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O ser-com o filho com deficiência mental: alguns desvelamentos
A compreensão do cuidar do filho com deficiência mental se faz relevante diante da importância das relações estabelecidas entre pais e filhos para a saúde mental da criança. Nesta investigação foi usado o referencial teórico-metodológico da fenomenologia, que se propõe a desocultar facetas de um fenômeno que se encontram obscuras. Onze casais e duas mães com filhos com deficiência mental foram entrevistados, tendo-se a seguinte questão norteadora: "como vem sendo cuidar de seu filho?". Os relatos foram analisados segundo a busca das convergências e foi possÃvel compreender que, para os pais investigados, há uma dificuldade de conceber o ser-com-deficiência, e o conhecimento experiencial é relevante para encontrar meios de favorecer o seu desenvolvimento; o apego ao filho é vivido como possibilidade de reconhecimento da diversidade humana. Os pais se mostraram participantes no cuidado, embora com atitudes ainda permeadas por concepções de que essa responsabilidade caberia à mãe
O que significa ter uma criança com deficiência mental na famÃlia?
A famÃlia desempenha um papel preponderante no processo de inserção e adaptação da criança deficiente mental no contexto sociocultural. A literatura tem mostrado similaridades e diferenças não só quanto aos modos como as famÃlias se relacionam com sua criança com deficiência mental, mas também quando comparadas com famÃlias de crianças com desenvolvimento tÃpico. Este artigo tem como objetivo descrever alguns aspectos do funcionamento de famÃlias de crianças com deficiência mental, comparando-os à queles de famÃlias de crianças com desenvolvimento tÃpico. Ênfase é dada à s relações entre os diferentes subsistemas familiares: marido-esposa, genitores-criança e irmão-irmão, e suas implicações para o desenvolvimento infantil. Conhecer a dinâmica das relações de famÃlias de crianças com deficiência mental constitui o primeiro passo para a compreensão do desenvolvimento e dos mecanismos de adaptação dessas famÃlias à s suas crianças. Mas, para compreender o funcionamento dessas famÃlias, é preciso levar em consideração as descobertas recentes da genética comportamental