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    Análise epidemiológica da sífilis congênita no nordeste brasileiro / Epidemiological analysis of congenital syphilis in northeast Brazil

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    A sífilis representa uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ser transmitida verticalmente por via transplacentária ou durante o parto, ocasionando o quadro de sífilis congênita. Sabe-se que tal agravo é a segunda principal causa de natimortos evitáveis em todo o mundo, superando o número de consequências reportadas devido a infecção congênita pelo HIV, o que ilustra o importante acometimento da saúde materno-infantil. Neste cenário, o presente trabalho visa traçar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita referentes à região nordeste do Brasil. Consiste em um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo, cujos dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2007 a 2017. As variáveis utilizadas foram: casos confirmados, região, faixa etária, escolaridade materna, tratamento dos parceiros, pré-natal e óbitos infantis. A região Nordeste apresentou 44.944 casos de sífilis congênita, atrás apenas da região Sudeste (62.269). Embora tenha cobertura pré-natal (76,3%) próxima da média nacional (78%), a região ficou em último lugar quando comparada com outras localidades do país. Os estados mais afetados foram Pernambuco (10.779), Ceará (9.865) e Bahia (7.809), sendo concomitantemente os que apresentam menor quantitativo de tratamento dos parceiros. Quanto à escolaridade materna, a maioria (61,2%) possuía ensino fundamental incompleto. Por fim, foram catalogados 978 óbitos, dos quais 933 ocorreram na primeira semana de vida. O Nordeste projetou-se em 2° lugar nos casos de sífilis congênita, quadruplicando esse valor entre o primeiro e o último ano analisados, o que pode ser atribuído a avanços da vigilância epidemiológica ou a piora do panorama relacionado a esse agravo. Pernambuco, Ceará e Bahia demonstraram maior prevalência, possivelmente por uma menor qualidade no atendimento do pré-natal ou o não tratamento do parceiro. Nesse contexto, o menor índice de cobertura pré-natal e a baixa escolaridade materna são fatores que demonstraram favorecer a perpetuação da sífilis congênita no Nordeste. Nota-se que a melhoria do panorama desse importante agravo perpassa por um adequado acompanhamento pré-natal, tratamento dos parceiros e, especialmente, incentivo à educação em saúde

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Acidentes ofídicos na região Nordeste entre 2010 e 2019 / Ophidics accidents in the Northeast region between 2010 and 2019

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    INTRODUÇÃO: Os acidentes ofídicos desencadeiam elevadas taxas de mortalidade e morbimortalidade sobretudo em regiões mais pobres, rurais e subdesenvolvidas, pois as populações são mais desassistidas pelo Estado. A vítima pode apresentar diversas complicações, sendo as crianças mais vulneráveis às disfunções pós envenenamento. O manejo da vítima é imprescindível e requer suporte básico às condições vitais, associada a abordagem sintomatológica e soroterapia específica. OBJETIVO: Determinar o índice de acidentes ofídicos na região Nordeste entre 2010 e 2019. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, quantitativo, descritivo e retrospectivo. Utilizou-se como base para a pesquisa o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS), plataforma vinculada ao Ministério da Saúde. Os descritores utilizados foram: “região”, “unidade federativa”, “ano”, “sexo”, “raça/etnia”, “faixa etária”, “tipo de serpente”, “tempo entre picada e atendimento”, “classificação final” e “evolução”. Os dados obtidos foram discutidos de acordo com artigos do Lilacs, Medline, Scopus e Scielo. RESULTADOS:  Entre 2010 e 2019, foram notificados 283.303 casos de acidente ofídico a nível nacional, dos quais 92.417 ocorreram na região Norte, 72.344 no Nordeste, 64.932 no Sudeste, 29.463 no Centro-Oeste e 24.147 no Sul. No que tange à região Nordeste, notou-se a existência de uma taxa anual praticamente constante. Quanto ao tipo de serpente, 42.344 notificações envolveram o gênero Bothrops, seguido por brancos/ignorados (13.635), Crotalus (8.188), não peçonhentas (6.549), Micrurus (1.293) e Lachesis (335). No período de 2010 a 2019, o Estado da Bahia apresentou maior incidência de notificações referente aos acidentes ofídicos se comparado aos outros Estados do Nordeste. As maiores incidências ocorreram nos meses que coincidem com a estação chuvosa. A frequência dos acidentes ofídicos foi maior no sexo masculino, sendo a faixa etária adulta (20-59 anos) a mais atingida. A maior parte dos casos identificados foram classificados como leve, seguido pelos moderados, ignorados/brancos e graves. Esses dados apontam para um prognóstico favorável dos acidentes ofídicos na região Nordeste, fato que é ratificado pela cura de 82,5% dos indivíduos envolvidos nos acidentes ofídicos notificados nessa região. CONCLUSÃO: Os acidentes ofídicos no Nordeste do país podem ser considerados um problema de saúde pública. O levantamento dos dados mostra a escassez de estudos na região e a importância do preenchimento correto das fichas de notificação, de maneira a melhorar o atendimento as vítimas dos acidentes ofídicos. 
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