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    Antibiotic use in post-adenotonsillectomy morbidity: a randomized prospective study

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    A tonsilectomia, associada ou não à adenoidectomia, continua a ser um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados mundialmente, incidindo principalmente sobre a população pediátrica. OBJETIVO: Investigar o impacto do uso da amoxacilina por 7 dias na recuperação pós adenoamigdalectomia, comparando os resultados com um grupo controle. Tipo de Estudo: Estudo prospectivo randomizado controlado com 120 pacientes. PACIENTES E MÉTODO: Os pacientes foram randomizados ao tempo da cirurgia para receber um curso de 7 dias de amoxacilina associada a analgésicos ou apenas analgésicos. Durante a primeira semana de pós-operatório foram avaliados o grau de dor, aceitação da via oral, náuseas e vômitos, febre e retorno às atividades. RESULTADOS: Somente no 4º pós-operatório o grupo recebendo antibiótico teve uma diferença estatística significante no grau de dor. Não houve diferença entre os dois grupos para outros dados analisados. CONCLUSÃO: Considerando os resultados do nosso estudo e revisando a literatura sobre o uso de antibióticos, nós concordamos que não há nenhuma melhora na recuperação dos pacientes submetidos à adenoamigdalectomia após o uso de amoxicilina por 7 dias.Tonsillectomy with or without adenoidectomy still is one of the most commonly performed surgical procedures in the world, mostly in the pediatric population. AIM: to study the impact of amoxicillin for 7 days in post-adenotonsillectomy recovery, comparing results with a control group. Study type: prospective, randomized, controlled study with 120 patients. PATIENTS AND METHODS: the patients were randomized according to surgery time to receive 7 days of amoxicillin associated with pain killers, or analgesic alone. During the first week of postoperative, we assessed the level of pain, oral intake acceptance, nausea and vomits, fever and return to daily activities. RESULTS: It was only in the fourth post-operative day that the group receiving antibiotic agents showed a statistically significant difference as far as pain is concerned. There was no difference between the two groups for other data analyzed. CONCLUSION: considering the results from our study and reviewing the literature on the use of antibiotic agents, we agree that there is no improvement in patient recovery after adenotonsillectomy with the use of amoxicillin for 7 days in the postoperative

    Efetividade e segurança da Ginkgo biloba na melhora da tontura de origem vestibular: revisão sistemática

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    Objectives: To evaluate the effectiveness and safety of ginkgo biloba EGb 761 in the treatment of dizziness in adults. Methods: Systematic review with methodology recommended by Cochrane. The search strategies were carried out and adapted for each database, PUBMED, LILACS, EMBASE, CENTRAL, according to the syntax. The search was carried out on April 27, 2021 and obtained 718 citations. A manual search was performed in specialty magazines and Open Grey. There were no restrictions on publication date or language. Randomized clinical trials were included with adult participants male/female with dizziness of vestibular etiology. Participants with dizziness of central etiology, Menière's disease and Benign Paroxysmal Positional Vertigo (BPPV) were excluded. Treatment using ginkgo biloba EGb 761 was compared with placebo, non-treatment and betahistine at any dosage and for any period. Two independent researchers assessed the quality of the studies and extracted the data. Results: Six studies with a total of 407 participants were included. 3 RCTs comparing EGb 761 with placebo and 3 RCTs comparing EGb 761 with betahistine. Overall, the risk of bias from RCTs was low or uncertain, and all the included studies had the primary outcome of improving dizziness. For the comparison EGb 761 versus placebo there was a significant difference between the groups for both outcomes, subjective improvement of dizziness with RR=2,97; IC=95% [1,29 a 6,81] with p= 0,20; I2=39%; 2 ECRs with N=120; with low certainty of evidence; as for the outcome, clinical improvement with RR= 1,90; IC=95% [1,45 a 2,49] com p= 0,96; I2=0%; 2 ECRs com N=130; with low certainty of evidence. For the comparison EGb 761 versus betahistine, there was no significant difference between the groups for improvement of dizziness, improvement of tinnitus and adverse effects, with low certainty of evidence for all these outcomes. Conclusions: There is low certainty evidence that EGb 761 improves dizziness when compared to placebo. However, for the comparison EGb 761 versus betahistine the effects are similar for the outcomes, improvement of dizziness and tinnitus and and this evidence is of low certainty. Both drugs EGb 761 and betahistine were safe and there was no significant difference from placebo. New RCTs are recommended to improve the degree of certainty of the evidence. We suggest evaluating important outcomes such as quality of life and impact on work, which have not yet been assessed.Objetivos: Avaliar a efetividade e segurança da ginkgo biloba EGb 761 no tratamento da tontura em adultos. Métodos: Revisão Sistemática com metodologia recomendada pela Cochrane. As estratégias de busca foram realizadas e adaptadas para cada base de dados, PUBMED, LILACS, EMBASE, CENTRAL, de acordo com a sintaxe. A busca foi realizada em 27 abril de 2021 e obteve 718 citações. Foi realizada a busca manual em revistas de especialidades e literatura cinzenta. Não houve restrições quanto à data de publicação ou idioma. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) com participantes adultos de ambos os sexos com tontura de etiologia vestibular. Os participantes portadores de tontura de origem central, doença de Menière e Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) foram excluídos. O tratamento com ginkgo biloba EGb 761 foi comparado com placebo, não tratamento e com betaistina em qualquer dosagem e período. Dois pesquisadores independentes avaliaram a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Resultados: Seis estudos foram incluídos, com um total de 407 participantes. Três ECRs compararam o EGb 761 com placebo e três ECRs compararam EGb 761 com a betaistina. No geral o risco de viés dos ECRs foi baixo ou incerto e todos os estudos incluídos tiveram como desfecho primário a melhora da tontura. Para a comparação EGb 761 versus placebo houve diferença significativa entre os grupos tanto para os desfechos melhora subjetiva da tontura com RR=2,97; IC=95% [1,29 a 6,81] com p= 0,20; I2=39%; 2 ECRs com N=120; com baixa certeza da evidência; quanto para o desfecho melhora clínica com RR= 1,90; IC=95% [1,45 a 2,49] com p= 0,96; I2=0%; 2 ECRs com N=130 e baixa certeza da evidência. Para a comparação EGb 761 versus betaistina não houve diferença significativa entre os grupos para melhora da tontura, melhora do zumbido e efeitos adversos; com baixa certeza da evidência para todos esses desfechos. Conclusões: Há evidência de baixa certeza de que o EGb 761 melhora a tontura quando comparado ao placebo. No entanto, para a comparação EGb 761 versus betaistina os efeitos são semelhantes para os desfechos melhora da tontura e zumbido e essa evidência é de baixa certeza. Ambas as drogas EGb 761 e betaistina foram seguras e não houve diferença significativa em relação ao placebo. Novos ECRs são recomendados a fim de melhorar o grau de certeza da evidência. Sugerimos avaliação de desfechos importantes tais como qualidade de vida e impacto no trabalho, que ainda não foram avaliados.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2021
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