16 research outputs found

    Currículo e deficiência: análise de publicações brasileiras no cenário da educação inclusiva

    Full text link

    Inclusão social de pessoas com deficiências e necessidades especiais: cultura, educação e lazer Social inclusion of people with disabilities and special needs: culture, education and leisure

    Get PDF
    Este artigo tem o objetivo de discutir algumas questões envolvidas na compreensão e concretização da inclusão social das pessoas com deficiências. Elegeu-se, para tanto, o estudo sobre a importância da mediação da cultura, da educação e do lazer no desenvolvimento sociocultural, focalizando-se algumas implicações no desenvolvimento pessoal e social. Uma análise crítica, bibliográfica e documental, resultou na apresentação de discussões sobre a consolidação de espaços sociais e relacionamentos favorecedores ou limitadores da inclusão social e escolar de tais pessoas com vistas ao atendimento ou à ampliação de suas necessidades especiais. Importantes decisões políticas e normativas nacionais e internacionais foram discutidas. Destacaram-se valores e atitudes que, objetiva ou subliminarmente, constroem e consolidam mecanismos de inclusão ou exclusão, concluindo-se que a educação, a cultura e o lazer são espaços estruturados com fundamental poder de mediação para a inclusão social da pessoa com deficiência assim como de todo e qualquer sujeito.<br>This article has the purpose of discussing issues involved in the understanding and materialization of the social inclusion of people with disabilities. To achieve this, the study of the importance of the mediation of culture, education and leisure in socio-cultural development was elected, focusing on some implications for personal and social development. A critical, bibliographical and documental analysis resulted in discussions concerning the consolidation of social spaces and relationships that favor or limit the social and school inclusion of these people, so as to assist or enlarge their special needs. Important national and international political and normative decisions were discussed. The topics emphasized were values and attitudes which, objectively or subliminally, build and consolidate mechanisms of inclusion or exclusion. The conclusion is that education, culture and leisure are structured spaces with a fundamental power of mediation for the social inclusion of people with disabilities, as well as for any and every subject

    Os flintstones e o preconceito na escola

    No full text
    Em nosso país, que é tido pelo "imaginário mundial" e por si mesmo, como um paraíso de mestiçagem, a hipocrisia do não questionamento suficiente no que tange às diferenças que são muitas, tem permitido a manutenção e o agravamento do silêncio que fala a favor do preconceito. A não pluralidade na educação é apenas uma das formas de preservação do grande tapete da "democracia racial" que esconde a falta de democracia real. Este artigo, ao passear por entre os conceitos de alteridade e preconceito, pretende convidar o leitor à reflexão sobre a prática da negação do preconceito no âmbito da escola e suas conseqüências funestas para a manutenção do mesmo no tecido social. Com o intuito de ilustrar as considerações acerca do processo de "varredura para debaixo do tapete" utilizado na maioria dos espaços de socialização em nossa sociedade e não menos notadamente nas escolas, busca, mediante entrevista com alguns professores de uma escola pública do Estado do Paraná, dados para melhor diagnosticar a atitude da escola bem como a dos professores no que tange ao reconhecimento da existência à profilaxia e/ou o tratamento do preconceito. As análises indicam que a escola, mesmo a que se pretende voltada à convivência entre os diferentes, enfrenta, além dos inimigos já conhecidos, a grande e aparentemente intransponível barreira da negação que, deliberadamente ou não, promove a manutenção do estado de preconceito bem como da geração de indivíduos preconceituosos

    A deficiência como expressão da diferença Disability as an expression of difference

    No full text
    Este trabalho destaca o debate sobre as diferenças que dá fundamento às propostas inclusivistas na contemporaneidade. Tomamos como referenciais fundamentais estudos que não consideram ser a deficiência uma condição estática, natural e definitiva, posto que ela está inscrita nas relações e interações que determinam seu entendimento na sociedade. É, portanto, uma diferença que emerge no processo de produção da existência dos povos, em locais e momentos históricos distintos, assim como são, nesse sentido, as diferenças étnicas, os códigos lingüísticos ou as crenças religiosas. Em síntese, a diferenciação e individuação que dão substância à emancipação humana ainda são promessas, pois o indivíduo que se diferencia é um outro negado socialmente, freqüentemente perseguido para ser moldado, incluído e adaptado.<br>This work emphasizes the debate about differences which gives support to the inclusive proposal in the contemporaneity. We have taken as fundamental references the studies who do not consider the disability a stetic, natural, or definitive condition, since it is inserted in the relationships and interactions which determine its comprehension in the society. It is, therefore, a difference which emerges in the production process of people's existence at defined historical moments and places, as the ethnic differences, the linguistic codes , or the religious beliefs are in the same sense. In short, the diferenciation and the individuation which give substance to the human emancipation are still promises, for the individual who is different is someone socially denied, frequently pursued to be molded, included, and adapted

    Uso de computador e ergonomia: um estudo sobre as escolas de ensino fundamental e médio de São Paulo Ergonomics and the use of computers: a study with primary and secondary in state of São Paulo

    Get PDF
    A utilização da informática como instrumento de ensino tem se disseminado na educação. Este estudo teve como objetivo verificar como o computador está sendo usado em escolas da região metropolitana de São Paulo, avaliando o grau de considerações sobre ergonomia na introdução dessa ferramenta. A ergonomia compreende o conjunto de conhecimentos científicos visando o conforto, segurança e eficácia dos produtos. Participaram 126 escolas, 37 delas do ensino fundamental, de 1ª à 4ª série, com 21.824 alunos; 49 escolas do ensino fundamental, de 5ªà 8ª série, com 29.851 alunos e 40 escolas do ensino médio com 31.516 alunos. A maioria das escolas informou utilizar o computador como ferramenta auxiliar das matérias curriculares a partir de 1995. O uso do computador predominou, no período de 5ª à 8ª série, nas escolas particulares; com um computador para cada 2 ou 3 alunos e com a duração semanal das aulas de até 1h59min. Nas salas de informática instaladas nas escolas, predominou a ausência de mesas e cadeiras com ajustes de altura para as características antropométricas dos alunos. As orientações sobre ergonomia da computação foram fornecidas em 30% das escolas. Na maioria das escolas não se observou queixa de desconforto visual ou muscular sofridos pelos alunos durante a utilização do computador. Esse fato pode estar relacionado ao pequeno número de horas de utilização do computador. Concluímos que a aquisição de mobiliário e equipamentos para as salas de informática deve incluir a consulta a banco de dados antropométricos e à percepção de conforto dos estudantes.<br>The use of computers as a teaching tool is becoming disseminated in education. The present study has as its purpose to investigate how computers are being used in schools within the metropolitan area of São Paulo, evaluating the level of ergonomic issues considered when introducing this tool. Ergonomics comprise the collection of scientific knowledge to ensure the comfort, safety, and efficacy of products. The work included 126 schools distributed as follows: 37 primary schools (1st to 4th year) with 21,824 students; 49 primary schools (5th to 8th year) with 29,851 students; and 40 secondary schools with 31,516 students. Most schools have declared to use computers as an auxiliary tool in their syllabuses since 1995. The use of computers in the 5th to 8th year of schooling was predominant in private schools, with an average of two to three students per computer, and an average duration of classes of up to 1h59min per week. The majority of tables and chairs installed in computer classrooms at schools lack height adjustments to fit the anthropometric characteristics of pupils. Thirty percent of schools supplied computer ergonomics guidelines. In most of the schools no complaints were observed regarding students' visual or muscular discomfort during the use of computers. This fact can be related to the small number of hours of use. We have concluded that the acquisition of furniture and equipment for computer classrooms should include consulting anthropometric databases and students' perception of comfort
    corecore