PARA COMPOR HISTÓRIAS: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA NO RIO GRANDE DO NORTE (1920 a 1980)

Neste artigo, temos a intenção de apresentar uma versão histórica sobre a formação dos professores que ensinavam matemática no Rio Grande do Norte, com foco nos processos formativos que ocorreram antes e durante o período de criação dos quatro mais antigos cursos superiores que habilitavam professores em Matemática nesse Estado – criados entre 1966 e 1980. Para isso, apresentamos os contextos e referenciais que fundamentam a operação historiográfica que possibilitou esse texto, bem como nossas opções teórico-metodológicas que resultaram na análise documental aqui descrita e na narrativa histórica apresentada. Essa pesquisa, inserida em uma proposta de amplo espectro do Grupo História Oral e Educação Matemática, apresenta como apontamentos a forte carência de profissionais, a urgência de cursos formadores e os contextos históricos nos quais os cursos em nível superior vão sendo criados e passam a atender essas demandas

A MORTE, O LUTO E A MEMÓRIA: POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO SOCIOCULTURAL E HISTÓRICA

Como a relação entre morte, luto e memória pode proporcionar meios de compreensão de aspectos socioculturais e históricos? Este artigo é parte das discussões de uma monografia em construção, e tem por objetivo contribuir com as atuais discussões e pesquisas ao apresentar algumas considerações historiográficas a partir de uma revisão de literatura que trata da morte e do luto, e suas características no percurso histórico, e que através da memória se tornam fontes de estudo social e cultural da experiência humana. A memória, desta forma, é o ponto de interseção entre os aspectos socioculturais que envolvem a morte, uma vez que é partir dos meios utilizados pelos indivíduos, grupos familiares ou comunidades para manter a lembrança sobre o ente que se foi, sobre as causas da morte e sobre a lida com essa morte, que o historiador ganha uma nova possibilidade de objeto de estudo

O “viralatismo” histórico no consenso acerca do fracasso brasileiro. Reflexões sobre a urgência da construção de um pensamento crítico por e para as margens.

Este trabalho propõe reflexões sobre o consenso acerca da ideia de fracasso nacional que domina o cenário da crítica sociopolítica brasileira. Comumente elaborada a partir de comparações por contraste, essa ideia do fracasso brasileiro diante das promessas da Modernidade se fundamenta numa naturalização histórica de problemas estruturais complexos. Dócil ao questionar o paradigma ocidental, a crítica dominante é feroz com o que considera ser o elemento-chave do problema: “o brasileiro”. Suposta raiz do problema para a qual esses discursos convergem, “o brasileiro” aparece como um tipo social inacabado, devendo, assim, ser educado, moldado, europeizado. Por isso é tão comum o argumento da educação à cidadania aparecer como remédio à ideia de persistência de uma cultura pré-moderna que impediria o progresso e a civilização de florescerem. Problemático, pois contribui para uma opacidade teórica que invisibiliza questões estruturais fundamentalmente modernas e legitima o status quo de desigualdades, esse consenso é sintomático de um viralatismo em grande parte devido a um passado colonial ainda presente. Por essas razões, este trabalho analisará, tendo a questão educacional como fio condutor, discursos que (re)produzem a ideia do fracasso brasileiro desde o século XIX, questionando o ponto cego da crítica dominante. O objetivo é propor, através do arsenal teórico-metodológico pós-colonial, reflexões para a construção de uma crítica sociopolítica brasileira por e para as margens

O uso da educação matemática crítica como ferramenta para o letramento científico, utilizando a estatística, em uma análise sobre insegurança alimentar.

Este trabalho teve o intuito de propor um roteiro pedagógico de estudos, relacionando educação matemática crítica e insegurança alimentar com base em dados do relatório da Rede PENSSAN (2021) em uma análise estatística. Utilizando conceitos de matemacia, apoiado em autores como Skovsmose (2014), Sasseron e Carvalho (2016) e correlação linear de acordo com Morettin e Bussab (2017), em uma tentativa de relacionar a taxa de desemprego nos anos de 2020 e 2021 e o crescimento do índice de insegurança alimentar. Com base nas análises do coeficiente de correlação, foi confirmada a relação entre variáveis. Logo, se tratando de uma proposta pedagógica viável, com utilização de tecnologias de fácil acesso

Forma, literatura e narrativa ficcional na busca por comunicar: possibilidades para as pesquisas em Educação Matemática

Este artigo tem como objetivo sistematizar compreensões sobre as possibilidades e potencialidades da mobilização de narrativas ficcionais nas (e para as) pesquisas em Educação Matemática, mostrando como essas narrativas atravessaram nossos movimentos de pesquisas, potencializando levantar problematizações e pensar teorizações tanto quanto possibilitaram refletir e materializar uma forma de escrita que comunicasse na mesma medida do que se tentava comunicar textualmente. Para isso, analisaremos as compreensões que um grupo de pesquisa defende e exercita sobre a estética científica, as formas de apresentação dos trabalhos, e os modos como as artes, notadamente a literatura, podem estar presentes visceralmente em pesquisas na Educação Matemática, tomando como exemplo um exercício de escrita de uma narrativa (ficcional)

Plano de negócios: Doce Morena Gourmet

No abstract.NenhumaSem resumo