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    Masculinities in school Physical Education: a study on the processes of inclusion/exclusion

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    This case study aimed to identify the processes of inclusion/exclusion, in a class of elementary school physical education. Inclusion/exclusion, in this work, are understood in a relationship dialectic, a phenomenon understood under a dynamic characteristic and inseparable, where one cannot consider them through distinct meanings. We found through participant observation, with annotations in field journal, that the central mechanism of inclusion/exclusion was based on physical performance and engine for the practice of sports, together with a competitiveness exacerbated, central feature of hegemonic model of masculinity which was predominant among the boys in class. We recognize that the pedagogical practice of the teacher can influence the interactions between subjects during body activities, allowing the harmonious coexistence of multiple forms of masculinity among students, toward the movement for inclusion in physical education classes and in education in general.Este estudo de caso teve como objetivo identificar os processos de inclusão/exclusão, em uma turma masculina de Educação Física escolar do ensino fundamental. Inclusão/exclusão, neste trabalho, são termos entendidos em uma relação dialética, um fenômeno compreendido sob uma característica dinâmica e indissociável, onde não se pode considerá-los através de significados distintos. Constatamos através da observação participante, com anotações em diário de campo, que o mecanismo central de inclusão/exclusão esteve baseado no desempenho físico e motor para a prática esportiva, em conjunto com uma competitividade exacerbada, característica central do modelo hegemônico de masculinidade, que se fez predominante entre os meninos nas aulas. Reconhecemos que a prática pedagógica do(a) professor(a) pode influenciar as interações entre os sujeitos, durante as atividades corporais, permitindo o convívio harmonioso de formas múltiplas de masculinidades entre os alunos, em direção ao movimento pela inclusão nas aulas de Educação Física e na Educação, de uma maneira geral

    Destabilizing the cisheteronormativity regime in school Physical Education

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    Como recorte de uma pesquisa-ação que tensionou questões de gênero nas aulas de Educação Física, buscamos, neste artigo, problematizar como meninos e meninas enunciam sentidos de reprodução e desestabilização do regime cisheteronormativo presentes nas práticas pedagógicas da Educação Física escolar. Para isso, propomos a interlocução dos estudos de gênero e feministas pós-estruturalistas com a perspectiva intercultural crítica por autoras/es como como Judith Butler, Paul B. Preciado, Vera Candau e Marcos Neira, e operacionalizamos dois grupos de discussão, conforme a proposta de Wivian Weller, no início e ao final da pesquisa, com meninos e meninas estudantes do ensino fundamental. Entre os resultados, os discursos dos sujeitos enunciaram afetações diversas da cisheteronormatividade nas práticas da Educação Física escolar, seja pelas posições fixas para masculino e feminino nas aulas, como também das disputas pela desestabilização destes sentidos com o desenvolvimento da pesquisa.As an excerpt from an action research that tensioned gender issues in Physical Education classes, we seek, in this article, to problematize how boys and girls enunciate meanings of reproduction and destabilization of the cisheteronormative regime present in the pedagogical practices of Physical Education at school. For this, we propose the interlocution of post-structuralist gender and feminist studies with a critical intercultural perspective by authors such as Judith Butler, Juliana Jardim, Vera Candau and Marcos Neira, and operationalized two discussion groups, according to Wivian's Weller proposal, at the beginning and at the end of the research, with boys and girls who are students of elementary school. Among the results, the subjects' speeches stated different affects of cisheteronormativity in school Physical Education practices, either by the fixed positions for male and female in classes, mainly at the beginning of the research, as well as the destabilization of these senses, by new looks, new ideas and new thoughts in relation to gender norms in classes, which have been reframed with the development of research.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educació

    Masculinidades na Educação Física escolar: um estudo sobre os processos de inclusão/exclusão

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    Este estudo de caso teve como objetivo identificar os processos de inclusão/exclusão, em uma turma masculina de Educação Física escolar do ensino fundamental. Inclusão/exclusão, neste trabalho, são termos entendidos em uma relação dialética, um fenômeno compreendido sob uma característica dinâmica e indissociável, onde não se pode considerá-los através de significados distintos. Constatamos através da observação participante, com anotações em diário de campo, que o mecanismo central de inclusão/exclusão esteve baseado no desempenho físico e motor para a prática esportiva, em conjunto com uma competitividade exacerbada, característica central do modelo hegemônico de masculinidade, que se fez predominante entre os meninos nas aulas. Reconhecemos que a prática pedagógica do(a) professor(a) pode influenciar as interações entre os sujeitos, durante as atividades corporais, permitindo o convívio harmonioso de formas múltiplas de masculinidades entre os alunos, em direção ao movimento pela inclusão nas aulas de Educação Física e na Educação, de uma maneira geral

    Ressignificando as práticas da Educação Física escolar por meio da criação/recriação de jogos: uma experiência na formação continuada

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    As aulas de Educação Física na escola se caracterizam por atender a um público diverso, que possui uma infinidade de experiências corporais adquiridas ao longo da vida. Nesse contexto, o interesse para participar dessas aulas pode se dar pela afinidade com determinada prática corporal, curiosidade ou, talvez, pela obrigatoriedade de praticá-las. Uma abordagem didática centrada na execução perfeita de gestos motores e na memorização das regras, ignora as diferenças entre os sujeitos e alimenta a resistência de estudantes para participarem das aulas práticas. Essa abordagem exclui aqueles/as que se sentem incapazes, por nunca terem experimentado determinado jogo ou brincadeira, ou mesmo por não se considerarem habilidosos/as. A ideia de inovar, ressignificar, criar e recriar jogos emerge como uma alternativa para favorecer e ampliar a participação de meninos e meninas nas aulas de Educação Física, reconhecendo suas diferenças – gênero, raça, classe, deficiência, habilidade motora, entre outras - como vantagem pedagógica, além de desafiar aqueles/as com experiências corporais ligadas aos esportes e jogos tradicionais. Deste modo, este relato de experiência diz respeito à oficina ministrada em um evento direcionado à formação continuada de professores/as de Educação Física escolar, promovido por uma instituição federal de ensino. Nesta oficina, problematizamos com os/as participantes a operacionalização de jogos por meio de sua criação/recriação, considerando os seguintes objetivos: Apresentar jogos alternativos como forma de ampliação dos temas abordados nas aulas de Educação Física, tendo como foco intervenções pedagógicas inovadoras e o reconhecimento da diferença; Provocar reflexões sobre o potencial de aplicabilidade de jogos criados/recriados/inovados/ressignificados no contexto das aulas de Educação Física; Refletir e problematizar as variações dos jogos experimentados.   Como base teórica, nos pautamos nas abordagens localizadas nas teorias pós-críticas pelo campo de estudos da formação de professores/as, conforme Vera Candau e Ana Ivenicke, que dialogam com a chamada abordagem cultural da Educação Física, que tem como autores centrais Marcos Garcia Neira e Jocimar Daolio. Metodologicamente, realizamos uma pesquisa-intervenção, buscando, em conjunto com os sujeitos participantes, a transformação da realidade e a consciência dos sujeitos para as possibilidades de mudanças em suas práticas pedagógicas. Os jogos aplicados como estratégia, tais como o “hóquei fut”, “vôlei fut-pong”, “pique bandeiricano” e “totó humano flexível”, foram pensados para abarcar a participação integral destes/as participantes, ainda que não exista experiência anterior com as modalidades originais. Entre os resultados, tivemos uma participação efetiva dos sujeitos participantes na criação/recriação dos jogos, assim como de reflexões sobre a operacionalização destes jogos em suas práticas pedagógicas cotidianas.
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