18 research outputs found

    Desvelando a indústria global da educação

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    A “indústria global da educação”, fenômeno que vem se estendendo avassaladoramente em escala global nas primeiras décadas do século XXI, é o tema analisado criticamente na excelente coletânea de textos organizada e comentada por Marcelo Parreira do Amaral2, Gita Steiner-Khamsi3 e Christiane Thompson4. O termo “indústria da educação” relacionado ao título dessa coletânea, já havia adquirido proeminência nos anos 1960, quando o professor de educação comparada e do desenvolvimento na Sorbonne e consultor da UNESCO, Le Than Khoi publicou sua obra “L’industrie de l’enseignement”, elaborada através de estudos comparativos internacionais com base nos dados disponíveis na época, empregando a mesma lógica em vigor nas grandes empresas industriais de produção em massa para analisar os sistemas de ensino públicos. Entretanto, apesar da semelhança dos termos, há uma fundamental diferença conceitual e política em relação ao seu atual significado

    Políticas de regulação de formação continuada de professores no brasil e na Argentina

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    Objetivou-se neste estudo analisar, com base em documentos, as políticas orientadas para a formação continuada a partir da década de 1990 considerando sua regulamentação legal. No caso da Argentina, a Lei Federal de Educação (1993) que estabelece a Rede de Formação Docente Continuada e a Lei de Educação Nacional (2006) que institucionaliza o Instituto Nacional de Formação Docente. No Brasil, a Lei Nº. 9394/96 e a Rede Nacional de Formação Continuada. As análises permitem afirmar que as políticas públicas educacionais no âmbito da formação continuada, em ambos os países, foram ampliadas, porém, há necessidade de processos dinâmicos e contínuos visando a organização de diretrizes coesas e unificadas para a efetiva qualificação de professores.http://anpae.org.br/IBERO_AMERICANO_IV/GT6/GT6_Comunicacao/MariaLiliaColares_GT6_integral.pdfFil: Miranda, Estela María. Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Filosofía y Humanidades. Escuela de Ciencias de la Educación; Argentina.Fil: Sousa Colares, Maria Lília Imbiriba. Universidad Federal de Pará Occidental (UFOPA); Brasil.Fil: Paciulli Bryan, Newton Antonio. Universidad Estatal de Campinas ( UNICAMP); Brasil.Otras Ciencias de la Educació

    Políticas Públicas de Educação Infantil em Campinas: tessituras sobre a coexistência de diferentes e diversas formas de organização

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    No município de Campinas, estado de São Paulo/Brasil, há aproximadamente 1.100.000 habitantes, dos quais 98,28% residem na área urbana. O município é responsável por manter 64.555 crianças, jovens e adultos, em escolas de educação infantil, fundamental, educação especial e educação de jovens e adultos (EJA). Desse total, 28.755 são crianças da educação infantil. Há ainda 4.404 crianças em escolas conveniadas com o governo, e encontram-se fora da escola 7.910 crianças de 04 meses a 2 anos e 11 meses de idade. Diante desse contexto, o presente trabalho traz uma reflexão a respeito do direito de crianças e suas famílias a terem acesso a uma educação infantil que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças. No município de Campinas, coexistem distintas formas de atendimento da educação infantil: creches, pré-escolas, Nave Mãe, Instituições Conveniadas e Escolas Privadas. Pressionados por um conjunto de metas e indicadores de amplitude supranacional, internacional e nacional, os governos, como parte do aparato estatal, vêm corroborando com a parceria público-privada como uma opção de destaque. Ao fazermos um recorrido a respeito das distinções e aproximações da creche/pré escola e Nave Mãe, é possível afirmar que, para além das formas de organização, é imprescindível refletirmos profundamente a respeito das concepções de educação infantil, aprendizagem e sociedade subjacentes a esta ou aquela forma de organização. O direito a uma vaga nas instituições escolares de educação infantil não significa necessariamente que o direito à educação infantil vem se efetivando a contento. Palavras-Chave: Políticas públicas de educação infantil. Projeto político-pedagógico. Parceria público-privado

    Educação, trabalho e tecnologia

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    Orientador : Newton Cesar BalzanTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de educaçãoO exemplar da FE pertence a Coleção Mauricio Tragtenberg (FE-MT)Resumo: A crise do regime tradicional de aprendizagem durante o exercício do trabalho sob o controle dos trabalhadores qualificados, decorrente das transformações do processo de trabalho desencadeadas pelo capitalismo, suscitou a elaboração de propostas para a reor,ganização do processo de produção e de difusão do saber tanto do ponto de vista dos trabalhadores como do capital. O presente trabalho examina as propostas educacionais elaboradas por Hodgskin e Marx visando a criar condi~6es para a superação do capitalismo; o método de ensino desenvolvido pelo engenheiro Victor Della-Vos na Rússia (séc. XIX) transformando o saber téc­nico em disciplina, da sua difusão internacional através das Exposiões Mundiais; a gênese, desenvolvimento e difusão do sis­tema de organização de F.W.Taylor, baseado na idéia de tarefa como elemento central do seu paradigma da fábrica-escola; e a polêmica entre os proponentes do sistema Taylor para a organiza­ção do trabalho na recém-criada República Soviética (Lênin, Trotski e Gastev) e seus críticos (Kollontai e Bogdanov). A de­fesa do sistema Taylor feita por Lênin e Krupskaia para a organi­zação da produção e como meio e conteúdo do ensino, é examinada neste trabalho como resultado da sua interpretação do taylorismo como tecnologia e, logo, instrumento para realizar a proposta de ensino tecnológico formulada por Marx. É discutida também a peda­gogia do trabalho de Blonski e Pistrak que, também preocupados com a difusão da tecnologia, incorporam as críticas de Bogdanov e da Oposição Operária ao taylorismo e apontam para formas coletivas de organiza~Ao do trabalho e do ensinoDoutoradoMetodologia de EnsinoDoutor em Educaçã

    Educação e processo de trabalho : contribuição ao estudo da formação da força de trabalho no Brasil

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    Orientador : Newton Cesar BalzanDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoMestrad

    Políticas nacionais de ação afirmativa e ambientais: gestão no ambiente de uma instituição de educação profissional

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    Introdução: Este artigo é parte de uma pesquisa que estuda a gestão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), que, fundado em 1909, tem hoje 38 campi no estado de São Paulo e segue em expansão. Oferece Educação Profissional e Tecnológica, desde a formação básica até a pós-graduação, incluindo formação de professores. A lei 11.892/2008, que rege as recentes mudanças propostas para essa formação, expressa interesse em questões sociais e ambientais, em articulação com outras políticas nacionais. Há no IFSP espaço favorável à concretização dessas mudanças, que se refletem na preparação de futuros técnicos, tecnólogos, engenheiros e professores. Método: Esta pesquisa discute como essas questões são percebidas pelo corpo administrativo e a maneira como permeiam o currículo e o ambiente escolar no IFSP. A produção dos alunos e entrevistas conduzidas com gestores, servidores técnico-administrativos e professores embasam as análises. Em perspectiva transdisciplinar, discute-se a ampliação do conceito de respeito difundido na legislação nacional de políticas afirmativas e ambientais, para todos os ambientes de convivência humana, tendo-se em conta que melhorar o relacionamento homem–natureza pressupõe melhorar o relacionamento humano, para que uma constante atitude de respeito por tudo seja extrapolada para os recursos naturais. Resultados: A atuação com políticas afirmativas revelou-se significativamente menor que com políticas ambientais. Conclusões: O estudo identifica as dificuldades para essa atuação e também divulga o trabalho didático e a produção científica dos que estão engajados com essas questões

    Políticas nacionais de ação afirmativa e ambientais: gestão no ambiente de uma instituição de educação profissional

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    Introdução: Este artigo é parte de uma pesquisa que estuda a gestão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), que, fundado em 1909, tem hoje 38 campi no estado de São Paulo e segue em expansão. Oferece Educação Profissional e Tecnológica, desde a formação básica até a pós-graduação, incluindo formação de professores. A lei 11.892/2008, que rege as recentes mudanças propostas para essa formação, expressa interesse em questões sociais e ambientais, em articulação com outras políticas nacionais. Há no IFSP espaço favorável à concretização dessas mudanças, que se refletem na preparação de futuros técnicos, tecnólogos, engenheiros e professores. Método: Esta pesquisa discute como essas questões são percebidas pelo corpo administrativo e a maneira como permeiam o currículo e o ambiente escolar no IFSP. A produção dos alunos e entrevistas conduzidas com gestores, servidores técnico-administrativos e professores embasam as análises. Em perspectiva transdisciplinar, discute-se a ampliação do conceito de respeito difundido na legislação nacional de políticas afirmativas e ambientais, para todos os ambientes de convivência humana, tendo-se em conta que melhorar o relacionamento homem–natureza pressupõe melhorar o relacionamento humano, para que uma constante atitude de respeito por tudo seja extrapolada para os recursos naturais. Resultados: A atuação com políticas afirmativas revelou-se significativamente menor que com políticas ambientais. Conclusões: O estudo identifica as dificuldades para essa atuação e também divulga o trabalho didático e a produção científica dos que estão engajados com essas questões
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