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Gerenciamento de resÃduos de serviços de saúde: uma revisão de literatura
Introdução  Os resÃduos de serviços de saúde (RSS) têm merecido destaque nas discussões de saúde nos últimos anos, devido ao aumento do número de estabelecimentos de saúde e de patologias adquiridas por acidentes de trabalho. Estes resÃduos merecem a devida atenção na medida em que seu impacto na saúde pública e no meio ambiente é altamente destrutÃvel, podendo levar a fontes potenciais de doenças e infecções bem como toxicidade, radioatividade entre outros.1 Portanto, sob o risco de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e aumento da infecção hospitalar gerada pelo incorreto manejo dos RSS, o pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resÃduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resÃduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.2 Neste sentido, a Enfermagem lida diariamente com os resÃduos ao realizar procedimentos em sua prática profissional, o que faz com que estes profissionais fiquem expostos aos riscos que podem advir dos resÃduos.  Objetivos           Identificar a relação do gerenciamento dos resÃduos de serviços de saúde com a saúde do trabalhador, mediante revisão de literatura e discutir as implicações do gerenciamento de resÃduos para a enfermagem.  Métodos  Revisão de literatura, com caracterÃsticas qualitativas e descritivo-analÃticas. O levantamento bibliográfico ocorreu mediante a consulta nos bancos de dados virtuais (LILACS, SciELO e BDENF) , tendo como referência os descritores: Enfermagem, ResÃduos de Serviços de Saúde, Gerenciamento de ResÃduos e ResÃduos Sólidos. A seleção de textos se deu a partir da adequação aos seguintes critérios: relevância para o estudo em questão e ano de publicação de 2000 a 2011. Na seleção das produções bibliográficas foram observados os critérios de inclusão: que possuÃssem acesso a texto completo, serem em forma de artigo, dissertação ou tese e em lÃngua portuguesa. Para este estudo foram analisadas 9 produções bibliográficas.  Resultados  Entre os principais pontos trazidos pelos autores, fica evidente a relação do gerenciamento com a saúde do trabalhador e ainda a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resÃduos mantendo-os sempre atualizados, quanto à s normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. A questão da segregação dos resÃduos infectantes requer maior atenção no sentido de minimizar gastos na saúde além dos cuidados com infecções e impacto no ambiente. Isto porque a troca de materiais reutilizáveis por materiais descartáveis faz com que o volume de resÃduos gerados aumente consideravelmente, o que aponta a importância da etapa da redução, que implica em uma mudança no padrão de consumo.3 Além disso, considerando a complexidade dos materiais utilizados, a intensa demanda da assistência ao paciente e a existência de diversas classificações de resÃduos provoca um equÃvoco na segregação, ou seja, os profissionais que atuam na assistência não sabem separar adequadamente os diferentes resÃduos manipulados diariamente.3 Desta forma, apresentou-se a importância dada do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte dos profissionais no atendimento ao cliente e na manipulação dos resÃduos, bem como a necessidade de ênfase no uso de luvas e a lavagem das mãos.2 Portanto, é de extrema importância que se adote medidas preventivas, o que justifica a importância do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares, que tem papel decisório nas polÃticas que estabelecem critérios de seleção e utilização dos métodos de proteção, inclusive no auxÃlio ao Programa de Gerenciamento de ResÃduos.4 É necessário e recomendável que trabalhadores da área de saúde estejam sempre atualizados, quanto à s normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. São múltiplas as atividades com potencial de risco ao trabalhador, porém, para controlá-las é necessário que esses profissionais tenham uma educação continuada e permanente.5  Conclusão  Os artigos analisados apontam a escassez de pesquisas na área de enfermagem, como também pouco debate no meio acadêmico e no contexto da prática dos profissionais de saúde. Os autores são unânimes em ressaltar a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resÃduos, pois grande parte dos profissionais não sabe o que são resÃduos e não valoriza o correto manuseio dos mesmos na prática hospitalar. A enfermagem é o ponto de partida na gestão dos resÃduos dos serviços de saúde, visto que a segregação inicial dos resÃduos é em sua maioria realizada por estes profissionais. Desta forma, o lugar ideal para despertar interesse dos profissionais é na sua formação, isto porque é na universidade que se cria espaços para reflexão crÃtica e discussão de assuntos recorrentes, além de ser o melhor momento para moldar as futuras práticas profissionais.  Referências 1.   Castro NRPS, Castro MCAA, Ribeiro ML, Rissato ML, Oliveira LC. ResÃduos de serviços de saúde gerados em unidades de saúde de pequeno porte no municÃpio de Jaú-SP: geração e disposição final. Revista UNIARA [periódico na internet]. 2007 [acesso em julho de 2011];(20):157-165. DisponÃvel em: http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_12.pdf  2.   MTE, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora no 32, Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, alterada pela Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de 2008. Dispõem sobre a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, 2005 [lei na internet]. [acesso em julho de 2011] DisponÃvel em: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3226A41101323B5152AF4497/nr_32.pdf  3.   Naime R, Ramalho AHP, Naime IS. Avaliação do sistema de gestão dos resÃduos sólidos do hospital de clÃnicas de porto alegre. Revista Espaço para a Saúde [periódico na internet]. 2008 [acesso em julho de 2011];9(1):1-17. DisponÃvel em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/  4.   Erdtmann BK. Gerenciamento dos resÃduos de serviços de saúde: biossegurança e controle de infecções hospitalares. Texto & Contexto Enfermagem [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];13 n.especial:86-93. DisponÃvel em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/714/71409810.pdf  5.   Prado MA, Melo DS, Machado KM, Santos SLV, Gir E, Canini SRMS, Pelá NTR. ResÃduos potencialmente infectantes em serviços de hemoterapia e as interfaces com as doenças infecciosas. Rev. Bras. Enferm. [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];57(6):706-711. DisponÃvel em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a15.pdf
Gerenciamento de resÃduos de serviços de saúde: uma revisão de literatura
Introdução
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Os resÃduos de serviços de saúde (RSS) têm merecido destaque nas discussões de saúde nos últimos anos, devido ao aumento do número de estabelecimentos de saúde e de patologias adquiridas por acidentes de trabalho. Estes resÃduos merecem a devida atenção na medida em que seu impacto na saúde pública e no meio ambiente é altamente destrutÃvel, podendo levar a fontes potenciais de doenças e infecções bem como toxicidade, radioatividade entre outros.1
Portanto, sob o risco de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e aumento da infecção hospitalar gerada pelo incorreto manejo dos RSS, o pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resÃduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resÃduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.2
Neste sentido, a Enfermagem lida diariamente com os resÃduos ao realizar procedimentos em sua prática profissional, o que faz com que estes profissionais fiquem expostos aos riscos que podem advir dos resÃduos.
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Objetivos
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         Identificar a relação do gerenciamento dos resÃduos de serviços de saúde com a saúde do trabalhador, mediante revisão de literatura e discutir as implicações do gerenciamento de resÃduos para a enfermagem.
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Métodos
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Revisão de literatura, com caracterÃsticas qualitativas e descritivo-analÃticas.
O levantamento bibliográfico ocorreu mediante a consulta nos bancos de dados virtuais (LILACS, SciELO e BDENF) , tendo como referência os descritores: Enfermagem, ResÃduos de Serviços de Saúde, Gerenciamento de ResÃduos e ResÃduos Sólidos. A seleção de textos se deu a partir da adequação aos seguintes critérios: relevância para o estudo em questão e ano de publicação de 2000 a 2011.
Na seleção das produções bibliográficas foram observados os critérios de inclusão: que possuÃssem acesso a texto completo, serem em forma de artigo, dissertação ou tese e em lÃngua portuguesa. Para este estudo foram analisadas 9 produções bibliográficas.
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Resultados
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Entre os principais pontos trazidos pelos autores, fica evidente a relação do gerenciamento com a saúde do trabalhador e ainda a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resÃduos mantendo-os sempre atualizados, quanto à s normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança.
A questão da segregação dos resÃduos infectantes requer maior atenção no sentido de minimizar gastos na saúde além dos cuidados com infecções e impacto no ambiente. Isto porque a troca de materiais reutilizáveis por materiais descartáveis faz com que o volume de resÃduos gerados aumente consideravelmente, o que aponta a importância da etapa da redução, que implica em uma mudança no padrão de consumo.3
Além disso, considerando a complexidade dos materiais utilizados, a intensa demanda da assistência ao paciente e a existência de diversas classificações de resÃduos provoca um equÃvoco na segregação, ou seja, os profissionais que atuam na assistência não sabem separar adequadamente os diferentes resÃduos manipulados diariamente.3
Desta forma, apresentou-se a importância dada do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte dos profissionais no atendimento ao cliente e na manipulação dos resÃduos, bem como a necessidade de ênfase no uso de luvas e a lavagem das mãos.2
Portanto, é de extrema importância que se adote medidas preventivas, o que justifica a importância do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares, que tem papel decisório nas polÃticas que estabelecem critérios de seleção e utilização dos métodos de proteção, inclusive no auxÃlio ao Programa de Gerenciamento de ResÃduos.4
É necessário e recomendável que trabalhadores da área de saúde estejam sempre atualizados, quanto às normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. São múltiplas as atividades com potencial de risco ao trabalhador, porém, para controlá-las é necessário que esses profissionais tenham uma educação continuada e permanente.5
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Conclusão
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Os artigos analisados apontam a escassez de pesquisas na área de enfermagem, como também pouco debate no meio acadêmico e no contexto da prática dos profissionais de saúde. Os autores são unânimes em ressaltar a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resÃduos, pois grande parte dos profissionais não sabe o que são resÃduos e não valoriza o correto manuseio dos mesmos na prática hospitalar.
A enfermagem é o ponto de partida na gestão dos resÃduos dos serviços de saúde, visto que a segregação inicial dos resÃduos é em sua maioria realizada por estes profissionais. Desta forma, o lugar ideal para despertar interesse dos profissionais é na sua formação, isto porque é na universidade que se cria espaços para reflexão crÃtica e discussão de assuntos recorrentes, além de ser o melhor momento para moldar as futuras práticas profissionais.
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Referências
1.   Castro NRPS, Castro MCAA, Ribeiro ML, Rissato ML, Oliveira LC. ResÃduos de serviços de saúde gerados em unidades de saúde de pequeno porte no municÃpio de Jaú-SP: geração e disposição final. Revista UNIARA [periódico na internet]. 2007 [acesso em julho de 2011];(20):157-165. DisponÃvel em: http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_12.pdf
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2.   MTE, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora no 32, Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, alterada pela Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de 2008. Dispõem sobre a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, 2005 [lei na internet]. [acesso em julho de 2011] DisponÃvel em: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3226A41101323B5152AF4497/nr_32.pdf
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3.   Naime R, Ramalho AHP, Naime IS. Avaliação do sistema de gestão dos resÃduos sólidos do hospital de clÃnicas de porto alegre. Revista Espaço para a Saúde [periódico na internet]. 2008 [acesso em julho de 2011];9(1):1-17. DisponÃvel em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/
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4.   Erdtmann BK. Gerenciamento dos resÃduos de serviços de saúde: biossegurança e controle de infecções hospitalares. Texto & Contexto Enfermagem [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];13 n.especial:86-93. DisponÃvel em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/714/71409810.pdf
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5.   Prado MA, Melo DS, Machado KM, Santos SLV, Gir E, Canini SRMS, Pelá NTR. ResÃduos potencialmente infectantes em serviços de hemoterapia e as interfaces com as doenças infecciosas. Rev. Bras. Enferm. [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];57(6):706-711. DisponÃvel em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a15.pdf
Seeing the forest through many trees: multi-taxon patterns of phylogenetic diversity in the Atlantic Forest hotspot
We combine phylogenetic and point locality data from selected lineages of the Atlantic Forest flora and fauna to compare spatial patterns of biodiversity sustained by the current configuration of forest remnants to a scenario of complete forest preservation. We then ask the question "how much biodiversity is likely lost, already"? Specifically, we assess how habitat loss likely impacted the climatic spaces occupied by the local species, the inferred composition of local communities and the spatial distribution of phylogenetic diversity and endemism
PRIMEIRO ANO DO MÓDULO DE ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL DO REGISTO NACIONAL DE PROCEDIMENTOS VASCULARES – IMPLEMENTAÇÃO, RESULTADOS E ORIENTAÇÕES FUTURAS
Introdução: Os registos clÃnicos são ferramentas fundamentais para a conhecer a realidade e poder auditar o tratamento de aneurismas da aorta abdominal (AAA). A Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, promotora do Registo Nacional de Procedimentos Vasculares (RNPV), desenvolveu um módulo para esta patologia que iniciou o seu funcionamento em Dezembro de 2019. O objetivo deste artigo é apresentar dados referentes ao primeiro ano de funcionamento do módulo de AAA.
Métodos: O módulo de AAA do RNPV abriu a possibilidade (voluntária) de registo em Dezembro de 2019. Após formação especÃfica aos investigadores, os centros participantes deram inÃcio aos registos, de forma progressiva, ao longo do ano de 2020. O registo é realizado numa ferramenta informática especialmente desenvolvida para o efeito. São registados todos os casos de AAA (incluindo justa- ou supra-renais), com ou sem envolvimento das artérias ilÃacas, de etiologia degenerativa. São excluÃdos aneurismas toraco-abdominais e ilÃacos isolados. São registados dados demográficos, anatómicos, co-morbilidades, modo de admissão, detalhes sobre o tratamento e seguimento até aos 30-dias/intra- -hospitalar. O seguimento aos 1 ano e 5 anos é opcional. Para a finalidade deste relatório, foram apenas analisados dados referentes ao modo de admissão e tipo de tratamento, assim como a mortalidade aos 30-dias/intra-hospitalar.
Resultados: Entre Dezembro de 2019 e Dezembro de 2020, foram registados 350 doentes na plataforma do módulo de AAA do RNPV. A idade média dos doentes registados é de 74.3 ± 13.7 anos, e 92.0% são do sexo masculino. O modo de admissão foi eletivo em 76,9% dos casos. O diâmetro máximo do aneurisma aórtico foi em média 63.9mm ± 19.9mm. A maioria dos doentes apresentava AAA infra-renal, numa percentagem semelhante em casos eletivos e em urgência (79% vs 76%), p=0.16. A indicação para tratamento foi o diâmetro aórtico em 59.4% dos casos. O tratamento endovascular (EVAR) foi utilizado em 68.9% dos casos. Em cirurgia eletiva, a percentagem de EVAR foi 75.7% e em urgência 45.7%, p < 0.01. Em cirurgia eletiva, a mortalidade aos 30 dias ou intra-hospitalar foi de 3.3% (8 doentes). Para doentes tratados por EVAR foi de 2.8% e para cirurgia aberta 5.2%, p<0.01. A mortalidade aos 30 dias ou intra-hospitalar em urgência foi 41.9%, por EVAR foi 20.0% e por cirurgia aberta 61.6%, p<0.01.
Conclusão: No primeiro ano de funcionamento, o módulo AAA do RNPV produziu importantes dados que ajudam a compreender os padrões de tratamento desta patologia em Portugal. Estes dados podem ajudar os diferentes Serviços a melhorar a sua prática, através da comparação com os valores de referência gerados
Complement component C4 structural variation and quantitative traits contribute to sex-biased vulnerability in systemic sclerosis
Altres ajuts: Fondo Europeo de Desarrollo Regional (FEDER), "A way of making Europe".Copy number (CN) polymorphisms of complement C4 play distinct roles in many conditions, including immune-mediated diseases. We investigated the association of C4 CN with systemic sclerosis (SSc) risk. Imputed total C4, C4A, C4B, and HERV-K CN were analyzed in 26,633 individuals and validated in an independent cohort. Our results showed that higher C4 CN confers protection to SSc, and deviations from CN parity of C4A and C4B augmented risk. The protection contributed per copy of C4A and C4B differed by sex. Stronger protection was afforded by C4A in men and by C4B in women. C4 CN correlated well with its gene expression and serum protein levels, and less C4 was detected for both in SSc patients. Conditioned analysis suggests that C4 genetics strongly contributes to the SSc association within the major histocompatibility complex locus and highlights classical alleles and amino acid variants of HLA-DRB1 and HLA-DPB1 as C4-independent signals
Impact of COVID-19 on cardiovascular testing in the United States versus the rest of the world
Objectives: This study sought to quantify and compare the decline in volumes of cardiovascular procedures between the United States and non-US institutions during the early phase of the coronavirus disease-2019 (COVID-19) pandemic.
Background: The COVID-19 pandemic has disrupted the care of many non-COVID-19 illnesses. Reductions in diagnostic cardiovascular testing around the world have led to concerns over the implications of reduced testing for cardiovascular disease (CVD) morbidity and mortality.
Methods: Data were submitted to the INCAPS-COVID (International Atomic Energy Agency Non-Invasive Cardiology Protocols Study of COVID-19), a multinational registry comprising 909 institutions in 108 countries (including 155 facilities in 40 U.S. states), assessing the impact of the COVID-19 pandemic on volumes of diagnostic cardiovascular procedures. Data were obtained for April 2020 and compared with volumes of baseline procedures from March 2019. We compared laboratory characteristics, practices, and procedure volumes between U.S. and non-U.S. facilities and between U.S. geographic regions and identified factors associated with volume reduction in the United States.
Results: Reductions in the volumes of procedures in the United States were similar to those in non-U.S. facilities (68% vs. 63%, respectively; p = 0.237), although U.S. facilities reported greater reductions in invasive coronary angiography (69% vs. 53%, respectively; p < 0.001). Significantly more U.S. facilities reported increased use of telehealth and patient screening measures than non-U.S. facilities, such as temperature checks, symptom screenings, and COVID-19 testing. Reductions in volumes of procedures differed between U.S. regions, with larger declines observed in the Northeast (76%) and Midwest (74%) than in the South (62%) and West (44%). Prevalence of COVID-19, staff redeployments, outpatient centers, and urban centers were associated with greater reductions in volume in U.S. facilities in a multivariable analysis.
Conclusions: We observed marked reductions in U.S. cardiovascular testing in the early phase of the pandemic and significant variability between U.S. regions. The association between reductions of volumes and COVID-19 prevalence in the United States highlighted the need for proactive efforts to maintain access to cardiovascular testing in areas most affected by outbreaks of COVID-19 infection
Gerenciamento de resÃduos de serviços de saúde: uma revisão de literatura
Introdução  Os resÃduos de serviços de saúde (RSS) têm merecido destaque nas discussões de saúde nos últimos anos, devido ao aumento do número de estabelecimentos de saúde e de patologias adquiridas por acidentes de trabalho. Estes resÃduos merecem a devida atenção na medida em que seu impacto na saúde pública e no meio ambiente é altamente destrutÃvel, podendo levar a fontes potenciais de doenças e infecções bem como toxicidade, radioatividade entre outros.1 Portanto, sob o risco de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e aumento da infecção hospitalar gerada pelo incorreto manejo dos RSS, o pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resÃduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resÃduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.2 Neste sentido, a Enfermagem lida diariamente com os resÃduos ao realizar procedimentos em sua prática profissional, o que faz com que estes profissionais fiquem expostos aos riscos que podem advir dos resÃduos.  Objetivos           Identificar a relação do gerenciamento dos resÃduos de serviços de saúde com a saúde do trabalhador, mediante revisão de literatura e discutir as implicações do gerenciamento de resÃduos para a enfermagem.  Métodos  Revisão de literatura, com caracterÃsticas qualitativas e descritivo-analÃticas. O levantamento bibliográfico ocorreu mediante a consulta nos bancos de dados virtuais (LILACS, SciELO e BDENF) , tendo como referência os descritores: Enfermagem, ResÃduos de Serviços de Saúde, Gerenciamento de ResÃduos e ResÃduos Sólidos. A seleção de textos se deu a partir da adequação aos seguintes critérios: relevância para o estudo em questão e ano de publicação de 2000 a 2011. Na seleção das produções bibliográficas foram observados os critérios de inclusão: que possuÃssem acesso a texto completo, serem em forma de artigo, dissertação ou tese e em lÃngua portuguesa. Para este estudo foram analisadas 9 produções bibliográficas.  Resultados  Entre os principais pontos trazidos pelos autores, fica evidente a relação do gerenciamento com a saúde do trabalhador e ainda a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resÃduos mantendo-os sempre atualizados, quanto à s normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. A questão da segregação dos resÃduos infectantes requer maior atenção no sentido de minimizar gastos na saúde além dos cuidados com infecções e impacto no ambiente. Isto porque a troca de materiais reutilizáveis por materiais descartáveis faz com que o volume de resÃduos gerados aumente consideravelmente, o que aponta a importância da etapa da redução, que implica em uma mudança no padrão de consumo.3 Além disso, considerando a complexidade dos materiais utilizados, a intensa demanda da assistência ao paciente e a existência de diversas classificações de resÃduos provoca um equÃvoco na segregação, ou seja, os profissionais que atuam na assistência não sabem separar adequadamente os diferentes resÃduos manipulados diariamente.3 Desta forma, apresentou-se a importância dada do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte dos profissionais no atendimento ao cliente e na manipulação dos resÃduos, bem como a necessidade de ênfase no uso de luvas e a lavagem das mãos.2 Portanto, é de extrema importância que se adote medidas preventivas, o que justifica a importância do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares, que tem papel decisório nas polÃticas que estabelecem critérios de seleção e utilização dos métodos de proteção, inclusive no auxÃlio ao Programa de Gerenciamento de ResÃduos.4 É necessário e recomendável que trabalhadores da área de saúde estejam sempre atualizados, quanto à s normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. São múltiplas as atividades com potencial de risco ao trabalhador, porém, para controlá-las é necessário que esses profissionais tenham uma educação continuada e permanente.5  Conclusão  Os artigos analisados apontam a escassez de pesquisas na área de enfermagem, como também pouco debate no meio acadêmico e no contexto da prática dos profissionais de saúde. Os autores são unânimes em ressaltar a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resÃduos, pois grande parte dos profissionais não sabe o que são resÃduos e não valoriza o correto manuseio dos mesmos na prática hospitalar. A enfermagem é o ponto de partida na gestão dos resÃduos dos serviços de saúde, visto que a segregação inicial dos resÃduos é em sua maioria realizada por estes profissionais. Desta forma, o lugar ideal para despertar interesse dos profissionais é na sua formação, isto porque é na universidade que se cria espaços para reflexão crÃtica e discussão de assuntos recorrentes, além de ser o melhor momento para moldar as futuras práticas profissionais.  Referências 1.   Castro NRPS, Castro MCAA, Ribeiro ML, Rissato ML, Oliveira LC. ResÃduos de serviços de saúde gerados em unidades de saúde de pequeno porte no municÃpio de Jaú-SP: geração e disposição final. Revista UNIARA [periódico na internet]. 2007 [acesso em julho de 2011];(20):157-165. DisponÃvel em: http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_12.pdf  2.   MTE, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora no 32, Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, alterada pela Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de 2008. Dispõem sobre a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, 2005 [lei na internet]. [acesso em julho de 2011] DisponÃvel em: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3226A41101323B5152AF4497/nr_32.pdf  3.   Naime R, Ramalho AHP, Naime IS. Avaliação do sistema de gestão dos resÃduos sólidos do hospital de clÃnicas de porto alegre. Revista Espaço para a Saúde [periódico na internet]. 2008 [acesso em julho de 2011];9(1):1-17. DisponÃvel em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/  4.   Erdtmann BK. Gerenciamento dos resÃduos de serviços de saúde: biossegurança e controle de infecções hospitalares. Texto & Contexto Enfermagem [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];13 n.especial:86-93. DisponÃvel em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/714/71409810.pdf  5.   Prado MA, Melo DS, Machado KM, Santos SLV, Gir E, Canini SRMS, Pelá NTR. ResÃduos potencialmente infectantes em serviços de hemoterapia e as interfaces com as doenças infecciosas. Rev. Bras. Enferm. [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];57(6):706-711. DisponÃvel em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a15.pdf
I Brazilian Position Paper on Prehypertension, White Coat Hypertension and Masked Hypertension: Diagnosis and Management
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Previous issue date: 2014-0