62 research outputs found

    "Diz a preta mina...": cores e categorias sociais nos processos de divórcio abertos por africanas ocidentais, Rio de Janeiro, século XIX = "Says the Preta Mina": Colors and Social Categories in Divorce Proceedings Opened by Western African Women – Rio de Janeiro, 19th Century = "Dice la preta mina": Colores y categorías sociales en los procesos de divorcio abiertos por africanas occidentales – Rio de Janeiro, siglo XIX

    Get PDF
    Partindo de um conjunto de processos de divórcio abertos por africanas ocidentais, conhecidas como pretas (ou negras) minas, no Rio de Janeiro do século XIX, pretendo, neste artigo, discutir como as associações entre cor, condição social, identidades étnicas e certos estereótipos e comportamentos, como as noções de honra e honestidade, pareciam fundamentais – às vezes eram mesmo determinantes – para o desenrolar dessas ações. Nesse processo, observaremos como juízes, padres, advogados, procuradores e também cativos e forros percebiam – e compartilhavam – determinados códigos e signos de identificação das populações africanas que viviam na cidade do Ri

    De gbe a iorubá: os pretos minas no rio de janeiro, séculos xviii–xx

    Get PDF
    Ao longo dos séculos de vigência da escravidão, a cidade do Rio de Janeiro reuniu um grande número de escravos africanos de diferentes procedências. A documentação demonstra a recorrente referência aos chamados “minas”, que começam a ser regularmente registrados no final do século XVII na Bahia e, nos primeiros anos do século XVIII, no Rio de Janeiro. Nosso objetivo, neste artigo, é justamente mapear a diversidade da composição linguística e étnica dos africanos designados “minas” na cidade do Rio de Janeiro ao longo dos séculos XVIII e XIX, chegando mesmo a princípios do século XX, e avaliando assim em que medida, nos limites das fontes disponíveis, esses critérios podem ser considerados

    De gbe a iorubá: os pretos minas no rio de janeiro, séculos xviii–xx

    Get PDF
    Ao longo dos séculos de vigência da escravidão, a cidade do Rio de Janeiro reuniu um grande número de escravos africanos de diferentes procedências. A documentação demonstra a recorrente referência aos chamados “minas”, que começam a ser regularmente registrados no final do século XVII na Bahia e, nos primeiros anos do século XVIII, no Rio de Janeiro. Nosso objetivo, neste artigo, é justamente mapear a diversidade da composição linguística e étnica dos africanos designados “minas” na cidade do Rio de Janeiro ao longo dos séculos XVIII e XIX, chegando mesmo a princípios do século XX, e avaliando assim em que medida, nos limites das fontes disponíveis, esses critérios podem ser considerados

    Primeiras reflexões sobre travessias e retornos: africanos cabindas, redes do tráfico e diásporas num Rio de Janeiro atlântico

    Get PDF
    Este artigo aborda as possibilidades de conexões entre áreas de tráfico no rio Zaire, norte de Angola e a demografia da escravidão. São analisadas as relações complexas envolvendo africanos, escravos, redes do tráfico, capitães de navios e proprietários entre Cabinda e Rio de Janeiro, no século XLX. Com base em algumas petições de africanos traficantes - transformados em escravos - memórias de descendentes de famílias Ngoio que comandavam o tráfico, noticiário jornalístico, registros prisionais e textos literários sobre libertos africanos Cabindas procura-se perscrutar as dimensões atlânticas das identidades sociais reconstruídas, envolvendo tanto os universos africanos das redes do tráfico como as experiências da diáspora no mercado de trabalho, na formação de quilombos, nos padrões de moradia e nas reinvenções culturais. A partir do caso dos africanos Cabindas Ngoio são ensaiadas perspectivas metodológicas de pensar a gestação de comunidades transétnicas e atlânticas e seus respectivos arranjos sócio-culturais em áreas urbanas e rurais do Rio de Janeiro

    A defesa dos direitos da criança e do adolescente: uma perspectiva da Defensoria Pública

    Get PDF
    - Divulgação dos SUMÁRIOS das obras recentemente incorporadas ao acervo da Biblioteca Ministro Oscar Saraiva do STJ. Em respeito à Lei de Direitos Autorais, não disponibilizamos a obra na íntegra.- Localização na estante: 347.64(81) D313d- Organizado por: Adriano Leitinho Campos, Ana Cristina Teixeira Barreto, Francisco Rubens de Lima Júnior, José Vagner de Farias e Juliana Nogueira Andrade Lima

    Conhecimento, atitudes e práticas de acadêmicos sobre biossegurança e comportamento em ambiente hospitalar

    Get PDF
    A adesão as regras de biossegurança pode ter sucesso a partir da insistência de um processo de ensino-aprendizagem pois dentre as dificuldades para adesão a essas normas está a falta de conhecimento. Descrever o conhecimento, atitudes e práticas de acadêmicos sobre biossegurança e comportamento em ambiente hospitalar durante treinamento. Estudo prospectivo, descritivo com abordagem quantitativa onde a coleta de dados se dará através de testes escritos, antes e após orientações realizadas nos encontros semanais com acadêmicos, de diversos curso, no primeiro dia na instituição, que buscam a Fundação de Medicina Tropical para realização de estágios curriculares. A intenção é avaliar o conhecimento dos mesmos sobre biossegurança e comportamento em ambiente hospitalar aplicando um teste antes e após treinamento para averiguar o crescimento do conhecimento sobre a temática. Durante doze meses foi realizado 33 encontros com academicos de diversos cursos com a tematica voltada para biossegurança e comportamento em ambiente hospitalar. Participaram dos encontros 644 academicos, uma media de 18 alunos por encontro, destes, 67,9% eram de faculdades particulares e 32,1% eram de instituições educacioais publicas. Participaram dos encontros 644 academicos, uma media de 18 alunos por encontro, destes, 67,9% eram de faculdades particulares e 32,1% eram de instituições educacioais publicas. A maioria (82,6%) estavam em estagios curriculares dos ultimos periodos mesmo assim desconheciam algumas regras de biossegurança e 14,2% deles não acertaram a higienização das mãos na tecnica correta. A biossegurança deve sempre suscitar reflexões entre acadêmicos, especialmente daqueles que adentram áreas críticas dos hospitais, uma vez que estão mais suscetíveis a contrair doenças advindas de acidentes durante a assistência

    Gestão ambiental na saúde pública: conhecimento sobre gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde

    Get PDF
    Introdução: Considerando todas as etapas no manejo dos resíduos, entre as mais críticas está a da segregação pois nesta dependemos totalmente do servidor estar ciente do seu papel no processo. Objetivo: Avaliar o resultado da aplicação de um pré e pós teste sobre manejo adequado de resíduos hospitalar realizado durante treinamento com terceirizados responsáveis por este serviço. Metodologia: Pesquisa do tipo retrospectiva, descritiva, quantitativa onde a coleta de dados será baseada em informações encontradas no banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH referentes ao conhecimento dos servidores sobre manejo de resíduos hospitalar. Resultados: Foi realizado treinamento para 68 servidores, destes, 87% eram do gênero feminino, a média de idade era de 41 anos, 79% tinham apenas o ensino fundamental incompleto, 87% nunca havia trabalhado com manejo de resíduo hospitalar, 75% não sabiam classificar o resíduo comum do infectante e 88% não tinham, nem mesmo, entendimento sobre o perigo ao reaproveitar os frascos de produtos de limpeza para armazenar sucos e outros alimentos. Conclusão: A inadequada segregação causada pela falta de conhecimento do servidor desencadeia prejuízos decorrentes de aumento no custo para o descarte dos resíduos, possibilidade de risco para os trabalhadores e usuários, além de danos ambientais

    Engolo and Capoeira. From Ethnic to Diasporic Combat Games in the Southern Atlantic

    Get PDF
    This article provides a re-examination of the main Afrocentric narrative of capoeira origins, the engolo or ‘Zebra Dance’, in light of historical primary sources and new ethnographic evidence gathered during fieldwork in south-west Angola. By examining engolo’s bodily techniques, its socio-historical context and cultural meanings, the piece emphasises its insertion into a pastoral lifestyle and highlights the relatively narrow ethnic character of the practice in Angola. This analysis and the comparison with capoeira helps us to develop certain hypotheses about the formation, migration, and re-invention of diasporic combat games between southern Angola and coastal Brazil, and more broadly, to increase our understanding of how African cultures spread across the southern Atlantic
    corecore