8 research outputs found

    Animal remains from 17th century Carnide, Lisbon, Portugal

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    Excavations undertaken in 2012 by the Centro de Arqueologia de Lisboa (CAL), in Largo do Coreto (Bandstand square) in Carnide (Lisbon, Portugal), uncovered over 7,000 faunal remains. These came from 60 underground pits previously used for storage, especially cereal, and subsequently, between 1550 and 1660 AD, filled with domestic rubbish. Most remains belonged to mammals and birds, with a significant number of molluscs. They are presumably food waste which therefore tell us something about the way of life of the inhabitants of 17th century Carnide. These people clearly depended primarily on domestic animals such as cattle, pig, sheep and goat as well as chicken and goose. Large wild animal remains were strikingly absent though there were some bones of small game like rabbit and partridge. For the rabbit it is unclear if it was the domestic or wild variety. A few remains of ferret and raptors point to their possible uses for hunting. A number of whole skeletons of cats and dogs, with no trace of butchery, were probably deposited as garbage.info:eu-repo/semantics/draf

    Meios, Vias e Trajetos... Entrar e sair de Lisboa

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    Antes de ser a Olisipo romana, a da presença fenício/orientalizante e, antes desta, a dos sucessivos povoados que entre colinas e vales testemunham a ocupação humana de um espaço de encontro e travessia entre a fachada norte- -atlântica e sul-mediterrânea peninsular, a “região de Lisboa” cedo é lugar aonde se chega e de onde se parte. Incontornável para moldar e condicionar tal vaivém, o estuário do Tejo será, desde o seu estabelecimento holocénico, porta de entrada e saída, passagem entre margens e progressivamente o fulcro de muitas das acções que contribuirão para o surgimento da realidade a que hoje chamamos Portugal. Neste andamento, o título que abre este segundo número dos “Fragmentos de Arqueologia de Lisboa”, Meios, Vias e Trajectos… Entrar e Sair de Lisboa trata inevitavelmente da própria constituição desta via fluvial e da sua relação com as gentes que pelas duas margens se foram instalando (Pereira, A. R. e Senna-Martinez, J. C.).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Diz-me o que comes... Alimentação antes e depois da cidade

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    Com Lisboa transformada no “maior sítio arqueológico” do país, seja pelo número de intervenções nela efectuadas nos últimos anos, pela dimensão das mesmas, ou pelos resultados conseguidos e potencial informativo revelado, importa trazer as realidades históricas e patrimoniais assim obtidas ao conhecimento de um público alargado. É assim que, em boa hora, o protocolo assinado entre a Autarquia e a Sociedade de Geografia de Lisboa vem concretizar-se, nomeadamente, na colaboração entre o Centro de Arqueologia de Lisboa e a Secção de Arqueologia da SGL para a realização anual de um colóquio com o tema geral de ‘Fragmentos de Arqueologia de Lisboa’, acentuando aspectos da realidade arqueológica. Entre os contextos que vêm sendo revelados, a presença de diversificado espólio relacionado com uma das condicionantes mais determinantes para a condição humana – a Alimentação – dá o sub-título a esta primeira realização. Com efeito, são vários os testemunhos que nos aportam para os hábitos alimentares das populações que têm vivido no espaço geográfico que actualmente pertence à cidade de Lisboa, desde a Pré-história até à actualidade: resíduos alimentares variados, recipientes e/ou estruturas relacionadas com o consumo, a preparação e a produção de alimentos, que diversas fontes documentais por vezes completam. A publicação deste volume inicia assim uma coleção que, sob o título genérico de Fragmentos de Arqueologia de Lisboa, trará ao domínio de um público alargado os resultados de cada encontro. Começamos aqui com a importante síntese de João Luís Cardoso, As faunas de grandes e médios mamíferos e a alimentação humana na região de Lisboa, do Paleolítico ao Bronze Final, a que o texto de Nelson Almeida e colaboradores sobre a problemática das primeiras comunidades neolíticas, A arqueofauna do Neolítico Antigo na Encosta de Sant’Ana Lisboa), dá seguimento. O estudo de Susana Martínez, Sónia Gabriel e Jacinta Bugalhão 2500 anos de exploração de recursos aquáticos em Lisboa. Núcleo Arqueológico da rua dos Correeiros faz a ponte para a História da Alimentação nos primórdios da Lisboa-Cidade. A importância da romanização e posterior percurso da Lisboa urbana conduzem-nos a sucessivamente percorrermos: - Com Clementino Amaro e Guilherme Cardoso, A alimentação em Lisboa na época romana através das ânforas da Casa dos Bicos. - Com António Rei e explorando fontes não-arqueológicas, os Elementos vegetais na alimentação de al-Ušhbûna, entre os séculos X e XII. - Maria João Valente e António Marques trazem-nos de volta à Arqueologia com Alimentação mudéjar em Lisboa: a zooarqueologia da Casa da Severa (Mouraria, Lisboa), enquanto Rui Neves nos faz percorrer Fernão Lopes para reflectir sobre O drama da fome sob o signo castelhano – 1384 e João Pedro Gomes nos fala da Comida de rua na Lisboa Moderna (sécs. XVI e XVII). - Prosseguindo na Época Moderna, Tânia Casimiro, Carlos Boavida, Cleia Detry e Simon Davis apresentam uma primeira síntese de resultados do estudo do notável espólio obtido na intervenção no Largo do Coreto em Carnide – Cozinhar e comer: Cerâmicas e alimentação em Carnide (1550-1650). - Carlos Boavida aborda de seguida e numa interessante comunicação os até agora pouco estudados artefactos metálicos utilizados para Preparar, servir e comer – Vestígios arqueológicos metálicos do que se usava na cozinha e à mesa na Lisboa da Idade Moderna para, em seguida, nos falar dos prazeres de Baco materializados Entre copos e garrafas – Os vidros do Largo de Jesus (Lisboa). - Já no primeiro quartel do século XX, Ana Maria Prosépio leva-nos a revisitar o saudoso Diário de Lisboa para reflectir sobre O património alimentar nas caricaturas do jornal vespertino “Diário de Lisboa” (1921 a 1926).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Epigrafia de Olisipo – 66 anos depois!

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    Foi Epigrafia de Olisipo, de Vieira da Silva (1944), um dos primeiros livros que Giancarlo Susini estudou sobre a epigrafia da Lusitânia. Em jeito de homenagem, procuramos contribuir para a actualização daquela obra ainda clássica, dando conta de novas interpretações, de novos achados e de monumentos reencontrados.Epigrafia de Olisipo, de Vieira da Silva (1944), a été le premier livre que Giancarlo Susini a étudié sur l’épigraphie de la Lusitanie romaine. En son hommage, nous essayons de contribuer à l’actualisation de ce livre toujours classique: des nouvelles interprétations, les nouveaux monuments et aussi ceux qu’on a réussi à retrouver

    Animal remains from 17th century Carnide, Lisbon, Portugal

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    Excavations undertaken in 2012 by the Centro de Arqueologia de Lisboa (CAL), in Largo do Coreto (Bandstand square) in Carnide (Lisbon, Portugal), uncovered over 7,000 faunal remains. These came from 60 underground pits previously used for storage, especially cereal, and subsequently, between 1550 and 1660 AD, filled with domestic rubbish. Most remains belonged to mammals and birds, with a significant number of molluscs. They are presumably food waste which therefore tell us something about the way of life of the inhabitants of 17th century Carnide. These people clearly depended primarily on domestic animals such as cattle, pig, sheep and goat as well as chicken and goose. Large wild animal remains were strikingly absent though there were some bones of small game like rabbit and partridge. For the rabbit it is unclear if it was the domestic or wild variety. A few remains of ferret and raptors point to their possible uses for hunting. A number of whole skeletons of cats and dogs, with no trace of butchery, were probably deposited as garbage.info:eu-repo/semantics/draf

    Fragmentos de Arqueologia de Lisboa 3 – Indústria: da extracção à produção

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    “Extrair e produzir” a terceira edição do ciclo de colóquios “Fragmentos de Arqueologia de Lisboa” implicou reunir colaborações que permitissem reflectir de que modo ambiente e recursos naturais, existentes e acessíveis nos diversos períodos históricos, condicionaram acessibilidades e possibilitaram explorar proveniências de matérias-primas na produção de artefactos e, a partir da urbanização que origina Olisipo, bens de consumo

    Archaeometric study of waterlogged wood from the Roman cryptoporticus of Lisbon

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    The Roman cryptoporticus of Lisbon, discovered in 1773, is located in the heart of the historical centre of Lisbon. The monument was constructed in the middle of the 1st century AD and was probably used as an artificial platform or foundation for other constructions, in the old port front of the Roman city of Felicitas Iulia Olisipo. The wood materials, subject of this study, were recovered during the archaeological excavations and include structural elements (i.e., parts of window frames), utilitarian items (i.e., spoon) and several unidentified fragments. The identification of archaeological woods was done, along with pyrolysis-gas chromatography/mass spectrometry analysis. Preliminary results stress the use of pine wood and underline how the degradation of the samples is evident, by the detection of a large amount of oxidized lignin compounds, and by the lower amounts of cellulose and hemicellulose compounds
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