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    A PROTEÇÃO DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA SEXUAL DE GÊNERO EM CONFLITOS ARMADOS

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    Violence against women is a practice that dates back many years and, over time, crimes of a sexual nature have become even more rooted in international conflicts, highlighting the vulnerability of women who suffer sexual aggression. Through bibliographic research, this article proposes to study how the International Criminal Court incorporated the crimes of sexual violence in its regulations, being one of the greatest international advances regarding the protection of the rights of the human person. In this context, its creation was aimed at judging and punishing crimes against humanity. In this context, the present work proposes to articulate about the gender perspective in relation to sexual violence in armed conflicts. In addition, questioning the historical context on the aspects of machismo, the imposition and causes of this violence, as well as the criminal classification of the protections covered by the Rome Statute in the context of violence against women in armed conflicts, incorporating their protection to Humanitarian Law.  A violência contra a mulher é uma prática que remonta a muitos anos e, com o passar do tempo os crimes de natureza sexual foram se enraizando ainda mais em conflitos internacionais, evidenciando a condição de vulnerabilidade das mulheres que sofrem a agressão sexual. Por meio de pesquisa bibliográfica, este artigo propõe a estudar como o Tribunal Penal Internacional incorporou os crimes de violência sexual na sua normativa, sendo um dos maiores avanços internacionais no que tange à proteção dos direitos da pessoa humana. Nesse contexto, objetivou-se sua criação no intuito de julgar e punir os crimes contra a humanidade. Nessa conjuntura, o presente trabalho se propõe a articular sobre a perspectiva de gênero em relação à violência sexual em conflitos armados. Ademais, problematizando a contextualização histórica sobre as vertentes do machismo, da imposição e das causas dessa violência, bem como a tipificação penal das proteções abarcadas pelo Estatuto de Roma no âmbito da violência contra as mulheres em conflitos armados, incorporando sua proteção ao Direito Humanitário

    Relationship between ultrasound measurement of quadriceps muscle and nutritional status in ICU patients in a high-complexity trauma care hospital

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    Introduction Muscle mass assessment of critically ill patients is essential to be part of the nutritional diagnosis in hospital care. Thus, the evaluation of more specific techniques for that purpose is needed. The present study aimed to investigate the association of quadriceps muscle thickness (QMT), measured by ultrasound (US), with the nutritional status of critically ill patients in a referral high-complexity trauma care hospital. Methods A cross-sectional observational study was conducted in the intensive care units (ICUs) in a tertiary hospital in Brazil. The sample comprised 30 critically ill trauma patients admitted between February and March 2022. The methodology involved evaluating muscle mass and comparing nutritional status through mid-upper arm circumference measurements and US assessments. Specifically, the QMT was quantified using US at a predefined site between the iliac crest and the proximal border of the patella. Results The Kruskal-Wallis test indicated variability in QMT between the nutritional status groups, with statistical significance reached after excluding the overweight group (H(2) = 7.532, p = 0.023). The moderate malnutrition group exhibited notably lower QMT. Sensitivity analyses using bootstrap and Monte Carlo methods showed moderate trends toward significance. A positive correlation was found between QMT and mid-upper arm circumference adequacy (p < 0.05), demonstrating fair to moderate correlation (rs = 0.531). Conclusion Significant changes in QMT were detected by ultrasound assessment in moderate malnutrition patients compared to patients of other nutritional statuses. Ultrasound may be a valuable technique for monitoring muscle integrity in critically ill patients

    Panorama atual do modelo de indução da hepatotoxicidade por paracetamol para estudos de hepatoproteção em ratos: Scoping review / Current overview of the model of induction of hepatotoxicity by paracetamol for studies of hepatoprotection in rats: Scoping review

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    Os medicamentos são considerados xenobióticos pelo organismo humano, isto é, moléculas estranhas. O fígado é o grande responsável pelo processo de metabolização, onde os compostos lipossolúveis são transformados em moléculas com características hidrossolúveis, por meio de reações químicas, com a finalidade de facilitar a excreção renal, principalmente. O paracetamol é um anti-inflamatório da classe não esteroidal (AINES), utilizado para tratamento de dor e febre e pode ser adquirido sem nenhuma prescrição médica, portanto e extremamente utilizado pela população. Mesmo sendo um medicamento de venda livre, este fármaco apresenta um potencial hepatotóxico, dependente de dose, podendo gerar lesão em hepatócitos. Assim, o modelo de lesão hepática induzida por paracetamol é um dos modelos mais populares para testar potenciais agentes hepatoprotetores. No entanto, existem muitas variações neste modelo e a falta de padronização impacta diretamente no tempo de experimento, quantidade de animais utilizados e elevados custos com insumos e fármacos. A presente revisão teve como objetivo reunir informações sobre a padronização do modelo de hepatotoxicidade induzidos por paracetamol, assim como os testes confirmatórios utilizados para garantir a obtenção de resultados que permitem a reprodutibilidade. Para isso foram consultadas as bases de buscada BVS, Pubmed e Scielo, entre os anos de 2015 a 2020. A pesquisa retornou com 370 artigos que, após a triagem foi reduzida a 114, que permitiram o levantamento de dados de extrema relevância para a padronização do modelo, incluindo as análises necessárias para confirmação do desenvolvimento da hepatotoxicidade

    Evaluation of the expression of matrix metalloproteinases, EMMPRIN and TIMP-3 in lower lip squamous cell carcinoma

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    O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o impacto da imunoexpressão do EMMPRIN, MMP-1, -2, -3, -9, -11 e TIMP-3, no prognóstico e sobrevida de pacientes acometidos pelo carcinoma de células escamosas de lábio inferior (CCELI). Foi realizado um estudo retrospectivo em que foram selecionados 101 pacientes com CCELI, diagnosticados e tratados cirurgicamente no Instituto Nacional de Câncer entre os anos de 2006 e 2012. A partir dos prontuários dos pacientes, foram extraídos dados sociodemográficos, clínico-patológicos e de estadiamento e relacionados com a imunoexpressão dos anticorpos. Homens brancos, com idade entre 26 e 87 anos, baixo nível de escolaridade, tabagistas e etilistas foram os mais afetados. A espessura tumoral mediana foi de 6,24mm e a PDI mediana de 5,68mm. Predominaram os tumores em estágio clínico e patológico iniciais (I e II) (46,5% e 80,2% respectivamente), moderadamente diferenciados (83,2%) pela graduação da OMS e risco intermediário (51,5%) no modelo BD. MMP-2 e MMP-11 foram as proteínas que apresentaram a maioria dos casos (67,3% e 59,4%, respectivamente) classificados como alta imunoexpressão, enquanto que MMP-1, MMP-3 e TIMP-3 não apresentaram imunoexpressão em sua grande maioria (58,4%, 56,4%, 83,2%, respectivamente). Observou-se correlação desprezível e fraca entre espessura tumoral e PDI, respectivamente, e a graduação pelo sistema da OMS e correlação moderada destas com o modelo BD. O tempo de sobrevida global médio foi de 59,5 meses e o de sobrevida livre de doença, de 48,5 meses. Pacientes com tumores classificados como pouco diferenciados na graduação da OMS (p≤0,0001), que apresentaram progressão e recidiva da doença (p≤0,0001 e p=0,006, respectivamente) e imunoexpressão intermediária de MMP-11 (p=0,028), apresentaram menor sobrevida global. No modelo múltiplo de Cox, progressão da doença (p≤0,0001), recidiva (p=0,010), graduação histopatológica pela OMS (p=0,048) e MMP-11 (p=0,004) permaneceram como variáveis de valor prognóstico independentes para a sobrevida global. Pacientes com tumores de espessura e PDI altas (p=0,40 e p=0,021, respectivamente) e que apresentaram ausência de imunoexpressão de TIMP-3 (p≤0,0001), apresentaram menor sobrevida livre de doença. No modelo múltiplo de Cox, espessura tumoral (p=0,033) e PDI (p=0,016), permaneceram como variáveis de valor prognóstico independentes para a sobrevida livre de doença. A partir dos resultados encontrados, foi possível concluir que PDI e espessura tumoral tiveram impacto na sobrevida livre de doença, que o uso do sistema BD pareceu ser mais adequado para complementação do sistema TNM, que o sistema OMS ainda configura o padrão ouro para classificação histopatológica no que diz respeito à sobrevida dos pacientes acometidos pelo CCELI, que o EMMPRIN parece não ser um bom indutor para a maioria das MMPs, assim como o TIMP-3 parece não ser um bom inibidor, que as MMP-2 e -11 podem ser importantes para a progressão do CCELI e a MMP-11, para a análise da sobrevida global.The objective of this research was to evaluate the impact of EMMPRIN, MMP-1, -2, -3, -9, -11 and TIMP-3 immunoexpression on the prognosis and survival of patients affected by lower lip squamous cell carcinoma (LLSCC). A retrospective study was carried out in which 101 patients with LLSCC were selected, diagnosed and treated surgically at the Brazil National Cancer Institute between the years 2006 and 2012. From the patients' medical records, sociodemographic, clinical-pathological and staging data were extracted and related to the immunoexpression of antibodies. White men, aged between 26 and 87 years, with a low level of education, smokers and alcoholics were the most affected. The median tumor thickness was 6.24 mm and the median depth of invasion (DOI) was 5.68 mm. Tumors in the initial clinical and pathological stage (I and II) (46.5% and 80.2% respectively), moderately differentiated (83.2%) by the WHO graduation and intermediate risk (51.5%) in the model BD, predominated. MMP-2 and MMP-11 were the proteins that presented the majority of cases (67.3% and 59.4%, respectively) classified as high immunoexpression, while MMP-1, MMP-3 and TIMP-3 did not show immunoexpression in the vast majority of cases (58.4%, 56.4%, 83.2%, respectively). There was a negligible and weak correlation between tumor thickness and DOI, respectively, with grading by the WHO system and a moderate correlation between those and the BD model. The median overall survival time was 59.5 months and the disease-free survival was 48.5 months. Patients with tumors classified as poorly differentiated in the WHO graduation (p≤0.0001), who presented disease progression and recurrence (p≤0.0001 and p=0.006, respectively) and intermediate MMP-11 immunoexpression (p=0.028), showed lower overall survival. In Cox's multiple model, disease progression (p≤0.0001), recurrence (p=0.010), histopathological grading by WHO (p=0.048) and MMP-11 (p=0.004) remained as variables of independent prognostic value for overall survival. Patients with thick tumors and high DOI (p=0.40 and p=0.021, respectively) and who showed absence of TIMP-3 immunoexpression (p≤0.0001), had lower disease-free survival. In Cox's multiple model, tumor thickness (p=0.033) and DOI (p=0.016), remained as variables of independent prognostic value for disease-free survival. From the results found, it was possible to conclude that DOI and tumor thickness had an impact on disease-free survival, that the use of the BD system seemed to be more adequate to complement the TNM system, that the WHO system still sets the gold standard for histopathological classification with regard to the survival of patients affected by LLSCC, that EMMPRIN seems not to be a good inducer for most MMPs, just as TIMP-3 seems not to be a good inhibitor, that MMP-2 and -11 may be important for the progression of LLSCC and MMP-11, for the analysis of overall survival.66f

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008

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    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
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