7 research outputs found

    Gravidez na adolescência: estudo comparativo das usuárias das maternidades públicas e privadas

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    This is a comparative and descriptive study of adolescent mothers who were attended in three maternities of the public health system and three private maternities in a city in São Paulo, Brazil, between 2000 and 2002. This study aimed to compare the profile of mothers attended in both systems. The database of Ribeirão Preto was used and 5,286 adolescent mothers between 10 and 19 years old were selected according to type of delivery, level of instruction, number of prenatal consultations and parity. We found that the users of the public health system had less prenatal consultations, lower level of education, higher parity and the vaginal delivery was most frequent. The users of the private health system, on the contrary, had more prenatal consultations, higher level of instruction, and primiparity and cesarean sections were more frequent.Se trata de un estudio descriptivo y comparativo entre madres adolescentes de nacidos vivos atendidas en tres maternidades del sistema público y tres del privado de una ciudad del estado de São Paulo, Brasil, entre 2000 y 2002. Su objetivo fue identificar y comparar el perfil de las madres adolescentes atendidas en los dos sistemas de salud. Para la recolecta de datos, se utilizó el banco de datos del gobierno municipal de Ribeirão Preto, de donde fueran seleccionadas 5.286 adolescentes entre 10 y 19 años según el tipo de parto, grado de instrucción, número de consultas de prenatal y número de partos anteriores. Se descubrió que las usuarias del sistema público hicieron menor número de consultas de prenatal, poseían escolaridad más baja, tenían mayor paridad, y que el parto normal fue más frecuente. En el privado, fue mayor el número de postventa de prenatal, la escolaridad, la primiparidad y el parto cesárea.Trata-se de estudo descritivo e comparativo entre mães adolescentes de nascidos vivos, atendidas em três maternidades do sistema público e três do privado de um município do Estado de São Paulo, Brasil. Teve como objetivo identificar e comparar o perfil das mães adolescentes atendidas nesses sistemas de saúde. Para a coleta de dados, utilizou-se o banco de dados da prefeitura de Ribeirão Preto, SP, de onde que foram selecionadas 5.286 adolescentes de 10 a 19 anos, segundo tipo de parto, grau de instrução, número de consultas de pré-natal e número de partos anteriores. Encontrou-se que as usuárias do sistema público fizeram menor número de consultas de pré-natal, possuíam menor escolaridade, tinham maior paridade, o parto normal foi mais freqüente, enquanto no privado foi maior o número de atendimento de pré-natal, a escolaridade, a primiparidade e o parto cesariano

    Resultados de partos domiciliares planejados assistidos por enfermeiras obstétricas

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    Aim: to describe maternal and neonatal outcomes of planned home births assisted by nurse-midwives. Methods: descriptive, exploratory, retrospective, documental and quantitative study. The sample included 99 records from three home birth teams from Brasília, Brazil, in 2015. The Statistical Package for Social Science version 20.0 was applied to obtain a descriptive statistical analysis. Results: women’s mean age was 31.6 years, 87.9% had higher education, 90.9% were married, 78.8% were engaged in remunerated activities, 63.6% were primiparous or had no previous delivery, all of them adopted vertical position, 87.5% of newborns were placed skin-to-skin with their mothers and initiated breastfeeding, all the newborns had delayed umbilical cord clamping and 98.7% received 5th minute APGAR ≥ 7. 21% of women and 1.2% of newborns were transferred to the hospital, without any unfavorable condition. Conclusion: outcomes indicated that planned home births attended by nurse midwives provide a qualified and safe assistance, confirming other scientific findingsObjetivo: describir los resultados maternos y neonatales de partos domiciliarios planificados y asistidos por enfermeras obstétricas. Método: estudio descriptivo, exploratorio, retrospectivo, documental y de carácter cuantitativo. La muestra analisada se basó en 99 histórias clínicas de mujeres, de 2015, procedentes de tres equipos de parto domiciliar del Districto Federal, Brasil. Se utilizó el Statistical Package for Social Science versión 20.0, obteniéndose un análisis estadístico descriptivo. Resultados: se verificó una media de edad de 31,6 años; educación superior completa (87,9%); unión estable (90,9%); que ejercían actividad remunerada (78,8%); eran primíparas o no tenían parto normal anterior (63,6%); todas adoptaron posiciones verticalizadas; 87,5% de los recién nacidos tuvieron contacto piel a piel y lactancia precoz; todos tuvieron clampeo tardío del cordón umbilical; y el 98,7% recoger ≥7 en el quinto minuto. La minoría de las mujeres (21,1%) y de los recién nacidos (1,2%) fueron trasladados al hospital, sin complicaciones. Conclusión: los resultados evidencian una asistencia de calidad y segura realizada por enfermeras obstétricas, corroborando con otros descubrimientos científicos.Objetivo: descrever os resultados maternos e neonatais de partos domiciliares planejados assistidos por enfermeiras obstétricas no Distrito Federal, Brasil. Método: estudo descritivo, exploratório, retrospectivo e de caráter quantitativo. A amostra foi composta por 99 prontuários de mulheres que planejaram ter o parto domiciliar com enfermeira obstétrica. Resultados: verificou-se  média de idade  de 31,6 anos; a maioria tinha ensino superior completo, união estável e exercia atividade remunerada; 63,6% eram primíparas ou tinham apenas cesárea anterior; todas adotaram posições verticalizadas; 87,5% dos recém-nascidos tiveram contato pele a pele e amamentação precoce; todos tiveram clampeamento tardio do cordão umbilical; e 98,7%  apgar ≥7 no 5º minuto. Apenas 21,1% das mulheres e 1,2% dos recém-nascidos foram transferidos, todos com desfecho favorável. Conclusão: infere-se o parto domiciliar planejado como uma opção segura, e os resultados corroboram outros achados científicos que revelam uma assistência obstétrica de qualidade colaborando para a promoção do parto domiciliar no Brasil

    The knowledge of nurses and physicians from primary health care of Ribeirão Preto- São Paulo, concerning violence against women

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    A violência contra a mulher é um problema de grande prevalência no Brasil e no mundo, sendo responsável por alto índice de morbimortalidade feminina e gerando sérias conseqüências para a sociedade. Médicos e enfermeiros, por serem os primeiros contatos dessas mulheres nos serviços de saúde, ocupam um lugar privilegiado na detecção da violência de gênero e devem possuir conhecimentos suficientes para o atendimento adequado das vítimas. O objetivo deste trabalho foi identificar e comparar o conhecimento, a percepção e a atitude de médicos e enfermeiros que atuam na rede básica de saúde de Ribeirão Preto-SP, acerca da violência de gênero. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, comparativo, do tipo survey, realizado nas unidades distritais básicas de saúde (UBDS) do município. Foram incluídos todos os profissionais que atendem nas cinco UBDS de Ribeirão Preto, totalizando 170 médicos e 51 enfermeiros. O questionário utilizado abordava o conhecimento, o manejo dos casos e atitudes dos profissionais frente à violência de gênero, sendo aplicado por pesquisadoras treinadas. Os dados foram processados e analisados, utilizando o pacote estatístico STATA 9.0, sendo realizada distribuição simples de freqüência, Teste Qui Quadrado (X2) ou Teste exato de Fisher, para verificar associação entre as variáveis. Os resultados mostraram que um percentual significativamente maior de médicos foi capacitado para o atendimento da violência de gênero durante a graduação (p = 0,013), enquanto mais enfermeiros foram treinados nos serviços de saúde (p = 0,000). Os médicos mostraram-se mais à vontade do que os enfermeiros em discutir assuntos como a vida sexual da cliente (p = 0,048) e o uso de drogas ilícitas pela mesma (p = 0,01). Ambos tendem a infantilizar a vítima, referiram se sentir à vontade em inquirir a paciente sobre situações violentas, e concordaram que a violência pode ser causada por fatores externos, como abuso de álcool, drogas e desemprego, e por problemas psicológicos do agressor. Médicos (85,3%) e enfermeiros (78%) demonstraram alto conhecimento sobre a definição de violência, têm consciência de que investigá-la é seu papel profissional e sabem reconhecer seus sinais e sintomas. No entanto, demonstraram muito baixo conhecimento sobre sua epidemiologia, sendo o conhecimento dos enfermeiros nesse quesito menor do que o dos médicos (p = 0,035). Um percentual significativamente maior de enfermeiros obteve boa pontuação sobre as condutas que facilitam a revelação da violência (p = 0,041). Ambos demonstraram alto conhecimento do manejo dos casos confirmados de violência de gênero, e bom conhecimento dos casos em que há suspeita da mesma; um percentual significativamente maior de médicos apresentou baixo conhecimento nesses últimos (p = 0,038). Os enfermeiros acertaram mais questões relacionadas à tomada de condutas administrativas e de integração com outros serviços do que os médicos. Portanto, o estudo demonstrou que os profissionais possuem boa formação acadêmica, bom conhecimento sobre definição, diagnóstico e manejo da violência de gênero, desconhecendo sua epidemiologia. Foram encontradas diferenças significativas na formação, no conhecimento e percepção dos profissionais, em relação à violência de gênero, sendo recomendado individualizar as intervenções de acordo com as peculiaridades de cada categoria profissional.Violence against women is a very prevalent problem in Brazil and in the whole world, and responds to an increase in morbidity and mortality of female population, carrying out serious problems for society. Physicians and nurses, who firstly make contact to the victim, are in a front position to detect the violence against women; therefore, they should have enough knowledge and skills to provide them an adequate assistance. This study aimed to assess and to compare knowledge, perception and attitude of physicians and nurses from primary health care of Ribeirão Preto, São Paulo, concerning with violence against women. A survey quantitative, cross-sectional, comparative study was carried out in five basic units of district health. The sample consisted of 170 physicians and 51 nurses. The instrument used for data collection was applied by previously trained interviewers. Data were processed and analysed in Statistical Package for the STATA 9.0. The analysis involved simple frequency distribution, the Chi-Square Test (X2) or Fisher´s Exact Test to check the association between variables. It was observed that the percentage of physicians who received orientation about the problem of domestic violence during graduation was significantly higher than the observed for nurses (p=0,013); however, training at workplace was markedly more frequent than the observed for physicians (p=0,000). Doctors presented less discomfort than nurses to inquire the patient about her sexual life (p=0,048), and the use of illicit drugs (p=0,01). Both tend to play the same role in spousal assault as in child abuse; they feel comfortable on asking the patient about violence situations and both believed that alcohol or drug abuse, unemployment and husband´s psychological problems are causes of wife battering., Physicians (85,3%) and nurses (78%) demonstrated high knowledge concerning the definition of violence; they perceived their role in its investigation and both know to recognize the signs and symptoms of the problem. However, they demonstrated very low knowledge about the epidemiology of violence, and nurses seemed to know less than physicians in this item (p=0,035). A significant higher percentage of nurses obtained good scores concerning the conduct that helps the disclosure of the violence (p=0,041). Both groups demonstrated high knowledge in the management of confirmed cases of violence, and demonstrated good knowledge in the cases that violence is not confirmed. A significant higher percentage of physicians demonstrated low knowledge for suspection of violence cases (p=0,038). Nurses obtained higher scores than physicians on questions about administrative conducts and those that depend on the integration with other services. Therefore, this study demonstrated that professionals have good knowledge about definition, diagnosis and management of gender violence, but they unknown its epidemiology. We found significant differences on training skills, on knowledge and perception of health professionals concerning gender violence and recommend individualized actions to improve assistance

    Violência contra a mulher na rede de atenção básica: o que os enfermeiros sabem sobre o problema? Violence against women in the basic care network: what do nurses know about the problem?

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    OBJETIVOS: descrever o conhecimento dos enfermeiros das Unidades Distritais Básicas de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP, Brasil, acerca da violência contra a mulher, particularmente aquela cometida pelo parceiro íntimo. MÉTODOS: estudo quantitativo, transversal e descritivo. Participaram 51 enfermeiros, extraídos de um estudo maior com 221 profissionais de saúde. Os dados foram coletados por meio de questionário que investigava o conhecimento em relação à violência cometida contra as mulheres. RESULTADOS: os enfermeiros acertaram de 76% a 90,2% das questões sobre definição de violência de gênero e 78% obtiveram altos escores em questões sobre epidemiologia da violência; no entanto, 70,6% demonstraram desconhecer sua epidemiologia nos serviços de pré-natal. 83,7% dos enfermeiros demonstraram bom conhecimento sobre como abordar as vítimas para obter a revelação da violência ocorrida e 52% demonstraram conhecimento elevado sobre o manejo dos casos. CONCLUSÕES: os enfermeiros conhecem bem a definição de violência, têm conhecimentos sobre o manejo de casos, a necessidade de notificação e encaminhamentos de casos em situação de risco. Entretanto, desconhecem características epidemiológicas importantes da violência contra a mulher, o que pode ser uma barreira para a atuação dos enfermeiros no atendimento a mulheres em situação de risco, principalmente durante a atenção no pré-natal.<br>OBJECTIVES: to outline what nurses from the District Basic Care Units of the municipality of Ribeirão Preto, in the Brazilian State of São Paulo, know about violence against women, especially that perpetrated by an intimate partner. METHODS: a quantitative, cross-sectional, descriptive study was carried out with 51 nurses drawn from a larger study of 221 health workers. The data were collected using a questionnaire that asked about their knowledge regarding violence against women. RESULTS: the nurses correctly answered 76% to 90.2% of the questions on the definition of gender violence and 78% obtained high scores on questions relating to the epidemiology of violence. However, 70.6% showed no knowledge of the epidemiology of violence in prenatal services. 83.7% of the nurses showed good knowledge of how to deal with victims to get them to report the abuse and 52% showed a good knowledge of case management. CONCLUSIONS: nurses are well aware of what violence is and have knowledge about how to manage cases and the need to report abuse and refer women who are at risk. However, they are unaware of important epidemiological features of violence against women, which may pose an obstacle to their ability to attend women at risk, especially during prenatal care
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