9 research outputs found
Ativismo versus antagonismo: arte socialmente engajada, de Bourriaud a Bishop e além
The author analyzes art historian Claire Bishop’s critique to the concept of relational aesthetics, initially established by curator Nicolas Bourriaud, in his attempt to debate collective, collaborative and/or participatory practices which became increasingly important in the 1990s. Bishop proposes an alternative theory: relational antagonism. The author’s critique demonstrates the complex and problematic passage of Chantal Mouffe’s concept of antagonism from the political to the aesthetic, according to Bishop’s use, and the prevailing aspect of conscienceraising through aesthetics in detriment of the ethical in Bishop’s approach. The author also includes Mouffe’s own perspective of the aesthetic and political issues discussed, and her separation between the concepts of agonism and antagonism. Thus, Bishop’s influential “Antagonism and relational aesthetics” is discussed in the complex interaction between “sociality, politics, ethics, and aesthetics”, bringing important questionings and positions, especially in terms of the place of ethics in contemporary criticism.O autor analisa a crítica da historiadora da arte Claire Bishop ao conceito de estética relacional criado pelo curador Nicolas Bourriaud, em sua tentativa de teorização inicial das práticas coletivas, colaborativas e/ou participativas de crescente importância a partir dos anos 1990. Bishop propõe teoria alternativa: o antagonismo relacional. O posicionamento crítico do autor demonstra as complexas e problemáticas relações da utilização do conceito de antagonismo, de Chantal Mouffe, proveniente do campo político, ao ser transposto ao campo estético, conforme realizado por Bishop. Também aponta como o aspecto da conscientização pela estética, na perspectiva da historiadora da arte, prevalece em detrimento do ético. Inclui, ainda, contribuições de Mouffe em sua perspectiva estética e política das questões discutidas, e a separação por parte da crítica entre os conceitos de agonismo e antagonismo. Desse modo, o influente artigo de Bishop “Antagonismo e estética relacional” é discutido na complexa interação entre “socialidade, política, ética e estética”, trazendo questionamentos e posicionamentos importantes, especialmente no que concerne ao lugar do ético na crítica contemporânea
Ações coletivas na cidade: criação, desejo e resitência
Essa dissertação apresenta uma reflexão sobre as relações de diferentes aspectos da
cultura e da arte com o conceito de gentrificação estratégica através da análise do contexto macropolítico da cidade de São Paulo. No primeiro capítulo, são analisadas algumas das muitas diferenças entre os conceitos de cultura e de arte, bem como algumas possibilidades de contribuição e/ou de resistência acerca de diferentes formas de criação com esse processo de gestão de cidades como empresas. No segundo capítulo é analisado especificamente o contexto macropolítico da cidade de São Paulo – mais especificamente no período entre 2004
e 2008 – em que se desenrolam a maior parte das ações coletivas na cidade, que são
abordadas no terceiro capítulo dessa dissertação. Essas ações, realizadas por grupos como EIA (através de proposição inicial do Salão de Maio) e também algumas ações de grupos especificamente voltados para a criação como forma de resistência pontual a acontecimentos
específicos como Trancarua, por exemplo, bem como outras propostas coletivas, tem como
objetivo a criação de algumas linhas de fuga ou de saída a respeito das possibilidades em
torno da criação, do desejo e da resistência no contexto tanto macro quanto micropolítico da contemporaneidade.CAPES, MinCSalvador/PPGAU - UFB
Ações Coletivas na Cidade: criação, desejo e resistência
Essa dissertação apresenta uma reflexão sobre as relações de diferentes aspectos da
cultura e da arte com o conceito de gentrificação estratégica através da análise do contexto
macropolítico da cidade de São Paulo. No primeiro capítulo, são analisadas algumas das
muitas diferenças entre os conceitos de cultura e de arte, bem como algumas possibilidades de
contribuição e/ou de resistência acerca de diferentes formas de criação com esse processo de
gestão de cidades como empresas. No segundo capítulo é analisado especificamente o
contexto macropolítico da cidade de São Paulo – mais especificamente no período entre 2004
e 2008 – em que se desenrolam a maior parte das ações coletivas na cidade, que são
abordadas no terceiro capítulo dessa dissertação. Essas ações, realizadas por grupos como EIA
(através de proposição inicial do Salão de Maio) e também algumas ações de grupos
especificamente voltados para a criação como forma de resistência pontual a acontecimentos
específicos como Trancarua, por exemplo, bem como outras propostas coletivas, tem como
objetivo a criação de algumas linhas de fuga ou de saída a respeito das possibilidades em
torno da criação, do desejo e da resistência no contexto tanto macro quanto micropolítico da
contemporaneidad
Reificação como despolitização estrutural: A ontologia política de Lukács e Debord
Nesse artigo, o conceito de reificação é posto em diálogo com modelos contemporâneos da ontologia política para enfatizar os efeitos despolitizantes da reificação também no nível da teoria. O autor aborda como Lukács e Debord tratam da factualidade da realidade social não apenas através de análises sistemáticas mas também (tanto programática quanto performativamente) através de estratégias estéticas. De acordo com o artigo, a aparência socialmente necessária da vida reificada precisa ser esteticamente reencenada para se tornar acessível às lutas políticas
Reificação como despolitização estrutural: A ontologia política de Lukács e Debord
Nesse artigo, o conceito de reificação é posto em diálogo com modelos contemporâneos da ontologia política para enfatizar os efeitos despolitizantes da reificação também no nível da teoria. O autor aborda como Lukács e Debord tratam da factualidade da realidade social não apenas através de análises sistemáticas mas também (tanto programática quanto performativamente) através de estratégias estéticas. De acordo com o artigo, a aparência socialmente necessária da vida reificada precisa ser esteticamente reencenada para se tornar acessível às lutas políticas