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Frailty, sociodemografic profile and health evaluation of older adults in vulnerability / Fragilidade, perfil sóciodemográfico e avaliação de saúde de idosos em vulnerabilidade
OBJETIVO: Comparar a prevalência da fragilidade com o perfil sociodemográfico e a avaliação subjetiva de saúde de idosos cadastrados em Centros de Referência de Assistência Social em um município do interior paulista. MÉTODOS: Estudo comparativo e transversal, baseado no método quantitativo de investigação. Foram avaliados 247 idosos utilizando-se: questionário para caracterização do idoso, Avaliação Subjetiva de Saúde e Escala de Fragilidade de Edmonton. As entrevistas foram realizadas no domicílio. Todos os cuidados éticos foram observados. A pesquisa foi aprovada sob CAAE 00867312.8.0000.5504. RESULTADOS: Dos idosos avaliados, 41,7% não apresentaram fragilidade e 36,8% possuíam algum nível (seja fragilidade leve, moderada ou severa). Houve diferença estatisticamente significativa entre fragilidade e: número de doenças relatadas e avaliação subjetiva de saúde (p<0,01). CONCLUSÃO: Idosos frágeis, com comorbidades e auto percepção negativa da saúde merecem especial atenção dos serviços de saúde e de assistência social
FATORES ASSOCIADOS À DURAÇÃO DOS COCHILOS ENTRE IDOSOS COMUNITÁRIOS: DADOS DO ESTUDO MULTICÊNTRICO FIBRA
This study aimed to analyze the association between the duration of the nap and the variables gender, age, education, family income, frailty levels and frailty criteria of community-dwelling elderly. This was a descriptive and cross-sectional study, an excerpt from the multicenter project Frailty in Elderly Brazilians. A total of 3,075 older adults were evaluated, aged 65 and over, using a sociodemographic questionnaire, question about nap (Minnesota Leisure Activity Questionnaire), phenotype of frailty proposed by Fried and screening test for cognitive impairment (Mini Mental State Examination). Descriptive analysis, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests (p<0.05) and multiple linear regression were applied. Ethical principles were respected. Most of the elderly participants napped (61.7%), with an average of 53.4±42.7 min/day. There was an association between duration of naps and variables gender (p=0.002), frailty (p=0.022) and frailty criterion "hand grip strength" (p=0.008). It was observed that the length of the naps is greater for male and frail elderly.Objetivou-se analisar associação entre a duração do cochilo e as variáveis gênero, idade, escolaridade, renda familiar, níveis de fragilidade e os critérios de fragilidade de idosos comunitários. Estudo descritivo e transversal, recorte do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros. Foram avaliados 3.075 idosos, com idade de 65 anos ou mais, utilizando-se questionário sociodemográfico, questão sobre cochilo (Minnesota Leisure Activity Questionnaire), fenótipo de fragilidade proposto por Fried e o teste de rastreio de alterações cognitivas (Mini Exame do Estado Mental). Realizaram-se análise descritiva, testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis (p<0,05) e regressão linear múltipla. Os princípios éticos foram respeitados. A maioria dos idosos participantes cochilava (61,7%), com valores médios de 53,4±42,7 minutos/dia. Houve associação entre a duração dos cochilos e as variáveis gênero (p=0,002), fragilidade (p=0,022) e o critério de fragilidade "força de preensão manual" (p=0,008). Observou-se que a duração dos cochilos é maior entre idosos do gênero masculino e frágeis.25
Factores Asociados A La Duración De Las Siestas De Los Ancianos De La Comunidad: Datos Del Estudio Multicéntrico Fibra
This study aimed to analyze the association between the duration of the nap and the variables gender, age, education, family income, frailty levels and frailty criteria of community-dwelling elderly. This was a descriptive and cross-sectional study, an excerpt from the multicenter project Frailty in Elderly Brazilians. A total of 3,075 older adults were evaluated, aged 65 and over, using a sociodemographic questionnaire, question about nap (Minnesota Leisure Activity Questionnaire), phenotype of frailty proposed by Fried and screening test for cognitive impairment (Mini Mental State Examination). Descriptive analysis, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests (p<0.05) and multiple linear regression were applied. Ethical principles were respected. Most of the elderly participants napped (61.7%), with an average of 53.4±42.7 min/day. There was an association between duration of naps and variables gender (p=0.002), frailty (p=0.022) and frailty criterion "hand grip strength" (p=0.008). It was observed that the length of the naps is greater for male and frail elderly.25
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, DE SAÚDE E DE CUIDADO SEGUNDO O SONO DE IDOSOS CUIDADORES
Objetivo: verificar a relação entre qualidade do sono e características sociodemográficas, de saúde e do contexto do cuidado em idosos que cuidam de idosos. Método: estudo observacional, transversal, quantitativo, realizado com 65 idosos cuidadores na área de abrangência de cinco Unidades de Saúde da Família em contexto de alta vulnerabilidade social. A coleta de dados ocorreu no domicílio dos participantes mediante a aplicação de questionários para caracterização sociodemográfica, de saúde e do contexto de cuidado, para avaliação da qualidade do sono, rastreio de sintomas depressivos, avaliação da capacidade funcional para atividades básicas e instrumentais de vida diária. Foram utilizados Exato de Fisher e χ2 de Pearson. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: predominaram idosos cuidadores do sexo feminino, com 60 a 74 anos, com baixa escolaridade, renda insuficiente, com multimorbidades, sem sintomas depressivos, independentes para atividades básicas e dependentes parciais para atividades instrumentais de vida diária. Cuidavam dos cônjuges, não possuíam capacitação e nem ajuda de outras pessoas para o cuidar. Aproximadamente 73,8% deles apresentaram sono de má qualidade. Houve relação estatisticamente significante entre qualidade do sono e: sexo (p=0,002), capacidade funcional para atividades básicas de vida diária (p=0,003) e tempo diário despendido ao cuidado (p=0,024). Conclusão: idosos cuidadores do sexo feminino, com dependência em relação às atividades básicas de vida diária e que desempenhavam a tarefa de cuidar por mais de 12 horas diárias apresentaram maior proporção de má qualidade do sono e distúrbios associados.
Sintomas depressivos e sono de idosos cuidadores inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social
Objetivo: Avaliar a relação entre sintomas depressivos e qualidade do sono de idosos cuidadores de idosos em contexto de alta vulnerabilidade social.Métodos: Estudo transversal, realizado de julho/2019 a março/2020 com 65 idosos cuidadores de idosos, atendidos por cinco Unidades de Saúde da Família, em São Carlos, São Paulo. Instrumentos para caracterizar os cuidadores, avaliar os sintomas depressivos e a qualidade do sono foram usados na coleta de dados. Os testes Kruskal Wallis e Correlação de Spearman foram adotados.Resultados: 73,9% dos cuidadores apresentaram sono de má qualidade e 69,2% não apresentaram sintomas depressivos. Nos cuidadores com sintomas depressivos severos, o escore médio de qualidade do sono foi 11,4, nos com sintomas depressivos leves foi 9,0 e naqueles sem sintomas depressivos foi 6,4. Houve correlação direta e moderada entre qualidade do sono e sintomas depressivos.Conclusão: Existe relação entre sintomas depressivos e qualidade do sono em idosos cuidadores.Palavras-chave: Depressão. Sono. Cuidadores. Idoso. Vulnerabilidade social. Enfermagem. Atenção primária à saúde
Correlação da funcionalidade familiar e sobrecarga de cuidadores informais de idosos hospitalizados
Objetivo: analisar a relação entre funcionalidade familiar e sobrecarga de cuidadores informais de idosos hospitalizados.
Método: estudo transversal, quantitativo, realizado com 98 cuidadores informais de idosos hospitalizados em São Carlos, São Paulo. Para a coleta de dados, foram utilizados questionários para caracterização sociodemográfica e do contexto de cuidado, para avaliação da sobrecarga e da funcionalidade familiar. Foram usadas análises descritivas e coeficiente de correlação de Spearman.
Resultados: predominaram cuidadores do sexo feminino, que cuidavam de seus progenitores e não possuíam capacitação. Aproximadamente 59,8% deles apresentaram boa funcionalidade familiar, e 49,5%, sobrecarga leve a moderada. Houve correlação negativa, de moderada magnitude, entre funcionalidade familiar e sobrecarga (p<0,001). Quanto maior o escore de sobrecarga, menor o escore de funcionalidade familiar e vice-versa.
Conclusão: cuidadores com alta sobrecarga apresentaram pior funcionalidade familiar. Diante disso, enfermeiros precisam identificar precocemente tais condições e implementar intervenções assertivas para que a família funcione como um recurso terapêutico.
Palavras-chave: Cuidadores. Idoso. Hospitalização. Relações familiares. Enfermagem geriátrica
Sono, estresse e envelhecimento: uma revisão narrativa: Sleep, stress and aging: a narrative review
O envelhecimento populacional impacta no perfil de saúde da população que passar de ter redução de doenças infecciosas e aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As DCNT podem desencadear ansiedade, angústia e insegurança sobre a efetividade do tratamento, o que gera altos níveis de estresse. Desta forma, percebe-se que a doença pode levar ao estresse e vice-versa. O estresse pode afetar a capacidade de concentração, a funcionalidade, o desempenho cognitivo, os relacionamentos sociais e até o sono. Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa de estudos sobre sono, estresse e envelhecimento. Para isso, abordou-se o envelhecimento populacional, os conceitos de sono e estresse e o panorama dos poucos estudos encontrados sobre o tema. A literatura aponta que as mudanças físicas, sociais e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento são fatores que podem desencadear estresse no idoso. O estresse, por sua vez, pode modificar negativamente a qualidade do sono. Porém, estudos sobre estresse cotidiano e qualidade do sono em idosos são escassos. A literatura é farta em pesquisas relacionadas à depressão em idosos, porém o estresse ainda é uma variável pouco contemplada. Seriam interessantes pesquisas robustas que abordem o estresse e suas consequências para a qualidade do sono e a saúde geral dos idosos
Influência do estresse na qualidade do sono de pessoas idosas em contexto de alta vulnerabilidade social: Influence of stress on sleep quality of older people in high social vulnerability context
O sono é uma função vital que tem ação reparadora e reguladora dos sistemas orgânicos. Alguns estudos apontam que o sono é modificado de forma negativa com o envelhecimento e pelo estresse, porém, investigações destas variáveis em idosos são escassos. Esta pesquisa teve como objetivo identificar associação entre estresse e qualidade do sono em idosos da comunidade inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social, considerando a depressão como co-variável. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra foi constituída por idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos, São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com aplicação de questionário de caracterização, Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Escala de Estresse Percebido e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e comparativas. O perfil sociodemográfico da amostra era jovem (M=69,88; Md=70,00; DP=6,92). A escolaridade era baixa (M=3,03; Md=3,00; DP=2,92). As rendas individual e familiar eram inferiores a 1,5 e 2,5 salários mínimos, respectivamente (renda individual: M=1201,87; Md=998,00; DP=886,50; renda familiar: M=2328,39; Md=2000,00; DP=1121,93). Os idosos eram predominantemente do sexo feminino (54,4%, n=67), casados (92,7%, n=114), mulatos ou pardos (68,3%, n=166), católicos (53,7%, n=66), aposentados (79,7%, n=98) e com percepção de renda insuficiente para suprir as demandas do cotidiano (57,7%, n=71). O escore total relacionado à má qualidade do sono era significativamente mais elevado entre os idosos com estresse elevado (Grupo com estresse baixo: M=6,05; Md=6,00; DP=3,28; Grupo com estresse alto: M=9,06; Md=9,00; DP=4,29) (U=1117,50, p=0,000). A análise de covariância revelou que há efeito dos sintomas depressivos sobre os escores gerais de qualidade do sono [F (1, 120)=6,381, p=0,013]. Mesmo considerando sintomas depressivos como co-variável, a diferença de qualidade do sono segundo o nível de estresse se manteve significativa [F (1, 120)=5,820, p=0,017]. Conclui-se que níveis elevados de estresse levam à pior qualidade do sono
Autocompaixão e ações de promoção à saúde mental como moderadores da ansiedade entre idosos institucionalizados
Objetivou-se verificar a relação entre ansiedade, autocompaixão e ações de promoção à saúde mental de idosos residentes em Instituições de Longa Permanência. Estudo exploratório, transversal e quantitativo, realizado com 88 idosos residentes em seis instituições de cinco cidades do interior do Estado de São Paulo, entre 2016 e 2017, utilizando um questionário de caracterização dos participantes, o Mini exame do Estado Mental, o Inventário de Ansiedade de Beck e a Escala de Autocompaixão. Foram realizadas análises descritivas, correlacionais e de regressão linear múltipla pelos mínimos quadrados ordinários. Todos os cuidados éticos foram respeitados. Para cada um ponto de aumento nos escores de autocompaixão houve redução de 1,11% nos escores de ansiedade (p=0,005). Ações de promoção à saúde mental reduziram em 0,54% (p=0,043) os escores de ansiedade. Concluiu-se que a autocompaixão e as ações de promoção à saúde mental reduziram a ansiedade em idosos institucionalizados
Fragilidade e apoio social e familiar de idosos em contextos de vulnerabilidade
Objetivo analisar a relação entre o nível de fragilidade e as relações familiares e sociais de idosos em contexto de vulnerabilidade social.Métodos estudo transversal, realizado com idosos cadastrados em cinco Centros de Referência de Assistência Social. Amostra por conveniência composta por 247 idosos. Para coleta de dados, utilizou-se questionário sociodemográfico, Escala de Fragilidade de Edmonton, Genograma e Ecomapa. A vulnerabilidade social foi caracterizada segundo Índice de Vulnerabilidade Social.Resultados dos respondentes, 41,7% não apresentaram fragilidade, 21,5% estavam aparentemente vulneráveis e 36,8% estavam frágeis. Não houve diferença significativa entre fragilidade e relação familiar. Houve diferença significativa entre fragilidade e vínculo externo (p=0,010), indicando que idosos com algum nível de fragilidade possuíam vínculo externo limitado.Conclusão idosos que possuem relação próxima com familiares, não apresentaram fragilidade, enquanto que a maior parte dos idosos que não possuem vínculos externos, apresentou algum nível de fragilidade