19 research outputs found

    Characterization of virologic failure after an initially successful 48-week course of antiretroviral therapy in HIV/AIDS outpatients treated in Santos, Brazil

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    We characterized the virologic failure after an initially successful 48-week course of antiretroviral therapy among HIV/AIDS patients in a retrospective cohort study involving patients from Santos, Brazil. Patients with plasma HIV RNA below 500 copies/mL for 48 weeks were included. Variables analyzed included gender, age, level of education, marital status, mode of HIV acquisition, viral load, and CD4 cell count upon admission. There were 4,909 patients registered with the clinic, of which 669 patients met all the inclusion criteria (41.6% female and 58.4% male). Only 27.5% of the patients maintained undetectable viral loads during up to one year of follow-up. After 48 weeks, virologic failure occurred earlier in females and in patients first treated with an antiretroviral regimen other than highly active antiretroviral therapy. Patients who were married or had a steady partner experienced virologic failure later than did those who were separated or widowed. The percentage of public health clinic patients who maintain undetectable viral loads for a period of over a year is much lower than that observed among patients enrolled in clinical trials. Females, individuals in unstable relationships, single individuals and widowed individuals should be given special attention in order to improve durability of viral suppression.Fundação LusiadasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)UNIFESP, EPMSciEL

    Septicemia caused by Paracoccidioides brasiliensis (Lutz, 1908) as the cause of death of an aids patient from Santos, São Paulo State, Brazil a nonendemic area

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    The first case of Paracoccidioides brasiliensis in Santos (Brazil) leading to septicemia and death of an HIV-positive patient is reported here. The patient was a 34-year-old female that presented essential fever and was only diagnosed after death by positive blood culture. The authors underscore the atypical nature of the case, since the patient was a female at fertile age who was born and had always lived in Santos, which is a nonendemic area for this infection.Relata-se o primeiro caso de Paracoccidioides brasiliensis, causando septicemia e morte em um paciente HIV positivo de 34 anos, do sexo feminino, natural e procedente de Santos, S.P.. A paciente apresentava-se com quadro febril inespecífico sendo que o diagnóstico só foi realizado pós morte da paciente através da positividade da hemocultura. Os autores chamam a atenção para a atipia do caso no que se refere ao fato de ser uma mulher em idade fértil e que nasceu e sempre residiu em Santos, área não endêmica para esta infecção

    Epidemiologia e controle da esquistossomose mansônica em área onde o hospedeiro intermediário é Biomphalaria tenagophila

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    The epidemiology and control of schistosomiasis mansoni in the Municipality of Pedro de Toledo (State of S. Paulo, Brazil) since 1980, has been studied. In 1980 the prevalence evaluated by stool exams (Kato-Katz method) was 22.8% and no statistical difference at 5.0% level was observed between rural and urban zones. The intensity of infection was low (58.5 eggs/g of faeces); the highest prevalence and intensity of infection rates were observed within the group of from 5 to 29 years of age, respectively. The transmission of schistosomiasis usually occurred during leisure time. The majority of the carriers of the parasite were asymptomatic. Of the B. tenagophila examined only 0.4% were found to be infected. The control programme has been intensified from 1981 on resulting in a sharp decrease in the prevalence from 22.8% in 1980 to 6% at the present time. This result shows that, in spite of the control programme there is a residual human prevalence. A beginning has been made on the investigation into the possible causes of this residual prevalence (6.0% was maintained through out 1987).Desde 1980, está-se estudando a epidemiologia e o controle da esquistossomose mansônica no Município de Pedro de Toledo (Estado de São Paulo, Brasil). Em 1980 a prevalência avaliada por exame de fezes (método de Kato-Katz) foi de 22,8%. Estatisticamente, ao nível de 5%, não houve diferença nas prêvalencias observadas nas zonas rural e urbana. A intensidade de infecção foi baixa (média geométrica de 58,5 ovos por grama de fezes). As maiores prevalências e intensidades de infecção foram registradas na faixa etária de 5 a 29 anos. Geralmente a transmissão da endemia verificou-se durante o lazer. Apenas 0,4% de B. tenagophila mostraram-se positivos para cercárias de S. mansoni. A maioria dos portadores era assintomático. O programa de controle foi intensificado após avaliação dos dados de 1980, resultando em diminuição acentuada da prevalência de 22,8% em 1980 para 6%. Esta prevalência residual vem se mantendo até 1987. Agora iniciamos estudos para investigar as possíveis causas dessa prevalência residual

    Study on infections caused by HTLV-I and HTLV-II as prognostic factors in a cohort of HIV-positive patients followed up in Santos-SP

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    s retrovírus humanos incluem o vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente causal da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), e os vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo I (HTLV-I) e do tipo II (HTLV-II), estes associados etiologicamente a doenças de natureza linfoproliferativa e/ou neurodegenerativa. Apresentam as mesmas formas de transmissão, resultando em fatores comuns de risco e em sobreposição de populações expostas. Embora os três vírus sejam linfotrópicos, o HIV se apresenta com altas taxas de replicação e proporciona a morte celular em todos os estágios da infecção, enquanto o HTLV-I e o HTLV-II podem causar proliferação e eventualmente transformação celular. O efeito do HTLV-I e do HTLV-II sobre o sistema imunológico como um dos fatores que interferem na evolução da AIDS envolve um grande interesse e ainda é motivo de controvérsia. Pesquisas in vitro sugerem que o HTLV-I e o HTLV-II podem aumentar a replicação e a expressão do HIV. Alguns estudos clínico-epidemiológicos apontam na direção de que exista efeito da concomitância das infecções pelo HIV e pelo HTLV-I ou pelo HTLV-II sobre a evolução da progressão da AIDS. Em um estudo anterior, desenvolvido entre portadores do HIV atendidos no Centro de Referência em AIDS de Santos-SP, observou-se uma soroprevalência de 6,0% da infecção pelo HTLV-I e de 7,4% pelo HTLV-II, o que poderia justificar a investigação de possível modificação na evolução da história natural da infecção pelo HIV nesses pacientes co-infectados. O presente trabalho foi desenvolvido, como um estudo de coorte retrospectiva, visando a avaliar o tempo de sobrevida dos portadores do HIV na população estudada e sua associação com as infecções pelo HTLV-I e pelo HTLV-II, bem como com outros fatores prognósticos e marcadores de progressão. Dos 495 portadores do HIV acompanhados entre 1997 e 2002, em um número total de 23.031,5 pacientes-mês, foi observado que 145 pacientes evoluíram para o óbito em decorrência da AIDS. A análise multivariada pelo modelo dos riscos proporcionais de Cox indicou que o tempo de evolução para o óbito por AIDS na população estudada foi associado de forma independente à raça negra (HR ajustado 1,50 - IC 95% 1,03-2,17), com menos de três anos de escolaridade formal (HR ajustado 1,90 - IC 95% 1,12-3,25), com os linfócitos CD4+ em número inferior a 200 células/mm³ no início do estudo (HR ajustado 4,44 - IC 95% 2,70-7,31), com a classificação CDC em categoria B ou C no início do estudo (HR ajustado 3,63 - IC 95% 1,54-8,56), com a soropositividade anti-HTLV-I (HR ajustado 1,95 - IC 95% 1,08-3,52), com a soropositividade anti-HCV (HR ajustado 1,76 - IC 95% 1,20-2,60) e com o uso de esquemas terapêuticos altamente ativos (HAART) em menos de 50% do tempo de seguimento (HR ajustado 2,36 - IC 95% 1,61-3,45). Não houve associação significativa com a soropositividade anti-HTLV-II. O estudo reforça as evidências de que a infecção pelo HTLV-I constitui um fator prognóstico de menor sobrevida em portadores do HIVHuman retroviruses include the human immunodeficiency virus (HIV), etiologic agent of the acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), and also the human T-cell lymphotropic virus types I (HTLV-I) and II (HTLV-II), which can cause lymphoproliferative and/or neurodegenerative diseases. The three retroviruses present similar transmission patterns and share common risk factors resulting in overlap of exposed populations. Although these retroviruses are all lymphotropic, HIV has a high replication rate and induces cell death throughout the course of infection, whereas HTLV-I and HTLV-II can cause cell proliferation and occasionally cell transformation. HTLV-I and HTLV-II effects on the immune system and their interference in the progression of AIDS is a matter of great interest and still controversial. In vitro studies suggest that HTLV-I and HTLV-II may increase the replication and expression of HIV. Clinical epidemiologic studies indicate possible effects of simultaneous infections by HIV and HTLV-I or HTLV-II on the progression of AIDS. In a previous study, carried out among HIV-positive patients treated at an AIDS center in Santos - SP (Centro de Referência em AIDS de Santos), a seroprevalence of 6.0% for HTLV-I and of 7.4% for HTLV-II infections was observed, what enables further investigation on a possible modification in the progression of HIV disease in co-infected patients. This study was carried out with a retrospective cohort design, aimed at evaluating the survival time of HIV-positive patients in the studied group and its association with HTLV-I and HTLV-II infections, as well as with other prognostic factors and progression markers. Four hundred and ninety-five patients were monitored between 1997 and 2002. In this period, in a total of 23,031.5 patients/month, 145 AIDS related deaths were reported. Multivariate analysis using Cox proportional hazards model showed AIDS to be associated in the studied group with the following variables: black race (adjusted HR 1.50 - 95% CI 1.03-2.17), less than three-year education (adjusted HR 1.90 - 95% CI 1.12-3.25), less than 200 CD4+ baseline cells/mm3 (adjusted HR 4.44 - 95% CI 2.70-7.31), CDC classification B or C at study onset (adjusted HR 3.63 - 95% CI 1.54-8.56), anti-HTLV-I seropositivity (adjusted HR 1.95 - 95% CI 1.08-3.52), anti-HCV seropositivity (adjusted HR 1.76 - 95% CI 1.20-2.60), use of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) in less than 50% of follow-up (adjusted HR 2.36 - 95% CI 1.61-3.45). There was no significant association with anti-HTLV-II seropositivity. This study provides further evidence that HTLV-I infection is a prognostic factor leading to reduced survival time of HIV-infected individual

    Morte encefalica e transplante de orgaos e tecidos: o entendimento dos alunos do curso de medicina

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    Objetivo: Avaliar o n&#237;vel de conhecimento dos acad&#234;micos de Medicina sobre transplante e morte encef&#225;lica. M&#233;todos: Question&#225;rio autoaplicado n&#227;o identificado respondido pelos alunos do curso de Medicina do primeiro ao sexto ano, com base em informa&#231;&#245;es da Associa&#231;&#227;o Brasileira de Transplante de &#211;rg&#227;os e Tecidos, Registro Brasileiro de Transplantes e pela resolu&#231;&#227;o que define os crit&#233;rios para morte encef&#225;lica. Resultados: Dos 677 alunos do curso de Medicina, 310 (45,8%) concordaram em responder. Foram exclu&#237;dos 22 (7,0%) pacientes. Dos que participaram, 41,3% informaram que j&#225; assistiram &#224; aula sobre transplante de &#243;rg&#227;os e 33% sobre morte encef&#225;lica; 9,7% se sentiram aptos a diagnosticar morte encef&#225;lica (p<0,01); apenas 66,8% responderam o rim como o &#243;rg&#227;o s&#243;lido mais transplantado no Brasil. Conclus&#227;o: O n&#237;vel de conhecimento sobre morte encef&#225;lica e transplantes dos alunos de Medicina da institui&#231;&#227;o &#233; limitado, o que pode ser resultado de uma abordagem inadequada durante o curso de Medicina
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