57 research outputs found

    Loss of Employment and Reduction of Income during the COVID-19 Pandemic in the Maranhão State, Brazil

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    To estimate the prevalence and factors associated to the loss of employment and reduction of income during the covid-19 pandemic in the state of Maranhão, Brazil. A population-based household survey was performed, from October 19 to 30, 2020. The estimates considered clustering, stratification and non-response. The sample selection was carried out in three stages (stratum, census tracts and households). After systematic analysis, thirty sectors were selected in each stratum, totaling 150 sectors, with the number of households in each sector set at 34 households, totaling 5,100 households and one inhabitant per household (resident for at least six months and with 1-year-old or more) selected by simple random sample. To this research were analyzed 3,297 inhabitants among 18 and 64 years old. The Loss of employment and income from the pandemic was questioned. Descriptive analysis (weighted frequency) and Pearson’s chi-square test were performed to verify univariate association between independent variables and the outcome (p < 0.05). The prevalence of loss of employment and income was 12.1% (95%CI 10.5–13.7%), but another 39.7% (95% CI 37.3–42.1%) were already out of the market before the pandemic. This loss was statistically greater among residents of the largest and wealthiest cities in the state (stratum with the state capital: 22.7%; 95% CI 18.8–27.2; and in cities with more than 100 thousand inhabitants: 12.4%; 95% CI 9.9–15.6), male (14.3%; 95% CI 11.9–17.3; p = 0.037), middle-aged adults between 30 and 49 years (15.3%; 95% CI 12.8–18.2; p = 0.001), medium level (15.3%; 95% CI 12.9–18.1; p = 0.003) and higher education (14.4%; 95% CI 9.4–21.5; p = 0.003) and users of public transportation (14.6%; 95% CI 12.4–17.2; p = 0.005), and among those who received this aid was much higher (50.4%; 95% CI 33.2–67.4; p = 0.001). The results showed a relevant prevalence of loss of work and income in Maranhão and its association with individual and contextual factors. They revealed the groups and contexts most affected socioeconomically by the pandemic and that should deserve special attention from public income transfer strategies

    Socioeconomic and Demographic Characteristics of Living Conditions of Elderly Quilombolas from Maranhão, Northeast Region, Brazil

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    The elderly from Quilombola communities are groups socially vulnerable with specific needs. Quilombola communities are territories made up of descendants of escaped slaves, located in remote rural areas. This study aims to describe the socioeconomic, sanitary, and demographic characteristics of the living conditions of the elderly. A household survey was conducted with 208 older persons from 11 Quilombola communities in the Maranhão, Northeast, Brazil. Among the 208 elderly people interviewed, 54.3% were women, 48.6% were between 60 and 69 years old, 59.1% declared themselves black, 35.6% were married, and 54.3% did not know how to read and write. About 81% of the elderly are in the worst income stratum. Among 59.6% of households, the water supply comes from a well/spring on the property itself, and garbage was burned/buried in 89.4% of the houses. In overall, housing construction, 64.4% of the elderly had appropriate materials used on the walls, 89.9% in the construction of the roof, and only 30.7% in the construction of the floor. The majority of the elderly did not have adequate construction of ceiling, floor, and walls according to sex and age. It was observed that the elderly live in a situation of vulnerability and precarious living conditions

    Internações por doenças respiratórias aguda grave segundo suas macrorregiões de saúde do Maranhão

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    Analisar as internações por SRAG no estado do Maranhão durante o período de 2000-2019, segundo suas macrorregiões de saúde. Estudo ecológico baseado em dados de séries temporais, utilizando-se de dados estaduais entre 2000-2019. Foram consideradas três macrorregiões de saúde: Norte, Sul e Leste. Os dados coletados foram digitados em planilhas do Excel e a analise realizada pelo Stata® e Excel. O Teste qui-quadrado foram realizados para se verificar diferenças estatísticas na distribuição das prevalências de internação (α=5%). Para analise temporal utilizou-se a técnica de Prais-Winsten. Para análise espacial utilizou-se o software Geoda. Ocorreram 203.522 hospitalizações nas três macrorregiões do Maranhão tendo como causa base pelo menos um dos CIDs correspondentes às SRAG. Maior parte das internações foram na macrorregião Norte (49,1%). Nas três regiões, o sexo masculino, faixa etária de 0-19 anos e raça ignorada foram mais frequentes. A prevalência de internações por SRAG diferiram estatisticamente segundo sexo, idade e cor/raça (p-valor=0,001). A análise temporal apresentou tendência estacionária das internações e a análise espacial demonstrou padrão disperso dos casos dentro do estado, para ambas variáveis. As taxas de internação variaram de acordo com as características sociodemográficas, estando sua maioria em populações pertencentes a grupos mais vulneráveis

    A distribuição de enfermeiros no Brasil segundo as pesquisas de assistência médico-sanitária (2002, 2005, 2009)

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    Objetivo: Analisar a distribuição de enfermeiros inseridos no mercado de trabalho brasileiro segundo as macrorregiões geográficas e o local público e privado de trabalho no início dos anos de 2000.&nbsp;&nbsp;Método: Estudo transversal que incluiu 368.177 enfermeiros recenseados nas Pesquisas de Assistência Médico-Sanitária realizadas pelo IBGE nos anos 2002, 2005 e 2009. Estimaram-se as frequências absolutas e percentuais de enfermeiros segundo as regiões geográficas do país e o serviço público e privado. Compararam-se as proporções utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson (α=5%).&nbsp;Resultados: No período avaliado aumentou significativamente a proporção de enfermeiro no mercado de trabalho com maior concentração nas regiões Sudeste e Nordeste. Também aumentou significativamente a proporção de enfermeiros nos serviços públicos, sobretudo em âmbito municipal, mas reduziu a oferta nos serviços estaduais e federais.&nbsp;Conclusão: Lógicas de mercado e a gestão das atuais políticas públicas parecem influenciar a desigual distribuição de enfermeiros no Brasil ao longo dos anos 2000

    O USO DA VARIÁVEL COR/RAÇA NAS PESQUISAS DE SAÚDE: UMA REVISÃO DA LITERATURA / THE USE OF THE RACE/SKIN COLOR VARIABLE IN HEALTH RESEARCHES: A LITERATURE REVIEW

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    Introdução: Em todo o mundo, cresceu o número de pesquisas dedicadas a avaliar diferentes aspectos da questão racial na saúde. Contudo, permanecem limitações teóricas, práticas e metodológicas relacionadas ao uso da variável cor/raça nesses estudos. Objetivo: Descrever os principais desafios e limitações no uso da variável cor/raça nas pesquisas de saúde e sugerir possibilidades de seu uso. Métodos: Realizou-se uma revisão da literatura por meio das bases de dados Pubmed® e Scielo®. Resultados: Observou-se que de modo recorrente, os estudos sobre a relação entre cor/raça e saúde sugerem que há uma diversidade nos conceitos de cor, raça e etnia, no sistema de terminologia ou classificação racial, nos métodos de coleta da variável, no formato e emprego da questão. Conclusão: Entretanto, o significado da variável cor/raça e o que ela é capaz de medir, reduz ou mesmo dissipa a problemática da presença dessa variável nas análises de saúde-doença-cuidado, devendo-se estimular os pesquisadores a refletirem e investigarem as desigualdades raciais na saúde dos vários grupos populacionais.Palavras-chave: Cor/raça. Pesquisas de saúde. Desigualdades raciais.AbstractIntroduction: The number of studies conducted to evaluate different aspects related to race on health has increased worldwide. However, there are theoretical, practical and methodological limitations, especially related to the use of the race/skin color in these studies. Objective: This study aimed to describe the main challenges and limitations in the use of race/skin color variable in health researches and suggest possibilities for its use. Methods: We performed a literature review using the Pubmed® and Scielo® databases. Results: We observed recursively that studies about the relationship between race/skin color and health suggest that there is diversity among some issues. Among these, we notice diversity related to concepts of color, race and ethnicity in the system of racial classification/terminology, the methods of collection of variable, as well as in the format and employment of questions. Conclusion: However, the meaning of the skin color/race variable and what it is able to measure reduces or even dissipates the issue of the presence of this variable in the analyzes of health-illness care. These doubts should encourage researchers to investigate and reflect about the racial inequalities in health of several population groups.Keywords: Skin color/race. Health researches. Racial inequalities

    CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE NO ESTADO DO MARANHÃO:

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    O estudo&nbsp;descreveu a situação de vida e saúde dos residentes de municípios do Estado do Maranhão nos primeiros anos do século XXI. Trata-se de um estudo ecológico com dados secundários disponíveis nos sites do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos Cadernos de Informações em Saúde do Ministério da Saúde. As unidades de análise selecionadas foram às cidades sede de macrorregional de saúde do Maranhão (São Luís, Imperatriz e Caxias) e que desempenham papel essencial nas redes de atenção à saúde intraestadual. Comparam-se indicadores socioeconômicos, demográficos e de saúde. Observou-se nas três cidades elevada incidência de pobreza (&gt;50%), concentração de renda e Índices de Desenvolvimento Humano em nível médio. Verificou-se padrão desigual de locação de serviços públicos de saúde. &nbsp;São Luís teve a maior proporção de serviços privados de saúde, o maior o número de leitos/1000 habitantes e o dobro do número de médicos presentes nas outras cidades. O número de enfermeiros nas três cidades foi muito abaixo dos parâmetros recomendados (2,0/1000 hab.). Os resultados indicam grande desigualdade socioeconômica e em saúde. Apontam precárias condições gerais de vida e insuficiente oferta de serviços e de profissionais de saúde no Maranhão. &nbsp; Descritores: Desigualdades em saúde. Municípios. Avaliação da situação de saúde. Condições de vida, Indicadores de serviços

    Prevalência e fatores associados à hesitação vacinal contra a covid-19 no Maranhão, Brasil

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    OBJECTIVES: To estimate the prevalence and factors associated with hesitancy in getting the vaccine against SARS-CoV-2 in Maranhão, Brazil. METHODS: This is a cross-sectional population-based study conducted from October 19 to 30, 2020. The estimates were calculated based on clustering, stratification, and non-response. A three-stage sampling was adopted, considering stratum, census tracts, and domicile. After systematic analysis, thirty sectors were selected in each stratum, totaling 150 sectors. Each sector contained a fixed number of 34 households, thus totaling 5,100 households. One individual within each household (resident for at least six months and aged one year or more) was selected by a simple random sampling. We questioned participants about their vaccination intention. Univariate association between independent variables and the outcome were verified using descriptive analysis (weighted frequencies) and Pearson's chi-square test (p &lt; 0.05). Robust multivariate analysis was performed using a three-level hierarchical model. RESULTS: We found 17.5% (95%CI 16.1–19.1%) of the 4,630 individuals interviewed to report hesitancy to be vaccinated against covid-19. After final model adjustment, vaccination hesitancy was statistically higher among residents of the cities of Imperatriz (24.0%; RP = 1.48; IC95% 1.09–2.02) and municipalities of the Grande Ilha de São Luís (20.7%; RP = 1.34; 95%CI 1.02–1.76), female individuals (19.8%; RP = 1.44; 95%CI 1.20–1.75), older adults (22.8%; RP = 1.79; IC95% 1.30–2.46), evangelicals (24.1%; RP = 1.49; 95%CI 1.24–1.79), and those without reported symptoms (18.6%; RP = 1.24; 95%CI 1.02–1.51). We found no statistical differences for other socioeconomic and demographic characteristics, as well as variables related to the labor market, behaviors, and health conditions of the interviewees. CONCLUSION: The prevalence of vaccine hesitancy in Maranhão and its association with individual, contextual, and clinical factors enable us to identify the groups and contexts of greatest resistance, requiring special attention from public strategies to ensure wide vaccination.OBJETIVOS: Estimar a prevalência e fatores associados à hesitação ao uso da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 no Maranhão, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado de 19 a 30 de outubro de 2020. As estimativas consideraram agrupamento, estratificação e não resposta. A seleção da amostra foi realizada em três estágios (estrato, setores censitários e domicílio). Após análise sistemática, em cada estrato foram selecionados trinta setores, totalizando 150 setores, sendo o número de domicílios em cada setor fixado em 34, totalizando 5.100 domicílios e um indivíduo por domicílio (residente pelo menos há seis meses e com um ano de idade ou mais) selecionado por amostra aleatória simples. A intenção de ser vacinado foi questionada aos participantes. Foi realizada análise descritiva (frequências ponderadas) e teste do qui-quadrado de Pearson para verificar associação univariada entre as variáveis independentes e o desfecho (p &lt; 0,05). Realizou-se análise multivariada robusta utilizando-se modelagem hierarquizada em três níveis. RESULTADOS: Foram entrevistados 4.630 indivíduos. A prevalência de hesitação vacinal foi de 17,5% (IC95% 16,1–19,1%). Após ajuste final do modelo, a hesitação vacinal foi estatisticamente maior entre moradores das cidades de Imperatriz (24,0%; RP = 1,48; IC95% 1,09–2,02) e de munícipios da Grande Ilha de São Luís (20,7%; RP = 1,34; IC95% 1,02–1,76), pessoas do sexo feminino (19,8%; RP = 1,44; IC95% 1,20–1,75), idosos (22,8%; RP = 1,79; IC95% 1,30–2,46), pertencentes às religiões de denominação evangélica (24,1%; RP = 1,49; IC95% 1,24–1,79) e entre aqueles sem relato de sintomas (18,6%; RP = 1,24; IC95% 1,02–1,51). Outras características socioeconômicas e demográficas, assim como variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, comportamentos e condições de saúde dos entrevistados, não tiveram diferença estatística. CONCLUSÃO: A prevalência de hesitação vacinal no Maranhão e sua associação com fatores individuais, contextuais e clínicos revelam os grupos e contextos mais resistentes e que devem merecer atenção especial das estratégias públicas para garantir a ampla vacinação

    Private health plans and the health of workers in Brazil

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    The scope of this paper was to compare the changes in coverage patterns by health insurance plans among public servants, the military and other employees in Brazil and verify if the purchase of such health plans is reflected in the respective self-reported prevalence of Systemic Arterial Hypertension (SAH) and Diabetes Mellitus (DM) in the country. For this purpose, workers in the public sector (federal, state, municipal or military) and other workers aged ≥18 who were included in the 1998, 2003 and 2008 campaigns of the National Household Sample Survey (PNAD) and in the 2013 National Survey were studied. Over the years of the study, it was observed that Brazil’s public service employees, both civilian and military, have presented a high and increasing proportion of health insurance purchase compared to other workers. The prevalence of SAH and DM has always been higher among employees with health insurance. The special status of public servants and the military as regards the double access to both public and private healthcare systems is reflected in the increasing self-reported prevalence of SAH and DM, increasing health inequities in a public health system that was constituted in a universal and equitable way.O presente estudo objetivou comparar as mudanças nos padrões de cobertura por planos privados de saúde entre servidores públicos, militares e demais trabalhadores no Brasil e verificar se a vinculação a planos de saúde repercute nas respectivas prevalências autorreferidas de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) no país. Para isso, foram utilizados os trabalhadores do setor público (federal, estadual, municipal ou militar) e, outros trabalhadores, com ≥ 18 anos de idade incluídos na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios dos anos de 1998, 2003, 2008 e na Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Observou-se que ao longo dos anos de estudo, os servidores públicos civis e militares do Brasil apresentaram elevada e crescente proporção de adesão aos planos privados de saúde em relação aos demais trabalhadores. As prevalências de HAS e DM sempre foram maiores e cresceram entre os servidores com planos de saúde do que entre os sem planos. O status diferenciado aos servidores públicos e militares, no que se refere ao duplo acesso aos serviços públicos e privados de saúde, refletiu-se nas crescentes prevalências autorreferidas de HAS e DM, aumentando as iniquidades em saúde diante de um sistema público constituído de modo universal e equânime

    DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS, DEMOGRÁFICAS E EM SAÚDE NO NORDESTE BRASILEIRO / SOCIOECONOMIC, DEMOGRAPHIC AND HEALTH INEQUALITIES IN NORTHEAST REGION OF BRAZIL

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    Introdução: O Brasil é um país com enormes desigualdades socioeconômicas, demográficas e em saúde. Entre os municípios brasileiros a situação da desigualdade é ainda mais marcante, principalmente na região nordeste do país. Objetivo: Analisar as desigualdades socioeconômicas, demográficas e de saúde nas cidades do nordeste brasileiro que apresentam diferentes Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) 2000. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico com base em dados secundários disponíveis nos sites do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Ministério da Saúde, referentes aos municípios de maior (Salvador-BA), médio (João Alfredo-PE) e menor (Manari-PE) IDH. Resultados: Observou-se que o Produto Interno Bruto de Salvador (BA), foi três vezes o de Manari (PE). A incidência de pobreza foi elevada (>58%) nas duas cidades de pior IDH. O grau de urbanização e o índice de Gini decrescem em direção as cidades de pior IDH. Manari (PE), teve a maior dependência de serviços públicos de saúde. A oferta de médicos e enfermeiros foi abaixo dos parâmetros recomendados em todas as cidades. Conclusão: As desigualdades inter-regional são significativas e inaceitáveis, apontando a necessidade de melhoras nas condições de vida da população nordestina no início desse século.Palavras-chaves: Índice de Desenvolvimento Humano. Cidades. Desigualdades. Condições de vida e saúde. Ecologia.AbstractIntroduction: Brazil is a country with wide socioeconomic, demographic and health inequalities. Among the Brazilian municipalities, the situation of inequality is even more striking, especially in the northeast region. Objectives: To analyze the socioeconomic, demographic and health inequalities in cities from northeastern Brazil that have different Human Development Index (HDI) 2000. Methods: Ecological study based on secondary data available on the websites ofthe United Nations Development Programme, Brazilian Institute of Geography and Statistics and Ministry of Health relating to municipalities with higher (Salvador - BA), intermediate (João Alfredo/PE) and lower (Manari/PE) HDI. Results: We observed that the gross domestic product in Salvador/BA was three times higher than in Manari/PE. The incidence of poverty was high (>58%) in the two cities that had the worst HDI. The degree of urbanization and the Gini index decrease toward the cities with worst HDI. Manari/PE had the greatest dependence on public health services. The supply of physicians and nurses was below the recommended parameters in all cities. Conclusion: Interregional inequalities are significant and unacceptable and that points out to the need for improvement of living conditions in the populations of the Northeast region at this century beginning.Keywords: human development indexes. Cities. Inequalities. Health and social conditions. Ecology

    Análise da mortalidade por Asma em idosos no Brasil entre 2000 e 2019

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    Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica que representa um importante problema de saúde pública. No Brasil, estudos sobre a mortalidade por asma em idosos são escassos, de amplitude local ou restritos a curto período de análise. Objetivo: Este estudo se propôs a analisar a mortalidade por asma em idosos no país. Método: Trata-se de estudo ecológico com dados de óbitos por asma entre os anos de 2000 e 2019. Os dados foram acessados no Sistema de Informações sobre Mortalidade segundo variáveis sociodemográficas. A idade foi agregada em intervalos de 60 a 74 anos, 75 a 89 anos e ≥90 anos. Taxas de mortalidade ajustadas foram calculadas por idade e frequência relativa dos óbitos. O padrão de ocorrência dos óbitos foi caracterizado por idosos (≥ 60 anos de idade), segundo características socioeconômicas e demográficas no Brasil por idade, por sexo e intervalos de tempo, segundo regiões, unidades federadas e Brasil. Além disso, este estudo propõe analisar as desigualdades socioeconômicas e de acesso e uso de serviços de saúde e sua relação com as desigualdades nos riscos de morte entre as regiões, UF e grupos de sexo e idade do país. Resultados: &nbsp; Constatou-se que a asma é uma importante causa de óbito entre os idosos, acometendo mais severamente mulheres, estando relacionado também a fatores socioeconomicos e acesso a serviços de saúde dessas pessoas. Conclusão: Apesar dos avanços no tratamento da asma e a existência de diretrizes para o seu adequado manejo, a doença permanece pobremente controlada, especialmente em idosos em contextos de maior fragilidade assistencial
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