159 research outputs found

    Identity, Resilience and Power in Self-Determination Conflicts

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    Sem resumo disponível

    Bent Flyvbjerg. 2001. Making Social Science Matter: Why Social Inquiry Fails and How It Can Succeed Again. Cambridge: Cambridge University Press. 204 pp. ISBN: 0 521 77568 X.

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    Empenhado em fazer a ciência social sair da “Guerra das Ciências” em que se encontra, Flyvbjerg propõe-nos uma praxis de estudo do ser humano e da sociedade ancorada no conceito aristotélico de phronesis – a actividade que “envolve julgamentos e decisões feitas por um actor social ou político virtuoso” (p. 2) – desenvolvido por forma a integrar questões de conflito e de poder, na linha de Maquiavel, Nietzsche e Foucault..

    Self-determination between the challenges of diversity and liberal peace dictates

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    Self-determination is a crucial concept in establishing the legitimacy of political communities in the international system, and thereby in constructing social identities and political loyalties. At the most general level, self-determination refers to an idea of a right to freedom. In international politics, it also refers to a norm on ways of bounding political communities. At the same time, what self-determination precisely means is contested and contingent. I argue that self-determination evolves today amidst a tension between the challenges of diversity and liberal peace dictates. While diversity has to do with varieties of cultural expression, socioeconomic organization and political status, liberal peace dictates concern global governance practices that tend to impose previous liberal models of democracy, development and human rights. The essay first presents the evolution of the meaning of self-determination in international politics. Then it addresses critical approaches upon contemporary liberal peace. The remaining sections analyze how contemporary self-determination movements present claims highly suggestive to rethink forms of political community, of state-community relation, and of participation in global governance structures

    Nações unidas e resolução de conflitos. Uma análise do caso do Sara Ocidental

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    Este artigo propõe uma visão do que é e de como funciona a ONU, em matéria de resolução de conflitos, a partir da análise da tentativa de resolução do conflito do Saara Ocidental. Começa por destacar a multidimensionalidade e o carácter contrastante das diversas lógicas que interagem no âmbito da ONU, em articulação com uma perspectiva crítica sobre a modernidade em geral e sobre resolução de conflitos em particular. Após um enquadramento e descrição do conflito, analisa a actuação da ONU na sua construção e tentativa de resolução, salientando as dinâmicas que subjazem à progressiva degradação da perspectiva de que venha a ser resolvido nos termos do direito internacional, concluindo pela ambivalência dessa actuação

    Ruth Finnegan. 2002. Communicating: The Multiple Modes of Human Interconnection. Londres: Routledge. 306 pp. ISBN: 0-415- 24118-9.

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    Ruth Finnegan, antropóloga inglesa, propõe-se neste livro responder a uma questão muito básica: como é que nós, seres humanos, comunicamos? O seu ponto principal vai ser mostrar a diversidade e multisensorialidade dos modos de comunicação humana..

    Self-determination, Identity and International Relations

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    In this paper, I argue that self-determination constitutes the selves by which it is claimed. I base this argument on a reflexivist conception of identity. The process, I suggest, goes like this. Human groups striving for political independence, autonomy, or a share in state power draw on the norm of self-determination to seek international support and recognition. This norm epitomizes general ideas of freedom, justice and the good life, but it also legitimizes (and illegitimates) concrete ways of bound and rule political communities. These ideas and rules enter the process by which the group construes as a self. They influence the thinking and acting of the group upon itself, and so get reflected in its constitution

    A Crítica Realista de Danilo Zolo ao Pacifismo Institucional Cosmopolita

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    Neste ensaio são analisados os principais traços da crítica de Danilo Zolo ao paradigma cosmopolita, em especial nas suas abordagens ética e jurídica, no contexto do debate sobre as condições institucionais para a paz, bem como a sua própria proposta de um pacifismo ‘fraco’. A sua profunda descrença nas virtualidades de qualquer engenharia institucional para a prossecução da paz, a denúncia crítica do irrealismo, da perversidade moral e da virtualidade tirânica de todas as propostas que admitem o recurso à violência física para instaurar a paz e o facto de não acreditar na ‘paz perpétua’ dentro de um horizonte temporal razoável, vão, paradoxalmente e não obstante todo o realismo da sua visão do mundo, aproximar Zolo do pacifismo absoluto da não-violência

    Contradições e Inovações da Autodeterminação no Sistema Internacional Contemporâneo

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    O conceito de autodeterminação refere tanto um princípio geral de direito dos povos à liberdade, como uma norma jurídica com implicações tangíveis na delimitação geográfica e humana e na governação das comunidades políticas. Contudo, tensões e contradições complexas revelam-se nessa norma de direito internacional, ao mesmo tempo que as práticas políticas que a reivindicam ou procuram conter e regular – e que envolvem os próprios movimentos de autodeterminação, os Estados e as organizações internacionais – avançam novas perspectivas para a sua interpretação e concretização. O propósito deste artigo é rever e analisar estas duas questões sobre a autodeterminação no sistema internacional contemporâneo: a questão das tensões e contradições, em primeiro lugar, e, em segundo, a questão das tendências de inovação na sua interpretação conceptual e normativa. / The concept of self-determination refers both to a general principle of peoples’ right to freedom and a legal norm with concrete implications in bounding, humanly and geographically, and in governing political communities. However, complex tensions and contradictions appear in such a norm of international law, at the same time that political practices that claim it or that try to restrain or regulate it, and which involve the self-determination movements, States and international organizations, put forward new perspectives for its interpretation and implementation. This article aims at reviewing and analysing these two topics about self-determination in the contemporary international system: the tensions and contradictions, in the first place, and the trends in innovating its conceptual and normative interpretation, in second place

    A oposição Sunismo/Xiismo enquanto fonte de tensão e conflito no Médio Oriente contemporâneo

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    O objectivo deste ensaio é o de analisar a divisão entre sunismo e xiismo enquanto fonte de tensão e conflito no mundo muçulmando contemporâneo, em especial no Médio Oriente. Esta análise envolve uma ênfase especial na análise do xiismo, já que importantes transformações nas dinâmicas políticas desta comunidade, sobretudo desde a revolução iraniana de 1979 e, mais recentemente, do derrube de Saddam Hussein em 2003, são um dos princípais factores que estão a alterar as articulações geopolíticas no Médio Oriente

    Frédéric Ramel. 2006. Les Fondateurs Oubliés : Durkheim, Simmel, Weber et Mauss et les Relations Internationales. Paris: Presses Universitaires de France. 117 pp. ISBN: 2 13 055075 4.

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    Neste livro, Frédéric Ramel tenta extrair, de entre a vasta obra dos quatro grandes clássicos da sociologia, pedaços de uma história da sociologia das relações internacionais. Nenhum dos autores considerados dedicou uma obra maior a este tema, pelo que Ramel vai ter que partir de obscuros opúsculos, pequenas partes de livros, lições e artigos dispersos para reconstruir o pensamento de cada um deles sobre a nação, a natureza das relações entre os estados, a política internacional, a guerra e a paz..
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