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ESPACIALIZAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL E ANUAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VACACAÍ – RS, BRASIL
O objetivo, neste trabalho, foi determinar a variação espacial da evapotranspiração potencial média mensal e anual na área da bacia hidrográfica do Rio Vacacaí, estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Utilizaram-se imagens SRTM, disponíveis na página eletrônica da EMBRAPA, as quais foram importadas para o programa computacional ArcMap, versão 10, o que possibilitou a elaboração do mosaico, a delimitação da área da bacia hidrográfica e a geração do mapa hipsométrico da bacia hidrográfica. Procedeu-se a conversão dos pixels para o formato vetorial em pontos, possibilitando, assim, a aquisição dos atributos referentes à altitude, latitude e longitude. Dessa forma, obteve-se, para cada ponto, as respectivas coordenadas geográficas, as quais foram utilizadas no cálculo da evapotranspiração potencial média mensal e anual, a partir de equações de regressão geradas para a sua estimativa. A variação espacial da evapotranspiração potencial média na bacia hidrográfica do Rio Vacacaí, nos meses de outubro a março é condicionada principalmente pela altitude e nos meses de maio a setembro pela latitude e continentalidade. Assim, os valores mais elevados correm na região da Depressão Central e os mais baixos, nas regiões da Serra do Sudeste e do rebordo do Planalto. Constatou-se também que, nos meses mais quentes do ano, as diferenças entre os valores médios extremos são maiores, em função principalmente da maior amplitude espacial da temperatura do ar
CLIMATE AND NATURAL VEGETATION IN THE STATE OF RIO GRANDE DO SUL ACCORDING TO THE WALTER AND LIETH CLIMATIC DIAGRAM
Relacionou-se a vegeta\ue7\ue3o natural do estado do Rio Grande do
Sul com as disponibilidades clim\ue1ticas por meio do diagrama
clim\ue1tico de Walter e Lieth (1967). Foram utilizadas as
temperaturas m\ue9dias mensais do ar e as m\ue9dias dos totais
mensais de chuva de 41 esta\ue7\uf5es meteorol\uf3gicas, no
per\uedodo de 1931-1960. Para cada esta\ue7\ue3o
meteorol\uf3gica foi tra\ue7ado um gr\ue1fico cartesiano no qual
se colocaram, no eixo das abcisssas, os meses e, num dos eixos das
ordenadas, a temperatura m\ue9dia mensal do ar, em \ub0C e, no
outro, a m\ue9dia dos totais mensais de chuva, em mm, sendo a escala
da representa\ue7\ue3o da chuva o dobro daquela da temperatura.
Constatou-se que, pelos diagramas clim\ue1ticos, todo o
territ\uf3rio do Estado se enquadra no Zonobioma de clima \ufamido
temperado quente e vegeta\ue7\ue3o de florestas. Esses resultados
indicam que o modelo fitoclim\ue1tico de Walter e Lieth (1967)
n\ue3o \ue9 adequado para representar a distribui\ue7\ue3o
geogr\ue1fica da vegeta\ue7\ue3o natural do Estado, pois esta
n\ue3o \ue9 formada somente por florestas, mas tamb\ue9m por
grandes \ue1reas de vegeta\ue7\ue3o do tipo campestre.The natural vegetation in the State of Rio Grande do Sul was related to
climatic availability through the climatic diagram of Walter and Lieth
(1967). Values of mean monthly air temperature and rainfall from 41
meteorological stations during the period 1931-1960 were taken into
account. For each meteorological station, a graph was plotted with
months in the x axis and monthly air temperature and rainfall in the
two y axis considering the y axis with rainfall two fold the y axis
with air temperature. Results showed that Rio Grande do Sul as a whole
fits in the zonobioma of warm humid temperate climate and forest
vegetation. These results indicate the phytoclimate model of Walter and
Lieth (1967) is not appropriate to represent the geographic
distribution of the natural vegetation of the State, because this type
of vegetation is not only that which covers the State that because it
also parents praises
Relação da vegetação natural do estado do Rio Grande do Sul com as disponibilidades climáticas
The climate of the state of Rio Grande do Sul (RS) is humid temperate, conditions of natural vegetation of the kind called temperate or deciduous forest. However, in approximately 46.6% of its area the vegetation is country. Thus, in this study, we tried to corroborate in order to better understand the relationships between climatic conditions and the natural vegetation of RS state. To do so, the natural vegetation of RS was related to the climatic availability. Twelve phytoclimatic models and three climatic classifcations were used. For the calculation of the models and the classifcation in the climatic classifcations, the averages of the monthly and annual totals of the rainfall and potential evapotranspiration were used, the means, average of the maximum and average of the monthly and annual minimum of the air temperatures and the monthly averages and of the soil water defciencies and excesses of 41 meteorological stations, period 1931-1960, and also the monthly averages of the global solar radiation of 25 meteorological stations, period 1957-1984. From the results obtained for all the meteorological stations used, the climatic availabilities of the state are characteristics of natural vegetation formation of the forest type. Thus, considering that about 46.3% of the state’s natural vegetation is of the country type, it is concluded that other factors, in addition to the climate, interfere and/or have interfered in the formation of vegetation in Rio Grande do Sul state.O clima do estado do Rio Grande do Sul (RS) é temperado úmido, condições de vegetação natural do tipo floresta temperada ou decidual, entretanto, em aproximadamente 46,3% de sua área, a vegetação é campestre. Assim, neste estudo, procurou-se colaborar no sentido de melhor entender as relações entre as condições climáticas e a vegetação natural do estado do RS. Para isso, relacionou-se a vegetação natural do estado do RS com as disponibilidades climáticas. Foram utilizados doze modelos fitoclimáticos e três classificações climáticas. Para o cálculo dos modelos e o enquadramento nas classificações climáticas, foram utilizadas as médias dos totais mensais e anuais da precipitação pluviométrica e evapotranspiração potencial, as médias, médias das máximas e médias das mínimas mensais e anuais das temperaturas do ar e as médias mensais e anuais das deficiências e excessos hídricos do solo de 41 estações meteorológicas, período 1931-1960 e, ainda, as médias mensais da radiação solar global de 25 estações meteorológicas, período 1957-1984. Pelos resultados obtidos para todas as estações meteorológicas utilizadas, as disponibilidades climáticas do estado são características de formação vegetal natural do tipo floresta. Dessa forma, tendo em vista que em torno de 46,3% da vegetação natural do estado é do tipo campestre, conclui-se que outros fatores, além do clima, interferem e/ou interferiram na formação da vegetação do Rio Grande do Sul
Clima e vegetação natural do estado do Rio Grande do Sul segundo o diagrama climático de Walter e Lieth.
The natural vegetation in the State of Rio Grande do Sul was related to climatic availability through the climatic diagram of Walter and Lieth (1967). Values of mean monthly air temperature and rainfall from 41 meteorological stations during the period 1931-1960 were taken into account. For each meteorological station, a graph was plotted with months in the x axis and monthly air temperature and rainfall in the two y axis considering the y axis with rainfall two fold the y axis with air temperature. Results showed that Rio Grande do Sul as a whole fits in the zonobioma of warm humid temperate climate and forest vegetation. These results indicate the phytoclimate model of Walter and Lieth (1967) is not appropriate to represent the geographic distribution of the natural vegetation of the State, because this type of vegetation is not only that which covers the State that because it also parents praises.Relacionou-se a vegetação natural do estado do Rio Grande do Sul com as disponibilidades climáticas por meio do diagrama climático de Walter e Lieth (1967). Foram utilizadas as temperaturas médias mensais do ar e as médias dos totais mensais de chuva de 41 estações meteorológicas, no período de 1931-1960. Para cada estação meteorológica foi traçado um gráfico cartesiano no qual se colocaram, no eixo das abcisssas, os meses e, num dos eixos das ordenadas, a temperatura média mensal do ar, em °C e, no outro, a média dos totais mensais de chuva, em mm, sendo a escala da representação da chuva o dobro daquela da temperatura. Constatou-se que, pelos diagramas climáticos, todo o território do Estado se enquadra no Zonobioma de clima úmido temperado quente e vegetação de florestas. Esses resultados indicam que o modelo fitoclimático de Walter e Lieth (1967) não é adequado para representar a distribuição geográfica da vegetação natural do Estado, pois esta não é formada somente por florestas, mas também por grandes áreas de vegetação do tipo campestre
Influência da densidade de plantas e da poda apical drástica na produtividade do tomateiro em estufa de plástico
Yield response of "Monte Carlo" tomato (Lycopersicon esculentum), to high plant densities and prunning systems inside a plastic greenhouse was evaluated at Santa Maria, RS State, Brazil. Treatments were: 20,000, 40,000, 80,000 and 100,000 plants ha-1 prunned at 2nd or 3rd cluster and 30,000 and 40,000 plants ha-1 prunned at 7th cluster. Tomato plants were conducted by one steam. The experiment was carried out during winter-spring crop-season. Marketable fruit yield was higher when plants were grown at 80,000 and 100,000 plants ha-1 densities with three clusters. These yields were similar to the treatments with seven clusters. It was observed a significant reduction in fruit harvest period in the treatments with drastic prunning without substantially reduce yield.Avaliou-se o efeito simultâneo da densidade de plantas e da poda apical sobre a produtividade do tomateiro (Lycopersicon esculentum), var. Monte Carlo, cultivado em estufa de plástico no período inverno-primavera, em Santa Maria, RS. As densidades comparadas foram: 20.000, 40.000, 80.000 e 100.000 plantas ha-1 conduzidas com duas e três inflorescências planta-1 e 30.000 e 40.000 plantas ha-1 conduzidas com sete inflorescências planta-1. A produtividade de frutos comercializáveis nas densidades de 80.000 e 100.000 plantas ha-1 conduzidas com três inflorescências planta-1 foi similar aos tratamentos com sete inflorescências, tomados como testemunhas. Nos tratamentos com duas e três inflorescências planta-1, 80% da produção foi colhida em cinco semanas, enquanto que nos tratamentos testemunhas, em sete semanas
FENOLOGIA DE ESPÉCIES NATIVAS ARBÓREAS NA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
The general aim of this study was to monitor the vegetative and reproductive phenology of 20 native tree species existing in the Botanical Garden of the Federal University of Santa Maria, Santa Maria-RS, Brazil. This general aim was reached by associating the duration of the different phenophases of this plant community with the air temperature, rainfall and day length. The investigation was conducted from August 2010 to August 2011. A total of 185 trees were randomly selected and marked, with 4-10 individuals of each species. Among this total selected trees, vegetative phenophases (mature leaves, leaf fall and bud) and reproductive ones (flowering - bud and anthesis; fruit – unripe fruit and ripe fruit) were observed, fortnightly. Two methods of observation were used: the rate of phenological activity (absence / presence of the event) and the Fournier Index. The values of these indices were subjected to Spearman correlation with meteorological data. In vegetative phenology it was found that t he community budding was constant throughout the study period. The sharpest leaf fall occurred in autumn and winter and the mature leaves with full photosynthetic capacity had increased peaks in spring and summer and decreased almost 50% in winter. In reproductive phenology, the highest peak of flowering occurred in spring and during the early summer and the fruiting occurred mostly during the summer and the early fall. The phenophases were significantly correlated with day length and air temperature, not with rainfall
FENOLOGIA DE ESPÉCIES NATIVAS ARBÓREAS NA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
The general aim of this study was to monitor the vegetative and reproductive phenology of 20 native tree species existing in the Botanical Garden of the Federal University of Santa Maria, Santa Maria-RS, Brazil. This general aim was reached by associating the duration of the different phenophases of this plant community with the air temperature, rainfall and day length. The investigation was conducted from August 2010 to August 2011. A total of 185 trees were randomly selected and marked, with 4-10 individuals of each species. Among this total selected trees, vegetative phenophases (mature leaves, leaf fall and bud) and reproductive ones (flowering - bud and anthesis; fruit – unripe fruit and ripe fruit) were observed, fortnightly. Two methods of observation were used: the rate of phenological activity (absence / presence of the event) and the Fournier Index. The values of these indices were subjected to Spearman correlation with meteorological data. In vegetative phenology it was found that the community budding was constant throughout the study period. The sharpest leaf fall occurred in autumn and winter and the mature leaves with full photosynthetic capacity had increased peaks in spring and summer and decreased almost 50% in winter. In reproductive phenology, the highest peak of flowering occurred in spring and during the early summer and the fruiting occurred mostly during the summer and the early fall. The phenophases were significantly correlated with day length and air temperature, not with rainfall.O objetivo geral deste trabalho foi acompanhar a fenologia vegetativa e reprodutiva de 20 espécies arbóreas nativas existentes no Jardim Botânico da Universidade Federal em Santa Maria, Santa Maria - RS, associando a duração das diferentes fenofases desta comunidade vegetal com as variáveis da temperatura do ar e precipitação pluviométrica e do comprimento do dia. O trabalho foi realizado no período de agosto de 2010 a agosto de 2011. Marcaram-se, aleatoriamente, 185 árvores, com 4 a 10 indivíduos de cada espécie, nas quais foram observadas quinzenalmente as fenofases vegetativas (folhas maduras, queda foliar e brotamento) e reprodutivas (floração – botão e antese; frutificação – fruto verde/imaturo e fruto maduro). Foram utilizados dois métodos de observação: o índice de atividade fenológica (ausência/presença do evento) e o Índice de Fournier. Os valores destes índices foram submetidos à correlação de Spearman com os dados meteorológicos. Na fenologia vegetativa constatou-se que o brotamento da comunidade foi constante em todo o período de estudo, a queda foliar mais acentuada no outono e inverno e as folhas maduras com plena capacidade fotossintética tiveram picos crescentes na primavera e verão e redução no inverno de quase 50%. Na fenologia reprodutiva, os maiores picos de floração aconteceram na primavera e durante o período inicial do verão e a frutificação ocorreu preferencialmente durante o verão e início do outono. As fenofases correlacionaram-se significativamente com o comprimento do dia e a temperatura do ar, e não com a precipitação pluviométrica.
Linking rainfall variability in Santa Maria with the Pacific Decadal Oscillation
O objetivo deste trabalho foi verificar a associação da variabilidade interdecadal da chuva em Santa Maria, RS, com a Oscilação Decadal do Pacífico. Parte da variabilidade interanual da precipitação pluvial é explicada pelo fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS), que acontece no Oceano Pacífico. Na segunda metade da década de 1990, foi relatada outra oscilação na temperatura do Oceano Pacífico, de duração maior que o ENOS, denominada Oscilação Decadal do Pacífico (ODP). Foram usados os dados mensais acumulados de precipitação do período 1912–2008, da Estação Climatológica principal de Santa Maria, e os valores mensais do índice ODP do mesmo período. A análise foi realizada em nível anual, semestral (primeiro e segundo semestre), sazonal (verão, outono, inverno e primavera) e mensal. Existe associação entre a chuva e a ODP, de modo que décadas com chuvas acima da normal são associadas à fase quente da ODP, intercaladas com décadas com chuva abaixo da normal associadas à fase fria da ODP, o que indica oscilações periódicas de médio e longo prazo na precipitação pluvial em Santa Maria, RS.The objective of this work was to verify the association of the interdecadal variability of rainfall in Santa Maria, Rio Grande do Sul state, Brazil, with the Pacific Decadal Oscillation. Part of the interannual variation in rainfall is explained by the El Niño Southern Oscillation (ENSO) in the Pacific Ocean. In the second half of the 1990s, another oscillation in the surface temperature of the Pacific Ocean was reported, with greater duration than ENSO, named the Pacific Decadal Oscillation (PDO). Monthly precipitation data collected at the Meteorological Station of Santa Maria of the 1912–2008 period and monthly PDO indices of the same period were used. The analyses were performed on an annual, semestral (first and second semester), seasonal (Summer, Fall, Winter, and Spring), and monthly basis. There is a link between rainfall and PDO, because decades with precipitation higher than normal are associated with a warm phase of PDO, followed by decades with below-normal rainfall associated with a cool phase of PDO, which indicate mid and long-term periodic oscillations of rainfall in Santa Maria
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