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    Editorial

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    Geoquímica de Gnaisses do arco magmático de Goiás na Região Sul do Estado de Goiás

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    Granitic to trondhjemitic gneisses from the Pontalina region in the southern part of Goiás State, Central Brazil, have calcic to calc-alkaline, metaluminous to peraluminous compositions. They have low concentrations of alkaline elements, and are enriched in Ba, Sr, K, Rb in relation to Nb, Y, Zr and REE, and have negative anomalies of Nb and Ti, features which are similar to those of magmas generated in magmatic arc environments. Those rocks were previously interpreted as part of the basement of the Brasília Belt, attributed to the Archean to Paleoproterozoic, but new Sm - Nd isotopic data indicate a neoproterozoic age (T DM = 0,9 a 1,2 Ga), and the preliminary geochemical data reveal compositions similar to the gneisses of the other regions belonging to the Goiás Magmatic Arc.Gnaisses graníticos a trondhjemíticos da região de Pontalina, sul do estado de Goiás, mostram composição cálcica a cálcio-alcalina, metaluminosa a peraluminosa. Apresentam baixos teores em álcalis, enriquecimento em Ba, Sr, K, Rb em relação ao Nb, Y, Zr e ETR e anomalias negativas de Nb e Ti, semelhantes à composição química de magmas gerados em ambientes de arcos magmáticos. Foram anteriormente interpretados como parte do embasamento da Faixa Brasília e atribuídos ao Arqueano e Paleoproterozóico, porém novos dados isotópicos Sm - Nd sugerem que estas rochas são neoproterozóicas (T DM = 0,9 a 1,2 Ga) e os dados geoquímicos indicam que são semelhantes a rochas de outras regiões pertencentes ao Arco Magmático de Goiás

    Geoquímica de Gnaisses do arco magmático de Goiás na Região Sul do Estado de Goiás

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    Granitic to trondhjemitic gneisses from the Pontalina region in the southern part of Goiás State, Central Brazil, have calcic to calc-alkaline, metaluminous to peraluminous compositions. They have low concentrations of alkaline elements, and are enriched in Ba, Sr, K, Rb in relation to Nb, Y, Zr and REE, and have negative anomalies of Nb and Ti, features which are similar to those of magmas generated in magmatic arc environments. Those rocks were previously interpreted as part of the basement of the Brasília Belt, attributed to the Archean to Paleoproterozoic, but new Sm - Nd isotopic data indicate a neoproterozoic age (T DM = 0,9 a 1,2 Ga), and the preliminary geochemical data reveal compositions similar to the gneisses of the other regions belonging to the Goiás Magmatic Arc.Gnaisses graníticos a trondhjemíticos da região de Pontalina, sul do estado de Goiás, mostram composição cálcica a cálcio-alcalina, metaluminosa a peraluminosa. Apresentam baixos teores em álcalis, enriquecimento em Ba, Sr, K, Rb em relação ao Nb, Y, Zr e ETR e anomalias negativas de Nb e Ti, semelhantes à composição química de magmas gerados em ambientes de arcos magmáticos. Foram anteriormente interpretados como parte do embasamento da Faixa Brasília e atribuídos ao Arqueano e Paleoproterozóico, porém novos dados isotópicos Sm - Nd sugerem que estas rochas são neoproterozóicas (T DM = 0,9 a 1,2 Ga) e os dados geoquímicos indicam que são semelhantes a rochas de outras regiões pertencentes ao Arco Magmático de Goiás

    Litofácies e Mineralogia da Formação Estrada Nova no Estado de São Paulo – Brasil Visando Aplicação na Indústria Cerâmica de Revestimento

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    O presente trabalho teve por objetivo principal caracterizar as litofácies e as composições minerais presentes nas rochas sedimentares da Formação Estrada Nova, na região Centro-Sul do estado de São Paulo. Os resultados mostraram que a descrição de fácies aliada à caracterização mineralógica mostrou-se uma ferramenta importante na avaliação preliminar destas rochas para uso como matéria-prima cerâmica. Foram identificadas cinco litofácies: no Membro Serra Alta (Folhelho síltico laminado, Siltito laminado e Siltito maciço) e no Teresina (Siltito intercalado e Ritmito arenoso). As litofácies do Membro Serra Alta de acordo com as suas características indicam deposição em ambiente plataformal profundo “offshore” em processo de decantação de baixa energia, às vezes ocorrendo processos de tração a qual propiciou a formação de camadas com laminações plano paralela composta de areiade granulometria fina. No Membro Teresina, observou-se que as litofácies apresentaram cor vermelha, granulometria grossa e um aumento das camadas de arenito com cimentação carbonática em direção ao topo formando estruturas rítmicas. A presença de camadas de arenito nas porções intermediárias e topo do Membro Teresina representam variações da maré, com retrabalhamento por ondas em ambiente “lower shoreface” e a cor vermelha indica a transformação de um ambiente redutor para oxidante. As análises dos difratogramas de raios X nas litofácies da Formação Estrada Nova mostraram baixa frequência do mineral feldspato do tipo albita e do argilomineral ilita e elevada presença de calcita, especialmente no Membro Teresina. A baixa frequência dos minerais ilita, albita e elevada do mineral calcita, em especial nas litofácies do Membro Teresina limitam a sua utilização como matéria-prima única na produção de revestimentos cerâmicos. No Membro Serra Alta, a granulometria mais fina e a presença mais frequente da ilita indica seu aproveitamento cerâmico na composição de massas para a indústria cerâmica de revestimento e estrutural. Estudos de caracterizaçãotecnológicas posteriores definirão os usos mais adequados destas rochas como matérias-primas cerâmica

    Ocorrência de intercalação de rocha fosfática na Formação Ponta Grossa em Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul: implicações paleoambientais

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    Amongst rocks of the Ponta Grossa Formation cropping out in Rio Verde de Mato Grosso, there are levels consisting predominantly of apatite, without fossil traces, which occur as layers hosted in gray to black shales. Petrographically, this phosphatic level has subtly layered structure and no features indicative of algae, fossil remains or organic structures. It has P2O5 content varying between 12.96 and 23.35%, CaO ranging between 19.85 and 33.04%, and high concentration of rare earth elements (REE) when compared to the average content of the upper continental crust. This occurrence exhibits no evidence of biogenic action, which is confirmed by electron microscopy, yet it  contains relicts of oxy-hydroxides, predominantly of iron, with small amount of manganese, suggesting origin from phosphate desorption due to the redox behavior of these oxy-hydroxides. If these phosphorites were not subject to external supply of iron oxy-hydroxides due to proximity to the coast, deltaic environments or hydrothermal and/or volcanic contributions, then the phosphatic levels of Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, probably formed on a shallow marine platform at depths between 200 and 300 m, in cold, low salinity and preferably anoxic water, subject to upwelling.Entre as rochas da Formação Ponta Grossa, aflorantes no município de Rio Verde de Mato Grosso, é registrada a presença de camadas constituídas predominantemente por apatita, não fossilíferas, que ocorrem como estratos destacados intercalados em folhelhos cinzas-escuros a pretos. Petrograficamente, essa rocha fosfática apresenta estrutura sutilmente laminada e não são observadas feições indicativas de algas, restos fósseis ou de estruturas orgânicas. Possui teores de P2O5 variando entre 12,96 e 23,35%, teores de CaO variando entre 19,85 e 33,04%, e possui alta concentração de elementos terras raras (ETR) em relação à média da crosta continental superior. Essa ocorrência não possui evidências de ação biogênica — o que é confirmado pela microscopia eletrônica — e possui relictos de oxi-hidróxidos, preferencialmente de ferro, com pequena quantidade de manganês, sugerindo origem pela dessorção de fosfato por comportamento redox a partir desses relictos. As condições de formação dessas fosforitas — se não condicionadas a aporte externo de oxi-hidróxidos de ferro pela proximidade da costa, por ambientes deltaicos ou por contribuições hidrotermais e/ou vulcânicas — colocam as camadas fosfáticas de Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, em condições de ambiente marinho plataformal raso, com profundidade entre 200 e 300 m, de águas frias e com baixa salinidade, preferencialmente anóxico, e suscetível a estabelecimento de zona de ressurgência

    Decifrando a proveniência dos folhelhos da formação Ponta Grossa na região de Rio Verde de Mato Grosso e Coxim (MS) através de métodos petrográficos e geoquímicos

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    Na região de Rio Verde de Mato Grosso e Coxim (MS) ocorrem rochas sedimentares devonianas relacionadas à Formação Ponta Grossa. Nesta região, a Formação Ponta Grossa aflorante é constituída por um pacote de folhelhos e siltitos cinza a pretos, com níveis de siltitos argilosos sobrepostos por arenitos feldspáticos muito finos micáceos, de cores creme, verde e avermelhados. Acima dos arenitos ocorrem siltitos argilosos amarelos fracamente laminados. Quimicamente, os níveis pelíticos são classificados como folhelhos/argilitos e com composição matura, derivados principalmente de rochas ígneas intermediárias e/ou máficas. Através da utilização de diagramas discriminantes para ambientes tectônicos e de proveniência, não foi estabelecido um padrão único para as amostras da Formação Ponta Grossa, podendo ser tanto classificados como sedimentos depositados em margem passiva quanto em margem ativa. Entretanto, dado o contexto da Bacia do Paraná durante o Devoniano, os sedimentos da Formação Ponta Grossa provavelmente tiveram como fonte rochas formadas em margens ativas (arcos magmáticos), erodidas e depositadas em margem passiva (bacia intracratônica).In the region of Rio Verde de Mato Grosso and Coxim (State of Mato Grosso do Sul, Brazil) Devonian sedimentary rocks related to the Ponta Grossa Formation occur. In this region, the Ponta Grossa Formation outcrops consist on a sequence of gray to black shales and siltstones, with levels of cream, green and reddish clayey siltstones overlain by very fine feldspathic and micaceous sandstones. Weakly structured, yellow clayey siltstones occur above the sandstones. Chemically, these pelitic levels are classified as mature shales/mudstones, derived mainly from intermediate and/or mafic igneous rocks. Diagrams used for provenance and tectonic setting discrimination revealed that these Ponta Grossa Formation sediments may have more than one origin, as they can be classified as deposited in passive or active margins. However, given the tectonic setting of the Paraná Basin during the Devonian, the source of these sediments is likely to be rocks formed in active margins (magmatic arcs), which were eroded and the resulting sediments deposited in passive margins (intracratonic basin)

    Petrografia, geoquímica e proveniência da Formação Corumbataí aflorante no município de Mineiros (GO)

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    In the state of Goiás, similar lithotypes to those attributed to the Corumbataí Formation occur in the state of São Paulo, although the lack of specific bibliographies about the unit in the Brazilian Midwest region, and the absence of detailed mappings in the vicinity of Serra do Caiapó (Central-Southeast of Goiás State) raise doubts as to the correlation between these outcrop areas of permian units and those found in the São Paulo domain of the Paraná Basin. Thus, this work presents mineralogical, petrographic, and geochemical characteristics of the Corumbataí Formation in the state of Goiás, and its implications of provenance, weathering, and paleoclimate, in order to provide complementary data that allow establishing correlations between the several outcropping areas of the unit along the north and east edges of the Basin. The siltstones of the municipality of Mineiros (GO) are chemically classified predominantly as “wackes” and arkose, and secondarily as lithoarenites and sublithoarenites, with high textural maturity, and variable chemical maturity, generated by sediments mainly from quartz sedimentary rocks, with lower contributions of felsic and mafic igneous rocks. Apparently, these sediments suffered little effect from sedimentary recycling, advocating a closer proximity to the source areas, subjected to varying degrees of weathering, which suggests a mixing of various sources in the generation of sediments that gave rise to the unit, and there is a predominance of classification of sources as derived from tectonically active regions or continental island arches.No estado de Goiás, ocorrem litotipos similares àqueles atribuídos à Formação Corumbataí, no estado de São Paulo, embora a escassez de bibliografias específicas sobre a unidade na Região Centro-Oeste brasileira e a ausência de mapeamentos de detalhe nas adjacências da Serra do Caiapó (centro-sudeste do estado de Goiás) suscitem dúvidas quanto à correlação entre essas áreas de afloramento de unidades permianas e aquelas encontradas no domínio paulista da Bacia do Paraná. Sendo assim, este trabalho apresenta caraterísticas mineralógicas, petrográficas e geoquímicas da Formação Corumbataí no estado de Goiás, bem como suas implicações de proveniência, intemperismo e paleoclima, no intuito de fornecer dados complementares que permitam estabelecer correlações entre as diversas áreas aflorantes da unidade ao longo das bordas norte e leste da bacia. Os siltitos do município de Mineiros (GO) são quimicamente classificados, predominantemente, como “wackes” e arcósios, e, secundariamente, como litoarenitos e sublitoarenitos, com alta maturidade textural e maturidade química variável, gerados por sedimentos provenientes principalmente de rochas sedimentares quartzosas, com menores contribuições de rochas ígneas félsicas e máficas. Aparentemente, esses sedimentos sofreram pouco efeito de reciclagem sedimentar, advogando por uma maior proximidade das áreas-fonte, sendo que esta foi submetida a variados graus de intemperismo, o que sugere mistura de diversas fontes na geração dos sedimentos que deram origem à unidade, além de haver predomínio de classificação das fontes como derivadas de regiões tectonicamente ativas ou arcos de ilha continentais

    Sinterização de argilas provenientes da Formação Corumbataí (região do Pólo Cerâmico de Santa Gertrudes, SP) frente à adição de calcário dolomítico da Formação Irati

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    This work researched the sintering variation, related to the addition of varied percentages of dolomitic limestones, from a formulation composed essentially by local raw materials from Corumbataí Formation and dolomitic limestones from Irati Formation. Samples from both formations were collected to experimental studies, which were consisted by X-Ray Diffraction and X-Ray Fluorescence analysis, to determine crystalline phases and chemical composition, respectively, essential feature to the formulation of masses. Test bodies were made with the obtained masses, so that the ceramic characterization physical assays could be realized. With the results of the ceramic characterization we concluded that there is a sensible variation in the sintering of the raw materials of Corumbataí Formation, when the amount of calcareous rock increases, modifying the firing properties of these. When the calcareous additions increase, there is an increment in the values of water´s absorption and reduction in the linear retraction of firing, in all the tested temperatures. In general, the mixtures tested show similarities characteristics to the masses produced for dry milling in the region, able to be implemented with easiness.Este trabalho pesquisou a variação de sinterização, relacionada à adição de porcentagens variadas de calcário dolomítico a partir de uma formulação composta essencialmente por matérias-primas locais da Formação Corumbataí e calcários dolomíticos da Formação Irati. Amostras de ambas as unidades foram recolhidas para estudos experimentais, constituídospor difração e fluorescência de raios X, para determinar, respectivamente, as fases cristalinas e composição química, características essenciais para a formulação de massas. Corpos de teste foram confeccionados com as massas obtidas, para a realização de ensaios de caracterização de cerâmica. Com base nos resultados cerâmicos concluiu-se que há uma variação sensível na sinterização das matérias-primas de Formação Corumbataí, com o incremento da quantidade de calcário, modificando as propriedades de queima destas. Conforme aumenta a adição de calcário, há incremento nos valores de absorção de água e redução da retração linear de queima, em todas as temperaturas testadas. Em geral, as misturas testadas mostram características similares às massas produzidas por moagem a seco na região, podendo ser implantadas com facilidade

    CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA DAS ROCHAS ENCAIXANTES DA MINERALIZAÇÃO AURÍFERA DO DEPÓSITO LAVRA VELHA – REGIÃO DE IBITIARA, BORDA OESTE DA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA

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    O depósito de ouro Lavra Velha localiza-se na cidade de Ibitiara, centro-oeste do Estado da Bahia e borda oeste do domínio fisiográfico da Chapada Diamantina, situado no Aulacógeno do Paramirim, região norte do Cráton São Francisco. O depósito, cuja mineralização se hospeda em brechas hematíticas sericitizadas, foi recentemente inserido na classe de modelo IOCG (Iron Oxide Cooper Gold). O principal objetivo do trabalho foi caracterizar petrograficamente as rochas encaixantes deste depósito, cujas litologias predominantes são metatonalitos e meta-quartzo diorito. Estas rochas encontram-se completamente alteradas, com atuação dos processos hidrotermais predominando sobre a deformação de baixo strain, resultando principalmente em intensa sericitização e formação de óxidos de ferro. A análise petrográfica, sugere que as rochas encaixantes do depósito são correspondentes alteradas do Granitoide Ibitiara, metamorfizadas, deformadas e alteradas hidrotermalmente. A intrusão do Granitoide Ibitiara ocorre, provavelmente, em ambiente mais raso da crosta, sugerindo que fluidos hidrotermais e mineralizantes sejam mais tardios. Apesar de integrado até o momento à classe de depósitos IOCG, a análise tectono-estrutural e hidrotermal do depósito Lavra Velha sugere que a mineralização de ouro tenha origem relacionada à fase mais tardia de evolução da bacia do Espinhaço, relacionada à inversão do aulacógeno do Paramirim

    O Grupo Araxá na região sul-sudoeste do Estado de Goiás

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    Na região S - SW do Estado de Goiás, o Grupo Araxá é constituído por uma sequência de metassedimentos (granada-biotita-quartzo xistos, granada-biotita-quartzo xistos feldspáticos, granada-biotita-quartzo paragnaisses, com muscovita e localmente com anfibólio, epidoto, cianita e estaurolita), contendo intercalações de rochas metaultramáficas (serpentinito, actinolita xisto, talco xisto, clorita xisto), metamáficas (anfibolito, anfibólio xisto com ou sem granada, granada anfibolito) e corpos graníticos associados. Quimicamente, os metassedimentos do Grupo Araxá na região apresentam composição peraluminosa, enriquecimento em elementos litófilos de raio iônico grande em relação a elementos de alto campo de força e ETR, mostrando anomalias negativas de Nb, Ta, Sr, P e Ti. Possuem composição química semelhante à de grauvacas e características químicas de sedimentos geradas em arcos magmáticos. Dados isotópicos Sm/Nd - idades modelo (T DM) entre 1,04 - 1,51 e 1,76 - 2,26 Ga - e U/Pb (predomínio de zircões com idades < 900 Ma) sugerem que esses metassedimentos têm como fonte rochas de idade neoproterozoica. As características químicas e isotópicas dos metassedimentos analisados neste trabalho sugerem que a fonte destes são rochas formadas em arcos magmáticos e que eles foram depositados em bacias tipo antearco, desenvolvidas nas margens de arcos de ilhas neoproterozoicos.In the S - SW region of Goiás State, Brazil, the Araxá Group is constituted of a metasedimentary sequence containing schistose and gneissic (garnet-biotite-quartz schists, feldspatic garnet-biotite-quartz schists, garnet-biotite-quartz paragneisses, with muscovite and locally amphibole, epidote, kyanite and staurolite. This sequence presents intercalations of metaultramafic rocks (serpentinite, actinolite schist, talc schist, chlorite schist), metamafic ones (amphibolite, amphibole schist containing or not garnet, garnet amphibolite) and associated granitic bodies. Chemically, the Araxá Group metasediments present peraluminous composition, showing enrichment in LILE, when compared with HFSE and REE, and displaying negative anomalies of Nb, Ta, Sr, P and Ti. Their chemical composition is that of greywake and the chemical characteristics of the sediments are generated in magmatic arcs. Isotopic data for Sm/Nd - model ages (T DM) between 1,04 - 1,51 and 1,76 - 2,26 Ga - and U/Pb (predominance of zircon with ages < 900 Ma) suggest that these metasediments have Neoproterozoic rocks as the source rocks. Chemical and isotopic characteristics of the studied metasediments suggest that their source are rocks originated in magmatic arcs and that they were deposited in a fore arc basin developed in the margins of Neoproterozoic island arcs
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