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UM BALANÇO DO NÚCLEO DE ESTUDOS DA RELIGIÃO, CULTURA E SOCIEDADE NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA RELIGIÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA: A RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIAS SOCIAIS E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
O artigo visa apresentar um balanço das atividades do Núcleo de Estudos de Religião, Cultura e Sociedade da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), relacionando-o com a Área de
Concentração "Ciências Sociais da Religião" do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião (PPCIR) em que ele está inserido. Procura examinar as mudanças porque passou a Área e seu núcleo de pesquisa - na estrutura, no currículo e nas linhas de pesquisa - em direção a sua configuração atual, a luz das tendências e debates que envolveram o campo de estudos da
Sociologia e Antropologia voltadas para o fenômeno religioso no país na sua relação com o campo interdisciplinar das Ciências da Religião
AN EXAMINATION OF THE CENTER FOR STUDY ON RELIGION, CULTURE AND SOCIETY IN POSTGRADUATE PROGRAM SCIENCE OF RELIGION AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF JUIZ DE FORA: THE RELATIONSHIP BETWEEN SOCIAL SCIENCES AND SCIENCES OF RELIGION
This article will summarize the activities of the Center for Study on Rehqion, Culture and
Society at the Federal University of Juiz de Fora (UFJ
F) and its connection with the Social Sdences
of Reh-ion area of concentration, which is part of the postgraduate program in Science of Religion
(PPCIR). It will examine the changes that occurred in the area of concentration and in the research
center - changes in structure, curriculum and lire of reseamh - leading to its present configuration,
in light of the trends and debates involving the fields of sociology and anthropology as related to
the religious phenomenon in Brazil in its relationship to the interdisciplinary field of Science of
Religion
UMA METARREFLEXÃO SOBRE AS PESQUISAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS DA RELIGIÃO A PARTIR DOS DADOS DO CENSO IBGE
Comentários de Marcelo Camurça
O DEBATE CONCEITUAL SOBRE RELIGIÕES “CÍVICA”, “CIVIL” E “PÚBLICA” PROPOSTO POR PAULA MONTERO E UMA REMISSÃO PARA O CASO DO BRASIL A PARTIR DE REFLEXÕES ANTERIORES DA AUTORA
Este texto visa comentar o debate conceitual proposto por Paula Montero
em torno das noções “religião cívica”, “religião civil” e “religião pública” através de um experimento simples: o de cotejar suas afirmações com escritos anteriores da autora onde esta examina a questão da secularização, laicidade e presença pública da religião para o caso do Brasil. Busco apreciar a potencialidade destas noções defendida por Montero neste texto, articulando com a crítica recorrente da autora em seus textos mais empíricos sobre nosso país, dando conta das limitações do “paradigma weberiano da secularização” em termos da necessária privatização e separação rígida das esferas religiosas e seculares. Por fim detecto no debate, um estado de tensão que advém com a entrada da religião no espaço público: como um elemento positivo na configuração da sociedade civil e como um elemento de embaraço às regras clássicas da esfera pública. Isto pode ser contemplado na noção de “controvérsia” da qual Montero foi uma das pioneiras no emprego e desenvolvimento, aqui no Brasil
Apresentação ao dossiê - Igreja Católica e modernidade contemporânea - A Igreja Católica “una, sancta e romana” e a “circundata varietate” na diversidade contemporânea
A Igreja Católica nos últimos anos vem sendo sacudida por uma marcante crise de caráter institucional e moral que levou à inédita renúncia de um papa dentro do período moderno. Escândalos sexuais, escândalos financeiros acobertados pela hierarquia expuseram-na diante da sociedade, levando-a a um grande desgaste
ETNOGRAFIA EM GRUPOS RELIGIOSOS: RELATIVIZAR O ABSOLUTO
Na busca de compreensão da alteridade, muitas vezes o antropólogo “quer arrancar a própria pele” a fim de entrar na dos “nativos” (Bastide) para decifrar “desde dentro” a lógica interna deste Outro. Todavia, quando se trata das crenças nativas, a recepção destas pelo antropólogo se dá tomando-as como metáforas de uma interpretação que via de regra é externa à “crença em si”, situando-as nas esferas do social, cultural, da estrutura cognitiva etc. Nesta perspectiva assistimos antropólogos sendo exorcizados em cultos pentecostais, “batendo cabeça para o Santo” nos candomblés ou fardando-se no Santo Daime, participando do cotidiano religioso de seus “nativos”, mas com uma percepção diferenciada destes. Um dilema de pronto se apresenta, na medida que a prática antropológica relativiza aquilo que é vivido como absoluto pelos crentes (Segato, 1992). No entanto, em muitos momentos o antropólogo surpreende- se vivenciando também a “experiência religiosa” destes “nativos”. Qual o lugar desta experiência “mágica, mística, transcendente” na etnografia e na teoria antropológica
“Cuidado de si”, “imperativo de realização de si” e produção de subjetividades em redes carismáticas da Igreja Católica no Brasil no meio universitário
O artigo realiza uma análise da atuação de um “Grupo de Oração Universitária” (GOU) ligado ao movimento da Renovação Carismática Católica na Universidade Federal de Juiz de Fora. Buscou-se por meio de uma teoria do ritual compreender os dispositivos pelos quais esse grupo procura constituir uma identidade diante dos outros estudantes e do contexto universitário laico e científico. A análise das performances realizadas nas reuniões do grupo permite perceber a articulação entre tradição, conservadorismo e modernidade, o que pode explicar o êxito deste empreendimento
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