16 research outputs found

    Artefatos e campos de ação

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    The aim of this paper is to defend a theory of artifacts based on the concept of field of action, as an alternative to functional, intentional and double-nature theories. The proposed theory is realistic about the existence of entities that are artifacts, and praxiological about the nature of such entities. The basis of the theory is the concept of action; from this concept, the concepts of field of action and participants in a field of action, namely, agents and objects, are introduced. An artifact is defined as an object that has a part and role in the achievement of an action.O objetivo desse texto é defender uma teoria dos artefatos com base no conceito de campo de ação, como uma alternativa às teorias funcionalistas, intencionalistas e também às de dupla natureza. A teoria proposta é realista quanto à existência de entidades que são artefatos, e praxiológica quanto à natureza de tais entidades. A base da teoria é o conceito de ação; a partir desse conceito introduzem-se os conceitos de campo de ação e de partícipes de um campo de ação, a saber, agentes e objetos. Um artefato é definido como um objeto que tem parte e papel na consecução de uma ação.O objetivo desse texto é defender uma teoria dos artefatos com base no conceito de campo de ação, como uma alternativa às teorias funcionalistas, intencionalistas e também às de dupla natureza. A teoria proposta é realista quanto à existência de entidades que são artefatos, e praxiológica quanto à natureza de tais entidades. A base da teoria é o conceito de ação; a partir desse conceito introduzem-se os conceitos de campo de ação e de partícipes de um campo de ação, a saber, agentes e objetos. Um artefato é definido como um objeto que tem parte e papel na consecução de uma ação

    Compreensão hermenêutica e suspeição genealógica

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    The purpose of this paper is to discuss the methodological assumptions of philosophical hermeneutics, based on the proposal of Paul Ricoeur to graft the hermeneutical problem in the phenomenological method, by considering the distinction between interpretation as suspicious and as recovery of meaning. My first objective is to propose that this distinction be thought as an opposition between two philosophical method which dispute about the meaning of human actions and expressions, a psycho-genealogic, another phenomenological-hermeneutic; the second, to suggest that the phenomenological suspension is less fruitful than the genealogical suspicion for hermeneutics operation.A proposta desse texto é discutir as suposições metodológicas da hermenêutica filosófica, com base na proposta de Paul Ricoeur de enxertar o problema hermenêutico no método fenomenológico, considerando a distinção entre interpretação como suspeita e como recuperação de sentido. O meu primeiro objetivo é propor que essa distinção seja pensada como uma oposição entre duas metódicas filosóficas que disputam acerca da matriz de sentido das ações e expressões humanas, uma psico-genealógica, outra fenomenológico-hermenêutica; o segundo, sugerir que a suspensão fenomenológica é menos frutífera do que a suspeição genealógica para a operação hermenêutica

    Artifacts and fields of action

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    The aim of this paper is to defend a theory of artifacts based on the concept of field of action, as an alternative to functional, intentional and double-nature theories. The proposed theory is realistic about the existence of entities that are artifacts, and praxiological about the nature of such entities. The basis of the theory is the concept of action; from this concept, the concepts of field of action and participants in a field of action, namely, agents and objects, are introduced. An artifact is defined as an object that has a part and role in the achievement of an action

    Agência, Performatividade e Condição Artefactual

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    Análise e reconstrução dos conceitos de artefato e agência performativa, sob uma perspectiva ontológica, com o propósito de compreender os fenômenos de interatividade e mútua constituição entre agentes e artefatos. O foco da investigação é a agência e a eficácia dos artefatos tecnológicos e artísticos enquanto perfazem o mundo no qual eles podem ter efeitos e conformam os agentes que os produzem e utilizam. A intencionalidade e a própria agência dos agentes intencionais será compreendida como fundada na condição estabelecida pelos artefatos que, embora sejam sua criação, simultaneamente impõem restrições e potenciam sua ação e consciência. A ação performativa fundada em artefatos e artifícios, no sentido de ações pelas quais o agente se constitui como agente intencional, instaura novos modos de interação cooperativa e propicia outras formas de existência

    Ontologia II

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    Ontologia IILivro didático de Ontologia II produzido para o curso EaD Licenciatura em Filosofia da UFSC. Tópicos abordados: Metafísica e Ontologia depois de Aristóteles; As Categorias Ontológicas Básicas; Análise Lógico–Semântica de “Ser” e “Existência; A Teoria das Descrições Definidas e as Suposições Ontológicas; Identidade, Identificação e Individualidade; Teoria das Descrições; Ser é Ser o Valor de uma Variável; A Teoria Tradicional da Identidade; Lógica e Ontologia; Física e Ontologia;Ua

    Ontologia III

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    Ontologia IIILivro didático de Ontologia III preparado para o curso EaD Licenciatura em Filosofia da UFSC. Tópicos abordados: A noção de entidade e a tarefa da ontologia; Realismo, Nominalismo e Conceptualismo; O quadrado ontológico e as formas de predicação;Dependência Ontológica e Relações Conceituais; Sobre os objetos intencionais; Noções de Ontologia da Realidade Social; A Ontologia da Obra de Arte em Ingarden; A noção de realidade virtual.Ua

    A provocação dos aparatos tecnológicos

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    A situação humana no mundo dos aparatos maquínicos e das formas tecnológicas de relação e subsistência exige uma revisão da autocompreensão  humanista. A tecnologia moderna estabelece uma ruptura com os modos de vida milenares baseados em artefatos pré-científicos, mas isso não implica uma perda ou destruição da essência natural e menos ainda humana. Pois, a existência humana não é antes poética e depois por acidente técnica; e também não é antes carente e indeterminada e por isso técnica, e muito menos prioritariamente desejo natural e então derrelição tecnológica. O humano instaurou-se poética e tecnologicamente ao conformar o mundo pelo uso de artefatos: o seu ter mundo é sempre um perfazer mundo por meio do artifício

    NOMES PRÓPRIOS

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    Resenha do livro "Nomes próprios: semântica e ontologia" do prof. Adriano Naves Brito publicado em 2003 pela Editora da Universidade de Brasília, 208p

    Significatividade e verdade

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    O presente artigo enfoca a concepção semântica da noção de verdade e a interpreta como uma tese acerca da prioridade da significatividade em relação à verdade. A partir disso, argumenta-se que a concepção deflacionista da verdade é inadequada, com base na alegação de que a significatividade envolve relações inferenciais e referenciais e na alegação de que a predicação da verdade envolve a atribuição de existência.This paper focuses the semantic conception of truth and takes it as a thesis about the priority of significance in relation to the truth. It's argued that the deflacionary conception of truth is inadequate, on the allegation that the significance envelops inferential and referential relations, and on the allegation that the predicament of truth involves the assignment of existence

    A estrutura linguí­stica e o fundamento das verdades analí­ticas

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    Este texto analisa a estrutura, a fonte e conteúdo das verdades analíticas com o propósito de mostrar a legitimidade desse conceito. Tradicionalmente o conceito de verdade analítica é associado às noções de conhecimento a priori, de proposiçáo necessária, e de validade irrestrita. Porém, tais verdades podem ser concebidas sem essa correlaçáo. Este modo de conceber as sentenças cuja verdade é alcançável pela análise será aqui defendido e explorado. O objetivo é mostrar que essa noçáo é legítima e operacional, embora náo para os propósitos que lhe deram origem, pois o seu conteúdo é a própria estrutura da significatividade linguística
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