Brasil em razão tanto de equívocos originados nas melhores intenções, quanto do oportunismo que esses equívocos geraram. Advogam os autores a necessidade de respostas jurídico-administrativas para um SUS de caráter interfederativo tanto na sua gestão, que exige compartilhamentos, quanto no seu financiamento, que se mantém interdependente também. Concluem que o único caminho para o SUS ser nacional, é regionalizá-lo e dotar a região de saúde de todo o instrumental necessário à gestão compartilhada, interfederativa e responsável

    Psicologia e Saúde: repensando práticas

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    Reflexões temáticas sobre eqüidade e saúde: o caso do SUS

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    A conceptual analysis of equity and pragmatic implications of their several notions was made. Two main meanings were found: a general one, when the sense of equity is very similar to justice and equality; and a second related to the notion of singular situation and to difference between subjects. It was found that on the health area the first meaning is more used. A revision about equity evaluation during the last decade concerned with the Unique Health System (SUS) was undertaken. Positive results were found on services' access and utilization, but areas with iniquities persist.Foi realizada uma análise do conceito de eqüidade, bem como sobre as implicações práticas de suas várias acepções. Foram encontrados dois principais sentidos para o conceito de eqüidade: um genérico e equivalente ao de justiça e igualdade; e o segundo, mais específico, pelo qual eqüidade se refere à capacidade de estabelecer julgamento e tratamento conforme a singularidade de cada situação. Realizou-se uma revisão de estudos sobre eqüidade e saúde, encontrando-se que o primeiro sentido tem predominado ao se relacionar eqüidade e políticas sociais. Avaliações realizadas sobre a eqüidade no SUS, na última década, encontraram elementos de avanço e áreas em que persistem desigualdades de acesso, financiamento e utilização de serviços

    Mediation between social knowledge and practices: the rationale of soft technology, praxis and art

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    This paper analyzes three rationales used to understand the relationship between knowledge and practice. It acknowledges and criticizes the hegemony of the technological rationale, and points out that use of the concept of soft technology does not resolve the typical epistemological reduction of the technical rationale when it studies social practices, management and healthcare work. An analytical and conceptual method is suggested to analyze social practices and healthcare work, using a technological rationale, in addition to that of the praxis and the art.Este trabalho analisa e compara três racionalidades utilizadas para compreender a relação entre conhecimento e prática. Reconhece e critica a hegemonia da racionalidade tecnológica, identifica que o emprego do conceito de tecnologia leve não resolve a redução epistemológica típica da razão técnica quando estuda as práticas sociais, a gestão e o trabalho em saúde. Sugere um método analítico conceitual para o estudo de práticas sociais e do trabalho em saúde, utilizando-se a racionalidade tecnológica, da práxis e da arte.3033304

    [mediation Between Social Knowledge And Practices: The Rationale Of Soft Technology, Praxis And Art].

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    This paper analyzes three rationales used to understand the relationship between knowledge and practice. It acknowledges and criticizes the hegemony of the technological rationale, and points out that use of the concept of soft technology does not resolve the typical epistemological reduction of the technical rationale when it studies social practices, management and healthcare work. An analytical and conceptual method is suggested to analyze social practices and healthcare work, using a technological rationale, in addition to that of the praxis and the art.163033-4

    Physician training, university hospitals, and the Unified Health System in Brazil

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    There are 80 medical schools in Brazil, of which 14 were selected for this study based on their regional distribution and representative characteristics. A survey in 1995 showed a heavy concentration (86%) of in-house practical training in major university hospitals. Only 14% of the hands-on training of students occurred in primary health or community-based clinics or other services related to the nationwide Unified Health System (SUS). University hospitals have been organized according to the specialized ward model, with extensive fragmentation of health care. This article makes several proposals for improving medical training. Changes in medical care are considered crucial to improvement of physician training. Reforms in medical care in such hospitals would be more important than reformulating the medical school itself. A move towards other health care services is recommended; more time devoted to teaching in primary health care systems and other extramural services is crucial for achieving better physician responsibility and competence.Realizou-se levantamento em 14 faculdades de medicina, selecionadas entre as 80 existentes em 1995, objetivando-se esclarecer em que modalidades de serviço de saúde ocorreria a formação de estudantes de medicina. Encontrou-se que 86% do treinamento prático se passavam em Hospitais Universitários e que apenas 14% ocorriam em centros de saúde, hospital-dia ou programas de saúde pública. Analisou-se o perfil assistencial destes Hospitais, concluindo-se que estão estruturados segundo a lógica de hospitais especializados voltados para a atenção de problemas de maior complexidade, embora praticassem variedade mais ampla de procedimentos. Partindo-se do pressuposto de que a principal qualidade dos médicos deveria ser sua capacidade de resolver problemas de saúde, o que implicaria sua competência para realizar o que se denominou de clínica ampliada (saber e prática que envolveriam aspectos biológicos, subjetivos e sociais), conclui-se pela inadequação do atual modelo de treinamento clínico. Recomenda-se que as Escolas deveriam integrar-se ao Sistema Único de Saúde, realizando contratos de co-gestão, de modo a propiciar maior integração docente-assitencial.18719

    Sobre a peleja dos sujeitos da reforma, ou da reforma dos sujeitos em peleja

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    O presente trabalho analisa os principais impasses da reforma sanitária brasileira, bem como avalia a atuação do movimento de saúde a nível das instituições. Aplicando à saúde conceitos de Gramsci, F. Guattari e Castoriadis, com o objetivo de identificar os processos de construção da subjetividade dos trabalhadores de saúde, propõe-se caminhos para a reforma dos sujeitos sociais nas práticas de saúde e como atores de um processo político de reforma
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