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    SPATIAL PATTERN OF MALARIA IN INDIGENOUS AND NONINDIGENOUS POPULATIONS IN THE STATE OF PARÁ

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    Objetivo: analizar el patrón espacial de la malaria en las poblaciones indígenas y no indígenas del estado de Pará. Método: estudio ecológico, en el cual se analizaron 379.511 casos de malaria notificados al Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica – Malaria, entre 2010 y 2015 en el estado de Pará. Los datos se geo-referenciaron con la ayuda del programa QGIS, versión 3.14, y se los interpoló a través del Estimador de Densidad Kernel, a fin de crear mapas digitales. Se calculó y analizó la Incidencia Parasitaria Anual de la malaria en las meso-regiones de Pará. Resultados: se obtuvieron Índices Parasitarios Anuales más elevados en poblaciones indígenas en relación con las noindígenas, con valores de Incidencia Parasitaria Anual de 163,05/1.000 habitantes y 165,27/1.000 habitantes entre indígenas, y de 17,26/1.000 habitantes y 14,26/1.000 habitantes en no indígenas. Conclusión: la distribución territorial de la malaria es desigual en las meso-regiones si se considera la condición de ser indígena o no, lo que sugiere quenecesario valorizar las especificidades culturales loco-regionales para direccionar acciones de control más resolutivas.Objective: to analyze the spatial pattern of malaria in the indigenous and non-indigenous populations in the state of Pará. Method: an ecological study with analysis of 379,511 cases of malaria notified to the Malaria Epidemiological Surveillance Information System from 2010 to 2015 in the state of Pará. The data were geo-referenced with the aid of the QGIS program, version 3.14, and interpolated by using the Kernel Density Estimator, in order to create digital maps. The Annual Parasite Incidence of malaria in the meso-regions of Pará was calculated and analyzed. Results: higher Annual Parasite Indices were found in indigenous populations when compared to those found in non-indigenous populations, with Annual Parasite Incidence values of 163.05/1,000 inhabitants and 165.27/1,000 inhabitants among indigenous individuals, and 17.26/1,000 inhabitants and 14.26/1,000 inhabitants among non-indigenous individuals. Conclusion: the territorial distribution of malaria is unequal in the meso-regions, considering the condition of being indigenous or not, which suggests the need to value the cultural loco-regional specificities in order to direct more resolute control actions.Objetivo: analisar o padrão espacial da malária nas populações indígena e não indígena no estado do Pará. Método: estudo ecológico, com análise de 379.511 casos de malária notificados ao Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica – Malária, no período 2010 a 2015, no estado do Pará. Os dados foram georreferenciados com auxílio do programa QGIS versão 3.14 e interpolados através do Estimador de Densidade Kernel, para criação de mapas digitais. Realizou-se cálculo e análise da Incidência Parasitária Anual de malária nas mesorregiões do Pará. Resultados: mostraram-se maiores Índices Parasitários Anuais em populações indígenas quando comparados aos não indígenas, com Incidência Parasitária Anual=163,05/1.000 habitantes e 165,27/1.000 habitantes entre indígenas, e 17,26/1.000 habitantes e 14,26/1.000 habitantes em não indígenas. Conclusão: a distribuição territorial da malária é desigual nas mesorregiões considerando a condição de ser ou não indígena, o que sugere necessidade de valorizar as especificidades culturais locorregionais, para direcionar ações de controle mais resolutivas

    Incidência de malária entre indígenas associada à presença de garimpos

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    Objetivo: Analisar a incidência da malária entre indígenas associada à presença de garimpos no estado do Pará.Método: Estudo analítico, transversal, realizado com 20.774 casos de malária em indígenas do estado do Pará (2011 a 2020). Os dados foram oriundos do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária, obtidos na Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará. Na análise, utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman, com significância de 5% (p < 0,05).Resultados: As taxas de incidência se mostraram elevadas, com destaque ao Distrito Sanitário Especial Indígena Rio Tapajós (372,2/1.000 habitantes). Houve associação entre incidência da malária e a presença dos indígenas nos garimpos no Rio Tapajós (p=0,0008).Conclusão: A ocorrência da malária é desigual entre Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sendo mais incidente naqueles de maior atividade garimpeira, configurando exposição à doença. Faz-se necessária a adoção de medidas intersetoriais, sobretudo em áreas de vulnerabilidade ao adoecimento.Palavras-chave: Malária. Incidência. Povos indígenas. Mineração

    CONTROLE DA TUBERCULOSE, SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE E O GEOPROCESSAMENTO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

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    O objetivo do estudo aqui relatado foi de coletar evidências científicas a respeito da análise espacial em tuberculose que relacione a ocorrência de casos com as redes de serviços da atenção primária em saúde. Para tanto, realizou-se revisão integrativa da literatura fundamentada na prática baseada em evidências por meio do método de Whittemore e Knafl (2005) e orientações de URSI (2005). Os dados foram coletados em quatro bases de dados de caráter nacional e internacional, adotando-se os descritores ‘análise espacial/ spatial analysis AND tuberculose/ tuberculosis’. Utilizou-se como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, textos nos idiomas inglês e português, pesquisa realizada em humanos, gerando uma amostra total de 32 artigos. Com o objetivo de extrair a maior quantidade de produções, não se realizou recorte temporal.  Da amostra, 17 artigos (53,1%) relacionaram o geoprocessamento com a condição de vida da população; nove (28,1%) apenas realizaram o geoprocessamento para identificar áreas de maior risco; três (9,4%) associaram a fatores como migração e fatores ecológicos; e três (9,4%) abordaram o objeto definido para este estudo. Metade dos artigos (16) foi publicada em inglês e metade em português, todos publicados nos últimos dez anos

    Incidência de malária entre indígenas associada à presença de garimpos

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    Objetivo: Analisar a incidência da malária entre indígenas associada à presença de garimpos no estado do Pará.Método: Estudo analítico, transversal, realizado com 20.774 casos de malária em indígenas do estado do Pará (2011 a 2020). Os dados foram oriundos do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária, obtidos na Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará. Na análise, utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman, com significância de 5% (p < 0,05).Resultados: As taxas de incidência se mostraram elevadas, com destaque ao Distrito Sanitário Especial Indígena Rio Tapajós (372,2/1.000 habitantes). Houve associação entre incidência da malária e a presença dos indígenas nos garimpos no Rio Tapajós (p=0,0008).Conclusão: A ocorrência da malária é desigual entre Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sendo mais incidente naqueles de maior atividade garimpeira, configurando exposição à doença. Faz-se necessária a adoção de medidas intersetoriais, sobretudo em áreas de vulnerabilidade ao adoecimento.Palavras-chave: Malária. Incidência. Povos indígenas. Mineração
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