35 research outputs found

    A influência do vácuo na redução da carga nitrogenada em esgotos sanitários: The influence of vacuum on the reduction of nitrogenous load in sanitary sewage

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    As estratégias usuais para remoção do nitrogênio de esgotos sanitários consistem na sua recuperação para utilização como fertilizante agrícola ou na conversão gás em nitrogênio. Usualmente, a remoção do nitrogênio amoniacal se dá pela combinação de processos denominados nitrificação e desnitrificação. A problemática associada a ambos é os altos custos associados e o impacto ambiental provocado pela produção biomassa e emissão de gases de efeito estufa. Devido ao alto consumo de energia para a realização dos processos de nitrificação e desnitrificação nos sistemas de tratamentos de efluentes sanitários, há um crescente interesse para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem a remoção do nitrogênio de uma maneira mais aprimorada, possibilitando a redução dos níveis de oxigênio dissolvido para o processo de nitrificação parcial. Considerando a evidente necessidade do aprimoramento das técnicas tradicionais – como os processos de nitrificação e desnitrificação – e o desenvolvimento de técnicas inovadoras para a remoção das frações nitrogenadas presentes em esgotos sanitários, tendo em vista a necessidade da redução dos custos envolvidos, a complexidade do processo e a necessidade de maximização da eficiência obtida, a pesquisa objetivou, através do desenvolvimento de um sistema em escala piloto, avaliar a eficiência da utilização do vácuo para o tratamento da carga nitrogenada de esgotos sanitários visando à redução do consumo de energia durante o processo de remoção do nitrogênio.  O ciclo de trabalho nos ensaios iniciais foi de 30 minutos. A desgaseificação foi obtida com uma pressão de 80 kPa. Foram analisadas as reduções de nitrogênio amoniacal após o período de desgaseificação. Em todas as situações analisadas, a redução de nitrogênio amoniacal foi entre 6% e 14%

    Estratégias de economia circular no tratamento de esgotos sanitários: o uso de câmaras de vácuo: Circular economy strategies in sanitary sewage treatment: the use of vacuum chambers

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    A disponibilidade e eficiência dos sistemas de tratamento de esgoto têm grande importância frente à segurança e garantia dos recursos hídricos. Historicamente, os sistemas de tratamento de esgotos foram concebidos segundo um sistema de economia linear, onde o objetivo principal é produzir um efluente tratado e que atenda critérios de legislações vigentes. A inserção de estratégias voltadas a economia circular requer uma mudança no entendimento do próprio termo “esgoto”, passando a considerá-lo como um recurso regenerativo de água doce, energia e nutrientes. As ETE’s, além do papel fundamental de tratamento do efluente, podem ser concebidas e/ou operadas com um viés sustentável, promovendo um sistema produtivo circular. A adoção de novas tecnologias, a exemplo das câmaras de vácuo em processos aeróbios e anaeróbios, auxiliam no processo de otimização e eficiência das ETE’s através de um olhar sustentável de menor geração de resíduos e recuperação de recursos. Os resultados iniciais de uma pesquisa em andamento no Brasil, mostraram que a utilização de uma câmera de vácuo pode se tornar uma etapa dos sistemas de tratamento das ETE’s, para fins de remoção da carga nitrogenada, levando a melhora da saúde humana e aquática. A Polônia, China e Finlândia já possuem sistemas de desgaseificação a vácuo com foco na melhoria do assentamento e na redução da volumetria do lodo ativado. Um projeto em escala piloto, realizado em parceria entre o Brasil e a Alemanha, mostrou que o uso de câmeras a vácuo pode chegar a uma eficiência de 80% na recuperação do metano dissolvido em efluentes domésticos e industriais. Iniciativas como essas são necessárias para o avanço e a gestão sustentável das águas, energia e recursos, buscando atender os objetivos de desenvolvimento sustentável e a melhora da qualidade da água, reduzindo a poluição e aumentando o reuso seguro da água proveniente do esgoto tratado

    UTILIZAÇÃO DO ESCORE DE RISCO GLOBAL NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA

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    Introdução: o Escore de Risco Global é indicado para estratificação do risco cardiovascular na atenção primária à saúde. Objetivo: identificar e analisar as contribuições das pesquisas científicas sobre a utilização do Escore de Risco Global no Brasil. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio de uma busca nas bases de dados SciVerse Scopus e Public Medline, em março de 2017. A amostra constituiu-se de cinco artigos, sem recorte temporal. Resultados: identificou-se a utilização do escore de risco global pelos profissionais de saúde em diferentes populações em associação às doenças cardiovasculares ou outras enfermidades, bem como a utilização do Escore de Risco Framingham como escore de risco global ou global risk score. Conclusão: A utilização do Escore de Risco Global permite rastrear os agravos das doenças ateroscleróticas, possibilitando o desenvolvimento de ações de educação em saúde que englobem o bem-estar individual e coletivo

    Divulgação do conhecimento científico na área da saúde pelo Podcast Minuto Saúde

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    Um projeto de extensão universitária proporciona aos discentes o desenvolvimento de habilidades essenciais para a carreira e contribui para a comunidade promovendo impacto e transformação social. Visto que as plataformas de divulgação via áudio estão em destaque, atualmente o Podcast: Minuto Saúde, usufruiu das redes sociais para transmitir conhecimento sobre saúde baseado em evidências científicas utilizando uma linguagem compreensiva e concisa. Descrever a experiência de um projeto de extensão universitária utilizando o Podcast como ferramenta para divulgação de conteúdo na área da saúde. Trata-se de um relato de experiência, resultado de um projeto de extensão de uma instituição de ensino superior, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O projeto foi realizado no período entre agosto de 2023 e fevereiro de 2024. A produção do Podcast foi desenvolvida em três etapas, sendo elas: o planejamento e embasamento teórico; a elaboração de roteiros e gravação dos episódios; e, por fim, sua divulgação nas plataformas Spotify e Instagram e pelo aplicativo WhatsApp. No estudo, foram produzidas quatro temporadas de conteúdos na área da saúde, denominadas, Setembro Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul e Dezembro Vermelho, contendo dois episódios em cada uma delas, totalizando oito episódios. Estabelecer uma relação entre o meio acadêmico e a sociedade por meio de um Podcast, focado em temáticas relacionadas à promoção de saúde, contribui para sanar dúvidas e reduzir a circulação de notícias falsas, além de favorecer aos acadêmicos desenvolvimento de habilidades de comunicação e crescimento pessoal

    Controle alternativo de Colletotrichum musae com extrato de mil folhas Alternative control of Colletotrichum musae with extract of yarrow

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    Made available in DSpace on 2018-02-15T18:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) yasmim_freitas_et_all.pdf: 87751 bytes, checksum: 972daf626011e5fc044deb5481b925bc (MD5) Previous issue date: 9Universidade Federal de Lavras. Programa de Pós-graduação em Fitopatologia. Departamento de Fitopatologia. Lavras, MG, Brasil.Universidade Federal de Viçosa. Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Estrutural. Departamento de Biologia Geral. Viçosa, MG, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Centro Universitário Norte do Espírito Santo. Departamento de Ciências Agrárias e Biológica. Laboratório de Fitopatologia. São Mateus, ES, Brasil.Empresa Usina Magdalena S.A. Departamento de Manejo Integrado de Plagas. Laboratório de Microbiologia. Escuintla, Guatelama.Universidade Federal do Espírito Santo. Centro Universitário Norte do Espírito Santo. Departamento de Ciências Agrárias e Biológica. Laboratório de Fitopatologia. São Mateus, ES, Brasil.Extratos de planta de mil folhas (Achillea millefolium L.), podem auxiliar no controle de doenças de pós-colheita da banana (Musa sp.), como a antracnose (Colletotrichum musae B. & M.A.C.). O objetivo deste trabalho foi avaliar a inibição de crescimento do fungo por frações dos extratos de distintas partes da planta em diferentes meses de colheita. O material colhido foi separado, secado e triturado, realizando-se a extração etanólica pela técnica de maceração. Após a obtenção do extrato, este foi seco, dissolvido em Dimetilsulfóxido e vertido em meio BDA fundente. Os tratamentos foram feitos em triplicata, sendo avaliado o crescimento radial do fungo após 5 dias em BOD (25°C). Ocorreu a redução de crescimento do fungo, quando comparadas com a testemunha, obtendo os melhores resultados nas frações mais polares e, as partes mais ativas foram as flores. A constância da atividade, observada nas diferentes partes da planta, é um indicativo do potencial do extrato da planta no controle da antracnose da banana.Plant extracts such as yarrow (Achillea millefolium L.), can help control of post-harvest diseases in Banana (Musa sp.), such as anthracnose (Colletotrichum musae B. & M.A.C.). The objective of this study was to evaluate the inhibition of fungal growth by fractions of different parts of the plant extracts in different months of harvest. The material collected was, separated, dried, crushed and held the ethanol extraction by maceration technique. After obtaining the extract, this was dried, dissolved in dimethylsulfoxide and poured on PDA medium flux. Treatments performed were in triplicate and evaluated the radial growth of the fungus after 5 days under growth chamber (25 ° C). There was a growth reduction of the fungus, compared to the control, obtaining the best results in the polar fractions and the most active parts were the flowers. The constancy of the activity observed in different parts of the plant is indicative of the plant extract potential in controlling anthracnose of banana

    Bayesian estimation of genetic parameters for individual feed conversion and body weight gain in meat quail

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    We estimated genetic correlations between partial and total body weight gain (BWG) and individual feed conversion (FC) aiming to identify possible partial traits as selection criteria in meat quail breeding programs. Data included 379 records from two different genetic lines (188 quails from UFV1 and 191 from UFV2). The following traits were evaluated:individual feed conversion from21to28(FC21–28)andfrom28to35daysofage (FC28–35); body weight gain from 1 to 21 (BWG1–21), 21–28 (BWG21–28), 28–35 (BWG28–35) and from 1 to 35 (BWG1–35, full period) days of age. Genetic parameters (heritabilities and genetic correlations) were estimated through multi-trait models via Bayesian inference. For UFV1 line, genetic correlations estimates (with respective credible intervals) between BWG1–21 and BWG1–35, BWG21–28 and BWG1–35, BWG28–35 and BWG1–35, FC21–28 and FC28–35, FC 21–28 and BWG1–35, and FC28–35 and BWG1–35 were 0.62 0.15–0.90), 0.81 0.60–0.94), 0.69 0.35–0.88), 0.06 (−050 to 0.60), −0.87 (−0.97 to −0.63) and −0.51 (−0.84 to −0.01), respectively; and for UFV2 line, these estimates were 0.33 (−0.05 to 0.63), 0.79 0.59–0.92), 0.88 0.73–0.96), 0.35 (−0.30 to 0.78), −0.56 (−0.85 to −0.09) and −0.76 (−0.93 to −0.41), respectively. Additionally, for the UFV1 line heritability estimates for BWG21–28 and FC21–28 were 0.69 0.40–0.86) and 0.55 0.31–0.74), respectively; while for UFV2 line the heritabilities for BWG28–35 and FC28–35 were 0.68 0.47–0.83) and 0.37 0.17–0.63). Based on these results, we recommend as target traits BWG21–28 and FC21–28 for UFV1 line; and BWG28–35 for UFV2 line. Selecting for these indicated traits, we expect to reduce breeding program costs related mainly to feeding of nonselected animals and labor with phenotyping

    Hepatitis E seroprevalence and associated factors in rural settlers in Central Brazil

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    Abstract INTRODUCTION: Prevalence of hepatitis E virus (HEV) infection and associated factors were investigated in rural settlements in Central Brazil. METHODS: A total of 464 settlers were interviewed, and serum samples were tested for anti-HEV IgG/IgM. Positive samples were tested for HEV RNA. RESULTS: Sixteen participants (3.4%; 95% CI 2.0-5.7) were positive for anti-HEV IgG. None was positive for anti-HEV IgM. HEV RNA was not detected. Dwelling in a rural settlement for >5 years was associated with HEV seropositivity. CONCLUSIONS: The results revealed the absence of acute infection and a low prevalence of previous exposure to HEV
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