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    Contexto genético e geográfico da interação Cecropia-Azteca

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    Resumo: A avaliação do contexto genético de organismos, bem como sua correspondência geográfica, formam um potencial para estudos biogeográficos históricos e filogeográficos. A interação Cecropia-Azteca é bastante conhecida por ser amplamente distribuída nos trópicos e pode servir de modelo para estudos populacionais e de coevolução. Este estudo tratou da interação entre Cecropia e Azteca, sua distribuição geográfica potencial e real e implicações genéticas e ecológicas dessa interação. Para este fim o trabalho foi divido em dois capítulos, o primeiro objetivou avaliar a distribuição geográfica de espécies do gênero Cecropia e formigas do gênero Azteca associadas. Buscou-se descrever a estrutura populacional de C. pachystachya, C. glaziovii e C. saxatilis nos locais de ocorrência, foram verificados quais os pares mutualísticos formados entre Cecropia-Azteca e foi produzido um mapa de distribuição potencial baseando-se na teoria de nicho ecológico. No segundo capítulo objetivou-se descrever a estrutura genética de C. pachystachya e C. glaziovii com marcadores ISSR-PCR, avaliar a variabilidade genética de Azteca com o gene do DNA mitocondrial COI e interpretar sobre possíveis efeitos de processos coevolutivos no sistema Cecropia-Azteca. O estudo abrangeu áreas da porção Sul da Mata Atlantica e região central do Cerrado. No primeiro capítulo indivíduos de Cecropia e Azteca foram amostrados em 19 pontos sendo onze na Mata Atlântica e oito no Cerrado. Em cada ponto de coleta foram amostrados 20 indivíduos de Cecropia e 20 exemplares de Azteca correspondente a cada árvore, buscando a rainha para fins de identificação. As árvores foram medidas em altura, circunferência a altura do peito (CAP) e número de ramificações, para interpretação de estrutura populacional. Utilizouse ainda dados de ocorrência das espécies de Cecropia estudadas para uma modelagem de distribuição potencial baseada na teoria de nicho, utilizando o aplicativo openModeller e o algoritmo MaxEnt para gerar um mapa para cada espécie. A distribuição observada mostrou que C.pachistachya é a mais amplamente distribuída, sendo observada em formações de Cerrado e de Mata Atlântica, C. glaziovii foi observada apenas em Mata Atlântica e C. saxatilis exclusivamente em Cerrado. A maioria de indivíduos das três espécies estudadas, estavam na faixa etária juvenil e adulta, férteis e plenamente estabelecidos, apesar de estarem em classes iniciais de tamanho. Os pares mutualísticos encontrados foram de C. pachystachya com A. alfari, C. saxatilis com A. alfari e C. glaziovii com A. muelleri. A espécie A. alfari se mostrou mais generalista na interação, ocorrendo em duas das espécies de Cecropia. A espécie A. muelleri foi mais específica, pois as formigas são mais agressivas e protetoras dos ninhos, sendo que esses ninhos provocam deformações no fuste principal das plantas de C. glaziovii. Os mapas de distribuição potencial gerados mostraram mais coerência com a distribuição observada para C. pachystachya e C. saxatilis do que para C. glaziovii, considerando as limitações do modelo, pois é sujeito aos dados de ocorrência que podem ter erros e também limitações do próprio algoritmo. No capítulo dois, para extração de DNA, amplificação através de PCR-ISSR e interpretação genéticopopulacional, utilizou-se oito populações de C. pachystachya e quatro populações de C. glaziovii coletando uma folha de cada uma das 20 plantas. Quatro primers amplificaram adequadamente para 94 indivíduos de C. pachystachya de Mata Atlântica e Cerrado e 36 de C. glaziovii de Mata Atlântica. Foram selecionados 50 exemplares de Azteca coletados e após a identificação foram submetidos ao sequenciamento do gene (COI), para inferência sobre variabilidade genética. As duas espécies de Cecropia mostraram baixa diversidade genética e a distribuição da variação se mostrou maior dentro das populações do que entre as populações, mostrando baixa estruturação genética correspondente às localidades de ocorrência. Existem efeitos de um conjunto de fatores homogeneizadores dessas populações referentes à sua biologia aliados a descontinuidade de coleta, bem como o número baixo de primers, que podem ter influenciado nesse resultado. Azteca mostrou uma separação em duas linhagens diferentes, porém essas linhagens não correspondem as duas espécies do estudo, misturando ambas e ainda, sem correspondência com a estrutura geográfica. Além disso, os agrupamentos não foram coerentes com a distribuição geográfica das amostras, talvez por existir espécies crípticas não detectadas morfologicamente ou por limitação na resolução do marcador, que isolado pode não ser adequado para algumas interpretações. As análises interpretadas em conjunto podem sugerir que estejam ocorrendo eventos coevolutivos que influenciem reciprocamente os mutualistas e resultem em consequências ecológicas e genéticas evidenciadas na falta de estrutura genética de Cecropia e na falta de padrões coerentes de variabilidade em Azteca de acordo com a estruturação geográfica

    Floral Origin and Physical and Chemical Characteristics of Honey from Africanized Bees in Apiaries of Ubiratã and Nova Aurora, State of Paraná

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    Physical and chemical characteristics of honey may vary due to the diversity of flora and soil characteristics, or seasonal factors. This study was carried out in two counties, Nova Aurora and Ubiratã, located in the West and Center-West regions of the State of Paraná. The objective of the study was to verify if the physical and chemical parameters of Apis mellifera (L.) honey are in accordance with the national standard, as well as to verify how the 21 samples collected in the two localities are grouped, based on the physical, chemical and pollen characteristics. Honey was analyzed for sugar, ash, protein, moisture, color, electrical conductivity, formaldehyde index, diastase and viscosity. Samples of honey containing the dominant pollen types Glycine max (L.) Merr. and Eucalyptus sp. formed groupings similar to those based on physical and chemical characteristics, however, the multivariate classification of honey samples in groups based on pollen types was not an efficient method to group samples of polyfloral honey

    Indicadores microbiológicos de qualidade do solo em recuperação de um sistema agroflorestal

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    The verification of soil quality is an important tool to monitor its degradation, and to plan the implementation of sustainable management practices. The objective of this study was to evaluate soil quality in three agroforestry systems located in the Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE RURAL) of Campo Mourão, Paraná. The three areas present distinct stages: an initial one, with characteristics of soil degradation activity (Area 1); an intermediary, where the agroforestry system was implemented a year ago (Area 2); and an advanced one, presenting more mature and perennial forest formation (Area 3). Three functional groups of microorganisms were used in each of the areas: total fungi, aerobic bacteria and cellulase producing bacteria. All microorganisms were quantified by Colony Forming Units per gram (UFC / g) of diluted soil. Area 1 showed lower abundance of total microorganisms, in the order of 105 UFC; Area 2 presented intermediate composition of total fungi, aerobic bacteria and cellulase producing bacteria, with UFC around 107 for the three functional groups; Area 3 had the highest amount of fungi (108), aerobic bacteria (1010) and cellulase producing bacteria (1011). When comparing the areas within each functional group, the lowest amount of aerobic bacteria in Area 1 (107) was observed, as well as a higher amount of cellulase producing bacteria in Area 3 (1011). These results show that the areas have distinct qualities in relation to microorganisms. Area 1 with less microorganisms, Area 2 with intermediate quantities and Area 3 with more colonies formed as expected due to the time of implantation of the agroforestry system in each area.A verificação da qualidade do solo é um instrumento importante para monitorar a sua degradação, e planejar a implantação de práticas sustentáveis de manejo. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do solo em três áreas com sistema agroflorestal localizadas na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE RURAL) de Campo Mourão, Paraná. As três áreas apresentam estágios distintos: uma inicial, com características de atividade de degradação do solo (Área 1); uma intermediária, onde foi implantado o sistema agroflorestal há um ano (Área 2); e uma avançada, apresentando formação florestal mais madura e perene (Área 3). Foram utilizados três grupos funcionais de microrganismos em cada uma das áreas, sendo eles: fungos totais, bactérias aeróbias e bactérias produtoras de celulase. Todos os microrganismos foram quantificados por Unidades Formadoras de Colônia por grama (UFC/g) de solo diluído. A Área 1 exibiu menor abundância de microrganismos totais, na ordem de 105 UFC; Área 2 apresentou composição intermediária de fungos totais, bactérias aeróbias e bactérias produtoras de celulase, com UFC em torno de 107 para os três grupos funcionais; Área 3 apresentou maior quantidade dos microrganismos em estudo, com maior quantidade de fungos (108), bactérias aeróbias (1010) e bactérias produtoras de celulase (1011). Quando comparadas as áreas dentro de cada grupo funcional, destacou-se a menor quantidade de bactérias aeróbias na Área 1 (107), assim como maior quantidade de bactérias produtoras de celulase na Área 3 (1011). Esses resultados mostram que as áreas têm qualidades distintas em relação a micro-organismos. A Área 1 com menos micro-organismos, a Área 2 com quantidades intermediárias e a Área 3 com mais colônias formadas conforme o esperado devido ao tempo de implantação do sistema agroflorestal em cada área

    Utilização de resíduo de fecularia na produção de biofertilizante inoculante

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    In the industrialization of cassava, effluents are generated capable of causing great impacts to the environment. One of these residues is called manipueira and its generation occurs by pressing the grated cassava mass. An alternative to the use of this industrial residue is its use as a culture medium in the multiplication of microorganisms useful in agriculture in the form of biological inoculants. The objective of this work was to evaluate the effectiveness of different concentrations of manipueira used as substrate in the development of the bacterium Bacillus subtilis and the fungus Trichoderma spp as biological control agents and plant growth promoters, aiming at the low cost of the agricultural protection process. The tests were carried out by means of a triple plating technique in culture medium containing manipueira, molasses and distilled water in different concentrations for both biological agents. The efficiency of the method, substract and organisms was measured through the calculation of colony forming units (CFU). The maximum production of CFU of the fungus Trichoderma spp was 1.2x109 CFU.mL -1 in a concentration of 175mL.L -1 of manipueira, while for the bacterium Bacillus subtilis, the maximum production reached 6.49x1011 CFU .mL -1 in culture with concentration of 125mL -1 of the residue. Compared to commercial inoculants with concentration around 1x108 CFU, the tested cultures were compatible with this value and still managed to overcome it, confirming its efficiency. Therefore, this is an excellent possibility to direct the use of environmental liabilities and to encourage the use of the biofertilizer by farmers who can produce it in their properties in an alternative way and with a low cost of production in relation to the commercial value.Na industrialização da mandioca são gerados efluentes capazes de causar grandes impactos ao meio ambiente. Um desses resíduos é denominado manipueira e a sua geração se dá através da prensagem da massa de mandioca ralada. Uma alternativa de utilização desse resíduo industrial é seu aproveitamento como meio de cultura na multiplicação de micro-organismos úteis na agricultura na forma de inoculantes biológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade de diferentes concentrações de manipueira utilizadas como substrato no desenvolvimento da bactéria Bacillus subtilis e do fungo Trichoderma spp como agentes de controle biológico e promotores de crescimento de plantas, visando ao baixo custo do processo de proteção agrícola. Os testes foram realizados por meio de uma técnica de triplo chapeamento em meio de cultura contendo manipueira, melaço e água destilada em diferentes concentrações para ambos os agentes biológicos. Madiu-se através do cálculo de unidades formadoras de colônia (CFU) a eficiência do método, meio de cultura e organismos. A produção máxima de CFU do fungo Trichoderma spp foi de 1,2x109 CFU.mL -1 em uma concentração de 175mL.L -1 de manipueira, enquanto para a bactéria Bacillus subtilis, a produção máxima alcançou 6,49x1011 CFU .mL -1 em cultura com concentração de 125mL -1 do resíduo. Comparados aos inoculantes comerciais com concentração em torno de 1x108 CFU, as culturas testadas foram compatíveis com esse valor e ainda conseguiram superá-lo, confirmando sua eficiência. Portanto, esta é uma excelente possibilidade de direcionar o uso de passivos ambientais e incentivar o uso do biofertilizante por agricultores que possam produzi-lo em suas propriedades de forma alternativa e com baixo custo de produção em relação ao valor comercial

    Field and classroom initiatives for portable sequence-based monitoring of dengue virus in Brazil

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    This work was supported by Decit, SCTIE, Brazilian Ministry of Health, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico - CNPq (440685/ 2016-8, 440856/2016-7 and 421598/2018-2), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES - (88887.130716/2016-00), European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme under ZIKAlliance Grant Agreement (734548), STARBIOS (709517), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ (E-26/2002.930/2016), International Development Research Centre (IDRC) Canada (108411-001), European Union’s Horizon 2020 under grant agreements ZIKACTION (734857) and ZIKAPLAN (734548).Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil / Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil / Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. Laboratório Central de Saúde Pública. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra Sobral. Recife, PE, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília, DF, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista, BA, Brazil.Laboratorio Central de Salud Pública. Asunción, Paraguay.Fundação Oswaldo Cruz. Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, BrazilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, BrazilMinistério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Salud. San Lorenzo, Paraguay.Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra Sobral. Recife, PE, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília, DF, Brazil.Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Feira de Santana, Ba, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Hospital das Forças Armadas. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Universidade Nova de Lisboa. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Lisboa, Portugal.University of Sydney. School of Life and Environmental Sciences and School of Medical Sciences. Marie Bashir Institute for Infectious Diseases and Biosecurity. Sydney, NSW, Australia.University of KwaZulu-Natal. College of Health Sciences. KwaZulu-Natal Research Innovation and Sequencing Platform. Durban, South Africa.University of Oxford. Peter Medawar Building. Department of Zoology. Oxford, UK.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Estadual de Feira de Santana. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brazil.Universidade Salvador. Salvador, BA, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Paraná. Curitiba, PR, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Rondônia. Porto Velho, RO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Amazonas. Manaus, AM, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.University of Oxford. Peter Medawar Building. Department of Zoology. Oxford, UK.Instituto Nacional de Enfermedades Virales Humanas Dr. Julio Maiztegui. Pergamino, Argentina.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Instituto de Salud Pública de Chile. Santiago, Chile.Instituto de Diagnóstico y Referencia Epidemiológicos Dr. Manuel Martínez Báez. Ciudad de México, México.Instituto Nacional de Enfermedades Infecciosas Dr Carlos G Malbrán. Buenos Aires, Argentina.Ministerio de Salud Pública de Uruguay. Montevideo, Uruguay.Instituto Costarricense de Investigación y Enseñanza em Nutrición y Salud. Tres Ríos, Costa Rica.Instituto Nacional de Investigacion en Salud Publica Dr Leopoldo Izquieta Pérez. Guayaquil, Ecuador.Instituto Nacional de Investigacion en Salud Publica Dr Leopoldo Izquieta Pérez. Guayaquil, Ecuador.Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte. MG, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Feira de Santana, BA, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Brazil experienced a large dengue virus (DENV) epidemic in 2019, highlighting a continuous struggle with effective control and public health preparedness. Using Oxford Nanopore sequencing, we led field and classroom initiatives for the monitoring of DENV in Brazil, generating 227 novel genome sequences of DENV1-2 from 85 municipalities (2015–2019). This equated to an over 50% increase in the number of DENV genomes from Brazil available in public databases. Using both phylogenetic and epidemiological models we retrospectively reconstructed the recent transmission history of DENV1-2. Phylogenetic analysis revealed complex patterns of transmission, with both lineage co-circulation and replacement. We identified two lineages within the DENV2 BR-4 clade, for which we estimated the effective reproduction number and pattern of seasonality. Overall, the surveillance outputs and training initiative described here serve as a proof-of-concept for the utility of real-time portable sequencing for research and local capacity building in the genomic surveillance of emerging viruses
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