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    INTEGRAÇÃO DE AÇÕES NA GESTÃO SUSTENTÁVEL

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    A sociedade, afetada pelas desigualdades, pela pobreza e pela fome, dentre outras mazelas, forma um quadro que não pode mais ser desconsiderado pelas organizações. As ações por proteção ambiental e justiça social podem se articular na medida em que esses contextos se completam e têm em comum um objetivo final. As empresas evitam investir em tratamento e em incineração de resíduos, uma vez que podem descartá-los em áreas desvalorizadas, abandonadas pelos investimentos públicos em infraestrutura urbana, e habitadas por populações pobres e menos organizadas. O artigo propõe uma estrutura de referência cujos elementos buscam identificar o compromisso empresarial com a questão socioambiental, aqui denominada Gestão Sustentável Integrada (GSI). Esta se compõe de três planos interdependentes: responsabilidade social corporativa, gestão ambiental e marketing ambiental, todas apoiadas na educação socioambiental. A identificação das ações representativas em cada face ocorreu com abordagem exploratória com consulta a dados secundários, extraídos principalmente das publicações do Instituto Ethos, e das normas brasileiras (NBR) ISO 14.001 e ISO 14.004. Consulta envolvendo 15 especialistas em meio ambiente originou a classificação ordinal das ações relevantes para cada face da GSI, tendo-se concluído que: 1) as ações de responsabilidade social estão vinculadas primordialmente à transparência na gestão; 2) na gestão ambiental, significa racionalizar produtos, processos e serviços da empresa; 3) o marketing ambiental deve se concentrar na seleção de fornecedores, concepção de projetos e de inovações que mitiguem o impacto ambiental

    Análise da legitimidade sociopolítica e cognitiva da controladoria no Brasil

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    Em diferentes partes do mundo têm sido realizados esforços na busca de legitimidade e identidade para a controladoria, a partir deste contexto emerge a pergunta de pesquisa: Qual a identidade da disciplina Controladoria no Brasil? Para responder esta pergunta, a presente pesquisa baseia-se nos estudos sobre legitimidade e tem como objetivo identificar e analisar a legitimidade sociopolítica (Zimmerman & Zeitz, 2002; Aldrich, 1999) e cognitiva (Scott, 2001; Zimmerman & Zeitz, 2002) da controladoria no Brasil. Para atingir o objetivo proposto, em relação à legitimidade sociopolítica, foram pesquisados documentos, normas e resoluções de órgãos oficiais e de representação de classe, e com a finalidade de analisar a legitimidade cognitiva, as publicações nas principais revistas de contabilidade, congressos e seminários, disciplinas de controladoria, livros e manuais. Os resultados mostram que a controladoria no Brasil apresenta legitimidade sociopolítica, ou seja, possui organismos e normas próprias, contudo, necessita melhorar os níveis de organização e desenvolvimento, assim como ocorre nos Estados Unidos e Alemanha. Observa-se também que a legitimidade cognitiva cresceu na publicação de livros e manuais, a disciplina de controladoria está presente na maioria dos cursos de Ciências Contábeis, e apresenta oportunidades de aperfeiçoamento, principalmente no que se refere a publicações em periódicos
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