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    Métodos de barreira na prevenção de aderências peritoniais em videolaparoscopia : estudo em coelhas

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    Introdução: A aderência cirúrgica tem sido encontrada em 56% a 100% das pacientes em uma segunda laparotomia, depois de uma cirurgia ginecológica. Há vários estudos sobre o beneficio dos métodos de barreira para diminuição do aparecimento das aderências póscirúrgicas, no entanto não são conclusivos. O uso de substâncias em videolaparoscopia, na prevenção de aderências, suscita, ainda, estudos com maior rigor metodológico para a sua indicação. Objetivo: Avaliar a eficácia entre métodos de barreira na prevenção de aderências pélvicas, em videolaparoscopia, em um modelo experimental, comparando o uso de Surgicel® e Interceed® com o grupo controle. Métodos: Estudo experimental controlado para a intervenção, realizado no Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram utilizadas 33 coelhas brancas (Oryctolagus cuniculus), da raça Nova Zelândia, adultas (entre 5 e 7 meses), saudáveis e não prenhas. Após anestesia geral, com os animais intubados, realizaram-se procedimentos padronizados videolaparoscópicos que consistiam em indução de adesões em parede abdominal anterior por ressecção de fragmento peritonial e cauterização com monopolar, mantendo o campo operatório sem coágulos. No grupo controle, foi realizada a cirurgia, sendo os outros grupos - Surgicel® e Interceed® - randomizados para o emprego do método de barreira. Após 21 dias, repetida a videolaparoscopia, sob anestesia geral, verificou-se a presença ou ausência de aderência e escore das mesmas, realizando biópsias do local da cirurgia em todos os grupos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas nos achados de formação de aderências e no escore de aderências entre os três grupos. No grupo controle, havia 6 (54,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (3-10). No grupo Surgicel®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (4-10). No grupo Interceed®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 5 (3-11). No estudo histopatológico da biópsia, todos os animais apresentavam inflamação no local da cirurgia prévia. O granuloma tipo corpo estranho foi encontrado em 9 casos (81,8%), no grupo controle; em 8 (72,7%), no grupo Surgicel®; e, em 10 (90,9%), no grupo Interceed®. Conclusão: Não houve diferença estatística significativa no uso dos métodos de barreira: Surgicel® e Interceed®, na prevenção de formação de aderências em videolaparoscopia

    Efecto del calor aportado en recargues nanoestructurados base hierro

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    En los últimos años se han desarrollado consumibles de soldadura que depositan recubrimientos duros de aleaciones base hierro nanoestructuradas de gran resistencia al desgaste abrasivo. Las resistencias al desgaste erosivo y abrasivo están controladas principalmente por la composición química y la microestructura. A su vez, la microestructura del metal depositado puede presentar variaciones con el procedimiento de soldadura empleado, especialmente en relación al aporte térmico. Los parámetros operativos que definen el aporte térmico (tensión, corriente y velocidad de soldadura) afectan aspectos como la geometría del cordón (ancho, penetración y sobremonta) y la dilución con el material base. El propósito de este trabajo fue estudiar el efecto del calor aportado sobre las características geométricas del cordón, la dilución y la evolución microestructural de una aleación nanoestructurada base hierro, depositada por FCAW. Se soldaron muestras con aportes térmicos de entre 0,5 y 3,5 kJ/mm. Sobre cada cupón soldado se realizó un relevamiento dimensional, se analizó la composición química y se caracterizó la microestructura usando microscopías óptica y electrónica de barrido y difracción de rayos X. También se midieron la microdureza del depósito, el tamaño de cristalita y el grado de dilución. Se observó una gran influencia de las condiciones de proceso sobre la geometría del cordón. La dilución varió entre un 30 y un 40%, la microdureza del depósito se encontró entre 800 y 870 HV1 y el tamaño de cristalita osciló entre 105 y 130 nm, en función de las variables de proceso empleadas. Las mayores durezas y los menores tamaños de cristalita se obtuvieron con el menor aporte térmico, asociado a una menor dilución

    Experimental model of the formation of pelvic adhesions by videolaparoscopic in female rabbits Modelo experimental de formação de aderências pélvicas por videolaparoscopia em coelhas

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    PURPOSE: To verify the frequency of postsurgical pelvic adhesion formation in an experimental animal model using videolaparoscopy. METHODS: Experimental study in a sample of 11 non-pregnant female rabbits, aged 5 to 7 months. After general anesthesia, access to the abdominal cavity was performed by an open puncture technique, with 10mm optics, placing two other 5 mm trochars under direct visualization, in the iliac fossae. Then a fragment of peritoneum was resected, followed by electrocauterization. In 21 days, the videolaparoscopy was repeated, and adhesion formation and score was looked at, with biopsies at the surgical site. RESULTS: 54 % of adhesion formation was observed, and the median score of adhesions was 6 (minimum of 3 and maximum of 10), all of them found in the bladder and the anterior abdominal wall. CONCLUSION: The method used presents a high frequency of intra-abdominal adhesion formation.<br>OBJETIVO: Verificar a freqüência da formação de aderências pélvicas pós-cirúrgicas, em um modelo experimental animal, por videolaparoscopia. MÉTODOS: Estudo experimental, em uma amostra de 11 coelhas, não prenhas, com idade entre cinco e sete meses. Após anestesia geral, o acesso da cavidade abdominal foi efetuado por técnica de punção aberta, com óptica de 10 mm, colocando-se outros dois trocateres de 5 mm, sob visão direta, nas fossas ilíacas. Realizou-se, então, ressecção de fragmento de peritônio, seguida de cauterização com eletrocautério. Em 21 dias, foi repetida a videolaparoscopia, verificando-se a formação e escore de aderências e realizando-se biópsias do local da cirurgia. RESULTADOS: Observou-se 54,5% de formação de aderências, sendo o escore total mediano de aderências seis (mínimo de três e máximo de 10), todas encontradas na bexiga e na parede abdominal anterior. CONCLUSÃO: O procedimento utilizado apresentou alta freqüência de formação de aderências intra-abdominais

    Anesthetic protocol for videolaparoscopic surgery in rabbits Protocolo anestésico para cirurgia videolaparoscópica em coelhos

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    PURPOSE: To describe the anesthetic protocol and the intubation technique without visualizing the trachea in rabbits, in order to enable the videolaparoscopic surgical procedure. METHODS: The experiment was performed on 33 female rabbits (Oryctolagus cuniculus), aged from 5 to 7 months. It consisted of general anesthesia and endotracheal intubation by manual palpation of the trachea of the rabbits, without using the laryngoscope, orally, for later videolaparoscopic surgical access to the abdominal cavity. RESULTS: The mean values and standard deviation of vital parameters of the animals were 223.8±15.61 beats per minute for heart rate; 35±9 movements per minute for respiratory rate; 96.94±0.99% of oxymetry and 42.82±4.02 mmHg for capnometry; 16.7±4.3 minutes for pneumoperitoneum (duration of surgery) and 1 hour and 14±8.52 minutes for time of observation (from induction to recovery from anesthesia). All animals were intubated in at most three attempts. No animals were lost after the introduction of this anesthetic technique. CONCLUSION: This protocol proved adequate, safe and easy to perform, on rabbits submitted to videolaparoscopic surgery.<br>OBJETIVO: Descrever o protocolo anestésico e a técnica de intubação sem visualização da traqueia em coelhos, para viabilização de procedimento cirúrgico videolaparoscópico. MÉTODOS: O experimento foi realizado em 33 coelhas (Oryctolagus cuniculus), com idade entre 5 e 7 meses. Consistiu de anestesia geral e intubação endotraqueal por meio de palpação manual da traquéia das coelhas, sem o uso de laringoscópio, pela via oral, para posterior acesso cirúrgico videolaparoscópico da cavidade abdominal. RESULTADOS: Os valores médios e desvio padrão dos parâmetros vitais dos animais foram de 223,8±15,61 batimentos por minuto para freqüência cardíaca; 35±9 movimentos por minuto para frequência respiratória; 96,94±0,99% de oximetria e 42,82±4,02 mmHg para capnometria; 16,7±4,3 minutos para o pneumoperitônio (tempo de cirurgia) e 1 hora e 14±8,52 minutos para o tempo de observação (desde a indução até a recuperação anestésica). Todos os animais foram intubados em, no máximo, três tentativas. Não houve perda de animais após a introdução dessa técnica anestésica. CONCLUSÃO: Este protocolo mostrou-se adequado, seguro e de fácil realização, para a aplicação em coelhos submetidos à cirurgia videolaparoscópica
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