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    Dispêndio energético, atividade muscular, dano muscular e período de recuperação decorrente de sessões de treinamento de força com super-séries em indivíduos fisicamente ativos

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    Objetivo: O objetivo dessa tese de doutorado foi analisar os efeitos da manipulação da ordem de exercícios de força sobre a atividade muscular, marcadores indiretos de dano muscular e o dispêndio energético (DE). Métodos: Vinte (20) indivíduos do sexo masculino e fisicamente ativos foram separados aleatoriamente em duas sessões de treinamento de força: com exercícios para o mesmo grupo muscular realizados de forma agrupada (EA – n=10 / idade: 26,6±3,4 anos, % de gordura: 17,4±3,9%); ou realizados de forma separada (ES – n=10 / idade: 24,9±2,6 anos, % de gordura: 15,4±5,9%). Quatro exercícios (5 séries de 8-10RM) para os músculos extensores do joelho (Leg press e extensão de joelhos) e flexores horizontais do ombro (supino reto e voador) foram realizados. Foram avaliados a atividade muscular (sinal eletromiográfico de vasto lateral (VL), vasto medial (VM), reto femoral (RF), peitoral maior (PM) e deltóide anterior (DA)), os marcadores indiretos de dano muscular (creatina quinase (CK), torque muscular (τ) de flexores horizontais de ombro e extensores do joelho, amplitude de movimento (ROM), dor muscular tardia (DOMS)) e o DE (estimado pelo consumo de oxigênio e pelas concentrações de lactato). Resultados: Não houve diferença entre o trabalho total realizado em EA e ES (EA: 11972,5 ± 2.158,94 kg vs. ES: 12022,88 ± 1,812 kg). Foi observada maior atividade EMG em EA no RF (EA: 88,4% x ES: 73,6%) e DA (EA: 176,4% x ES: 100,0%); além de maior variação da concentração de CK (EA: 632,4% x ES: 330,5%) após o exercício. Durante o exercício, o DE foi maior em ES quando comparado com a EA (EA: 123,8 ± 14,36kcal vs. ES: 131,77 ± 20,91kcal). No entanto, EA induziu maior DE no pós-exercício (EA: 25,12 ± 7.86kcal vs. ES: 19,76 ± 5.53kcal). Entretanto, a ordem dos exercícios não influenciou a DE total (GE: 148,92 ± 18.72kcal vs. SE: 151,53 ± 17.97kcal, p = 0,920). Conclusão: a execução de exercícios para o mesmo grupo muscular, agrupados, promove maior atividade muscular e dano muscular. Entretanto, a ordem de exercícios de força tem pouca ou nenhuma influência no dispêndio energético total

    The Effects of Strength Training in Hydrogymnastics for Middle-Age Women

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    This study analyzed the effects of different strength training protocols carried out in hydrogymnastics workouts on the maximal strength of the shoulder horizontal flexors (SHF), shoulder horizontal extensors (SHE), and hip extensors (HE) muscles. Fifty-two women (ages 50.4 ± 14.15 years) were divided into two groups: hydrogymnastics with strength training without resistive equipment (HS) and hydrogymnastics with strength training using resistive equipment (HSE). The training lasted 12 weeks (2x a week) and the intensity was selected using Borg’s rating of perceived exertion scale for both groups. After 12 weeks of training, both groups showed an increase in maximal strength of all muscles analyzed for HS (SHF: 13.68 ± 3.20kg vs. 16.02 ± 2.57kg; SHE: 17.20 ± 6.54kg vs. 21.14 ± 2.44kg; HE: 22.79 ± 6.98kg vs. 32.27 ± 6.57kg) and for HSE (SHF: 13.52 ± 3.53 vs. 16.02 ± 4.13kg; SHE: 18.23 ± 3.43 vs. 20.02 ± 4.32kg; HE: 24.79 ± 6.91 vs. 33.29 ± 5.71). There were no differences between training groups. These results indicated that the hydrodynamic strength training exercises may increase the maximal strength of middle-age women, independent of the type of resistive equipment

    Efeito da utilização de diferentes velocidades do treino de força em marcadores indiretos de lesão muscular

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    Eccentric muscle contractions require a muscle stretch during force production. It is well established that eccentric exercises induce high levels of muscle injury. However, there is no consensus about the influence of contraction velocity on muscle damage and recovery. So, the aim of this study was to verify the influence of eccentric velocity contractions in the extent of muscle damage. Eight trained men, without neuromuscular injury, executed two training sessions with 30 maximal isokinetic eccentric muscle contractions with low velocity (20°.s-1) and high velocity (180°.s-1) using the dominant arm. The two sessions was separated by five weeks and were performed randomly. The isometric moment (TI), range of motion (ROM), arm perimeter (PER) and muscle soreness (DMT) were analyzed before, immediately after (except DMT) 24 h, 72 h and 120 h after each eccentric training session. Comparisons were made by analysis of variance (ANOVA) with repeated-measures, Bonferroni post-hoc and paired t-test (p ≤ 0.05). Both training sessions showed a reduction in TI immediately after exercise (20°.s-1: 82 ± 9.4 N.m x 53.8 ± 12.3 N.m; 180°.s-1: 79 ± 11 N.m x 63.1 ± 11.7 N.m), however were rapidly recovered in 180°.s-1, while in 20°.s-1, TI remained diminished 72 h after exercise (73 ± 6.4 N.m). The ROM diminished immediately after and 24 h only in 180°.s-1 (127 ± 12° x 117 ± 7.64°). Otherwise, the PER increased immediately after, remaining higher 24 h after the 20°.s-1 (34 ± 3.4 cm x 35.2 ± 3.57 cm), with no alterations after the 180°.s-1. The DMT was increased after 24 h and remained elevated 72 h after both velocities (20°.s-1: 2.7 ± 1.3 ; 180°.s-1: 2.1 ± 1). We concluded that eccentric contraction velocity affects differently the recovery of muscle damage markers but not the extent of the response.Contrações excêntricas requerem o alongamento do músculo esquelético durante a produção de força. É bem estabelecido que exercícios excêntricos promovem altos níveis de lesão muscular. Entretanto, não existe consenso sobre a influência da velocidade de contração na magnitude e recuperação da lesão muscular decorrente desse exercício. O objetivo desse estudo foi verificar a influência da velocidade de contração na magnitude da lesão muscular. Oito homens treinados, sem histórico de lesão neuromuscular, executaram duas sessões de 30 contrações excêntricas isocinéticas máximas, uma com velocidade rápida (180°.s-1) e outra a velocidade lenta (20°.s-1), com os flexores do cotovelo do braço dominante. As duas sessões foram separadas por cinco semanas e a ordem de execução das diferentes velocidades foi randomizada. O torque isométrico (TI), amplitude de movimento (ADM), perímetro do braço (PER) e dor muscular tardia (DMT) foram medidas antes, imediatamente depois (exceto DMT), 24 h, 72 h e 120 h após cada protocolo de exercício excêntrico. As comparações foram feitas através de análise de variância com medidas repetidas, teste "Post-Hoc" de Bonferroni e teste-t dependente (p ≤ 0,05). Ambos os protocolos mostraram uma redução no torque isométrico logo após a sessão (20°.s-1: 82 ± 9,4 N.m x 53,8 ± 12,3 N.m; 180°.s-1: 79 ± 11 N.m x 63,1 ± 11,7 N.m), mas a força foi recuperada rapidamente após a 180°.s-1, enquanto que na 20°.s-1 a força permaneceu diminuída até 72 h pós-exercício (73 ± 6,4 N.m). A ADM foi reduzida imediatamente depois e 24 h pós-exercício apenas em 180°.s-1 (127 ± 12° x 117 ± 7,64°). Por outro lado, o PER aumentou imediatamente depois e permaneceu aumentado até 24 h pós-exercício apenas em 20°.s-1 (34 ± 3,4 cm x 35,2 ± 3,57 cm), sem modificações em 180°.s-1. A DMT se desenvolveu 24 h pós-exercício em ambas as velocidades (20°.s-1: 2,7 ± 1,3 ; 180°.s-1: 2,1 ± 1) e continuou maior que os valores pré-exercício 72 h pós-exercício, nas duas velocidades. Nós concluímos que a velocidade de contração da contração excêntrica afeta diferentemente a recuperação dos marcadores indiretos de lesão muscular; mas não influencia na magnitude deles

    Efeitos de diferentes sessões de aquecimento no torque e amplitude articular de homens jovens

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    Stretching exercises are commonly included in warm-up routines before resistance exercises. However, some authors suggest that stretching exercises may affect negatively activities that require maximal strength. The purpose of this study was to verify the impact of three different warm-up sessions on hip range of motion (ROM), peak torque and total work of right knee flexors of young adults. Ten trained men without neuromuscular injury were tested isocinetically at three velocities (60°/s, 90°/s and 120°/s) after different warm-up sessions: stationary bike (B), stationary bike and static stretch (S), stationary bike and "hold-relax" technique (FNP). The right hip ROM variation after warm-up sessions was obtained with a goniometer. Comparisons were made with analyses of variance (ANOVA) for repeated measures and post-hoc Bonferroni (p ≤ 0.05). Our results showed a peak torque reduction in FNP session at the concentric phase, compared with S session at velocity 60°/s (S: 182.4 + 24.5 Nm vs. FNP: 168.5 + 27.8 Nm) and B session at velocity 120°/s (B: 141.4 + 15.9 Nm vs. FNP: 129.2 + 18.4 Nm). The FNP session promoted a higher range of motion variation when compared with E session. (E: 18.3 + 10.9 degrees vs. FNP: 27.9 + 6.8 degrees). We concluded that FNP stretching exercises may promote a negative effect on maximal force of knee flexors, while static stretching exercises promotes no negative effect. However, to increase the hip ROM , the "hold-relax" FNP technique seems to be a better choice.Exercícios de flexibilidade são freqüentemente incluídos em sessões de aquecimento antes de exercícios resistidos. No entanto, alguns autores sugerem que a prática de exercícios de alongamento podem afetar negativamente performance de atividades que exijam força máxima. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo foi verificar o impacto de três diferentes sessões de aquecimento na amplitude de movimento do quadril, pico de torque e trabalho total dos flexores do joelho direito. Dez homens treinados, sem histórico de lesão neuromuscular, foram testados isocineticamente em três velocidades (60°/s, 90°/s e 120°/s) após três diferentes sessões de aquecimento: 1) aquecimento geral (AG) no cicloergômetro; 2) aquecimento geral no cicloergômetro e alongamento estático (AE); 3) aquecimento geral no cicloergômetro e a técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva "hold-relax" (FNP). A amplitude articular do quadril direito foi medido através de um goniômetro. As comparações foram feitas através de análise de variância com medidas repetidas e teste "Post-Hoc" de Bonferroni. (p ≤ 0,05). Os resultados mostraram uma redução no pico de torque na sessão FNP comparados aos da sessão AE na velocidade de 60°/s na fase concêntrica (AE: 150,8 ± 21 Nm vs. FNP: 140 ± 22 Nm) e excêntrica (AE: 182,4 ± 24,5 Nm vs. FNP: 168,5 ± 27,8 Nm) e também menores quando comparados ao dia de AG na velocidade de 120°/s (AG: 141,4 ± 15,9 Nm vs. FNP: 129,2 ± 18,4 Nm). A variação do arco articular do quadril foi maior com o FNP (AE: 18,3 ± 10,9 graus vs. FNP: 27,9 ± 6,8 graus comparado ao AE. Nós concluímos que a técnica FNP "hold-relax" pode influenciar de forma negativa os valores de força voluntária máxima dos flexores de joelho, enquanto exercícios estáticos parecem não promover efeito negativo. No entanto, para o aumento dos níveis de amplitude da articulação do quadril, a técnica FNP "hold-relax" parece ser a melhor opção

    Estimativa da força máxima dinâmica através de coeficientes e de análise de regressão linear baseados em parâmetros antropométricos de homens destreinados em força

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    The 1 RM test percentages have been used to prescribe strength training intensity. However, this test is time demanding due to difficulties in choosing the initial load. Estimations of 1 RM have been proposed by the utilization of anthropometric parameters. However, few exercises were investigated. Therefore, the aim of this study was to generate regression coefficients to estimate maximal strength in three strength exercises, based on body mass and lean body mass. Sixteen physically active young adult males had their body composition (skinfolds) and maximal strength (1 RM - lat pulldown, peck deck and triceps pressdown) assessed. Correlations between maximal strength, body mass and lean body mass were obtained by Pearson test (P &#8804; 0.05). Comparisons between the strength values obtained by regression coefficients, regression analysis and the &#8220;real&#8221; strength values, were made by analysis of variance with repeated measures (ANOVA), and Bonferroni post-hoc test. It was observed that only lean body mass was correlated with lat pulldown (r = 0.538, p < 0.05), peck deck (r = 0.502, p < 0.05) and triceps pressdown (r = 0.556, p < 0.05) strength values, resulting in the coefficients 1.01, 0.92, and 0.52, respectively. We concluded that the coefficients stated by lean body mass can be used to estimate maximal strength in detrained young male adults.Porcentagens do teste de uma repetição máxima (1 RM) são utilizadas na prescrição da intensidade no treinamento de força, conforme os objetivos. Porém esse teste envolve um longo tempo de execução, principalmente pela dificuldade de encontrar carga teste inicial. Valores estimados de 1 RM têm sido propostos através de parâmetros antropométricos; entretanto, poucos exercícios foram investigados. Sendo assim, o presente estudo teve objetivo de criar coeficientes de estimativa de 1 RM através da massa corporal e da massa corporal magra em três exercícios de musculação. Dezesseis homens, estudantes universitários, destreinados em força, tiveram a sua composição corporal (dobras cutâneas) e força máxima dinâmica (1 RM nos exercícios puxada pela frente, voador e tríceps) mensurados. As correlações entre força máxima dinâmica em cada exercício e a massa corporal e massa corporal magra dos indivíduos foram feitas através do teste de correlação de Pearson (p &#8804; 0,05). Comparações entre os valores de força estimados pelos coeficientes, pelas equações de regressão linear e os valores &#8220;reais&#8221; de força, foram efetuadas através de análise da variância com medidas repetidas (ANOVA), além do teste post hoc&#8221; Bonferroni. Foi observada uma correlação significativa apenas entre a massa magra e os valores de 1 RM nos exercícios puxada pela frente (r = 0,538, p < 0,05), voador (r = 0,502, p < 0,05) e tríceps pulley alto (r = 0,556,p < 0,05), resultando nos coeficientes de 1,01, 0,92 e 0,52, respectivamente. Concluímos que os coeficientes estabelecidos a partir da massa corporal magra podem ser usados para estimar a força máxima dinâmica de homens destreinados
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