19 research outputs found

    Políticas públicas e expansão recente do agronegócio na fronteira agrícola do Brasil

    Get PDF
    The article discuss the impact derived of the public policies adopted by brazilian government about the expansion of agribusiness activities that causes deforestation and social impacts in the Amazonian and Cerrados regions

    Políticas públicas e expansão recente do agronegócio na fronteira agrícola do Brasil

    Get PDF
    The article discuss the impact derived of the public policies adopted by brazilian government about the expansion of agribusiness activities that causes deforestation and social impacts in the Amazonian and Cerrados regions

    O desenvolvimento de cooperativas de produção coletiva de trabalhadores rurais no capitalismo. Limites e possibilidades

    Get PDF
    This report has been prepared based on a comparative study which tries to analyze the process to establish and develop cooperatives of rural labourers collective production linked to the Landless Rural Labourers Movement (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST). The main objective was to identify the contradictions which establish limits and possibilities of development of four cooperatives situated in the Southern Region of Brazil. All data was obtained through focused interviews and 46 formal surveys, information has also been collected from the archives of the cooperatives. For the data analysis,quantitative procedures (descriptive statistics and correlation analysis ) and qualitative procedures (documental and content analysis) were used. The research demonstrated a significant social development at the collective cooperatives, where their associates have reached important achievements such as: improvement on housing conditions, basic sanitation, health, improvement on the level of school education, a gradual increase on the income, annual vacations (in some cases, paid vacations), partial support in cases of pregnancy and sickness. These results represent, in fact, a higher achievement since, during this period, urban and rural life conditions worsened for the majority of the population in Brazil. The research made clear that the evolution of the social indicators occurs as the collective organizations receive the financing subsided by the federal government and invest in activities that will generate income and create jobs for the working force available in the community, what denotes the importance of this support in order to ensure the social-economic development of the Agrarian Reform settlements. The analysis of the empiric data made also clear that the cooperatives of collective production make use of democratic mechanisms of administration, which ensures a wide participation from the associates when defining operation norms, performance objectives, and their internal policies, configuring the form of administration adopted as self-government at the level of production unit. Nevertheless, the economic analysis showed that these organizations face serious deficiencies in terms of: capability of generating receipts, utilizing efficiently the working force available, remuneration of production factors and generation of economic surplus of which is possible reproduction as a productive unit able to compete against similar capitalists investments It was also noticed in two of the cooperatives the existence of contradiction among the self-governing and socialist ideals which inspire these experiences and the practice of remunerating (paying) non-associated workers. Due to historical and circumstantial factors these organizations began to hire labor as necessary condition for their reproduction. Certain organizational paradoxes has also been identified that, for the time being, would not represent risks for the development of these self-governing experiences but that could in the future turn into main contradictions. The study shows that if the main contradictions are not faced and overcome, the collective organization won’t be able to ensure its continuity as self-governing experiences from socialist inspiration

    MODELO COOPERATIVO OPERACIONALIZADO PELA COAMO E SUA COOPERATIVA DE CRÉDITO

    Get PDF
    O cooperativismo que, emergiu como uma forma organizativa de resistência ao capitalismo, vai ao longo da história se moldando e se adaptando como forma de sobrevivência ao mercado. Dentre um dos princípios cooperativos tem-se a intercooperação que oferece relevantes vantagens organizativas entre cooperativas, empoderando-as através da junção das fortalezas. Neste contexto, este estudo objetiva identificar os tipos de relações fundantes no processo de articulação socioeconômica desenvolvidas pela Coamo Agroindustrial Cooperativa e sua Cooperativa de Crédito, a Credicoamo, as quais, através de sua estreita conexão, constituem a maior cooperativa agrícola da América Latina. Este trabalho é resultante de parte dos estudos e diagnósticos obtidos durante pesquisa de mestrado

    Estratégias de acumulação de capital do cooperativismo agrário paranaense: o caso da Coamo Agroindustrial Cooperativa

    Get PDF
    Este artigo analisa as estratégias de acumulação de capital da maior cooperativa singular capitalista da América Latina, a COAMO - Agroindustrial Cooperativa, localizada em Campo Mourão, Estado do Paraná/Brasil. Esta foi criada e incentivada pelo Estado no auge dos “anos de chumbo” na ditadura militar, especialmente através da Extensão Rural, com um propósito claro de atender às demandas do capital no campo. O processo metodológico baseou-se numa análise qualitativa alicerçada em entrevistas semi-estruturadas, pesquisa documental e bibliográfica. Desta forma, afirma-se que as estratégias de eficiência administrativa, expansão territorial, industrialização e exportação de commodities, são voltadas para uma agricultura moderna/tecnizada, fortemente especializada nos grãos (sobretudo a soja), que permeada por uma forte relação com o Estado e burguesia agrária, torna-se excludente para os pequenos agricultores e camponeses. Consideramos fundamental o estudo desta cooperativa para compreender as atuais dinâmicas econômicas, sociais, políticas e ambientais no meio rural brasileiro, e as respectivas contradições resultantes deste modelo regido pelo agronegócio

    A contradição entre os sistemas produtivos camponeses e o agronegócio no Assentamento Celso Furtado, no município de Quedas do Iguaçu- PR

    Get PDF
    O texto busca problematizar os processos produtivos dos camponeses assentados no Assentamento Celso Furtado no município de Quedas do Iguaçu-PR, e as ações do agronegócio nesse território. Parte-se do pressuposto de que as estratégias de resistência e reprodução social difundida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) potencializam e reforçam a perspectiva de um modelo de desenvolvimento que contribui para a permanência dos agricultores em áreas de reforma agrária. Nesse sentido, a contradição nos processos produtivos do assentamento torna um território em disputa, pois a luta camponesa não termina com a conquista da terra. O artigo faz parte de pesquisa em andamento e foi resultado da dissertação de mestrado

    Agroecologia e economia solidária frente ao modo de produção capitalista e a questão da sustentabilidade

    Get PDF
    Este trabalho aborda a questão da sustentabilidade a partir da relação entre a agroecologia e economia solidária e destas com o modo de produção capitalista. Ante a eminência de uma catástrofe ecológica, líderes mundiais têm se reunido e tecido acordos que partem dos interesses do capital mundial articulados pelas nações centrais. Há o que se esperar desses acordos oficiais tomando-se a sustentabilidade em perspectiva? Agroecologia e economia solidária representam opção viável e coerente nesse cenário? Cotejando concepções diversas, toma-se a agroecologia como uma ‘matriz sociocultural’ que se forma das lutas e teorizações contraditórias ao paradigma ocidental de desenvolvimento, que reúne, sobretudo, experiências latinoamericanas e que se firma como uma totalidade alternativa. A economia solidária, figura, ao fim, como instrumento tático dentro da estratégia agroecológica

    Apropriação capitalista da ciência e tecnologia na agricultura: Apontamentos para um debate sobre transgênicos e nanotecnologias

    No full text
    O advento dos transgênicos e da biotecnologia e seu uso cada vez mais amplo na agricultura e em outros segmentos da atividade humana nos colocam uma série de preocupações em relação aos impactos econômicos, ambientais e para a saúde humana. Também nos leva a reflexão acerca do papel da ciência e tecnologia em sua relação com a exploração dos trabalhadores sob o sistema capitalista. Este texto procura discutir esse último aspecto, a partir principalmente das teses de Marx e de outros autores

    O desenvolvimento de cooperativas de produção coletiva de trabalhadores rurais no capitalismo : limites e possibilidades

    No full text
    Orientador: Prof. Dr. José Henrique de FariaCoorientador: Prof. Dr. Claus Magno GermerDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Curso de Mestrado em AdministraçãoInclui referências: p. 293-297Área de Concentração: Estratégia e OrganizaçõesResumo: O presente trabalho constitui-se num estudo comparativo de casos que procura analisar o processo de constituição e desenvolvimento de cooperativas de produção coletiva de trabalhadores rurais vinculadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Objetivou-se identificar as contradições que estabelecem limites e possibilidades de desenvolvimento de quatro cooperativas situadas na Região Sul do Brasil. Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturadas e pela aplicação de 46 questionários, além da coleta de informações nos registros e documentos das cooperativas. A análise dos dados utilizou-se de procedimentos quantitativos (estatística descritiva e análise de correlação) e qualitativos (análise de conteúdos e documental). A pesquisa constatou que as cooperativas coletivas apresentam um desenvolvimento social significativo, tendo seus associados alcançado conquistas importantes como: melhoria das condições de moradia, saneamento básico, saúde, nível de escolarização, incremento gradativo na renda monetária, descanso anual (em alguns casos remunerado), auxílio-gestação, e auxílio-doença. Esses dados adquirem um significado maior porque, no mesmo período, pioraram as condições de vida no meio urbano e rural no Brasil, para a ampla maioria da população. A pesquisa evidenciou que a evolução dos indicadores sociais se dá na medida em que os coletivos recebem financiamentos subsidiados do governo federal e investem em atividades geradoras de renda e ocupação da força de trabalho disponível nos coletivos, o que denota a importância dessa forma de apoio a fim de assegurar o desenvolvimento sócioeconômico dos assentamentos da Reforma Agrária. A análise dos dados empíricos evidenciou ainda que as cooperativas de produção coletiva utilizam-se de mecanismos democráticos de gestão, os quais asseguram ampla participação dos associados na definição das normas de funcionamento, das metas de desempenho e das suas políticas internas, configurando a forma de gestão adotada como autogestão ao nível da unidade de produção. A análise econômica mostrou, no entanto, que essas organizações enfrentam sérias deficiências em termos de: capacidade de geração de receitas, aproveitamento eficiente da força de trabalho disponível, remuneração dos fatores de produção, e geração de excedentes que possibilitem sua reprodução enquanto unidade produtiva capaz de competir com empreendimentos capitalistas congêneres. Constatou-se também, a existência de contradição entre os ideais autogestionários e socialistas que inspiram essas experiências e a prática do assalariamento de trabalhadores não associados por parte de duas das cooperativas estudadas. Devido a fatores históricos e conjunturais essas organizações passaram a empregar o assalariamento como condição para sua reprodução. Também foram identificados certos paradoxos organizacionais que, no momento, não representariam riscos para o desenvolvimento dessas experiências autogestionárias, mas que futuramente poderão se converter em contradições principais. O estudo mostra que, sem enfrentar e superar as contradições principais, os coletivos não terão como assegurar a sua continuidade enquanto experiências autogestionárias de inspiração socialista.Abstract: This report has been prepared based on a comparative study which tries to analyze the process to establish and develop cooperatives of rural labourers collective production linked to the Landless Rural Labourers Movement (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST). The main objective was to identify the contradictions which establish limits and possibilities of development of four cooperatives situated in the Southern Region of Brazil. All data was obtained through focused interviews and 46 formal surveys, information has also been collected from the archives of the cooperatives. For the data analysis, quantitative procedures (descriptive statistics and correlation analysis) and qualitative procedures (documental and content analysis) were used. The research demonstrated a significant social development at the collective cooperatives, where their associates have reached important achievements such as: improvement on housing conditions, basic sanitation, health, improvement on the level of school education, a gradual increase on the income, annual vacations (in some cases, paid vacations), partial support in cases of pregnancy and sickness. These results represent, in fact, a higher achievement since, during this period, urban and rural life conditions worsened for the majority of the population in Brazil. The research made clear that the evolution of the social indicators occurs as the collective organizations receive the financing subsided by the federal government and invest in activities that will generate income and create jobs for the working force available in the community, what denotes the importance of this support in order to ensure the social-economic development of the Agrarian Reform settlements. The analysis of the empiric data made also clear that the cooperatives of collective production make use of democratic mechanisms of administration, which ensures a wide participation from the associates when defining operation norms, performance objectives, and their internal policies, configuring the form of administration adopted as self-government at the level of production unit. Nevertheless, the economic analysis showed that these organizations face serious deficiencies in terms of: capability of generating receipts, utilizing efficiently the working force available, remuneration of production factors and generation of economic surplus of which is possible reproduction as a productive unit able to compete against similar capitalists investments. It was also noticed in two of the cooperatives the existence of contradiction among the self-governing and socialist ideals which inspire these experiences and the practice of remunerating (paying) non-associated workers. Due to historical and circumstantial factors these organizations began to hire labor as necessary condition for their reproduction. Certain organizational paradoxes has also been identified that, for the time being, would not represent risks for the development of these self-governing experiences but that could in the future turn into main contradictions. The study shows that if the main contradictions are not faced and overcome, the collective organization won't be able to ensure its continuity as self-governing experiences from socialist inspiration

    O processo produtivo capitalista na agricultura e a introdução dos organismos geneticamente modificados : o caso da cultura da soja Roundup Ready (RR) no Brasil

    Get PDF
    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2009.O estudo trouxe luz à questão da introdução dos Organismos Geneticamente Modificados na Agricultura Brasileira, em particular na cultura da Soja. Discute-se como as alterações promovidas nas normativas estadunidense e mundial sobre a legislação de propriedade intelectual possibilitaram a apropriação privada de parcela da mais-valia social gerada na agricultura, e também da natureza, pelo grande capital, afetando a vida e o modo de produção de milhões de agricultores por todo o planeta. Analisou-se também o processo de concentração e centralização de capitais ocorrido na indústria de sementes mundial, onde, em cerca de dez anos, possibilitado pelas transformações radicais no campo da engenharia genética e no arcabouço legal da propriedade intelectual, tal processo, coerente com o proposto pela teoria de Marx, resultou em um grau de concentração jamais visto no setor sementeiro mundial, com menos de dez empresas controlando quase 70% do volume de negócios global no setor. A introdução massiva de organismos geneticamente modificados no Brasil se dá com a soja RR, desenvolvida pela empresa Monsanto e lançada inicialmente nos EUA e Argentina. Nesses dois países a soja se expande rapidamente dominando o cenário produtivo daquela cultura, ao passo que no Brasil, aliado ao impedimento legal de seu plantio, somam-se outros fatores que obstaculizam a adoção massiva da soja RR. A introdução desse organismo no país se dá inicialmente de forma ilegal. O estudo demonstrou que no caso brasileiro, a existência de uma desvantagem estrutural na produção de soja no estado do Rio Grande do Sul propiciou a rápida e massiva adoção de soja geneticamente modificada por todos os segmentos de produtores, ao passo que nos outros dois principais estados produtores (Paraná e Mato Grosso) esse processo se deu de forma lenta e difícil. Outro aspecto identificado diz respeito a vantagens estruturais derivadas das condições de clima e solos no Estado do Mato Grosso, que propicia até o presente momento, maior rendimento físico e maior rentabilidade econômica às cultivares convencionais. A explicação para tal fenômeno reside fundamentalmente na existência de alternativas produtivas representadas por variedades de soja convencional de alto rendimento, superiores às cultivares transgênicas então disponibilizadas pela Monsanto. Também foi identificado no Brasil a existência de uma defasagem produtiva da soja transgênica, em relação às cultivares convencionais, derivadas do que na literatura se denomina de yield lag, ou seja, uma defasagem derivada do fato da cultivar de soja utilizada para a engenheiração não ser a cultivar de ponta em termos de produtividade. Essa defasagem tende a ser temporária, uma vez que a indústria e a pesquisa buscam lançar novas variedades transgênicas a cada ano. No entanto, ela ainda se manifesta especialmente no segmento de produtores médios e grandes, que se utilizam de pacotes tecnológicos e cultivares convencionais de elevada produtividade. No entanto, em geral se pode afirmar haver um estado de equilíbrio dinâmico entre as cultivares transgênicas e convencionais, em vista de que em alguns aspectos, como o custo de produção mais reduzido para o uso de transgênicos, ser contrabalançado pelo maior rendimento físico por hectare e em alguns casos pela obtenção de preço-prêmio para a soja convencional. Tal equilíbrio faz com que a balança penda a favor da manutenção da soja convencional por um segmento importante de produtores, justamente os que têm maior volume e menores custos de produção, mas ao mesmo tempo leva um crescente número de produtores, especialmente os pequenos e médios, e os que não se utilizam de todo o pacote tecnológico, a adotar a soja GM. Quanto aos aspectos ambientais o estudo debruçou-se sobre o consumo de herbicidas, principal fator considerado nas propagandas favoráveis aos transgênicos. Identificou-se que de fato há a redução do uso de herbicidas nos primeiros anos de uso da soja RR, ocorrendo no entanto uma retomada da curva de uso com o passar do tempo. Tal fato é coerente com estudos realizados nos EUA e decorre principalmente do surgimento de ervas espontâneas resistentes ao glifosato, exigindo de parte dos agricultores a utilização de um maior volume de herbicidas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTThis study brings to light the question of the introduction of genetically modified organisms (GMOs) in Brazilian agriculture, particularly soybean production. The text discusses how changes in intellectual property rights could permit the capitalistic appropriation of large amounts of socially generated plus-value in agricultural sector, and of nature too, by large corporations, affecting life and mode of production of millions of small farmers all over the world. The anallisys shows the process of capitalistic concentration and centralization occurred on the seed industry, where, in near a decade, resulted in a massive concentration of capitals never seen before in this sector. Today, less than ten corporations control over 70% of the global seed market. This situation became possible, because radical changes in the field of genetic engineering and legal architecture of intellectual property rights occured during the nineties. This entire process fulfills the elements proposed by Karl Marx theory on market concentration. The GMOs introduction in Brazilian agriculture occurs after RR soybean variety, developed by Monsanto Corporation, early introduced in USA and Argentina. In these countries, the predominance of RR soybean arises rapidly, championing the field of soybean seeds. Despite these facts, in Brazil RR Soybean face extreme difficulties to gain market, in the same period. Added to legal constraints (the first introduction was considered not legal), RR Soybean must face economic obstacles to its expansion. In the Brazilian case the study demonstrates that, the existence of structural disadvantages in conventional soybean production in Rio Grande do Sul state, propitiates a quick and massive adoption of GMO Soybean by all segments of producers, from small to large farmers, from low productive, to high yielding landowners. Otherwise, in other two large Brazilian soybean producer states (Paraná and Mato Grosso) the GMO adoption rate faced a slow and difficult way, derived from diverse conditions. Another aspect identified says about to structural advantages from climate and soil conditions in Mato Grosso State, which provides until present, the highest yield and most relevant profits to conventional soybean. The reason to this phenomenon lies essentially in the existence of high yielding soybean varieties, superiors to transgenic crops, until now disposable to Brazilian farmers by Monsanto or other firms. It was identified too, in Brazil, the existence of a productive disadvantage of transgenic soybean, related to conventional cultivars, derived from yield lag, i. e. one problem derived from the fact that the soybean variety used to made genetic engineering was not in the group of elite varieties, or highest yielding varieties, resulting in delays in transgenic crops adoption rate. This delay must be temporary, because industry and public research teams are focused to launch new high yielding transgenic soybean varieties every year. Despite these efforts, that delay actually appears to be specially sensitive to medium and large Brazilian soybean producers, who make use of high yielding technological “packages”, that perform very well with conventional soybean varieties. The study found a dynamic state of equilibrium between transgenic and conventional soybean varieties, because despite production costs are lower in GM production, hectare yielding is higher to conventional soybean, and sometimes obtains premium prices for non-transgenic crops. In present, that situation tends to favour conventional crops in many situations, specially to producers that obtain highest yields and net returns. This dynamic situation made that balance droop in favour of maintainance of conventional soybean for large and important segment of producers, specifically those that yield high volumes and obtain low costs of production. But, at the same time, leads to a growth number of small and medium producers that don’t use the top level techonological packet, or that confront with high rates of weed infection, to adopt GM soybean. Regarding environmental aspects, the study analyses the herbicide consumption in Brazil, one of the major aspects argued in ads or speeches to promote transgenic crops. The study identified reduction in use of herbicides in the first years of adoption of GM soybean. Otherwise, there is an increase on herbicide use after initial years of reduction. These facts are coherent with studies taken in US and Europe, and suggests that the emergence of resistance of weeds to glifosate put in question the affirmation of reduction in use of herbicides and obligates farmers to use an increasing amount of pesticides. ___________________________________________________________________________________ RÉSUMÉL'étude met en lumière la question de l'introduction des organismes génétiquement modifiés dans l'agriculture brésilienne, en particulier dans la culture du soja. Elle discute comment les changements opérés dans les normes sur la législation de la propriété intellectuelle aux États-Unis et dans le monde ont rendu possible l'appropriation privée des parts de plus values sociales générées par l'agriculture, ainsi que de la nature, par le grand capital, affectant la vie et le mode de production de millions d'agriculteurs sur toute la planète. L'étude analyse aussi le processus mondial de concentration et de centralisation des capitaux qui ont lieu dans l'industrie mondiale des semences, dans laquelle, en environ 10 ans, rendu possibles par les transformations radicales dans le le champ de l'ingénierie génétique et la législation en matière de propriété intellectuelle, un tel processus, cohérent avec le point de vue de Marx, a généré un niveau de concentration jamais atteint dans le secteur mondial des semences, avec moins de dix entreprises contrôlant quasiment 70% du volume des affaires globales dans le secteur. L'introduction massive des organismes génétiquement modifiés au Brésil a lieu avec le soja RR, développé para l'entreprise Monsanto et lancé initialement au États-Unis et en Argentine. Dans ces deux pays, le soja se répand rapidement et domine le scénario de production de cette culture, alors qu'au Brésil, en plus de l'interdiction légale de plantation, d'autres facteurs viennent faire obstacle à l'adoption massive du soja RR. L'introduction de cet organisme dans le pays a lieu initialement de manière illégale. L'étude a démontré que dans le cas brésilien, l'existence d'un désavantage structurel dans la production de soja dans l'État du Rio Grande do Sul a favorisé l'adoption rapide et massive du soja génétiquement modifié par tous les segments des producteurs, alors que dans les deux autres principaux états producteurs ((Paraná et Mato Grosso), ce processus a eu lieu de manière lente et difficile. Un autre aspect identifié est celui des avantages structuraux qui viennent des conditions de climat et de sols dans l'État du Mato Grosso, qui génèrent jusqu'à présent, un meilleur rendement physique et une meilleure rentabilité économique pour les cultures traditionnelles. L'explication à un tel phénomène réside fondamentalement dans l'existence d'alternatives productives représentées par des variétés de soja conventionnelles à hauts rendements, supérieurs aux cultures transgéniques actuellement vendues par Monsanto. L'étude a aussi identifié, dans le cas du Brésil, l'existence d'un déphasage productif du soja transgénique en relation aux cultures conventionnelles, provenant de ce que la littérature dénomme le Yiel Lag, c'est-à-dire un déphasage provenant du fait que la culture de soja para ingénierie n'est pas la culture de pointe en terme de productivité. Ce déphasage tend à être temporaire, une fois que l'industrie et la recherche lancent de nouvelles variétés transgéniques chaque année . Cependant, il se manifeste spécialement dans le segment des producteurs moyens et grands, qui utilisent des solutions technologiques et de cultures conventionnelles de haute productivité. Néanmoins, il est possible d'affirmer qu'il existe en général une situation d'équilibre dynamique entre les cultures transgéniques et conventionnelles, étant donné que, dans certains cas, le coût de production moindre avec l'utilisation de transgéniques est contrebalancé par le rendement physique par hectare plus grand du soja conventionnel et par l'obtention d'un subside pour sa plantation. Un tel équilibre fait que la balance penche en faveur de la maintenance du soja conventionnel pour un segment important de producteurs, justement ceux qui ont un volume plus grand de production et des coûts plus faible de production, mais en même temps, cet équilibre amène un nombre croissant de producteurs, spécialement les petits et les moyens et ceux qui n'utilisent pas de solutions technologiques à adopter le soja génétiquement modifié. Quant aux aspects environnementaux, l'étude s'est penché sur la consommation d'herbicides comme argument principal dans la propagande favorable aux transgéniques. En fait, il a été démontré qu'il y a une réduction de l'utilisation d'herbicides dans les premières années d'utilisation du soja RR, donnant lieu néanmoins à une reprise dans la courbe d'utilisation au cours du temps. Un tel fait est cohérent avec des études réalisées au États-Unis et découle principalement du surgissement spontané d'herbes résistantes au Glyphosate, exigeant de la part des producteurs l'utilisation d'un volume plus grand d'herbicide
    corecore