29 research outputs found

    Crescimento de prematuros até os dois anos de vida: Revisão integrativa da literatura / Growth of prematures up to two years of life: Integrating review of literature

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    Através da antropometria, e do acompanhamento longitudinal, é possível identificar e monitorar as variações no crescimento do prematuro. No seguimento ambulatorial, o ganho ponderal é considerado um diagnosticador importante da condição de saúde, desta forma acompanhar o prematuro, de forma interdisciplinar, representa um investimento em sobrevida.  Esta revisão integrativa da literatura busca descrever e compreender o padrão de crescimento de prematuros, do nascimento aos dois anos de vida, através da avaliação antropométrica.  Para a busca em bases de dados foram utilizados os seguintes descritores e suas combinações: crescimento, acompanhamento, prematuro, índice de massa corporal, estatura por idade, peso por estatura, e os seus termos em inglês. Os artigos selecionados observaram os dados antropométricos no nascimento, no primeiro ano de vida, e aos dois anos de idade corrigida. Os autores observaram as variáveis antropométricas peso, altura, IMC, incremento de ganho de peso pelo Escore Z, e a classificação intrauterina para estratificar os resultados do acompanhamento antropométrico. O prematuro possui um padrão próprio de recuperação do crescimento. Os valores de normalidade para as medidas antropométricas são atingidos a partir dos 6 meses e permanecem até os 24 meses de idade corrigida. As diferentes curvas utilizadas merecem padronização no cenário mundial, na classificação do crescimento intrauterino e no acompanhamento. Sugere-se mais estudos de acompanhamento longitudinal sobre o padrão de crescimento desta população, e a importância de utilizar a idade corrigida para a avaliação, pois além do crescimento, monitorar demais aspectos são importantíssimos para o desenvolvimento do prematuro.

    Crescimento de prematuros até os dois anos de vida: Revisão integrativa da literatura / Growth of prematures up to two years of life: Integrating review of literature

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    Através da antropometria, e do acompanhamento longitudinal, é possível identificar e monitorar as variações no crescimento do prematuro. No seguimento ambulatorial, o ganho ponderal é considerado um diagnosticador importante da condição de saúde, desta forma acompanhar o prematuro, de forma interdisciplinar, representa um investimento em sobrevida.  Esta revisão integrativa da literatura busca descrever e compreender o padrão de crescimento de prematuros, do nascimento aos dois anos de vida, através da avaliação antropométrica.  Para a busca em bases de dados foram utilizados os seguintes descritores e suas combinações: crescimento, acompanhamento, prematuro, índice de massa corporal, estatura por idade, peso por estatura, e os seus termos em inglês. Os artigos selecionados observaram os dados antropométricos no nascimento, no primeiro ano de vida, e aos dois anos de idade corrigida. Os autores observaram as variáveis antropométricas peso, altura, IMC, incremento de ganho de peso pelo Escore Z, e a classificação intrauterina para estratificar os resultados do acompanhamento antropométrico. O prematuro possui um padrão próprio de recuperação do crescimento. Os valores de normalidade para as medidas antropométricas são atingidos a partir dos 6 meses e permanecem até os 24 meses de idade corrigida. As diferentes curvas utilizadas merecem padronização no cenário mundial, na classificação do crescimento intrauterino e no acompanhamento. Sugere-se mais estudos de acompanhamento longitudinal sobre o padrão de crescimento desta população, e a importância de utilizar a idade corrigida para a avaliação, pois além do crescimento, monitorar demais aspectos são importantíssimos para o desenvolvimento do prematuro.

    INTERAÇÃO ENTRE DOMÍNIO MOTOR AMPLO E DE LINGUAGEM NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO TÍPICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    O desenvolvimento infantil se constrói sobre pilares fundamentais, também denominados domínios, entre eles o motor e a linguagem, que emergem gradualmente de complexas cascatas de interações biológicas e físicas. O objetivo dessa revisão integrativa de literatura foi sintetizar estudos que avaliaram algum processo de interação entre componentes do desenvolvimento motor amplo e da linguagem oral, especialmente a aquisição das primeiras produções de fala, em um processo de desenvolvimento típico em crianças de zero a 36 meses de idade. Através de uma busca sistematizada da literatura, seis estudos publicados entre 2001 e 2015 foram integrados sinteticamente em uma análise crítica por pares. Os estudos selecionados não oferecem um consenso que, provavelmente pode ser explicado pela heterogeneidade metodológica, especialmente marcada pelo restrito número amostral, diversidade de objetivos, instrumentos e métodos de análise, notadamente marcada pela variável de desfecho ser centrada em escores gerais do domínio, ou marcos pontuais. Estes últimos parecem ser mais específicos em sinalizar o componente de interação que se reflete no domínio como um todo. Nesse complexo processo interacional, o desenvolvimento motor parece preparar terreno para o desenvolvimento da linguagem oral, especialmente nas primeiras produções de fala, favorecendo uma maior exploração do ambiente e gerando maior resposta comunicativa, especialmente de pais e cuidadores. Sugerem-se novos estudos que comparem marcos de desenvolvimento num paralelo entre os domínios, com delineamento longitudinal e análise multivariada, a fim de aproximar-se da relação antecedente-consequente que melhor explicaria esse processo de interação, o qual ainda não está completamente elucidado

    Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica: perfil das internações e mortalidade

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    Objective: To characterize and evalute associations of variables related to hospitalizations and the mortality in a Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of a University Hospital from 2006 to 2013. Method: It was developed a descriptive, retrospective and cross sectional study with investigations of 1805 patient records from hospitalizations occurred in 8 years in the PICU. Results: Hospital discharge was observed in 87,5% of the patients hospitalized which frequently presented age until 1 year old (41,6%) – 2 months old highlighted. The average length of patients’ stay was 7 and half days and the main causes of hospitalization were pneumonia, abdominal postoperative, trauma and sepsis. Moreover, the rate of mortality was 14,3% (42,6% of it due to sepsis) and the proportion of death by sepsis was significantly higher than trauma and abdominal postoperative – with no further differences from the mortality caused by pneumonia. Conclusion: The hospitalizations of 2 month-old children were predominant and the mortality was most resulted from sepsis.Objetivo: Caracterizar e avaliar associações das variáveis relacionadas às internações e mortalidade em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um Hospital Universitário no período de 2006 a 2013. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo, sendo avaliados dados de prontuários de 1805 internações ocorridas na UTIP, num período de 8 anos. Resultados: Das 1805 internações na UTIP nesse período, 56,1% eram do sexo masculino, sendo 42,4% procedentes da cidade de Santa Maria. A maior frequência foi de pacientes com até um ano de idade (41,6%), sendo a idade mais frequente de dois meses. O tempo médio de permanência na UTIP foi de 7,5 dias. As causas de internação mais frequentes foram: pneumonia, pós-operatório abdominal, trauma e sepse. A mortalidade foi de 14,3% (sendo 42,6% por sepse, 15,3% por pneumonia, 8% por trauma e 2,8% por pós-operatório abdominal) e do total de pacientes que internaram, 85,7% tiveram alta da UTIP. A proporção de mortes por sepse foi significativamente maior do que a por trauma e pós-operatório abdominal, mas não diferiu da mortalidade por pneumonia. Conclusão: Houve predominância das internações em crianças de dois meses de idade sendo sepse a principal causa de mortalidade

    Lactancia materna y su influencia en las habilidades orales del niño

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    OBJETIVO: Avaliar a influência de hábitos orais e do aleitamento materno sobre as habilidades orais de crianças. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou as habilidades orais de 125 crianças nascidas a termo, aos nove meses de idade, pertencentes à macrorregião centro-oeste do estado do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2010 a março de 2011. As variáveis estudadas incluíram avaliação das habilidades orais e informações sobre o aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar. Análise de regressão logística simples e múltipla foi utilizada na análise dos resultados. RESULTADOS: O aleitamento materno influenciou positivamente a aquisição das habilidades orais de sucção das crianças aos nove meses de idade (OR 3,1; IC95% 1,2;8,3) e o hábito de usar a chupeta influenciou negativamente tais habilidades (OR 0,1; IC95% 0,03;0,6). CONCLUSÕES: O aleitamento materno contribuiu para o amadurecimento orofacial, pois melhorou a habilidade oral de sucção. O uso da chupeta mostrou alterar o funcionamento do sistema estomatognático. Os pais devem ser esclarecidos e recomendados a evitar o uso de chupetas durante a infância.OBJETIVO: Evaluar la influencia de hábitos orales y de la lactanciamaterna sobre las habilidades orales de los niños MÉTODOS: Estudio transversal que evaluó las habilidades orales de 125 niños nacidos a término, a los nueve meses de edad, pertenecientes a la macro región centro oeste del Estado de Rio Grande do Sul, Brasil, en el período de agosto de 2010 a marzo de 2011. Las variables estudiadas incluyeron evaluación de las habilidades orales e informaciones sobre la lactancia materna y la introducción de la alimentación complementaria. Los resultados se analizaron utilizando regresión logística simple y múltiple. RESULTADOS: La lactancia materna influenció positivamente en la adquisición de habilidades orales de succión de los niños a los nueve meses de edad (OR=3,1; IC95% 1,2;8,3), mientras que el hábito de usar el chupete influenció negativamente tales habilidades (OR=0,1; IC95% 0,03;0,6). CONCLUSIONES: La lactancia materna contribuyó para la maduración orofacial, ya que mejoró la habilidad oral de succión. El uso del chupete mostró alterar el funcionamiento del sistema estomatognático. Los padres deben ser informados y recomendados para que eviten el uso de chupetes durante la infancia.OBJECTIVE: The objective of this study was to investigate the influence of oral habits and breastfeeding on the oral skills of children. METHODS: Cross-sectional study evaluated the oral skills of 125 nine-month-old-children born at term, belonging to Macro-Midwest region of Rio Grande do Sul between August 2010 and March 2011. Variables included evaluating oral skills and information on breastfeeding and weaning. The results were analyzed using simple and multiple logistic regression. RESULTS: Breastfeeding positively influenced the acquisition of oral skills sucking at nine months of age (OR 3.1, 95%CI 1.2;8.3) and using a pacifier had a negative effect (OR 0.1, 95%CI 0.03;0.6). CONCLUSIONS: It was found that breastfeeding contributed to mature orofacial as it improved the ability of oral suction. Pacifier use was shown to affect the functioning of the stomatognathic system. This should be made clear to parents and the use of pacifiers during infancy should be avoided

    Crescimento de prematuros durante internação em unidade de tratamento intensivo neonatal / Growth of prematures during hospitalization in unit neonatal intensive care

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    O crescimento de recém-nascidos pré-termo no período neonatal é uma das preocupações da equipe neonatal, especialmente porque está relacionado ao neurodesenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de recém-nascidos pré-termo durante a internação neonatal. Foram incluídos 51 recém-nascidos pré-termo internados na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal de Hospital do Sul do Brasil. As variáveis peso, comprimento e perímetro cefálico foram aferidas em 4 momentos: ao nascer, na liberação da via oral, na via oral plena e na alta hospitalar. A avaliação do crescimento teve por referência as curvas de Fenton.  Ao nascer 53% eram do sexo masculino, com idade gestacional de 33,6(±1,5) semanas e 71% eram adequados para idade gestacional.  Peso menor que percentil 10° da referência foi observado em 25% dos pré-termos ao nascer, havendo aumento para 57% na alta hospitalar (p<0,001). Não houve diferença percentual significativa para o comprimento e o perímetro cefálico. Conclui-se que, apesar do crescimento no comprimento e Perímetro cefálico ter sido satisfatório, o peso não acompanhou ganho suficiente para se manter dentro da normalidade durante a internação neonatal, apontando para a importância da adoção de um protocolo de nutrição sistematizado, a fim de evitar a desnutrição no período e pós-natal

    Influência do estado comportamental nos padrões de sucção de recém-nascidos pré-termo

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    Objetivo Verificar a influência do estado comportamental na sucção não nutritiva, na sucção nutritiva e na performance alimentar de recém-nascidos pré-termo, no momento da liberação da via oral. Métodos Participaram 32 recém-nascidos pré-termo, clinicamente estáveis, internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Foram realizadas, por um fonoaudiólogo, as avaliações do estado comportamental, padrão postural, reflexos orais, características dos órgãos fonoarticulatórios, sucção não nutritiva e nutritiva, número de suções por bloco de sucção, taxa de transferência e desempenho alimentar, após a liberação médica para início da alimentação por via oral. Resultados Não foi possível verificar associação do estado comportamental com a sucção não nutritiva. Na sucção nutritiva, verificou-se influência do estado comportamental sobre o número de sucções nos três primeiros blocos, ou seja, o estado de alerta, ao iniciar a mamada, possibilitou aos recém-nascidos apresentarem maior número de sucções, quando comparados aos recém-nascidos em estado de sono. Isto se refletiu na performance alimentar, por meio da maior taxa de transferência e melhor desempenho, embora não tenha sido observada significância estatística quanto a esses aspectos. Conclusão Os achados mostram que o estado comportamental não influenciou os aspectos de sucção não nutritiva, considerados, entretanto, na sucção nutritiva. O estado de alerta apresentou associação com maior número de sucções por bloco, em relação ao estado de sono

    Avaliação de habilidades orais de crianças nascidas pré-termo Assessing oral skills of preterm infants

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    OBJETIVO: avaliar as habilidades orais de crianças nascidas pré-termo aos 4 e 6 meses de idade corrigida. MÉTODOS: foram avaliadas 14 crianças, nascidas com idade gestacional entre 29 e 35 semanas, no Ambulatório de Seguimento de Prematuros do Hospital Universitário de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul. A avaliação aos 4 e 6 meses de idade corrigida compreendeu movimentos de língua, lábios e mandíbula durante a utilização da mamadeira ou seio, sendo que aos 6 meses também foi avaliado a retirada do alimento pastoso da colher, o uso do copo, e a mascagem com bolacha. Todas as avaliações foram filmadas e analisadas por 3 fonoaudiólogas. Um questionário sobre os hábitos alimentares das crianças foi respondido pelos pais. RESULTADOS: aos 4 e 6 meses o vedamento labial adequado foi observado em 71,4% e 85,7%, respectivamente. Aos 6 meses em 78,6% das crianças o lábio superior retirou de forma eficiente o alimento pastoso da colher, 42,9% conseguiram sorver o líquido do copo de forma adequada e 57,1% tiveram dificuldade no uso do copo. CONCLUSÃO: neste estudo, as crianças que nasceram prematuras aos 4 e 6 meses de idade corrigida apresentaram desenvolvimento das habilidades orais em uma seqüência progressiva, no entanto apresentaram comprometimento do vedamento labial durante a sucção e dificuldades no uso da colher e do copo para sua alimentação.PURPOSE: to evaluate the oral skills of preterm infants at 4 and 6 months of corrected age. METHODS: 14 preterm infants born between 29 and 35 weeks of gestational age were evaluated during their follow-up at the University Hospital of Santa Maria, state of Rio Grande do Sul. Assessment at 4 and 6 months of corrected age included movements of the tongue, lips and jaw during bottle or breastfeeding, and at 6 months, we also assessed their ability to remove the pasty food from the spoon, the use of the cup, and with munching biscuits. All assessments were recorded and analyzed by 3 speech therapists. The parents answered a questionnaire on the dietary habits of their children. RESULTS: at 4 and 6 months of corrected age an appropriate lip sealing was observed in 71.4% and 85.7% of the infants, respectively. At 6 months, in 78.6% of them the upper lip removed efficiently the pasty food from the spoon, 42.9% were able to absorb the liquid from the cup and 57.1% had difficulties to do this well. CONCLUSION: in this study, infants born preterm at 4 and 6 months of corrected age showed the development of oral skills in a progressive sequence, although they showed a compromised lip sealing during sucking and difficulties in using spoon and cup for their feeding

    Parâmetros cardiorrespiratórios e sua relação com a idade gestacional e nível de habilidade de alimentação oral de recém-nascido pré-termo

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    RESUMO Objetivo Correlacionar os parâmetros cardiorrespiratórios com a idade gestacional e com o nível de habilidade de alimentação oral na introdução da alimentação oral de recém-nascidos pré-termo. Método Participaram desta pesquisa 37 recém-nascidos pré-termo, clinicamente estáveis. A verificação das frequências cardíaca e respiratória foi realizada antes e após a introdução da primeira alimentação por via oral. Os recém-nascidos foram distribuídos em três estratos conforme a idade gestacional do nascimento. A habilidade oral foi classificada em quatro níveis: I - baixa habilidade oral e baixa resistência para alimentação; II - baixa habilidade oral e alta resistência para alimentação; III - alta habilidade oral e baixa resistência para alimentação; IV - alta habilidade oral e alta resistência para alimentação. Resultados Não houve diferença na frequência cardíaca e respiratória entre os estratos da idade gestacional e entre os níveis de habilidade oral. Ao comparar a frequência cardíaca e respiratória inicial e final dentro de cada nível de habilidade oral e estrato da idade gestacional, observou-se diferença entre a frequência cardíaca nos estratos das idades gestacionais entre 30 e 33 semanas e entre 34 e 36 semanas, bem como nos níveis de habilidade oral I, II e IV; com relação à comparação entre a frequência respiratória inicial e final, foi encontrada diferença no nível I de habilidade de alimentação oral. Conclusão As frequências cardíaca e respiratória sofreram alterações quando comparadas com dados pré e pós-prandial na primeira alimentação por via oral, assim como quando comparadas sobre aspectos da idade gestacional e nível de habilidade oral
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