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La larga duración
Capítulo 3 “La larga duración” en La Historia y las Ciencias Sociales, Alianza Editorial, Madrid, 1979
(4º Edición). La obra original, “Histoire et sciences sociales: la longue durée“, fue publicada en Annales
E.S.C., nº. 4, octubre-diciembre 1958, Débats et Combats, ps. 725-753Este fragmento corresponde al capítulo tres del libro de Fernand Braudel La Historia y las Ciencias, publicado por primera vez en francés en 1958 como artículo en la revista Débats et Combats. Braudel plantea la importancia de la historia, y especialmente de los tiempos en la historia, para los análisis en ciencias sociales: “Tanto si se trata del pasado como si se trata de la actualidad, una consciencia neta de esta pluralidad del tiempo social resulta indispensable para una metodología común de las ciencias del hombre.”This fragment corresponds to the third chapter of Fernand Braudel’s book La Historia y las Ciencias Sociales, published for the first time in French in 1958 as an article in the magazine Débats et Combats. Braudel points to the importance of history, and specially of the times in history, for the social sciences analysis: “As much as if it is about the past as if it is about nowadays, a clear conscience of this plurality of the social time is fundamental for a common methodology to the social sciences”
História e Ciências Sociais: a longa duração
Há uma crise geral nas ciências do homem: estão tôdas elas esmagadas pelos seus próprios progressos, isto em razão do acúmulo de novos conhecimentos e pela necessidade de um trabalho coletivo, cuja organização inteligente está ainda por es-tabelecer; direta ou indiretamente, tôdas, das mais ágeis dentre elas, são atingidas, quer queiram ou não, pelos progressos, mas permanecem, no entanto, ligadas a um humanismo retrógrado, insidioso, que não lhes pode mais servir de quadro. Tôdas, com mais ou menos lucidez, preocupam-se com seu lugar no conjunto monstruoso das pesquisas antigas e novas, cuja convergência necessária se adivinha atualmente
História e Sociologia
Algumas observações prévias para situar êste capitulo. En-tendo aqui por sociologia, muitas vêzes, senão quase sempre, aquela ciência global que Émile Durkheim e François Simiand pretendiam constituir no comêço dêste século — aquela ciên-cia que ainda não é, mas para a qual não deixará de tender, ainda que nunca venha a realizar plenamente tal objetivo. Por história, entendo eu uma investigação cientificamente condu-zida, digamos mesmo uma ciência, mas complexa: não há uma só história, uma só maneira de ser historiador, mas diversas maneiras, diversas histórias, um acervo de curiosidades, de pon-tos de vista, de possibilidades, aos quais, amanhã, outras curio-sidades, outros pontos de vista, outra possibilidade se juntarão ainda. Será que um sociólogo me compreenderá melhor — da-do que êle tende, à semelhança dos filósofos, a conceber a his-tória como uma disciplina de regras e métodos perfeita e imu-tàvelmente definidos — se eu acrescentar que há tantas ma-neiras, discutíveis e discutidas, de abordar o passado, como ati-tudes para encarar o presente? Mais: que a história pode inclu-sivamente ser considerada como um certo estudo do presente?
Au-Dessous du plan zéro (XVe-XVIIIe siècles)
Le bout de la nuit, c'est l'univers des sans travail , de s mendiants ,des vagabonds , de s itinérant s d e tout e origine . Aucun e société , entr eXVe et XVIIIe siècle, qui n'étale ces plaies béantes
Moedas e civilizações. Do ouro do Sudão à prata da América
(Primeiro Parágrafo do Artigo)O mecanismo do comércio no Mediterrâneo no século XVI, no conjunto, parece ser de grande simplicidade. A leste, a balança de comércio é sempre regularmente deficitária: eis o que orienta todos os tráficos
Lição inaugural da cadeira de história da civilização moderna do Colégio de França, pronunciada no dia 1º de dezembro de 1950
A História encontra-se hoje perante responsabilidades tão temerosas quanto. exaltantes. Sem dúvida porque ela nunca deixou, no seu ser e nas suàs trandormações, de depender de condições sociais concretas. "A História é filha do seu tempo". A sua inquietação é pois a própria inquietação que pesa sôbre os nossos corações e os nossos espíritos.
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