6 research outputs found
Eu tenho um nome e quem não tem?! Sem documento, eu não sou ninguém…: a produção acadêmica das ciências jurÃdicas quanto ao direito do nome social das pessoas trans
Considerando que as Ciências JurÃdicas se adaptam à s necessidades do meio social, certos temas merecem uma reflexão mais aprofundada. A retificação do nome civil pelas pessoas trans vem ganhando espaço nas discussões jurÃdicas na contemporaneidade. Condições estigmatizantes geram sofrimento e acentuam a discriminação aos indivÃduos que assim se expressam. Ainda não existe manifestação unÃssona nas três esferas do poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) em relação à população trans, acentuando a insegurança e ausência de direitos e a vulnerabilidade. Por meio da análise qualitativa do Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, dos programas de pós-graduação de Direito, entre os anos de 2009 até 2019, este trabalho busca entender como as Ciências jurÃdicas têm fomentado a discussão sobre o reconhecimento do nome social como um ato de construção de identidade, cidadania e garantia de direitos
Eu tenho um nome e quem não tem?! Sem documento, eu não sou ninguém…: a produção acadêmica das ciências jurÃdicas quanto ao direito do nome social das pessoas trans
Considerando que as Ciências JurÃdicas se adaptam à s necessidades do meio social, certos temas merecem uma reflexão mais aprofundada. A retificação do nome civil pelas pessoas trans vem ganhando espaço nas discussões jurÃdicas na contemporaneidade. Condições estigmatizantes geram sofrimento e acentuam a discriminação aos indivÃduos que assim se expressam. Ainda não existe manifestação unÃssona nas três esferas do poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) em relação à população trans, acentuando a insegurança e ausência de direitos e a vulnerabilidade. Por meio da análise qualitativa do Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, dos programas de pós-graduação de Direito, entre os anos de 2009 até 2019, este trabalho busca entender como as Ciências jurÃdicas têm fomentado a discussão sobre o reconhecimento do nome social como um ato de construção de identidade, cidadania e garantia de direitos
Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
Resumo: Hora do embarque. A nossa movimentação é um passeio pela travestilidade. Convite feito. De inÃcio algumas travestis não quiseram ir com a gente, pois estavam insatisfeitas com a forma pela qual a academia realizava suas pesquisas com elas. O medo e a descrença pela pesquisa tomou conta de meus pensamentos. Pensei em zarpar. Mas, alguém, já na saÃda, nos deu a mão. Ela veio conosco. Com carão, com coragem, pegando carona. Ela. Tieta. Expulsa de casa pela mãe, por conta da descoberta de um romance com o pároco da Igrejinha de Jesus, Maria e José, da pequena Quixadá, no Ceará, Tieta seguiu viagem. E, numa encruzilhada, na boleia, chegou a Vitória da Conquista, no interior da Bahia, cidade em que mora este aqui, corresponsável pelas futuras linhas que irá transitar. Esta é, portanto, uma historia sobre migração, identidades, gênero, etnicidade e pertença de grupo
Por uma infância com mais respeito: Dialogando sobre racismo sob olhares das crianças de uma escola da cidade de Ipirá, Bahia
Falar do racismo praticado por crianças é falar do racismo praticado por adultos. É falar do racismo da sociedade apenas agindo de maneiras diferentes. Como professores da rede municipal de ensino, percebemos o quanto precisamos falar sobre essas temáticas no âmbito escolar, pois as relações de gênero e o racismo fazem parte da criação de imagens positivas e negativas nas relações sociais. A atividade proposta, fruto deste artigo, consistiu em entrevistas, em agosto de 2019, com alunos de uma escola, situada no municÃpio de Ipirá (BA), onde foi abordada a questão de gênero racismo e preconceito para verificar como as crianças percebem tais questões. Participaram dessa pesquisa 16 crianças do 6º ano do ensino fundamental, com idades entre 10 e 11 anos, na qual lecionamos. A técnica utilizada utilizou de artefatos lúdicos, dois bonecos (um negro e outro branco), onde cada criança respondia qual boneco ele escolheria e o porquê de sua escolha, acompanhado de perguntas que abordam a questão da pessoa negra e suas vivências
MOUSE OCULAR PARA PESSOAS COM MOVIMENTOS LIMITADOS CAUSADOS POR PROBLEMAS CERVICAIS E/OU CEREBRAIS
Pessoas com movimentos limitados causados por problemas cervicais ou cerebrais muitas vezes não conseguem fazer o uso de um computador, em razão da dificuldade em movimentar os membros superiores. A solução apresentada neste trabalho busca prover acessibilidade para essas pessoas a fim de que possam se comunicar por meio de um computador a um baixo custo e com o mÃnimo de intrusão possÃvel. Para tanto, foi desenvolvido um sistema de visão computacional, a partir da aplicação das técnicas Viola e Jones (Adaboost) e Hough-Circles, capaz de realizar funções de um mouse e um teclado virtual por meio da detecção dos movimentos dos olhos e pálpebras do usuário. Com o sistema proposto, uma pessoa com limitações fÃsicas é capaz de utilizar funções simples de um computador movimentando olhos e pálpebras, sem o uso de sensores, suportes ou marcadores que pudessem ser intrusivos e aumentar o custo da solução
MOUSE OCULAR PARA PESSOAS COM MOVIMENTOS LIMITADOS CAUSADOS POR PROBLEMAS CERVICAIS E/OU CEREBRAIS
People with limited movement caused by cervical or brain
problems are limited on the use of a computer because of the
difficulty in moving their arms. The solution presented in this paper
aims to provide accessibility for these people so that they can
communicate using a computer at a low cost and with minimal
intrusion possible. Thus, a computer vision system was developed
from the application of the techniques Viola and Jones (AdaBoost) and
Hough-Circles, capable of performing functions of a mouse and a
virtual keyboard by detecting eye movements and eyelids of the user.
With the proposed system, a person with physical limitations is able to
use simple functions of a computer just moving the eyes and eyelids,
without using sensors, brackets or markers that could be intrusive and
raise the cost of the solution