26 research outputs found

    Do Sublime

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    Da Oportunidade

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    Translation and illusion

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    Despite the existence of powerful currents in the field of translation studies that emphasize the autonomy of the translated text vis-à-vis the original, today's literary translators produce versions that are far more faithful to the original than in the past. Availing ourselves of Friedrich Schleiermacher's concepts of foreignization and domesticization in translation, and of Jiří Levý's notions of illusionist and anti-illusionist translation, a possible explanation emerges for this mismatch between theory and practice.Apesar da existência de fortes correntes no campo dos estudos da tradução que enfatizam a autonomia do texto traduzido em relação ao original, os tradutores literários de hoje produzem versões bem mais fiéis ao original do que no passado. Com base nos conceitos de tradução estrangeirizante e domesticadora, de Friedrich Schleiermacher, e nos de tradução ilusionista e anti-ilusionista, propostos por Jiří Levý, apresenta-se uma explicação possível para esse descompasso entre teoria e prática

    Correspondências estruturais em tradução poética

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    Há algum tempo venho investigando uma questão que meparece de importância fundamental para a tradução de poesia: de que modo é possível estabelecer correspondências entre os elementos formais de um poema e os de uma tradução desse mesmo poema? Já estabeleci algumas premissas e esbocei uma metodologia num artigo anterior (Britto, 2002), e vou pressupô-las no presente trabalho, ainda que eventualmente seja necessá-rio retomar aqui alguns pontos já discutidos antes. Porém meu objetivo é aprofundar a análise de uma questão em particular: a transposição poética de elementos que não fazem parte  do repertório convencional de recursos formais de um idioma, e sim são desenvolvidos por um poeta específico num poema específico.

    Paulo Henriques Britto

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    Uma Experiência de Autotradução

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    Análise da tradução de um poema do próprio autor, escrito originalmente em inglês, para o português, mostrando de que modo foram recriados no outro idioma os principais recursos formais e semânticos do original, e destacando algumas diferenças importantes entre os dois textos

    Dos Nomes

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    A tradução de um poema de Stephen Crane

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    O artigo analisa a tradução de um poema de Stephen Crane, feita por mim, e comenta a utilização, no texto traduzido, de recursos retóricos, lexicais e formais encontrados num poema de Castro Alves

    'Quem tem razão é o próprio amor': uma nova tradução brasileira de "The phoenix and the turtle", de William Shakespeare

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    Este artigo tem o duplo objetivo de apresentar uma nova tradução do poema de William Shakespeare “The Phoenix and the Turtle”, discutindo soluções formais e semânticas, e contribuir para a redução da lacuna que existe em termos de traduções da obra lírica do autor inglês para o português brasileiro, bem inferiores em número às do cânone dramático, exceção feita à série de 154 sonetos (The Sonnets, 1609). Trata-se de um poema curto, publicado em 1601, em uma coletânea reunida por Robert Chester sob o título Love’s Martyr, na qual também figuram autores como Ben Jonson e George Chapman. Em termos formais, o poema tem 67 versos distribuídos em 13 quadras e cinco tercetos, esses pertencentes à parte final, o threnos. Escrito em tetrâmetos trocaicos, a obra segue o esquema rímico abba nas quadras e aaa nos tercetos. Em tom alegórico, ela fala sobre o amor ideal entre a fênix e o pombo, que as une em um único ser, ao mesmo tempo em que preserva suas respectivas individualidades. O poema começa com a reunião de algumas aves, como corvo, águia e cisne, para relembrar a fênix e o pombo após a sua morte. A partir da décima-primeira estrofe, a Razão, personificada, assume a narrativa, e entoa um lamento fúnebre sobre o amor das duas aves: com a sua morte, a beleza, a verdade e a graça desaparecem do mundo. A tradução aqui proposta adotou a metodologia para a tradução de poemas desenvolvida por Paulo Henriques Britto (2006, 2015), composta de três etapas: a identificação das características poeticamente significativas do texto poético; a atribuição de uma prioridade a cada característica, dependendo da maior ou menor contribuição por ela dada ao efeito estético total do poema; e a recriação das características tidas como as mais significativas dentre aquelas para as quais se pode buscar correspondências na língua alvo. Seguindo esse roteiro, o poema foi recriado em octossílabos, replicando a estrofação e o esquema rímico dos versos shakespearianos

    Instantâneos da felicidade – O “Azul” de Hilda Machado e suas interseções (históricas, poéticas, cromáticas)

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    Este artigo reflete sobre a poética de Hilda Machado (1951-2007), a partir do seu poema “Azul”. Propõe uma leitura e uma articulação do “Azul” com outros poemas de Nuvens, livro único e póstumo da autora; com obras de outros poetas (tais como Ana Cristina Cesar, Carlos Drummond de Andrade e Percy B. Shelley); e com questões históricas, simbólicas e psicológicas relativas à cor azul (com base nos estudos do francês Michel Pastoureau, antropólogo da cor), em uma perspectiva multidimensional
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