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    Effects of Panax ginseng extract in patients with fibromyalgia : a 12-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial

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    The purpose of the study was to evaluate the efficacy of an extract of Panax ginseng in patients with fibromyalgia. A randomized, double-blind, controlled clinical trial was carried out over 12 weeks to compare the effects of P. ginseng (100 mg/d) with amitriptyline (25 mg/d) and placebo in 38 patients with fibromyalgia: 13 in Group I (amitriptyline), 13 in Group II (placebo), and 12 in Group III (P. ginseng). Ratings on the Visual Analogue Scale (VAS) revealed a reduction in pain in the P. ginseng group (p < .0001), an improvement in fatigue (p < .0001) and an improvement in sleep (p < .001), with respect to baseline characteristics, but there were no differences between the three groups. With respect to anxiety, improvements occurred in the P. ginseng group compared to baseline (p < .0001); however, amitriptyline treatment resulted in significantly greater improvements (p < .05). P. ginseng reduced the number of tender points and improved patients' quality of life (using the Fibromyalgia Impact Questionnaire - FIQ); however, there were no differences between groups. The beneficial effects experienced by patients for all parameters suggest a need for further studies to be performed on the tolerability and efficacy of this phytotherapic as a complementary therapy for fibromyalgia

    Pharmacological clinical study with roots Panax ginseng extract in the treatment of fibromyalgia.

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    Fibromyalgia is a chronic painful syndrome that affects up to 5% of the population worldwide. It may be associated with sleep or mood disorders and fatigue, and progresses with functional disability. Its pathogenesis consists of disorders of central pain modulation, involvement of the descending inhibitory system and substance P hyperactivity. The drug most commonly used for treatment of this syndrome is amitriptyline, which leads to an improvement in up to 50% of cases. Patients are interested in trying alternative or complementary medicine for the treatment of fibromyalgia. Panax ginseng C.A. Meyer is an herb that has been used for hundreds of years in oriental medicine. Preclinical studies have confirmed the antinociceptive effect of its active metabolites (ginsenosides) on substance P-induced pain, demonstrating an ability to inhibit calcium channels in dorsal medullary neurons. Clinical trials have shown an improvement in quality of life and fatigue with the use of ginseng. The study had as objective to evaluate the therapeutic efficacy of the extract of P. ginseng roots in controlling pain, fatigue, sleep quality, anxiety and quality of life in fibromyalgia. Fifty-two women of 21-60 years of age, who fulfilled the inclusion criteria of the study, were selected. A randomized, double-blind, controlled clinical trial was carried out over 12 weeks to compare the effect of P. ginseng (100 mg/day) with amitriptyline (25 mg/day) and placebo. Variables evaluated were pain, fatigue, sleep quality and anxiety using a visual analogue scale (VAS); pain was evaluated using a tender points count and quality of life using the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ). The patients were evaluated at six follow-up visits and results were expressed as means ± standard error (SE) of the mean using analysis of variation (ANOVA) and Tukey s post-hoc test. Thirty-eight women with a mean age of 43 years concluded the study. There were no statistically significant differences between the three groups with respect to baseline characteristics. VAS revealed a reduction in pain in the ginseng group (p<0.0001) with an improvement ≥ 30% from the sixth week of treatment onwards, an improvement in fatigue (p<0.0001) with a reduction ≥ 25% on the sixth week and ≥ 40% on the ninth week; and an improvement in sleep (p=0.0003) with a reduction ≥ 40% in the frequency of this complaint by the 6th week of treatment. The VAS evaluation of pain, fatigue and sleep detected an improvement compared to baseline values; however, there was no statistically significant difference between the three groups. With respect to anxiety, an improvement occurred in the ginseng group compared to baseline (p<0.0001); however, amitriptyline treatment resulted in a significantly greater improvement (p<0.05). Ginseng reduced the number of tender points and improved patients quality of life, as evaluated by the FIQ, compared to baseline in both cases (p<0.0001); however, no difference was found between the groups. Treatment with ginseng resulted in an improvement in all the parameters evaluated compared to baseline; however, there was no difference between this group of patients and those using placebo and amitriptyline, and this one was more effective than placebo or ginseng in improving anxiety. The beneficial effect on all parameters evaluated suggests that further studies should be performed with larger sample sizes and/or higher doses of ginseng to evaluate this herb for future use as a complementary therapy for fibromyalgia.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica que afeta até 5% da população mundial. Pode associar-se com distúrbios do sono, do humor e fadiga, e cursar com incapacidade funcional. Sua patogênese envolve distúrbio de modulação central da dor, comprometimento do sistema inibitório descendente e hiperatividade da substância P. O fármaco mais utilizado na sua terapia farmacológica é a amitriptilina, com melhora em até 50% dos casos. Há muito interesse dos pacientes sobre a medicina alternativa e complementar na terapia da fibromialgia. O Panax ginseng C.A. Meyer é uma erva utilizada pela medicina oriental há centenas de anos. Estudos pré-clínicos comprovaram a ação antinociceptiva dos seus metabólitos ativos (ginsenosídeos) sobre a dor induzida pela substância P, e demonstraram sua capacidade de inibir canais de cálcio nos neurônios da região dorsal medular. Ensaios clínicos sugeriram melhora da qualidade de vida e da fadiga com uso do ginseng. O estudo teve como objetivos: avaliar a eficácia terapêutica do extrato das raízes do P. ginseng no controle da dor, fadiga, qualidade do sono e ansiedade, e qualidade de vida na fibromialgia. Foram selecionadas 52 mulheres, com idades entre 21 e 60 anos, após preencherem os critérios de inclusão para o estudo. Foi desenvolvido um ensaio clínico, randômico, duplo-cego, controlado, por 12 semanas, comparando a ação do P. ginseng (100 mg/dia) com amitriptilina (25 mg/dia) e placebo. Variáveis avaliadas: dor, fadiga, qualidade do sono e ansiedade, por escala visual analógica (EVA); dor, por contagem dos pontos dolorosos; e melhora da qualidade de vida, por meio do Fibromyalgia impact questionnaire (FIQ). As pacientes foram avaliadas em 6 visitas, e os resultados foram dados em média ± EPM, utilizando ANOVA e pós-teste de Tukey. Trinta e oito mulheres concluíram o estudo, com média de idade de 43 anos. Não houve diferença significante nas características basais médias nos três grupos. Na EVA, observou-se: redução da dor no grupo do ginseng (p<0,0001), com melhora ≥ 30% a partir da 6ª semana de terapia; melhora da fadiga (p<0,0001), com redução ≥ 25% a partir da 6ª semana, e ≥ 40% na 9ª semana; e melhora do sono (p= 0,0003), reduzindo ≥ 40% a partir da 6ª semana de terapia. Nas três variáveis avaliadas na EVA, houve melhora em relação ao período basal, mas não houve diferença entre os três grupos. Com relação à ansiedade, o ginseng mostrou-se melhor em relação ao período basal (p<0,0001), mas foi inferior à amitriptilina (p<0,05), na comparação entre os grupos. O ginseng reduziu o número de pontos dolorosos e melhorou a qualidade de vida das pacientes (FIQ), ambos em relação ao período basal (p<0,0001), mas não houve diferença entre os grupos. O ginseng foi capaz de melhorar todos os parâmetros avaliados em relação ao período basal, mas não foi diferente do placebo ou da amitriptilina, e esta foi superior ao placebo e ao ginseng na melhora da ansiedade. Sua atuação benéfica nos parâmetros avaliados sugere a realização de novos ensaios clínicos, com amostras maiores, e/ou com dose maior do ginseng, para uma futura indicação como terapia complementar na fibromialgia

    Manisfestações músculo-esqueléticas em pacientes em programa de hemodiálise

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    Uma diversidade de alterações osteoarticulares tem sido descrita em pacientes em hemodiálise crônica. O objetivo deste trabalho foi analisar a proporção e o tipo de manifestações músculo-esqueléticas (MME) nos pacientes em programa de hemodiálise, em três centros da região metropolitana do Recife, e relacioná-las com as variáveis: sexo, etnia, idade atual do paciente e ao iniciar a diálise, e tempo de tratamento dialítico. Inicialmente, foram aplicados questionários em 197 pacientes distribuídos nos três centros no período de março de 2001 a janeiro de 2002. Após excluir 35 pacientes com diagnóstico prévio de doença reumatológica, investigou-se a presença de sinais e/ou sintomas de MME em 162 pacientes. A média de idade foi de 47,3 anos, a média da idade no início do tratamento foi de 43,8 anos, 94 pacientes (58%) eram do sexo masculino e 120 (74,1%), não caucasóides. O tempo médio do tratamento dialítico foi de 44,1 meses, e foi utilizada a membrana de polissulfona em todos. Resultados: MME foram observadas em 55 (34%) dos 162 pacientes do estudo. Destes, 38 apresentaram um único tipo de manifestação e 17 pacientes, mais de um tipo (16 apresentaram dois e, um, três tipos), perfazendo um total de 73 manifestações distribuídas entre articulações (44), ossos (18), estruturas neuro-musculares (seis) e periarticulares (cinco). A artralgia foi responsável por 46,6% de todas as MME e o joelho foi a articulação mais acometida por ela (52,9% dos casos). A dor óssea foi a segunda queixa mais comum (21,9%), as alterações periarticulares corresponderam a 6,8% das MME, e síndrome do túnel do carpo, deformidades ósseas e tumorações articulares ocorreram em 4,1%, 2,7% e 2,7% do total de MME, respectivamente. Entre os 55 pacientes, alterações articulares foram encontradas em 72,7% deles, ósseas em 32,7%, neuro-musculares em 10,8% e periarticulares 9,1% dos pacientes. Neste estudo, foi observado relação entre o tempo médio de tratamento dialítico (59.8 meses) e o desenvolvimento de MME (p<0.001). A partir destes dados, conclui-se que a proporção de MME nos nossos pacientes foi de 34%; as manifestações articulares foram as mais observadas e a artralgia foi a queixa mais comum. No nosso estudo, com exceção do tempo de tratamento dialítico, as demais variáveis não mostraram associação com o aparecimento de MM

    Manifestações musculoesqueléticas nos pacientes em programa de hemodiálise

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    Uma diversidade de alterações osteoarticulares tem sido descrita em pacientes em hemodiálise crônica. OBJETIVO: Verificar a proporção e o tipo de manifestação musculoesquelética (MME) nos pacientes em programa de hemodiálise, em três centros da região metropolitana do Recife, e relacionálas com as variáveis sexo, etnia, idade atual do paciente e, ao iniciar a diálise, tempo de tratamento dialítico. MÉTODOS: Inicialmente, foram aplicados questionários em 197 pacientes distribuídos nos três centros no período de março de 2001 a janeiro de 2002. Após excluir 35 pacientes com diagnóstico prévio de doença reumatológica, investigou-se a presença de sinais e/ou sintomas de MME em 162 pacientes. A média de idade foi de 47,3 anos, a média da idade no início do tratamento foi de 43,8 anos, 94 pacientes (58%) eram do sexo masculino e 120 (74,1%), não-caucasóides. O tempo médio do tratamento dialítico foi de 44,1 meses, sendo utilizada a membrana de polissulfona em todos. RESULTADOS: MME foram observadas em 55 (34%) dos 162 pacientes do estudo. Destes, 38 apresentaram um único tipo de manifestação e 17 pacientes, mais de um tipo (16 apresentaram dois e um, três tipos), perfazendo um total de 73 manifestações distribuídas entre articulações (44), ossos (18), estruturas neuromusculares (seis) e periarticulares (cinco). A artralgia foi responsável por 46,6% de todas as MME, e o joelho foi a articulação mais acometida (52,9% dos casos). A dor óssea foi a segunda queixa mais comum (21,9%), as alterações periarticulares corresponderam a 6,8% das MME; e síndrome do túnel do carpo, deformidades ósseas e tumorações articulares ocorreram em 4,1%, 2,7% e 2,7%, respectivamente, do total de MME. Entre os 55 pacientes, alterações articulares foram encontradas em 72,7% deles, ósseas em 32,7%, neuromusculares em 10,8% e periarticulares em 9,1% dos pacientes. Neste estudo, observou-se a relação entre o tempo médio de tratamento dialítico (59,8 meses) e o desenvolvimento de MME (p < 0,001). CONCLUSÕES: a partir destes dados, conclui-se que a proporção de MME nos nossos pacientes foi de 34%; as manifestações articulares foram as mais observadas e a artralgia foi a queixa mais comum. No nosso estudo, com exceção do tempo de tratamento dialítico, as demais variáveis não mostraram associação com o aparecimento de MME

    Incidência de neoplasias nas doenças reumatológicas autoimunes mais prevalentes: uma revisão sistemática

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    O presente artigo é uma revisão sistemática da literatura que aborda a coexistência de neoplasias e doenças reumatológicas autoimunes, suas principais associações, tipos de cânceres e os possíveis fatores de riscos associados, com ênfase nos estudos de base populacional existentes, além de verificar a relação dessa ocorrência com o uso dos fármacos utilizados no tratamento de doenças autoimunes. Foi realizada uma busca de artigos científicos indexados na Cochrane/BVS, Pubmed/Medline e Scielo/Lilacs no período de 2002 a 2012. Também foi consultada a IBICT (biblioteca digital brasileira de teses e mestrados), com os descritores em português e inglês para as palavras: "Esclerose sistêmica", "Artrite reumatoide", "Lúpus Eritematoso Sistêmico" e "Síndrome de Sjögren", correlacionando cada um com o descritor AND "neoplasias". Os resultados mostraram que, na base de dados IBICT, preencheram os critérios de inclusão uma tese e uma dissertação para o descritor LES, nenhuma para AR e uma tese para SS. Na base de dados Lilacs/Scielo foram encontrados dois artigos sobre "Artrite Reumatoide" AND "neoplasias". No Pubmed/Medline, a busca inicial resultou em 118 artigos; destes, preencheram os critérios e foram secionados 41 artigos. Esta revisão observou relação entre neoplasias e as doenças reumatológicas autoimunes, tanto como fator de risco quanto de proteção, embora os mecanismos fisiopatológicos não estejam totalmente elucidados

    Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia sobre diagnóstico e tratamento das parasitoses intestinais em pacientes com doenças reumáticas autoimunes

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    RESUMO As parasitoses intestinais &#8211; helmintíases e protozooses &#8211; são doenças cosmopolitas com maior prevalência em regiões tropicais. Pacientes com diagnóstico de doenças reumáticas autoimunes apresentam, em função da própria doença de base ou de seu tratamento, um maior risco de ocorrência de manifestações graves das parasitoses intestinais. Embora a prevalência dessas parasitoses seja bastante elevada em nosso meio, nem sempre o reumatologista está atento à necessidade de investigação e tratamento das helmintíases e protozooses antes do uso de terapias imunomoduladoras, imunossupressoras e dos medicamentos biológicos modificadores do curso da doença. Neste documento, a Sociedade Brasileira de Reumatologia estabelece recomendações gerais sobre o diagnóstico e tratamento das parasitoses intestinais no Brasil em pacientes com doenças reumáticas autoimunes, com destaque para a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso sistêmico e as espondiloartrites

    Recommendations from the Brazilian Society of Rheumatology on the diagnosis and treatment of intestinal parasitic infections in patients with autoimmune rheumatic disorders

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    Erratum to “Recommendations from the Brazilian Society of Rheumatology on the diagnosis and treatment of intestinal parasitic infections in patients with autoimmune rheumatic disorders” [Rev Bras Reumatol. 2015;55(4):368–380].Submitted by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-02-28T11:45:27Z No. of bitstreams: 1 ve_Braz_Alessandra_etal_INI_2016.pdf: 169729 bytes, checksum: d6893f059e1c65b5821f0a73c6c8e84e (MD5)Approved for entry into archive by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-02-28T12:54:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ve_Braz_Alessandra_etal_INI_2016.pdf: 169729 bytes, checksum: d6893f059e1c65b5821f0a73c6c8e84e (MD5)Made available in DSpace on 2019-02-28T12:54:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ve_Braz_Alessandra_etal_INI_2016.pdf: 169729 bytes, checksum: d6893f059e1c65b5821f0a73c6c8e84e (MD5) Previous issue date: 2016Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Severino Sombra. Vassouras, RJ, Brasil.Universidade de Brasília. School of Medicine. Post-Graduation Program of Medical Sciences. Brasília, DF, Brazil.Universidade Federal da Paraíba. Post-Graduation Program of Model of Decision and Health. João Pessoa, PB, Brazil.As parasitoses intestinais – helmintíases e protozooses – são doenças cosmopolitas com maior prevalência em regiões tropicais. Pacientes com diagnóstico de doenças reumáticas autoimunes apresentam, em função da própria doença de base ou de seu tratamento, um maior risco de ocorrência de manifestações graves das parasitoses intestinais. Embora a prevalência dessas parasitoses seja bastante elevada em nosso meio, nem sempre o reumatologista está atento à necessidade de investigação e tratamento das helmintíases e protozooses antes do uso de terapias imunomoduladoras, imunossupressoras e dos medicamentos biológicos modificadores do curso da doença. Neste documento, a Sociedade Brasileira de Reumatologia estabelece recomendações gerais sobre o diagnóstico e tratamento das parasitoses intestinais no Brasil em pacientes com doenças reumáticas autoimunes, com destaque para a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso sistêmico e as espondiloartrites.Intestinal parasites – helminths and protozoa – are cosmopolitan diseases which are most prevalent in tropical regions. Patients with diagnoses of autoimmune rheumatic diseases have, due to the underlying disease or its treatment, an increased risk of occurrence of severe manifestations of intestinal parasites. Although the prevalence of these parasitic infections is very high in our environment, not always is the rheumatologist attentive to the need for investigation and treatment of helminthiasis and protozooses before the use of immunomodulatory, immunosuppressive therapies, and of biological drugs that are modifiers of the course of the disease. In this document, the Brazilian Society of Rheumatology establishes general recommendations on the diagnosis and treatment of intestinal parasitic infections in Brazil in patients with autoimmune rheumatic diseases, highlighting rheumatoid arthritis, systemic lupus erythematosus and spondyloarthritis

    Uso da terapia não farmacológica, medicina alternativa e complementar na fibromialgia Non-pharmacological therapy and complementary and alternative medicine in fibromyalgia

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    A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica que afeta até 5% da população mundial. Pode associar-se com distúrbios do sono, do humor e fadiga, e cursar com incapacidade funcional. Sua patogênese envolve distúrbio de modulação central da dor, comprometimento do sistema inibitório descendente e hiperatividade da substância P. Em função da vasta sintomatologia apresentada pelos pacientes e da natureza multifatorial da sua patogênese, seu tratamento ideal requer uma abordagem multidisciplinar incluindo a associação de terapia farmacológica e não farmacológica. A terapia farmacológica atualmente preconizada nessa síndrome inclui, entre outros compostos, antidepressivos, moduladores dos canais de cálcio, relaxantes musculares e analgésicos. O tratamento não farmacológico é realizado, na maioria dos casos, por meio de educação do paciente, atividade física aeróbica supervisionada e terapia cognitivo-comportamental. No entanto, muitos pacientes não apresentam respostas satisfatórias ou apresentam efeitos colaterais associados ao uso dos fármacos a longo prazo, além de referirem dificuldades em permanecer em uma terapia baseada em exercícios e medicina física. Há, portanto, um crescente interesse por parte dos médicos e pacientes por uma terapia alternativa e complementar na fibromialgia. Nesta revisão, os autores discorrem sobre as diversas modalidades terapêuticas empregadas nessa doença, enfatizando as evidências da terapia não farmacológica e do uso de medicina alternativa e complementar nesses pacientes.<br>Fibromyalgia is a chronic painful syndrome that affects up to 5% of the world population. It is associated with sleep and mood disorders, fatigue, and functional disability. Its pathogenesis involves a disorder of the central modulation of pain, impairment of the descending inhibitory system, and hyperactivity of substance P. Because of the extensive symptomatology of patients with fibromyalgia and its multifactorial pathogenesis, its ideal treatment requires a multidisciplinary approach including the association of pharmacological and non-pharmacological therapies. The pharmacological therapy currently recommended for the syndrome includes antidepressants, calcium-channel modulators, muscle relaxants, and analgesics. In most cases, the non-pharmacological treatment consists of patient education, supervised aerobic physical activity, and cognitive-behavioral therapy. However, many patients do not respond satisfactorily, or have side effects associated with the long-term use of drugs, in addition to reporting difficulties in adhering to a therapy based on exercises and physical medicine. Thus, physicians and patients are increasingly interested in an alternative and complementary therapy for fibromyalgia. This review approaches the different therapeutic modalities used in fibromyalgia, emphasizing the evidence of non-pharmacological therapy and use of alternative and complementary medicine for these patients
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