30 research outputs found

    Os novos estudos sociais da infância e a pesquisa com crianças bem pequenas

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    Resumo: O lugar das crianças bem pequenas na pesquisa é o eixo central deste artigo, que problematiza essa questão a partir do campo dos estudos da infância, mais especificamente do diálogo entre a sociologia da infância e a educação. Nesse sentido, toma como referência um percurso de pesquisa que vem sendo desenvolvido desde os anos 2000 com crianças de 0 a 3 anos em creche e aborda, a partir dos childhood studies, a pesquisa com crianças. Por fim, aborda questões metodológicas, dando visibilidade à relação entre adultos e crianças no processo de pesquisa e propondo como metodologia as narrativas visuais. Palavras-chave: Pesquisa com crianças, Metodologia de Pesquisa, Narrativas Visuai

    A entrada antecipada de crianças com menos d e 6 anos no ensino fundamental: Implicações para a constituição da infância

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    A alteração na definição da idade de ingresso no ensino fundamental de 7 para 6 anos pela Lei nº 11.114 de 2006 no Brasil tem suscitado debates nos campos da educação e do sistema de justiça sobre a data limite de ingresso. Este artigo tem como objetivo apresentar o cenário da implantação do corte etário para o ingresso no ensino fundamental, bem como problematizar a entrada precoce da criança nesta etapa da educação básica, buscando analisar as implicaçõesdo ingresso das crianças pequenas no ensino fundamental na limitação do seu direito educacional e para a constituição da infância. O acesso a cada uma das etapas da educação básica pressupõe uma faixa etária adequada e seu ingresso deve ocorrer tendo com referência a idade estabelecida e não laudos psicológicos e/ou pedagógicos que atestem a capacidade de cada criança, o que revela certa concepção de criança, infância e processos educativos.Abstract The change on the definition of the enrollment age in elementary school from 7 to 6 years old by Law No. 11,114, 2006 has sparked debates in the fields of education and justice system around the limit date of enrollment. This article aims to present the implementation scenario of the age limit for enrollment into elementary school, as well as discuss the early entry of the child at this stage of basic education, trying to analyze the implication of small children entry into elementary school on the limitation of their educational rights and for childhood constitution. The access to each stage of basic education assumes appropriate age-groups and the children enrollment has to be done in reference to the established age and not psychological and/or pedagogical reports that attest small child’s capacities, which reveals a certain concept of child, childhood and educational processes

    Apresentação

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    Os novos estudos sociais da infância e a pesquisa com crianças bem pequenas

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    Resumo: O lugar das crianças bem pequenas na pesquisa é o eixo central deste artigo, que problematiza essa questão a partir do campo dos estudos da infância, mais especificamente do diálogo entre a sociologia da infância e a educação. Nesse sentido, toma como referência um percurso de pesquisa que vem sendo desenvolvido desde os anos 2000 com crianças de 0 a 3 anos em creche e aborda, a partir dos childhood studies, a pesquisa com crianças. Por fim, aborda questões metodológicas, dando visibilidade à relação entre adultos e crianças no processo de pesquisa e propondo como metodologia as narrativas visuais.\ud \ud Palavras-chave: Pesquisa com crianças, Metodologia de Pesquisa, Narrativas Visuai

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    Sobre a Editoria em um contexto mais auspicioso, não isento de instabilidades

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    O editorial pauta as questões, atuais no campo da editoração científica na área educacional, trazendo os aspectos que complexificam este trabalho. A existência dos periódicos é fundamental no ciclco da produção e comunicação científica e segue vulnerável a inúmeras flutuações oriundas de redefinições, mesmo necessárias e de demandas novas frente as tecnologias digitais da informação

    Criança surda pequena na Educação Infantil: reflexões sobre processos e práticas de ouvintização em contexto inclusivo

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    In this article, we present the results of an ethnographic study on hearing-ization practices with deaf children in Early Childhood Education, in an inclusion context. The discussion aims to understand the processes of the hearing norm constitution in the inclusion of young deaf children in an institution of Early Childhood Education, in Curitiba. The study seeks to propose a reflection on a new analytical conceptual category - the hearing-ization - that is meant to refer to the naturalization of the hearing standard in those social processes and strategies that privilege the hearing people and their oral-auditory culture as the norm, dialoguing with concepts from the Sociology of Childhood and Deaf Studies in Education. The ethnography recorded in field notes, involved photographic material of the context of a Municipal Early Childhood Education Center (in Portuguese, CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil), and notes of informal conversations with the teachers and the children. The results showed that hearing-ization is present in practices that overvalue and naturalize symbols and in educational experiences focusing on the oral-auditory culture that make deaf children and their visual communication experiences invisible. The hearing norm and privilege is evident in the educational-pedagogical experiences, in the countless material and symbolic advantages that reiterate the prominence and positivity of hearing and speaking, in the practices of educating and caring in Early Childhood Education.Neste artigo apresentamos resultados de uma pesquisa de orientação etnográfica que tematiza as práticas de ouvintização com crianças surdas na Educação Infantil em contexto inclusivo. A discussão objetiva compreender os processos de constituição da norma ouvinte nas experiências de inclusão da criança surda pequena em uma instituição de Educação Infantil, em Curitiba. A pesquisa busca propor a reflexão sobre uma nova categoria conceitual analítica – a ouvintização – significada como referência à naturalização da norma ouvinte em processos e estratégias sociais que privilegiam a pessoa ouvinte e sua cultura oral-auditiva como norma, a partir do diálogo com conceitos da Sociologia da Infância e dos Estudos Surdos em Educação. A etnografia, registrada em diário de campo, contemplou imagens fotográficas do contexto de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), notas de conversas informais com as professoras e diálogos com as crianças. Nos resultados encontrados, ficou evidente que o privilégio ouvinte está presente em práticas de supervalorização e naturalização dos símbolos e vivências educativas que dão centralidade à cultura oral-auditiva, invisibilizando a criança surda e suas experiências de comunicação visual. A norma e o privilégio ouvinte evidenciam-se nas experiências educativo-pedagógicas, nas inúmeras vantagens materiais e simbólicas que reiteram o lugar de destaque e de positividade das referências do ouvir e falar nas práticas de educar-e-cuidar na Educação Infantil

    DA AVALIAÇÃO DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL À AVALIAÇÃO DE UMA POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA

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    Este artigo aborda aspectos da política nacional de formação de professores da educação básica, mais especificamente da educação infantil, a partir de uma experiência de avaliação externa de um curso de especialização em docência em educação infantil. O objetivo é problematizar a proposição de uma política nacional de formação de professores, tomando por base duas categorias: relação teoria e prática e condições de frequência e permanência na formação. Tais categorias são provenientes da análise dos discursos obtidos mediante questionários de avaliação das disciplinas do referido curso de especialização e do acompanhamento de atividades desenvolvidas no curso como seminários e defesas de trabalhos de conclusão de curso. Identificou-se, a partir da análise crítica de discurso, a importância de um curso que tenha a práxis como mote de orientação da formação e a ampliação da ideia de regime de colaboração entre os entes federados para além do financiamento parcial de processos formativos, sendo necessário incluir condições mais amplas de frequência aos cursos e políticas de continuidade no contexto local

    Os bébês e a brincadeira: questões para pensar a docência

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    Este artigo abordará as relações sociais dos bebês a partir da brincadeira, no sentido de apresentar orientações para a docência na educação infantil com crianças bem pequenas. O quadro teórico metodológico se situa na interlocução entre as áreas da Pedagogia da Infância e da Sociologia da Infância. Toma por base uma investigação sobre a ação social dos bebês na creche, que tinha como preocupação central conhecer os bebês e as suas ações no sentido de pensar a prática pedagógica junto das crianças bem pequenas. Trata-se de um estudo etnográfico com um grupo de bebês e profissionais, que com eles atuavam, numa creche em Braga. Para a compreensão da estruturação das ações e relações sociais pelos bebês foram desenvolvidas observações participantes, com registos em diário de campo e vídeo, o que permitiu uma aproximação bastante profícua das experiências cotidianas das crianças.ABSTRACT This article will address the social relations of babies through playing, in the sense of pointing indicators for teaching in childhood education with very young children. The theoretical and methodological framework lies in the dialogue between the areas of Pedagogy and Sociology of Childhood. Based on an investigation of the social action of babies in the nursery, which had as its central concern to get to know the babies and their actions in order to think about pedagogical practice with very young children. This is an ethnographic study with a group of babies and professionals who worked with them in a daycare center in Braga. In order to understand the structuring of social relations and actions by babies, participant observations were developed, with records in a field diary and video, allowing for a very fruitful approach to everyday experiences of children.RÈSUMÉ Cet article abordera les rapports sociaux des bébés à partir du jeu, afin d‟apporter des indications pour l‟enseignement de très jeunes enfants. Le cadre théorique et méthodologique se situe dans l‟interlocution entre les domaines de la pédagogie de l‟enfance et de la sociologie de l‟enfance. Il s‟appuie sur une recherche sur l‟action sociale des bébés en crèche, dont l‟intérêt central était de connaitre les bébés et leurs actions dans le sens de penser la pratique pédagogique auprès de très jeunes enfants. Il s‟agit d‟une étude ethnographique auprès d‟un groupe de bébés et de professionnels qui travaillaient avec eux, dans une crèche de Braga. Afin de comprendre comment les bébés structurent leurs actions et leurs rapports sociaux, des observations participantes ont été développées, des notes ont été prises dans un carnet de bord et des images ont été enregistrées en vidéo, ce qui a permis de se rapprocher profitablement des expériences quotidiennes des enfants
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